Trote: Sugestões

[felipexion]

Agora chegou minha vez!

Caros foristas, preciso de sugestões para o trote desse ano em minha universidade.
Trote violento? NÃO! Mas também nada de trote de moça.
Trote solidário? Doar sangue.
Já conversei com o pró-reitor, ele autorizou o trote dentro do campus.

Já começamos na semana passada fazendo terror psicológico- ameaças, muitas mentiras de trotes passados.

Pensamos no tradicional tinta + farinha, na farinha vai ter café vagabundo e o ovo estará podre.
Depois um perfume chamado espanta neguinha.
Além do tradicionalíssimo 'o reservado' que é composto por dendê, alho, queijo ralado, ovos e ração.

Sugestões???

[Clermont]

Trote solidário? Doar sangue.

Sim, este é o ideal.

Pense que vc e seus novos amigos serão, para sempre, irmãos de sangue, em comunhão com algum desconhecido ou desconhecida cuja vida vocês terão contribuído para salvar.

Esqueça essas infantilidades tolas de "perfumes", "ovos podres" e coisa e tal. Abandonem o caminho das crianças, e sigam o caminho dos homens. Dos homens de bem de um novo século.

[Marino]

Pô, todo mundo para um bar no fim de semana, conta paga pelos calouros, meninas de micro saia ou biquini, homens vazando, depois de terem pago a conta, quando o nível etílico subir.

[bruno mt]

Por aqui, eles pintam, jogam ferinha ovo e tudo mais, põe eles no farol para pedir dinheiro e vão beber depois.

[Glauber Prestes]

Falando do lado do bixo, te digo o que eu faria sem constrangimento:
-Pedágio pra beber depois;
-Telefone (faz um mês, e eu ainda tiro tinta da orelha)
-Perguntar "Bixo, qual é o meu nome?";
-Se ele não souber o seu nome, ensina o jeito certo de perguntar o nome para o veterano;
-Na primeira festa, combina com todos os veteranos, e eles levam os bixos pra casa antes, e vestem os homens de mulher, e as mulheres de maneira ridícula;
-Põe seu nome no seu bixo com canetão, e marca o apelido dele na testa dele;
-Não deixe eles se tratarem pelos nomes, só pelo apelido que eles receberam;

Não faça. Eu não suporto os veteranos que fizeram:
-Não bata nos bixos, de maneira nenhuma;
-Quem quiser beber que beba. Se não quiser beber, problema deles;
-PELAMORDEDEUS não faz o bixo nadar pelado na grama;



[]´s

[Carlos Mathias]

Sinceramente?
É falta de mulher isso? Falta de rola? Tem nada melhor prá fazer na vida não?
Que me perdoem quem faz, mas acho um palhaçada fudida.

Querem fazer trote? Vão a um orfanato e limpem tudo, levem brinquedos e mantimentos.
Vão a um asilo e limpem tudo, conversem com os velhos, levem roupas e medicamentos.
Querem fazer trote? Vão a um hospital visitar quem não tem visitas, vão alegrar uma criança no leito.

Tanta coisa boa prá se fazer e nego gastando tempo, dinheiro e energia com essas babaquices.

[felipexion]

Trote solidário? Doar sangue.

Sim, este é o ideal.

Pense que vc e seus novos amigos serão, para sempre, irmãos de sangue, em comunhão com algum desconhecido ou desconhecida cuja vida vocês terão contribuído para salvar.

Esqueça essas infantilidades tolas de "perfumes", "ovos podres" e coisa e tal. Abandonem o caminho das crianças, e sigam o caminho dos homens. Dos homens de bem de um novo século.

Clermont, esse é o batismo da faculdade, assim como um submarinista recebe óleo na cara, o calouro recebe tinta, é uma questão de tradição. Mas botar fígado podre na cabeça de calouro, bater, cuspír é sacanagem.

Pô, todo mundo para um bar no fim de semana, conta paga pelos calouros, meninas de micro saia ou biquini, homens vazando, depois de terem pago a conta, quando o nível etílico subir.

