Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
7 Setembro de 2016
Theresa May claims selling arms to Saudi Arabia helps 'keep people on the streets of Britain safe'
http://www.independent.co.uk/news/uk/po ... 30836.html
Theresa May claims selling arms to Saudi Arabia helps 'keep people on the streets of Britain safe'
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Triste sina ter nascido português
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Home Office may not publish terrorist funding report amid claims it focuses on Saudi Arabia
Inquiry is thought to focus on Saudi Arabia, which the UK recently approved £3.5bn worth of arms export licences to
May Bulman
Thursday 1 June 2017 10:36 BST
An investigation into the foreign funding of extremist Islamist groups may never be published, the Home Office has admitted.
The inquiry commissioned by David Cameron, was launched as part of a deal with the Liberal Democrats in December 2015, in exchange for the party supporting the extension of British airstrikes against Isis into Syria.
But although it was due to be published in the spring of 2016, it has not been completed and may never be made public due to its "sensitive" contents.
It is thought to focus on Saudi Arabia, which the UK recently approved £3.5bn worth of arms export licences to.
A spokesperson from the Home Office told The Independent a decision on the publication of the report would be taken “after the election by the next government”.
But in a separate interview with The Guardian, a spokesperson said the report may never be published, describing its contents were “very sensitive”.
Tom Brake, the Liberal Democrat foreign affairs spokesman, has written a letter to the Prime Minister pressing her on when the report will be published and what steps she proposes to take to address “one of the root causes of violent extremism in the UK”.
“You will agree with me that the protection of our country, of the British people, is the most important job of any government," he wrote. "Certainly, more important than potential trade deals with questionable regimes, which appear to be the only explanation for your reticence.
“When will this report be finished and published? And what steps do you propose to take to address one of the root causes of violent extremism in the UK?”
Mr Brake accused Ms May of adopting a “short-sighted approach” to the funding of violent Islamist groups in the UK and urged that those who fund them should be called out publicly.
http://www.independent.co.uk/news/uk/ho ... 66381.html
Inquiry is thought to focus on Saudi Arabia, which the UK recently approved £3.5bn worth of arms export licences to
May Bulman
Thursday 1 June 2017 10:36 BST
An investigation into the foreign funding of extremist Islamist groups may never be published, the Home Office has admitted.
The inquiry commissioned by David Cameron, was launched as part of a deal with the Liberal Democrats in December 2015, in exchange for the party supporting the extension of British airstrikes against Isis into Syria.
But although it was due to be published in the spring of 2016, it has not been completed and may never be made public due to its "sensitive" contents.
It is thought to focus on Saudi Arabia, which the UK recently approved £3.5bn worth of arms export licences to.
A spokesperson from the Home Office told The Independent a decision on the publication of the report would be taken “after the election by the next government”.
But in a separate interview with The Guardian, a spokesperson said the report may never be published, describing its contents were “very sensitive”.
Tom Brake, the Liberal Democrat foreign affairs spokesman, has written a letter to the Prime Minister pressing her on when the report will be published and what steps she proposes to take to address “one of the root causes of violent extremism in the UK”.
“You will agree with me that the protection of our country, of the British people, is the most important job of any government," he wrote. "Certainly, more important than potential trade deals with questionable regimes, which appear to be the only explanation for your reticence.
“When will this report be finished and published? And what steps do you propose to take to address one of the root causes of violent extremism in the UK?”
Mr Brake accused Ms May of adopting a “short-sighted approach” to the funding of violent Islamist groups in the UK and urged that those who fund them should be called out publicly.
http://www.independent.co.uk/news/uk/ho ... 66381.html
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Seis países árabes, entre eles a Arábia Saudita e os Emirados, romperam as relações diplomáticas com o Qatar, pela alegação de apoiarem o terrorismo.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Etihad, Emirates, FlyDubai e Saudia suspendem viagens com o Qatar
11:51 - 05-06-2017
A companhia aérea Etihad Airways, dos Emirados Árabes Unidos, anunciou esta manhã hoje a suspensão de seus voos de e para o Qatar, pouco depois de Abu Dhabi ter anunciado o corte de relações diplomáticas com o país. Emirates e FlyDubai (Dubai) e Saudia (Arábia Saudita) seguiram-se com a mesma medida depois de Bahrein, Egipto, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos terem anunciado o corte de relações acusando o país de apoiar o terrorismo.
