Vulnerabilidade do AEW
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Vulnerabilidade do AEW
Levando-se em conta que as emissões radar de uma aeronave AEW podem ser captadas pelo RWR dos caças alvo, estes por sua vez também não poderiam dirigir-se a esta aeronave a fim de abatê-la? Em tese um R-99 escoltado por 6 F-5br poderia ser abatido por uma força de caças superiores numericamente. Uns caças dariam combate aos F-5 enquanto os demais cuidariam do R-99.
- Alitson
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Caro Zorrilho
Primeiro: Os R-99 possuem uma contra-contra medida eletrônica tão forte que é praticamente impossível um caça saber que está sendo "visto".
Segundo: A escolta na verdade seria de 02 caças a grande altitude e dois a média altitude, logo este está lá para direcionar todos os caças naquele momento contra todas as aeronaves hostis.
Terceiro: Hoje os americanos e russos já estudam a possibilidade ou até já a aplicam(secretamente) de ter em seus AEW missies BVR, para alto defesa.
Quarto: Não conheço nenhum fato histórico de um AEW ou AWACS ter sido abatido em combate.
Se eu estiver errado, por favor, me corrijam.
Valeu!!!
Primeiro: Os R-99 possuem uma contra-contra medida eletrônica tão forte que é praticamente impossível um caça saber que está sendo "visto".
Segundo: A escolta na verdade seria de 02 caças a grande altitude e dois a média altitude, logo este está lá para direcionar todos os caças naquele momento contra todas as aeronaves hostis.
Terceiro: Hoje os americanos e russos já estudam a possibilidade ou até já a aplicam(secretamente) de ter em seus AEW missies BVR, para alto defesa.
Quarto: Não conheço nenhum fato histórico de um AEW ou AWACS ter sido abatido em combate.
Se eu estiver errado, por favor, me corrijam.
Valeu!!!
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G&P M16A3+M203
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Olá,
sou novo no forum e esta é minha primeira mensagem.
Acredito que todos os aviões independentemente de tipo ou procedencia são vulneraveis.
Na minha opnião os ditos "aviões de apoio" como os de GE, AWACS, transporte e REVO são os mais vulneráveis, pelos seguintes motivos:
1) Baixa ou nenhuma capacidade de defesa direta;
2) Tamanho demasiadamente grande;
3) Desempenho muito pequeno
Em suma são aeronaves lentas, faceis de detectar e que não tem capacidade de manobra para fugir em um combate.
Claro elas possuem grandes e avançados jammers que possibilitem que sejam ocultadas, mas nem sempre isso será possivel, pois existe a assinatura IR da mesma, alem do contato visual (seus rastros dos motores a alta altitude) e tambem os sistemas de ECM e ECCM do inimigo.
Assim sendo pode ser efetuadas missões de interceptação destas aeronaves, missões estas muito bem planejadas com varias aeronaves em altitudes diferentes com velocidades diferentes para confundir ao maximo seu objetivo. Por mais que o referido alvo tenha uma escolta, esta não será suficiente, bem como se apenas um avião passar pela escolta o referido alvo estara perdido.
Outra solução seria enviar uma missão não para destrui-lo propriamente mas sim para desviar seu curso, forçando-o a abandonar o TO o que já seria uma grande vantagem para o outro lado, ou ate mesmo "empurra-lo" a uma armadilha onde baterias antiaereas estariam o esperando.
Acredito que o fato de nunca ter ocorrido uma situação destas possa ter criado uma falsa segurança para a operação deste tipo, mas devemos lembrar que em todos os conflitos onde foram utilizados aviões de apoio macissamente, sempre um lado dominava totalmente os ceus, o que tornava seguro o seu uso. Em hipotese contraria, veriamos muitos destes aviões serem abatidos por interceptadores.
Obrigado
sou novo no forum e esta é minha primeira mensagem.
Acredito que todos os aviões independentemente de tipo ou procedencia são vulneraveis.
Na minha opnião os ditos "aviões de apoio" como os de GE, AWACS, transporte e REVO são os mais vulneráveis, pelos seguintes motivos:
1) Baixa ou nenhuma capacidade de defesa direta;
2) Tamanho demasiadamente grande;
3) Desempenho muito pequeno
Em suma são aeronaves lentas, faceis de detectar e que não tem capacidade de manobra para fugir em um combate.
