Turbinas a gás no Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Turbinas a gás no Brasil

#1 Mensagem por Penguin » Sáb Dez 25, 2010 9:13 am

GE Celma vai fabricar turbinas para Embraer
Vanessa Dezem | Valor
10/11/2010 14:23

SÃO PAULO – A fábrica especializada na manutenção de turbinas de avião da GE, a Celma, será expandida para abrigar também a produção de turbinas para a Embraer. Segundo anunciaram hoje os executivos da empresa, em evento no Rio de Janeiro, a produção na unidade deverá ter início a partir de 2012.

A multinacional anunciou ainda a assinatura de um termo de cooperação com a Vale para a pesquisa no setor de energia. A cooperação será focada em projetos de armazenamento, geração e distribuição de energia.

Na mesma linha, também foi assinado um acordo com a MRS Logística para o desenvolvimento de estudos para ampliação da malha ferroviária no país. Segundo informou a empresa, as pesquisas estarão focadas no desenvolvimento de sistemas de segurança e de modelos mais eficientes de transportes de cargas e passageiros.

“As empresas vão criar tecnologias e novos equipamentos vão surgir em conjunto”, afirmou o presidente mundial da GE Transportes, Lorenzo Simonelli.

(Vanessa Dezem | Valor)




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#2 Mensagem por Penguin » Sáb Dez 25, 2010 9:34 am

Price Induction vai abrir filial no Brasil para o desenvolvimento de turboreatores aeronáuticos
22 de dezembro de 2010, em Divulgação, Indústria Aeroespacial, por Alexandre Galante
http://www.aereo.jor.br/2010/12/22/pric ... onauticos/

São José dos Campos – 22 de dezembro de 2010 – Com o apoio e a expertise tecnológica da Snecma (Grupo Safran), parceiro chave do GIE Rafale International, a empresa francesa Price Induction S.A, implantada na região Aquitaine em Anglet, abre a sua filial brasileira Price Induction Brasil em São José dos Campos para desenvolver e fabricar turboreatores aeronáuticos.

Considerando o dinamismo do mercado brasileiro e a existencia de uma indústria aeronáutica de qualidade, a Price Induction afirma assim a sua vondade de dar contuidade aos seus desenvolvimentos tecnológicos para co-desenvolver e fabricar produtos inéditos na sua categoria, apoiando-se sobre altas tecnologias desenvolvidas pela Snecma e a Turbomeca (Grupo Safran), fabricantes de motores de nível mundial.

Essa iniciativa, que se inscreve no contexto do programa de transferência de tecnologias proposta pela Rafale International em resposta as necessidades exprimidas pelo governo brasileiro para aquisição de aviões caças (Programa FX-2), vem reforçar a cooperação industrial e tecnológica já existentes entre a indústria brasileira e os parceiros do Consórcio.

Assim sendo, a Price Induction oferece ao Brasil a possibilidade de desenvolver turboreatores aptos a responder a necessidades fundamentais da vigilância aérea e transporte aéreo privado.

Sobre a Price Induction S.A. :
Empresa pioneira, a Price Induction desenvolve turboreatores destinados a motorização de PLJ (Personal Light Jet) e de VANT’s, bem como equipamentos de simulação e bancos de turboreatores para necessidades de formação e de pesquisa. A Price Induction tem hoje 40 funcionários, com mais de 30 engenheiros, principalmente estabelecidos em Anglet e Tarnos. PRICE abriu recentemente duas filiais, uma em Atlanta, Georgia, USA, e a outra em São José dos Campos, SP, Brasill.




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#3 Mensagem por mpelegrini » Sáb Dez 25, 2010 10:39 am

Dá para tirar algumas conclusões das notícias sobre fabricantes estrangeiros passando a construir turbinas a gás no Brasil:

1. O mercado brasileiro (sul americano?) é a "bola da vez" (comparavel apenas com a China), com crescimento da malha aérea bem acima da média mundial, pré sal, projetos para geração de energia...

2. Quem opera e faz manutenção neste tipo de equipamento (estou falando de minha experiência na geração de energia), sabe que ter fabricantes em solo brasileiro (ainda que estrangeiros), tende a faciltar as relações de pós venda (suporte técnico, grandes manutenções).

3. Como tudo na vida também tem seu lado ruim, dois fabricantes estrangeiros em solo nacional podem desestimular o surgimento de grupos nacionais competitivos (não estou falando de protótipos), neste seguimento.

