Maquete do novo aeroporto de lisboa

[tflash]

Essa da reserva cinergética... A sorte dos bichos é que os bombardeamentos são localizados e não são todos os dias mas não há caçador que se atreva a lá entrar.

Por acaso, há uns dois meses, ia em direcção ao Porto alto pela margem sul e vi uns 3 f16 a arremeterem para o campo de tiro a baixa altitude.


p.s. No google street view pode-se apreciar melhor os a7 que estão à porta.

[Rui Elias Maltez]

Há tantas falhas nestas obras, eu vi um programa em que era sugerido um túnel na zona de Vila Franca para o TGV/Comboio convencional e realmente é muito mais directo. Eu pessoalmente acho que o TGV a ser feito devia sair da gare do oriente, Seguir pela margem norte até Vila franca e passar pelo dito túnel e então ai bifurcar-se a linha para Madrid ou Para o Porto. Se ele for pela margem sul apanha menos acidentes naturais e áreas urbanas mas há muito interesse para a linha passar pela margem norte.

TFlash:

A linha de TGV não pode ser construída de Vila Franca para Lisboa, simplesmente porque não há espaço para tal, e em túnel o preço dispararia muito, já que se tratam de terra alagadas.

Daí a opção por Alcochete, mesmo para a prevista ligação Lisboa-Porto.

Mesmo a actual linha do Norte não foi ainda quadruplicada até à Azambuja, por causa do "estrangulamento" em Vila Franca.

Quanto à ligação Chelas-Barreiro, a opção por uma vertente rodoviária já é mais discutível, embora me pareça que se trate sobretudo de uma opção estratégica para o longo prazo, como quando nos planos da 25 de Abril, se deixou na altura, nos anos 60, a pré-instalação para uma opção ferroviária que só nos finais dos anos 90 veio a concretizar-se.

[tflash]

Então eu estava equivocado. Eu sempre pensei que o TGV avançasse para o Porto, pela margem norte desde o oriente e depois se desviasse para oeste. Se é pela margem sul, considero mais correcto, visto que é uma zona plana, deve ter uma construção menos onerosa.

[WalterGaudério]

Seria bom que o conseguissem tornar no Hub europeu para a América do sul e África tal como planeiam. Ao contrário do TGV, acho que este empreendimento faz falta. Não compreendo é o porquê uma ponte em Chelas em vez de ser a montante da Vasco da Gama.

suponho que foi porque a localização da ponte foi decidida quando se pensava que o aeroporto ia ser na Ota?

pessoalmente acho essa 3ª ponte uma idiotice de todo o tamanho, ainda vai trazer mais carros para dentro de Lisboa e congestionar mais o já de si tráfego caótico. Faria mais sentido ser só ferroviária para o TGV

Muito, bonito o aeroporto. Está sem dúvidas a altura da Porta de entrada da Europa para os sul americanos. Mas é coisa para os ricos portugueses...

Algum de vcs sabe qual o custo TOTAL?, dava para comprar mais IKL 209PN? Um ou dois Navpol? mais 100 LEO II para o EP? Mais 4 ou 6 C 130J para a FAP?

[Francoorp]

Uau !!!! Gostei demais !!

Dois terminais e 4 pistas é isso??

Ficou muito bonito mesmo, muita luz interna e facilidade de acesso... espero que fiquem claras as notificações do terminais de embarque , check-in, bagagens e restauração, pois este é o calcanhar de Aquiles dos aeroportos modernos, muitos chegam a ser quase incompreensíveis no que se fazer, outros tem problemas de acesso graves entre os andares, mas parece que este projeto novo resolvera este problema... vou vir ai pra conhece-lo pessoalmente !

Valeu !!

[Rui Elias Maltez]

Walter: Dava para muita coisa, mas o actual aeroporto da Portela (Lisboa) está em vias de ficar saturado, e não pelo movimento das pistas em si, mas nos terminais de passageiros.

O novo aeroporto será caro, não me lembro agora em quanto está orçamentado, mas será construido de acordo com as chamadas parcerias público-privadas, ou seja, há privados que avançam com o dinheiro, a par de alguns dinheiros públicos, e depois esses consórcios privados ficam com a concessão de exploração do aeroporto por um determinado número de anos.

[tflash]

O custo apontado era de 4 mil milhões de euros para o aeroporto na margem norte. Como foi mudado para a margem sul onde tem menos movimentos de terras e grande parte dos terrenos são do estado, o custo deve ficar um pouco menos que isso.

[P44]

encontrei este comparativo , talvez ajude

[WalterGaudério]

Walter: Dava para muita coisa, mas o actual aeroporto da Portela (Lisboa) está em vias de ficar saturado, e não pelo movimento das pistas em si, mas nos terminais de passageiros.