Em comunicado, a Etihad Airways indicou que a medida entra em vigor na terça-feira, bem como a Emirates e a FlyDubai, de acordo com comunicados separados das companhias.
A Saudia, transportadora nacional da Arábia Saudita, anunciou também a suspensão, mas já a partir de hoje; em resposta, a Qatar Airways suspendeu todos os voos para a Arábia Saudita.
https://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=675942
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Crise no Golfo. Países árabes cortam relações diplomáticas com Qatar
São já sete os países que cortaram ligações diplomáticas com o Qatar. Arábia Saudita e aliados árabes acusam o país de ingerência e de apoiar o terrorismo. A decisão, já apelidada de "sismo diplomático", está a afetar o tráfego aéreo internacional. Companhias aéreas suspendem voos de e para o Qatar.
Bahrein, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Líbia e Maldivas anunciaram hoje o rompimento de relações diplomáticas e o corte de ligações aéreas e marítimas com o Qatar
A Arábia Saudita afirmou querer “proteger a sua segurança nacional dos perigos do terrorismo e do extremismo”, enquanto o Bahrein sustentou a sua decisão acusando Doha de “minar a segurança e estabilidade” do país e de “interferir nos seus assuntos” internos.
O Egito também anunciou o corte de relações, acusando o Qatar de apoiar organizações terroristas, como a Irmandade Muçulmana, e de adotar um comportamento hostil relativamente ao país.
As nações anunciaram ainda a retirada dos diplomatas do Qatar dos seus territórios. Já a Arábia Saudita encerrou as ligações aéreas e marítimas com o país.
Aos quatro países que esta madrugada anunciaram o corte diplomático, juntou-se nas últimas horas o Iémen, a Líbia e as Maldivas.
O Qatar foi também foi expulso da coligação militar árabe que atua no conflito no Iémen. A coligação, liderada pela Arábia Saudita, justificou a decisão pelo suposto apoio do Qatar a organizações jihadistas no Iémen, de acordo a AFP que cita um comunicado divulgado pela agência oficial saudita SPA.
No documento, o governo do presidente Mansur Hadi anunciou que apoia a decisão da coligação árabe e a ruptura das relações diplomáticas com o Qatar. O governo iemenita denuncia ainda o Qatar por "abusos, vínculos com as milícias de conspiradores e apoio aos grupos extremistas".
Esta pode tornar-se na crise diplomática mais grave desde a criação, em 1981 do CCG, Conselho de Cooperação do Golfo, que inclui Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar. Apenas o Kuwait e o Omã mantêm relações diplomáticas com o Qatar neste momento.
"Injustificada"
O Qatar já respondeu e lamentou esta decisão coordenada que diz ser 'injustificada'. De acordo com a Al Jazeera, que cita uma nota de imprensa oficial, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar afirma que "as medidas são injustificadas e baseiam-se em alegações que não têm razão de ser". A nota acrescenta ainda que as decisões "não terão qualquer efeito nas vida dos cidadãos e residentes".
O ministro considera também que esta decisão tem um “objetivo claro: colocar o Estado [do Qatar] sob tutela, o que constitui uma violação da sua soberania” e é “totalmente inaceitável”.
Recorde-se que o Qatar será o país anfitrião do Mundial de Futebol de 2022.
A companhia aérea Etihad Airways, Emirados Árabes Unidos, já anunciou a suspensão dos seus voos de e para o Qatar. Em comunicado, a Etihad Airways indicou que a medida vai entrar em vigor na próxima terça-feira, 5 de junho, "até nova ordem". No seu site, a transportadora lamenta o incómodo causado pela suspensão" e informa que oferecerá aos seus passageiros "outras opções", incluindo o reembolso total dos bilhetes de avião.
Também a Emirates Airlines e a FlyDubai suspenderam voos entre o Dubai e Doha, capital do Qatar, a partir da próxima terça-feira. Já a companhia saudita Saudia anunciou que iria suspender qualquer voo de e para o Qatar já a partir desta segunda-feira.