Claro elas possuem grandes e avançados jammers que possibilitem que sejam ocultadas, mas nem sempre isso será possivel, pois existe a assinatura IR da mesma, alem do contato visual (seus rastros dos motores a alta altitude) e tambem os sistemas de ECM e ECCM do inimigo.
Assim sendo pode ser efetuadas missões de interceptação destas aeronaves, missões estas muito bem planejadas com varias aeronaves em altitudes diferentes com velocidades diferentes para confundir ao maximo seu objetivo. Por mais que o referido alvo tenha uma escolta, esta não será suficiente, bem como se apenas um avião passar pela escolta o referido alvo estara perdido.
Outra solução seria enviar uma missão não para destrui-lo propriamente mas sim para desviar seu curso, forçando-o a abandonar o TO o que já seria uma grande vantagem para o outro lado, ou ate mesmo "empurra-lo" a uma armadilha onde baterias antiaereas estariam o esperando.
Acredito que o fato de nunca ter ocorrido uma situação destas possa ter criado uma falsa segurança para a operação deste tipo, mas devemos lembrar que em todos os conflitos onde foram utilizados aviões de apoio macissamente, sempre um lado dominava totalmente os ceus, o que tornava seguro o seu uso. Em hipotese contraria, veriamos muitos destes aviões serem abatidos por interceptadores.
Obrigado
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Olá Alison,
Os AWACS não sõ capazes de direcionar mísseis BVR. Isso é uma lacuna técnica. Portanto, o máximo que eles podem fazer é lançar mísseis IR.
Fora isso, só se você instalar algum radar especial na aeronave para usar mísseis BVR. Que tal um R-99A com o Grifo-X?? Hehehe...
Isso ocorre porque não houveram grandes combates entre potências. Numa hipotética guerra entre, por exemplo, Rússia e EUA, certamente iriam ser abatidos vários AWACS.
Em outras guerras, como na intervenção na Iugoslávia, por exemplo, um aldo era tão mais poderoso que ficava inviável ao outro derrubar eses alvos.
Alitson escreveu:Terceiro: Hoje os americanos e russos já estudam a possibilidade ou até já a aplicam(secretamente) de ter em seus AEW missies BVR, para alto defesa.
Os AWACS não sõ capazes de direcionar mísseis BVR. Isso é uma lacuna técnica. Portanto, o máximo que eles podem fazer é lançar mísseis IR.
Fora isso, só se você instalar algum radar especial na aeronave para usar mísseis BVR. Que tal um R-99A com o Grifo-X?? Hehehe...
Alitson escreveu:Quarto: Não conheço nenhum fato histórico de um AEW ou AWACS ter sido abatido em combate.
Isso ocorre porque não houveram grandes combates entre potências. Numa hipotética guerra entre, por exemplo, Rússia e EUA, certamente iriam ser abatidos vários AWACS.
Em outras guerras, como na intervenção na Iugoslávia, por exemplo, um aldo era tão mais poderoso que ficava inviável ao outro derrubar eses alvos.
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- rodrigo
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O AWACS só sobrevoa o local onde já há superioridade aérea, e ainda utiliza sua capacidade de detecção à distância como proteção. Mas uma missão bem planejada pode derrubar um AWACS, mas certamente seria uma missão suicida. O Brasil dificilmente teria condições de proporcionar uma defesa eficiente para seus AWACS, pois não teria condições de abater o inimigo BVR, e mesmo em dogfight, ficaria vulnerável a outros caças mais bem armados.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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rodrigo escreveu:O AWACS só sobrevoa o local onde já há superioridade aérea, e ainda utiliza sua capacidade de detecção à distância como proteção. Mas uma missão bem planejada pode derrubar um AWACS, mas certamente seria uma missão suicida. O Brasil dificilmente teria condições de proporcionar uma defesa eficiente para seus AWACS, pois não teria condições de abater o inimigo BVR, e mesmo em dogfight, ficaria vulnerável a outros caças mais bem armados.
Rodrigo, uma missão bem planejada poderia derrubar um AWACS, mas uma defesa igualmente bem planejada também evita isso...
Atte.
