Técnicas de conforto aos passageiros de trens e metrôs

[pafuncio]

Sim, uma das maneiras mais rápidas e eficientes de prover o transporte coletivo.

De ordinário, em trens. Especialmente nas metrópoles, em metrôs.

Porém, as demandas econômicas reclamam a pontualidade e uma busca de eficiência quanto ao aproveitamento dos vagões.

Em cada sociedade, pelo que podemos ver nestes cândidos vídeos, uma técnica diferente, a demonstrar o caráter de cada povo.

Percebamos o famoso metrô de Tóquio, um dos maiores do mundo. Aliás, o grosso do transporte de passageiros dá-se sob a resplandencente Tóquio.

O que fazer ? Sabidamente os japoneses são pontuais. Porém, em certas horas, no rush, há inclusive uma saturação do sistema.

Ora, basta recorrer a treinados funcionários, quiçá versados em técnicas tayloristas (para quem cursou Administração de Empresas, lembra-se-á do antigo método invocado por Henry Ford), para que se desincumbam com precisão e denodo dos seus misteres.

Aqui, meus estimados comunistas, poderão observar a ocorrência deste fenômeno:



Como crítica, surge uma forma robótica e, mesmo, burocrática da ajuda aos passageiros, que por certo reclamam intimamente na demora do esperado auxílio. Ao que consta, falta calor humano ...

Novamente, observamos a burocrática atuação dos motorneros nipônicos:



Infelizmente, não consegui recuperar na internet um interessante e eficaz instrumento utilizado no metrô de Tóquio. Como se fora um taco para aplainar quadras de saibro, são colocadas gentilmente às costas dos passageiros, felizes por terem facilitada sua entrada nos confortáveis vagões. Agradeço ajuda, se algum de vós conseguirdes colacionar semelhante vídeo.

Diferente é a situação nos trópicos.

A tecnologia, aqui, não é tão aperfeiçoada. Os funcionários têm que improvisar, calcados em uma evidente motivação e respeito ao próximo.

Novamente, mostro recente vídeo, registrado em terras brasileiras:



Mas claro, tais técnicas de conforto aos passageiros não se circunscrevem ao envasamento sardinhal.

Na Itália, os agrados aos utentes do serviço público de transporte urbano também são garantidos por bons samaritanos, que mui gentilmente, sem nada cobrar, estendem uma mão amiga ao próximo.

Recupero bela cena, captada no especialmente humanista e solidário "Meus caros amigos" ("Amici miei", com Ugo Tognazzi, Philippe Noiret, Alfredo de Sica, entre outros), a demonstrar a bonomia dos protagonistas:



Compartilho tais vídeos com os colegas, ciente do vosso engrandecimento cultural.

Saludos cordiales.