Em resposta, a Qatar Airways, uma das maiores companhias de longo curso da região, também anunciou a suspensão de todos os voos para a Arábia Saudita.
15 dias depois da visita de Trump
A movimentação diplomática acontece duas semanas após a visita de Donald Trump à Arábia Saudita. Num discurso proferido em Riade, capital saudita, o presidente norte-americano pediu aos países muçulmanos que se recusem a ser um "santuário de terroristas". Num discurso muito centrado no combate ao terrorismo, Trump afirmou que todos os países têm de participar nos esforços para erradicar o terrorismo e “trabalhar honestamente” para combater “a crise do extremismo islâmico e os grupos terroristas islâmicos que inspira”.
O secretário de Estado dos EUA já reagiu. Rex Tillerson, de visita de Estado à Austrália, falou esta segunda-feira à imprensa e afirmou que não espera que esta decisão dos países do Golfo tenha um efeito significativo na luta contra o Daesh.
Em Sidney, depois de se ter encontrado com os ministros australianos dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Rex Tillerson pediu aos países do CCG [Conselho de Cooperação do Golfo - que inclui Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar] para que se mantenham unidos e que resolvam as suas diferenças, acrescentando que os EUA estão disponíveis para ajudar nas conversações.
[Notícia atualizada às 11h39]
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/qu ... -com-qatar
São já sete os países que cortaram ligações diplomáticas com o Qatar. Arábia Saudita e aliados árabes acusam o país de ingerência e de apoiar o terrorismo. A decisão, já apelidada de "sismo diplomático", está a afetar o tráfego aéreo internacional. Companhias aéreas suspendem voos de e para o Qatar.
Bahrein, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Líbia e Maldivas anunciaram hoje o rompimento de relações diplomáticas e o corte de ligações aéreas e marítimas com o Qatar
A Arábia Saudita afirmou querer “proteger a sua segurança nacional dos perigos do terrorismo e do extremismo”, enquanto o Bahrein sustentou a sua decisão acusando Doha de “minar a segurança e estabilidade” do país e de “interferir nos seus assuntos” internos.
O Egito também anunciou o corte de relações, acusando o Qatar de apoiar organizações terroristas, como a Irmandade Muçulmana, e de adotar um comportamento hostil relativamente ao país.
As nações anunciaram ainda a retirada dos diplomatas do Qatar dos seus territórios. Já a Arábia Saudita encerrou as ligações aéreas e marítimas com o país.
Aos quatro países que esta madrugada anunciaram o corte diplomático, juntou-se nas últimas horas o Iémen, a Líbia e as Maldivas.
O Qatar foi também foi expulso da coligação militar árabe que atua no conflito no Iémen. A coligação, liderada pela Arábia Saudita, justificou a decisão pelo suposto apoio do Qatar a organizações jihadistas no Iémen, de acordo a AFP que cita um comunicado divulgado pela agência oficial saudita SPA.
No documento, o governo do presidente Mansur Hadi anunciou que apoia a decisão da coligação árabe e a ruptura das relações diplomáticas com o Qatar. O governo iemenita denuncia ainda o Qatar por "abusos, vínculos com as milícias de conspiradores e apoio aos grupos extremistas".
Esta pode tornar-se na crise diplomática mais grave desde a criação, em 1981 do CCG, Conselho de Cooperação do Golfo, que inclui Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar. Apenas o Kuwait e o Omã mantêm relações diplomáticas com o Qatar neste momento.
"Injustificada"
O Qatar já respondeu e lamentou esta decisão coordenada que diz ser 'injustificada'. De acordo com a Al Jazeera, que cita uma nota de imprensa oficial, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar afirma que "as medidas são injustificadas e baseiam-se em alegações que não têm razão de ser". A nota acrescenta ainda que as decisões "não terão qualquer efeito nas vida dos cidadãos e residentes".
O ministro considera também que esta decisão tem um “objetivo claro: colocar o Estado [do Qatar] sob tutela, o que constitui uma violação da sua soberania” e é “totalmente inaceitável”.