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Vigilantes da selva
por Ruy Flemming
As 21h00 do dia 09 de junho de 2003 um R-99A da Força Aérea Brasileira decolou rumo à Amazônia Peruana. A missão consistia em fazer um rastreamento eletrônico na selva com o objetivo de libertar 71 trabalhadores que construíam um gasoduto e haviam sido seqüestrados pelo grupo terrorista Sendero Luminoso. Entre os reféns estavam cidadãos de diversas nações, o que tornou o episódio um problema internacional a ser solucionado. Caso as exigências, que consistiam em armas, explosivos e quantia significativa em dinheiro, não fossem atendidas, os seqüestradores matariam um refém por hora, assim que se esgotasse o prazo para acatá-las.O cenário apontava para uma negociação nervosa, com muitas variáveis.
O mapeamento das transmissões de rádio e de telefones celulares dos terroristas feito pelo R-99A permitiu determinar o local exato onde se encontravam.
Menos de 24 horas depois que o governo peruano solicitou auxílio, a missão estava encerrada. Os seqüestradores deixaram o local às pressas fugindo das forças peruanas que se aproximavam e abandonaram os reféns.
No mesmo ano, depois de cerca de 36 horas de buscas infrutíferas promovidas pelos esquadrões de Busca e Salvamento, finalmente o 2°/6° Grupo de Aviação foi acionado. Um R-99B decolou rumo à Selva Amazônica com o objetivo de localizar um helicóptero UH-IH da FAB que havia tido problemas de navegação e se perdera. A tripulação aguardava socorro depois de se ver obrigada a efetuar um pouso forçado numa clareira, praticamente sem combustível. Uma aeronave comercial que sobrevoava o local captou sinais do transmissor localizador de emergência (ELT) e comunicou aos controladores de vôo a região aproximada da emissão. Graças aos sensores de monitoramento do espectro eletromagnético instalados a bordo dos R-99, esse foi um dos raros casos em que uma aeronave foi localizada no período noturno.
No início da manhã, foi possível aos helicópteros efetuaram o resgate. Ainda em 2003, um incêndio de grandes proporções irrompeu no estado de Roraima e as equipes de combate ao fogo enfrentavam enormes dificuldades para controlá-lo. Em função da densa fumaça, a produção de imagens através de satélites não foi capaz de fornecer dados exatos. O esquadrão Guardião, código usado pelo 2°/6° GAv, foi requisitado e dessa vez um R-99B voando a grande altitude localizou com precisão os focos do incêndio, através dos seus sensores. Os dados foram compilados em tempo real no laboratório de bordo do avião e no Centro Regional de Manaus (AM), que retransmitia a informação ao pessoal de terra que pôde então concentrar seus esforços nos pontos em que o fogo poderia finalmente ser debelado. Preservando uma considerável área de floresta, as equipes puderam comemorar o fim do incêndio horas depois.
Os exemplos dessas missões bemsucedidas dimensionam a capacidade que o país adquiriu com a criação do 2°/6° GAv, baseado em Anápolis (GO). Estive na Base Aérea de Anápolis em várias oportunidades anteriores. O atual comandante da Base é o coronel-aviador Cícero Ceccatto, que apóia as unidades sediadas, e confesso que me surpreendi com a nova estrutura que encontrei. Não apenas no _ que diz respeito às instalações que foram erguidas para abrigar a nova Unidade Aérea, mas principalmente pelo cuidado com a segurança.
Sempre houve essa preocupação, afinal Anápolis foi concebida para ser a base dos Jaguares, codinome usado pelos pilotos dos caças Mirage. Ficou evidente o esforço da Força Aérea em proteger o patrimônio adquirido, afinal, especialmente a Base do 2°/6° Gav, parece "coisa de primeiro mundo". Quanto ao 1 ° GDA (Grupo de Defesa Aérea) a surpresa se deu exatamente pelo oposto. O GDA dispõe, como vetor aéreo, de jatos Mirage BR, bastante ultrapassados. Mas a licitação que envolve o programa F-X deverá resolver esse problema com a aquisição de novos caças de superioridade aérea. Mesmo assim, o elevadíssimo grau de profissionalismo e motivação em ambos os esquadrões impressionam qualquer visitante.