Um Feliz Natal a todos!!! :)




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#4 Mensagem por Túlio » Dom Dez 26, 2010 12:27 pm

Que eu saiba NÃO HÁ interesse algum no Brasil no desenvolvimento e produção de turbinas a gás. Que eu saiba as que foram efetivamente desenvolvidas eram sobretudo trabalhos acadêmicos. Por exemplo, a citada Vale estava investindo em uma e, concluída, largou de mão e foi trabalhar com a GE Celma. Aqui no Brasil a tradição é 'ou o governo toma a iniciativa ou não há iniciativa'. Vou além, a notícia de que a GE Celma quer fazer turbina para a EMBRAER certamente se refere à motorização de aeronaves comerciais e mesmo ao 'Cargo' KC-390. F-414 eu acho brabo, a não ser que compremos uns 100 ou mais F-18; já LM2500 pode ser, eis que há escoltas e talvez até NAes com esse tipo de propulsão no horizonte e ainda o suculento mercado dos geradores de energia que usam essa turbina também... :wink: 8-]




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#5 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Dom Dez 26, 2010 6:48 pm

Vejam isto:

http://planobrasil.com/2010/12/16/gespi ... na-de-707/
Gespi vai gerar energia com turbina de 707
Virgínia Silveira
A brasileira GespiAeronáutica, especializada em manutenção e reparo de turbinas Aeronáuticas e industriais, está desenvolvendo projeto pioneiro de conversão de um motor aeronáutico de grande porte em turbina Aeronáutica para geração de energia elétrica. A nova turbina, em fase de testes, foi projetada para utilizar combustíveis alternativos como o etanol. O motor utilizado para a conversão é o do Boeing 707, que está sendo desativado e pode ser encontrado com facilidade no mercado e a preços de sucata.
A principal vantagem no novo desenvolvimento, segundo o gerente técnico responsável pelo projeto, Genival Sena de Jesus, é o custo, que representa menos de 50% do preço de uma turbina nova importada e na mesma faixa de potência. Outra vantagem, segundo o gerente, é o fato de que toda a manutenção e assistência técnica do equipamento poderão ser executados no Brasil.
“O projeto da Gespi é interessante também para empresas que querem gerar sua própria energia, mas não dispõem de recursos para comprar turbo geradores importados”, ressalta o gerente. Em geral, de acordo com Jesus, esses equipamentos são caros e possuem um custo de manutenção muito elevado.
“As termoelétricas que operam no Brasil também têm demonstrado preocupações com a aquisição de turbinas a gás no mercado externo, devido às dificuldades que os usuários brasileiros encontram para enviar suas turbinas para manutenção no exterior”, explica. A manutenção das turbinas no Brasil, segundo Jesus, também reduziria o custo e o tempo de recebimento das turbinas que vão para o exterior e levam entre dois e três meses para retornar ao país.
A Gespi investiu cerca de R$ 2 milhões em recursos próprios no projeto da nova turbina, que será capaz de gerar 15 megawatts (MW), suficiente para alimentar 15 mil residências de baixo consumo, explica o gerente do projeto. Outro diferencial da Gespi nesse projeto é que a empresa desenvolveu seu próprio banco de ensaios para turbinas de grande porte. Segundo Jesus, esse tipo de equipamento é muito caro e envolve alto conteúdo tecnológico.
A turbina já foi testada com óleo diesel, etanol e está sendo preparada agora para operar com gás natural. A previsão da empresa é que dentro de um ano o turbo gerador Gespi esteja disponível para comercialização no mercado. “Já temos várias unidades desta turbina, além de facilidade para adquirir outras, em quantidade suficiente para gerar mais de 225 MW”, comenta.
Jesus conta que existem hoje mais de mil turbinas do modelo utilizado pela Gespi para fazer a conversão. “Se houver necessidade de fabricação de novas turbinas, não será preciso recorrer ao fabricante original, pois a experiência da Gespi na manutenção desses equipamentos capacitou a empresa a desenvolver a engenharia reversa e fabricar o produto no Brasil”. A utilização deste motores, segundo ele, também contribuirá para a redução do lixo aeronáutico exposto ao meio ambiente, considerado de difícil reciclagem.
O gerente disse ainda que a Gespi vem mantendo contato com algumas empresas nacionais e internacionais da área de geração de energia e com interesse no projeto da nova turbina. “Estamos buscando novas parcerias para viabilizar os investimentos necessários para acelerar o desenvolvimento do produto.” A experiência da Gespi nessa área, segundo Jesus, veio com a manutenção das aeronaves Boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB) e também de outras aeronaves do modelo operadas por empresas cargueiras.
A Gespi possui mais de 35 anos de atuação no mercado brasileiro e tem como principais clientes as Forças Armadas. Para fazer os serviços de manutenção e reparo de turbinas Aeronáuticas, bem como o desenvolvimento de componentes aeronáuticos para uso civil e militar, a Gespi foi certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e pela Aeronáutica, Marinha e Exército. O faturamento anual da companhia gira em torno de R$ 6 milhões.