Recorde-se que o Qatar será o país anfitrião do Mundial de Futebol de 2022.
A companhia aérea Etihad Airways, Emirados Árabes Unidos, já anunciou a suspensão dos seus voos de e para o Qatar. Em comunicado, a Etihad Airways indicou que a medida vai entrar em vigor na próxima terça-feira, 5 de junho, "até nova ordem". No seu site, a transportadora lamenta o incómodo causado pela suspensão" e informa que oferecerá aos seus passageiros "outras opções", incluindo o reembolso total dos bilhetes de avião.
Também a Emirates Airlines e a FlyDubai suspenderam voos entre o Dubai e Doha, capital do Qatar, a partir da próxima terça-feira. Já a companhia saudita Saudia anunciou que iria suspender qualquer voo de e para o Qatar já a partir desta segunda-feira.
Em resposta, a Qatar Airways, uma das maiores companhias de longo curso da região, também anunciou a suspensão de todos os voos para a Arábia Saudita.
15 dias depois da visita de Trump
A movimentação diplomática acontece duas semanas após a visita de Donald Trump à Arábia Saudita. Num discurso proferido em Riade, capital saudita, o presidente norte-americano pediu aos países muçulmanos que se recusem a ser um "santuário de terroristas". Num discurso muito centrado no combate ao terrorismo, Trump afirmou que todos os países têm de participar nos esforços para erradicar o terrorismo e “trabalhar honestamente” para combater “a crise do extremismo islâmico e os grupos terroristas islâmicos que inspira”.
O secretário de Estado dos EUA já reagiu. Rex Tillerson, de visita de Estado à Austrália, falou esta segunda-feira à imprensa e afirmou que não espera que esta decisão dos países do Golfo tenha um efeito significativo na luta contra o Daesh.
Em Sidney, depois de se ter encontrado com os ministros australianos dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Rex Tillerson pediu aos países do CCG [Conselho de Cooperação do Golfo - que inclui Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar] para que se mantenham unidos e que resolvam as suas diferenças, acrescentando que os EUA estão disponíveis para ajudar nas conversações.
[Notícia atualizada às 11h39]
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/qu ... -com-qatar
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Para efeito de informação o Iraque perdeu cerca de 40% de seus blindados no assalto a Mosul.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Hoje começa a campanha para liberação de Raqqa e agora vamos ver quanto tempo isto vai levar já que Mosul ainda não foi limpa do ISIS.
Editado pela última vez por EDSON em Seg Jun 05, 2017 11:01 am, em um total de 1 vez.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
P44 escreveu:Crise no Golfo. Países árabes cortam relações diplomáticas com Qatar
São já sete os países que cortaram ligações diplomáticas com o Qatar. Arábia Saudita e aliados árabes acusam o país de ingerência e de apoiar o terrorismo. A decisão, já apelidada de "sismo diplomático", está a afetar o tráfego aéreo internacional. Companhias aéreas suspendem voos de e para o Qatar.
Bahrein, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Líbia e Maldivas anunciaram hoje o rompimento de relações diplomáticas e o corte de ligações aéreas e marítimas com o Qatar
A Arábia Saudita afirmou querer “proteger a sua segurança nacional dos perigos do terrorismo e do extremismo”, enquanto o Bahrein sustentou a sua decisão acusando Doha de “minar a segurança e estabilidade” do país e de “interferir nos seus assuntos” internos.
O Egito também anunciou o corte de relações, acusando o Qatar de apoiar organizações terroristas, como a Irmandade Muçulmana, e de adotar um comportamento hostil relativamente ao país.
As nações anunciaram ainda a retirada dos diplomatas do Qatar dos seus territórios. Já a Arábia Saudita encerrou as ligações aéreas e marítimas com o país.
Aos quatro países que esta madrugada anunciaram o corte diplomático, juntou-se nas últimas horas o Iémen, a Líbia e as Maldivas.
O Qatar foi também foi expulso da coligação militar árabe que atua no conflito no Iémen. A coligação, liderada pela Arábia Saudita, justificou a decisão pelo suposto apoio do Qatar a organizações jihadistas no Iémen, de acordo a AFP que cita um comunicado divulgado pela agência oficial saudita SPA.