Muito tempo se passou desde que, em 1944, os norte-americanos criaram o projeto Cadillac, que se resumia em transportar radares em aeronaves monomotoras TBM-3W com o objetivo de expandir a capacidade de detecção e proteger seus navios. Assim nasceram os aviões AWACS (Sistema de Controle e Alerta a Bordo). Sessenta anos depois, através de uma combinação perfeita entre equipamentos modernos e tecnologia avançada, o Brasil finalmente entrou para o restrito grupo de 22 países no mundo que dispõem dessa ferramenta. De acordo com o tenente-coronel-aviador Máximo Ballatore Holland, comandante do 2°/6º GAv, "atualmente não existe operação militar da Força Aérea Brasileira, ou conjunta com as demais forças, em que o 2°/6° GAv não esteja presente".
Ballatore ressalta que as aeronaves do grupo representam um instrumento poderoso na guerra moderna, na medida em que a consciência situacional atinge níveis elevados. Segundo o comandante, hoje em dia um conflito armado será decidido a favor de quem possuir um eficiente sistema de detecção-radar ou do espectro eletro-magnético, capaz de compilar dados captados num ambiente de inteligência eletrônica e de comunicações e de retransmiti-los em tempo real aos vetores aéreos, terrestres ou marítimos de combate. Numa -situação de combate aéreo, por exemplo, um caça interceptador seria vetorado até próximo ao alvo. A partir desse momento, o caça engajaria combate por meios próprios (radar e sistemas de armas).
Coordenar de forma precisa e racional as ações de todas as unidades - aéreas ou não - envolvidas num teatro de operações e ao mesmo tempo poder perceber qualquer movimentação inimiga, é uma vantagem decisiva. Por isso, os R-99 da FAB colocam o Brasil numa posição de supremacia frente às demais nações do continente sul-americano. Persuasão, em última análise, é um dos meios mais eficientes para a manutenção da paz.
O Esquadrão Guardião está sempre em alerta, vinte e quatros horas por dia. Durante todos os dias do ano duas tripulações completas são mantidas em estado de sobreaviso para uma eventual decolagem. Os pilotos são capazes de operar indistintamente os cinco R-99A (AEW&C) e os três R-99B (AGS) adquiridos pela FAB, que são divididos respectivamente na primeira e segunda Esquadrilhas, sendo que a segunda Esquadrilha ainda possui um turboélice Cessna C-98A Gran Caravan, equipado com scanner hiperespectral, utilizado nas missões em que velocidades e altitudes mais baixas que as dos jatos são exigidas. Com a adaptação de tanques extras de combustível, uma missão pode se estender por mais de oito horas. Por esse motivo, além dos postos de trabalho, as aeronaves têm confortáveis assentos para descanso e uma galley que serve refeições quentes. A antena Erieye AEW, de última geração, instalada no sentido longitudinal sobre a fuselagem do R-99A, é capaz de detectar uma aeronave a até 500 quilômetros de distância. Seu formato tem como vantagem reduzir substancialmente o arrasto aerodinâmico em relação a soluções adotadas por outras forças aéreas, permitindo que a performance da aeronave seja muito pouco alterada em relação à versão comercial.
Além da antena Erieye existe também um radar secundário IFE De dentro da aeronave; controladores de vôo dispostos em consoles semelhantes aos que estavam acostumados a operar nos Cindacta são capazes de promover comando e controle de tráfego aéreo, vigilância aérea, vetoração de aeronaves de combate, além de inteligência eletrônica e de comunicações ou não. Numa típica operação militar de interceptação, o R-99A voando a 29000 pés consegue captar um alvo. O IFF determinará se é uma aeronave inimiga ou não.
Caso haja a confirmação de que se trata de inimigo, uma aeronave interceptadora será imediatamente engajada e receberá os dados referentes ao intruso através de um sistema de enlace de dados ou transmissão de rádio criptografada. A recente Lei do Abate - que estabelece novos procedimentos de interceptação de aeronaves civis em espaço aéreo brasileiro - é matéria específica e apesar de envolver aeronaves militares é uma operação civil, por ter como alvo aeronaves envolvidas em atividades ilícitas, como tráfico de drogas, contrabando, exploração ilegal dos recursos da selva, etc.