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: Turbinas a gás no Brasil

#6 Mensagem por mpelegrini » Seg Dez 27, 2010 6:55 pm

Notícia interessante.

Na área industrial pelo menos, nunca ouvi falar desta empresa. De qualquer maneira, vamos olhar com atenção.

Alguém do meio militar (a empresa diz que faz manutenção para a FAB) sabe informar se eles fabricam partes sensíveis da turbina (engenharia reversa?), ou apenas canibalizam turbogeradores mais antigos? O texto acima cita as duas "fontes de peças".

Um abraço!




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#7 Mensagem por joao fernando » Seg Dez 27, 2010 7:28 pm

“Se houver necessidade de fabricação de novas turbinas, não será preciso recorrer ao fabricante original, pois a experiência da Gespi na manutenção desses equipamentos capacitou a empresa a desenvolver a engenharia reversa e fabricar o produto no Brasil”.

Já escrevi que é feito na Brasil, partes e peças da Sneca?




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#8 Mensagem por Túlio » Seg Dez 27, 2010 7:42 pm

É, creio que para pegar uma turbina acostumada a queimar QAV e fazê-la funcionar com combustíveis alternativos tem que mexer bastante, etanol é corrosivo pra caramba... :? 8-]




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#9 Mensagem por joao fernando » Seg Dez 27, 2010 7:50 pm

Mas Tulio, somos ou não somos lideres em etanol no mundo? Niquelar uma turbina por dentro, ou dar banho quimico, não deve ser tão dificil

E outra, o motor em si, não deve sofrer mais que o QAV não, quem deve sofrer é tubulação e bicos de injeção (e bombas de combustivel)




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#10 Mensagem por Túlio » Seg Dez 27, 2010 7:52 pm

Estou CONCORDANDO contigo, hôme do céu, devem ter tido que modificar a turbina em boa parte... :wink: 8-]




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#11 Mensagem por mpelegrini » Seg Dez 27, 2010 9:27 pm

Foi realizado um teste de longa duração com uso de etanol numa turbina GE LM 6000 numa termelétrica da Petroras e os resultados foram bastante satisfatórios.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0175100119

http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 549788.asp

Existem várias repostagens sobre o assunto, mas estas estão "mais completas".

Na minha opnião, o que inviabiliza o uso de etanol como combustível primário é o seu baixo poder calorífico em relação ao diesel ou ao QAV (a logística de transporte para suprimento de uma termelétrica é uma coisa tremenda, podem acreditar). Mas como combustível secundário ou em regiões que possuam acooldutos, tudo bem.

Não foram observados problemas de corrosão prematura em partes do turbogerador.

Um abraço!




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#12 Mensagem por RobertoRS » Seg Dez 27, 2010 9:38 pm

E aquela Turbina Aeronáutica que estavam desenvolvendo no CTA?!

Qual a diferença entre a TR 3.500 e a TAPP 5000?!




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
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Re: Turbinas a gás no Brasil

#13 Mensagem por sapao » Seg Dez 27, 2010 9:51 pm

O biodiesel não seria uma alternativa tambem?




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Turbinas a gás no Brasil

#14 Mensagem por Penguin » Seg Dez 27, 2010 10:04 pm

sapao escreveu:O biodiesel não seria uma alternativa tambem?
Os gringos têm um amplo programa de utilização de biocombustíveis em suas forças armadas, abrangendo aplicações em motores alternativos e turbinas (navios, tanques e aeronaves).




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Re: Turbinas a gás no Brasil

#15 Mensagem por Penguin » Seg Dez 27, 2010 10:08 pm

Outra iniciativa interessante:

Swedish Biofuels | Swedish Defence and US Air Forces about to test Bio Jet fuel

Mats Renvall
June 20, 2010

Imagem

The Swedish Defence and the US Air Forces are about to order 60,000-70,000 liters of Swedish Biofuels’ biowaste-based “Bio Jet” fuel.

The order will, according to the Swedish technical weekly Ny Teknik, be placed this summer or autumn and will be tested in the fuelsystem and engine of the Swedish fighter jet JAS 39 Gripen. The tests will be done on Gripen’s new General Electric GE 414 engine and is a cooperation between the Swedish Defence Materiel Administration (FMV) and the US Air Force Research Laboratory (AFRL).

Swedish Biofuel, run by a rocketfuel expert and professor and his daughter, has been developing biobased jet fuel “SB JP-8” (Swedish Biofuels JP-8) for the last two years. The development has partly been financed by US Darpa. Results from early laboratory tests at DARPA are promising - the SB JP-8 fulfill and even surpass quality and specifications of the military jet fuel “JP-8”.

As a base in its biofuel, Swedish Biofuels uses waste fusel oil from ethanol production. The company has registered more than 40 biofuel technology patents. - Via

http://cleanindex.se/startups/article/s ... st-bio-jet




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