O novo aeroporto será caro, não me lembro agora em quanto está orçamentado, mas será construido de acordo com as chamadas parcerias público-privadas, ou seja, há privados que avançam com o dinheiro, a par de alguns dinheiros públicos, e depois esses consórcios privados ficam com a concessão de exploração do aeroporto por um determinado número de anos.

Ok, então apressem essas obras porque me aposentando em 2016 precisarei de um aeroporto a altura para chegar na europa para minhas férias de verão...

[P44]

com esta crise actual vamos lá a ver se não haverá novo adiamento

até porque isso da Portela ficar saturado em 2020 pode muito bem não acontecer, actualmente ninguém pode prever como estará o mercado aéreo nessa altura

[WalterGaudério]

com esta crise actual vamos lá a ver se não haverá novo adiamento

até porque isso da Portela ficar saturado em 2020 pode muito bem não acontecer, actualmente ninguém pode prever como estará o mercado aéreo nessa altura

Ok, Ok, mas de qq forma, o previsível é que eu estarei aí..., portanto trabalhem rápido!!!!

[P44]

ADIADO ADIADO!!!!!

Sócrates recua e trava nova ponte no Tejo e aeroporto
Primeiro-ministro recua na intenção de avançar com grandes obras e revê défice de 8,3% para 7,3%
Ontem
ANA PAULA CORREIA E PEDRO IVO CARVALHO COM C. C. e C. M. A.

José Sócrates afirmou, em Bruxelas, ser intenção do Governo congelar a terceira ponte sobre o Tejo e o novo aeroporto de Lisboa, no âmbito de medidas mais restritivas de combate ao défice, que quer reduzir não para 8,3% mas para 7,3%. A poupança ascende a cinco mil milhões.

O anúncio, concertado com o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, foi feito pelo chefe de Governo pouco antes da meia-noite, no final de uma cimeira de líderes da Zona Euro. Sócrates corrigiu o alcance do esforço de consolidação orçamental, revelando ter informado Bruxelas da intenção de reduzir o défice este ano não para 8,3%, como previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento, mas para 7,3%. O novo aeroporto de Lisboa tem um custo estimado de 4,9 mil milhões de euros, ao passo que a terceira travessia está orçamentada em 145,9 milhões (ver infográfico).

O Governo recua, assim, em praticamente toda a linha, dando provas de que não resistiu à pressão, entre outros, do presidente da República, Cavaco Silva, e do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, no sentido de serem reavaliadas as grandes obras públicas.

Sócrates não fechou, todavia, a porta por completo a estes investimentos e lembrou que podem vir a ser lançados "num momento em que a estabilização financeira regresse aos mercados e haja maiores garantias de financiamento. Todas aquelas [obras] que foram já financiadas e estão adjudicadas devem continuar", garantiu, reforçando uma mensagem que tinha deixado durante a manhã, em Paris.

Minutos antes, em Matosinhos, Passos Coelho tinha levantado um pouco do véu, ao anunciar que o primeiro-ministro lhe ligara a pedir ajuda no sentido de cortar ainda mais a direito nas medidas restritivas a apresentar em Bruxelas (ler caixilho ao lado).

A verdade é que a posição do Governo foi conhecendo evoluções durante o dia. De manhã, Sócrates tinha sido mais prudente: "O Governo está a olhar para todos os concursos que ainda estão a decorrer com o objectivo de os analisar um a um. Não estamos fechados a nada. Agora, o que está já adjudicado é para prosseguir e espero que todos entendam isso", referiu, ensaiando um recuo.

A abertura agora manifestada por José Sócrates faz com que quase tudo mude no clima político que pré-anunciava uma nova tensão entre S. Bento e Belém. A insistência do Governo em grandes obras chocava com as mensagens públicas que Cavaco vinha dando.

Além de ter recebido na terça-feira Paulo Portas, que no final da audiência disse ter "apreciado as chamadas de atenção" do presidente sobre as obras públicas, Cavaco marcou para segunda-feira uma audiência pedida por ex-ministros das Finanças, de diferentes áreas políticas, mas com uma característica comum, a de contestarem os grandes investimentos.

Constâncio deu o primeiro sinal

O primeiro sinal de recuo socialista foi dado na quinta-feira à tarde pelo ainda governador do Banco de Portugal. Vítor Constâncio disse que "acharia normal" se o Executivo anunciasse o adiamento das grandes obras. E foi depois de estas afirmações terem sido divulgadas que o primeiro-ministro se encontrou com o presidente da República, na reunião semanal.

A reviravolta na posição do Governo foi-se revelando ao longo da tarde, pelas vozes dos ministros das Obras Públicas, António Mendonça, e da Economia, Vieira da Silva. A confirmação foi dada à noite. Por Sócrates.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1564144