De qualquer forma, um procedimento semelhante de detecção e interceptação será adotado. O R-99B da segunda Esquadrilha é tipicamente uma aeronave de reconhecimento. A configuração embarcada de sistema ISR em seus aviões capacita-os a proporcionar imageamento de inteligência por meio de seu radar de abertura sintética e sensores eletrônicos, infravermelho e óticos, além de interceptar, monitorar e encontrar a fonte de qualquer sinal eletrônico, de comunicação ou não. O operador dos sistemas embarcados tem formação em guerra eletrônica, reconhecimento e sensoriamento remoto. O conceito de utilização da aeronave é totalmente estratégico no sentido de armazenar dados e prepará-los para serem utilizados oportunamente. As informações recolhidas serão fundamentais na tomada de decisão da alta cúpula governamental. As opções de emprego civil das aeronaves representam uma gama de variação enorme. Para ser ter uma idéia do que o país tem nas mãos, é possível detectar o grau de poluição existente num curso d' água, o tipo de vegetação que cobre uma dada área, desmatamento e invasões de áreas indígenas, tudo isso a partir de um R-99B voando a grande altitude.
O tenente-coronel-aviador Darcton Policarpo Damião, doutorando em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília gerenciou o recebimento dos sistemas embarcados no R-99B e está entre os estudiosos da Força Aérea que mais se dedicaram ao sensoriamento remoto. Ele explica as vantagens do novo sistema em relação a sistemas orbitais: "Os custos relativos de levantamento de dados por quilômetro quadrado, quando executados por um satélite são mais baixos que os obtidos por sistemas aerotransportados e cobrem extensas áreas de maneira sistemática. Já a aeronave disponibiliza um alcance irrestrito em locais de interesse, seja por questões de data e hora do levantamento (a qualquer hora e em qualquer tempo), seja por questões de orientação da passagem do sensor em relação à cena imageada.
Existe ainda a possibilidade de obtenção de imagens de alta resolução em diversas faixas do espectro eletromagnético (visível, infravermelho - próximo, médio e termal - e microondas), por meio de diversos sistemas sensores (SAR, MSS e OIS) dispostos em uma mesma plataforma. Por fim, a autonomia no processo de aquisição, processamento e análise faz toda a diferença para o domínio de novos métodos e técnicas de uso desses sistemas". O Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), que tem o propósito de zelar pela Amazônia Legal, passa a contar com uma importante ferramenta para vigiar, mapear e monitorar seus 5,2 milhões de quilômetros quadrados, permitindo o acesso da comunidade científica brasileira a informações de caráter inédito sobre o território nacional. As Forças Armadas norte-americanas usam largamente recursos aerotransportados nos conflitos em que se engajam. Quando se fala nesse tipo de aeronave, a primeira imagem que vem à cabeça é a do Boeing E-3A "Sentry" AWACS, operado pela USAF (US Air Force), com aquele enorme radar em forma de prato instalado sobre a fuselagem.
Dentro das aeronaves R-99 controladores de vôo operam equipamento semelhante ao utilizado nos Cindacta para controle do tráfego aéreo
A solução adotada pelo Brasil poderia soar um tanto quanto tupiniquim se comparada aos recursos dos Estados Unidos, mas não é bem assim. Prova disso é que no início de agosto último o Pentágono anunciou a vitória do consórcio formado pela Embraer e pela Lockheed Martin numa licitação para o fornecimento inicial de 50 plataformas semelhantes ao R-99, com a suplementação de outras 15, num contrato inicial do programa ACS (Aerial Common Sensor) da Marinha (US Navy) e Exército (US Army) norte-americanos no valor inicial de US$ 7 bilhões. Essa escolha premia o talento da indústria brasileira em fabricar excelentes aviões. Os aviões da Embraer que servirão de plataforma para a US Navy substituirão os obsoletos EP-3 "Aries", modificados a partir dos antigos Electra II da Lockheed. Segundo o coronel da reserva da FAB, Paulo Cezar de Souza Lima, que responde pela gerência da aviação naval da Embraer, a versão de patrulhamento marítimo que foi desenvolvida pelo fabricante brasileiro, batizada P-99, está sendo oferecida para