Por aqui, eles pintam, jogam ferinha ovo e tudo mais, põe eles no farol para pedir dinheiro e vão beber depois.

COnseguimos dois freezers para a festa, tudo pago por calouros após o trote. Depois do trote nós vamos sair pelas ruas com uam banda de forró tocando até chegar no local da festa.

Falando do lado do bixo, te digo o que eu faria sem constrangimento:
-Pedágio pra beber depois;
Ótima idéia!Nós fizemos um leilão com os sapatos do bichos.
-Telefone (faz um mês, e eu ainda tiro tinta da orelha)
Sacanagem! Fizeram isso comigo e eu não faria com outra pessoa.
-Perguntar "Bixo, qual é o meu nome?";
-Se ele não souber o seu nome, ensina o jeito certo de perguntar o nome para o veterano;
- Bixo, é sim senhor e não senhor, entendeu?
- Sim senhor! O senhor poderia me devolver o meu tênis? Dou 2 reais nele.
-Na primeira festa, combina com todos os veteranos, e eles levam os bixos pra casa antes, e vestem os homens de mulher, e as mulheres de maneira ridícula;
Homem? EM enfermagem? Tem uns 5 por sala e 3 são viados!
-Põe seu nome no seu bixo com canetão, e marca o apelido dele na testa dele;
Tipo, caneta de marca CD e transparÊncia???
-Não deixe eles se tratarem pelos nomes, só pelo apelido que eles receberam;
J´pensei nisso, mas apelido para 50 pessoa é sodas...

Não faça. Eu não suporto os veteranos que fizeram:
-Não bata nos bixos, de maneira nenhuma;
Agressões são terminantemente proibidas.
-Quem quiser beber que beba. Se não quiser beber, problema deles;
QUem quiser que beber, beba! Mas tem um limite.
-PELAMORDEDEUS não faz o bixo nadar pelado na grama;
Ele vai nadar de roupa e na lama!



[]´s

Querem fazer trote? Vão a um orfanato e limpem tudo, levem brinquedos e mantimentos.
Vão a um asilo e limpem tudo, conversem com os velhos, levem roupas e medicamentos.
Querem fazer trote? Vão a um hospital visitar quem não tem visitas, vão alegrar uma criança no leito.

Tanta coisa boa prá se fazer e nego gastando tempo, dinheiro e energia com essas babaquices.

CM, isso é trabalho para o pessoal do segundo semestre em diante. Nós visitamos asilos, entregamos alimentos, doamos sangue, vamos as comunidades pobres fazer campanhas contra a dengue, dst, campanhas a favor do controle da natalidade.
Não adianta botar um monte de calouro para ir a um certo lugar sem ele saber se portar devidamente. Só vai dar merda.

[Bolovo]

Na geografia nos damos uma aula-trote. É muito engraçado. Pega um cara que está lá no 4º ano de curso e façam dele um professor renomado, passem aos bichos que a aula dele, a primeira do ano, definirá os rumos do curso e tal. Daí na aula o "professor" fala um monte de bizarrice e AI de quem discordar dele "Quem você pensa que é, seu bixo, desafiando os MEUS CONHECIMENTOS???"

[Bourne]

Esse ano no trote de economia, pasmem senhores, dois professores quase chegaram as vias de fato. Era a coisa de um apontando o dedo para outro, gritando, ameaçando de processo. Uma doideira. Não era fake.

[RenaN]

Vou traçar um pouco da minha humilde experiência. Aqui na Engenharia, o trote TINHA uma tradição. Minha turma inclusive foi a última a tomar, depois proibiram e os trotes viraram normais iguais aos demais cursos, 1 ou 2 dias, até então eram 2 semanas.