No documento, o governo do presidente Mansur Hadi anunciou que apoia a decisão da coligação árabe e a ruptura das relações diplomáticas com o Qatar. O governo iemenita denuncia ainda o Qatar por "abusos, vínculos com as milícias de conspiradores e apoio aos grupos extremistas".
Esta pode tornar-se na crise diplomática mais grave desde a criação, em 1981 do CCG, Conselho de Cooperação do Golfo, que inclui Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar. Apenas o Kuwait e o Omã mantêm relações diplomáticas com o Qatar neste momento.
"Injustificada"
O Qatar já respondeu e lamentou esta decisão coordenada que diz ser 'injustificada'. De acordo com a Al Jazeera, que cita uma nota de imprensa oficial, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar afirma que "as medidas são injustificadas e baseiam-se em alegações que não têm razão de ser". A nota acrescenta ainda que as decisões "não terão qualquer efeito nas vida dos cidadãos e residentes".
O ministro considera também que esta decisão tem um “objetivo claro: colocar o Estado [do Qatar] sob tutela, o que constitui uma violação da sua soberania” e é “totalmente inaceitável”.
Recorde-se que o Qatar será o país anfitrião do Mundial de Futebol de 2022.
A companhia aérea Etihad Airways, Emirados Árabes Unidos, já anunciou a suspensão dos seus voos de e para o Qatar. Em comunicado, a Etihad Airways indicou que a medida vai entrar em vigor na próxima terça-feira, 5 de junho, "até nova ordem". No seu site, a transportadora lamenta o incómodo causado pela suspensão" e informa que oferecerá aos seus passageiros "outras opções", incluindo o reembolso total dos bilhetes de avião.
Também a Emirates Airlines e a FlyDubai suspenderam voos entre o Dubai e Doha, capital do Qatar, a partir da próxima terça-feira. Já a companhia saudita Saudia anunciou que iria suspender qualquer voo de e para o Qatar já a partir desta segunda-feira.
Em resposta, a Qatar Airways, uma das maiores companhias de longo curso da região, também anunciou a suspensão de todos os voos para a Arábia Saudita.
15 dias depois da visita de Trump
A movimentação diplomática acontece duas semanas após a visita de Donald Trump à Arábia Saudita. Num discurso proferido em Riade, capital saudita, o presidente norte-americano pediu aos países muçulmanos que se recusem a ser um "santuário de terroristas". Num discurso muito centrado no combate ao terrorismo, Trump afirmou que todos os países têm de participar nos esforços para erradicar o terrorismo e “trabalhar honestamente” para combater “a crise do extremismo islâmico e os grupos terroristas islâmicos que inspira”.
O secretário de Estado dos EUA já reagiu. Rex Tillerson, de visita de Estado à Austrália, falou esta segunda-feira à imprensa e afirmou que não espera que esta decisão dos países do Golfo tenha um efeito significativo na luta contra o Daesh.
Em Sidney, depois de se ter encontrado com os ministros australianos dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Rex Tillerson pediu aos países do CCG [Conselho de Cooperação do Golfo - que inclui Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar] para que se mantenham unidos e que resolvam as suas diferenças, acrescentando que os EUA estão disponíveis para ajudar nas conversações.
[Notícia atualizada às 11h39]
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/qu ... -com-qatar
Mandaram o Qatar "se catar"....
Wingate
Re: Mundo Árabe em Ebulição
jogaram o catar de brinde pro irãn.
O iran agradece e com certeza fará acordos para receber mto grana para financiar suas ações no oriente medio.
O iran agradece e com certeza fará acordos para receber mto grana para financiar suas ações no oriente medio.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Situação se agrava em Deir ez-Zor com o ultimo assalto do ISIS e o avanço pelo deserto de Palmira é lento. As informações são de que o Exército Sírio não possui blindados, caminhões e caminhonetes suficientes para acelerar seu avanço pelo deserto.
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Arábia Saudita acusando alguém de apoiar o Terrorismo??? Kkkkkkkkkkkkkkkk não sei qual foi pior essa ou a al-Qaeda se separando do EI dizendo que eles são muito radicais!!! kkkk