- No começo, todo mundo de elefantinho (acho que isso é clássico), depois todos eram levados a um local aqui batizado de "Caldeirão", é uma rua sem saída, de terra, do lado de fora da Universidade.
- Gritar tartarugas ninja no bueiro.
- ********* o poste até ele *****. ]
- Cavar buraco e enterrá-los (jogar um pouco de terra por cima só, sem enterrar de verdade é claro).
- Passar bala Tic-Tac. (detalhe, engenharia só tem homem!)
- Fazer colocarem a cueca por cima da calça. Pra tampar, paredão humano para as milhares de mulheres não verem.
- Uma coisa que não gostei que fizeram comigo (esqueci o nome), deita todo mundo um do lado do oturo e alguns são escolhidos pra passarem engatinhando encima do resto.

No dia de levá-los pra pegar dinheiro:
- Todos vão amarrados por uma corda na cueca (impossível fugir ).
- Várias musiquinhas que todos vão gritando, destaque pra uma em frente à uma faculdade daqui.
- Em frente à igreja os veteranos "rezam" uma missa clássica da engenharia dando as boas vindas aos calouros.

Acho que tem bem mais coisa que isso, afinal em 2 semanas se faz muita coisa, mas por hora é isso o que eu lembro. Não tive oportunidade de fazer isso com meus calouros, portanto essa foi a minha experiência.
Por ser um trote de tradição na engenharia, tirando os veteranos que sempre tinham que abusar, eu achei legal o trote. Por mais que vocês possam ficar horrorizados.

[Glauber Prestes]

Comidinha eu acho mancada. Aula trote é clássica, principalmente se alguém souber usar sotaque e expressões em outra língua.
Meu professor de matemática fez uma aula pros bixos dele onde ele provou por A+B que existiam números "deflexos". Mandou um sotaque de espanhol, usou umas palavras estranhas, e deu a aula na velocidade da luz, pra ninguém conseguir anotar tudo...

[Don Pascual]

Aqui na minha facul trote é esperessamente proibido, porque a alguns anos umas toscas de enfermagem queimaram uma caloura... nada grave, mas mesmo assim uma tremenda duma idiotice.
Pelo menos eu pude dar trote numa turma. Nada demais, só ovada, farinha, dar volta de elefantinho pela facul, cantar umas musiquinhas bestas e rolar num montinho gramado que tem aqui.
Algumas turmas também fazem aula-trote. Uma vez no meu curso, um aluno do quarto ano chegou botando banca, danda uma de professor terrorista, chegou mandando fazer uma prova logo, e que quem não fizesse ou não passase nem precisava mais voltar pra aula naquele ano pq ja podia se considerar reprovado e blablabvla, deu a maior briga, aluna começou a chorar, gente queria desistir do curso... e o professor de verdade só la no fundão, rindo.
Em outra turma encenaram a briga de uma aluna, bem mais velha, fazendo o papel de professora, e de um aluno.
Ah, e o trote que fizeram comigo? Bom... eu fugi do meu, faltei toda a primeira semana

[felipexion]

Aula trote? Gostei! Fizeram isso ano passado mas foi bem leve, ninguém chorou, nem se bateu.

Renan, esse trote foi ótimo! Vai ter bixo passando tictac para outro esse ano.

Pascual, correu? Que medo é esse rapaz! Se você for fugir do meu trote, vai ter que faltar as próximas duas semanas!

[Túlio]

NÃO COMETAM O ERRO QUE EU COMETI: GUARDEM SEUS DIPLOMAS DE BIXO!!!


Eu acabei perdendo o meu nas muitas mudanças de residência que fiz, me dá pena até hoje. Na UNISC (Campus), em 95, os trotes foram moderadíssimos, tipo nos botar em fila, pintar a cara e tacar um punhado de farinha (só farinha mesmo, nada de 'misturas') no topo da cabeça dizendo 'eu te batizo' e a seguir o apelido escolhido de antemão. Todos os calouros juntos, depois de receber o diploma, deviam erguer a mão direita e jurarem solenemente apresentar um comprovante de doação de sangue - ou atestado médico para não fazê-lo - até o fim da primeira semana de aulas 'de verdade'. Neste caso deviam pagar seis cervejas ao seu 'padrinho' no RU. Eu já era Doador e comprovei isso após o batismo, o que não me poupou de pagar bem mais de seis. Só que, como bebi junto...heheheheheh

O fato é que naquela época a imprensa do País todo não parava de falar de trotes violentos, com calouros morrendo, ficando feridos ou sofrendo humilhações aviltantes. Em Porto Alegre até estupro houve. Então, a Reitoria deve ter enquadrado os Veteranos. Só que eu não sabia e estava com o olho que era um pila.

Passaram uma semana nos aterrorizando, falando que em Porto Alegre eram santinhos perto deles e que era tradição na UNISC todo ano morrer alguém ou ao menos ficar aleijado. O que parecia o chefão - e que se tornou grande amigo meu até hoje, sendo atualmente Prefeito de sua cidade natal - me escolheu como seu 'peixe', me encarou e berrou algo como:

- Tu é meu! Tu mesmo, ô de preto. Vai ser minha mulherzinha por cinco anos!

Os outros Vets caíram na risada. Como eu disse, estava com medo. Já era AP, saía direto do Presídio para a Universidade, então, estava fardado e armado, não dava tempo de tomar banho e trocar de roupa, saía direto. A única kôza que fazia era enfiar a arma por dentro do macacão, nunca gostei de andar ostensivamente armado, me parece estar intimidando os outros. Levantei, saí para o corredorzinho entre as classes, bati com força uma das botas no chão e falei, com a cara mais feia que consegui fazer:

- Se tu é homem repete aqui na minha frente!

Puro cachorro, o que diabos eu ia fazer ali? Matar o cara? Mas já tinha quase dez anos de experiência em estar em inferioridade, assustado com isso e dar a impressão de que estava calmo porque dominava a situação. O cara, um baita dum Alemão, me olhou de alto a baixo, não lhe vi medo nos olhos mas espanto (algum tempo depois, no RU, entre uma cerveja e outra, ele me disse que pensou 'o que esse calouro de m* está pensando? Aliás, parece um coveiro de botas'. Ouviu mas não entendeu a provocação nem sacou que eu estava me borrando, apenas me achou meio biruta) e quis saber por que diabos estava vestido daquele jeito. Expliquei que era AP e o que era isso. Dali nasceu o meu 'nome de bixo' que, aliás, não é necessariamente nome de biCHO. Cada padrinho dá o nome que quer. Riu da explicação e, novamente fechando a cara, falou:

- Cara, tu é meu! Aliás, minha...

E ele e alguns foram embora rindo, ficaram outros zoando outros calouros.

Na semana seguinte eu levei dois tubos de gás CN e minha Stun (máquina de dar choque) 225 Kv dissimulados no macacão de doze bolsos. Deixei a arma no Presídio por medo de acabar matando alguém. Repito, a gente estava com medo MESMO, era muita história tenebrosa! Aliás, depois soube de dois outros caras da minha turma que foram armados de revólver (um Policial Civil que não se identificara até então como tale e um comerciante) além de outros com facas e tudo isso porque temiam ser feridos ou mesmo mortos ou testemunharem alguma garota ser estuprada. Terrorismo puro, em suma...

No fim, o anticlímax, trotes moderadíssimos e na base da zoação, nada de humilhação, seja moral, seja física. Havia um coroa observando, eu não sabia quem era então, depois soube: o Reitor em pessoa!

Assim, Veteranos, se liguem no 'clima' entre os calouros, nas notícias que circulam por aí sobre os trotes: alguém pode se assustar demais e, depois de feita a josta, não há mais retorno...


E NUNCA ESQUEÇAM: GUARDEM SEUS DIPLOMAS DE BIXO! VÃO SENTIR SAUDADES SE, COMO EU, PERDEREM...

[felipexion]

Túlio, bela história!
Estamos aterrorizando com uma história fake de que calouro sempre quebra algum membro no trote (cavalo de pau numa S-10 - tudo mentira).

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Bem off, mas vou lhe fazer uma pergunta:
Bastão Aspen, vale a pena comprar? Em que situação usar?
E a Stun?