a FAB e tem como forte concorrente justamente os velhos P-3 "Orion", também baseados nos velhos Electra II da Lockheed. As aeronaves brasileiras nada mais são do que a plataforma do jato regional ERJ 145, um reconhecido sucesso de vendas, devidamente adaptada para as novas funções. O esforço da Embraer foi justamente transformar uma aeronave concebida para uso civil em um dos principais vetores da FAB. A solução foi revolucionária. Além de modificações estruturais para suportar as diversas antenas e sensores, os sistemas elétrico e de refrigeração tiveram que ser totalmente redesenhados para suprir a demanda requerida pela parafernália eletroeletrônica instalada a bordo. Para se ter uma idéia da aceitação do ERJ 145 no mercado internacional, os três modelos de 37 a 50 lugares, encontram-se em operação em 58 países com 823 unidades fabricadas até o fechamento dessa matéria, superando o desempenho do seu irmão mais velho, o Bandeirante, que operou em 36 diferentes nações. Segundo a cadência de produção de um ERJ 145 a cada dois dias, a expressiva marca de 841 unidades produzidas será alcançada quando essa revista estiver nas bancas. Muitos dos requisitos que tornaram a família ERJ 145 um sucesso de vendas em todo o mundo também foram levados em consideração na decisão de adaptá-la ao uso militar: baixo custo operacional (menos de US$ 2 000,00 a hora voada), alta disponibilidade e pouco apoio de solo nas operações. Ao final da visita, deixamos Anápolis com a certeza de que o Guardião é uma importante ferramenta que a sociedade tem nas mãos para manter sua soberania e tornar o Brasil um país mais evoluído.
por Ruy Flemming
As 21h00 do dia 09 de junho de 2003 um R-99A da Força Aérea Brasileira decolou rumo à Amazônia Peruana. A missão consistia em fazer um rastreamento eletrônico na selva com o objetivo de libertar 71 trabalhadores que construíam um gasoduto e haviam sido seqüestrados pelo grupo terrorista Sendero Luminoso. Entre os reféns estavam cidadãos de diversas nações, o que tornou o episódio um problema internacional a ser solucionado. Caso as exigências, que consistiam em armas, explosivos e quantia significativa em dinheiro, não fossem atendidas, os seqüestradores matariam um refém por hora, assim que se esgotasse o prazo para acatá-las.O cenário apontava para uma negociação nervosa, com muitas variáveis.
O mapeamento das transmissões de rádio e de telefones celulares dos terroristas feito pelo R-99A permitiu determinar o local exato onde se encontravam.
Menos de 24 horas depois que o governo peruano solicitou auxílio, a missão estava encerrada. Os seqüestradores deixaram o local às pressas fugindo das forças peruanas que se aproximavam e abandonaram os reféns.
No mesmo ano, depois de cerca de 36 horas de buscas infrutíferas promovidas pelos esquadrões de Busca e Salvamento, finalmente o 2°/6° Grupo de Aviação foi acionado. Um R-99B decolou rumo à Selva Amazônica com o objetivo de localizar um helicóptero UH-IH da FAB que havia tido problemas de navegação e se perdera. A tripulação aguardava socorro depois de se ver obrigada a efetuar um pouso forçado numa clareira, praticamente sem combustível. Uma aeronave comercial que sobrevoava o local captou sinais do transmissor localizador de emergência (ELT) e comunicou aos controladores de vôo a região aproximada da emissão. Graças aos sensores de monitoramento do espectro eletromagnético instalados a bordo dos R-99, esse foi um dos raros casos em que uma aeronave foi localizada no período noturno.
No início da manhã, foi possível aos helicópteros efetuaram o resgate. Ainda em 2003, um incêndio de grandes proporções irrompeu no estado de Roraima e as equipes de combate ao fogo enfrentavam enormes dificuldades para controlá-lo. Em função da densa fumaça, a produção de imagens através de satélites não foi capaz de fornecer dados exatos. O esquadrão Guardião, código usado pelo 2°/6° GAv, foi requisitado e dessa vez um R-99B voando a grande altitude localizou com precisão os focos do incêndio, através dos seus sensores. Os dados foram compilados em tempo real no laboratório de bordo do avião e no Centro Regional de Manaus (AM), que retransmitia a informação ao pessoal de terra que pôde então concentrar seus esforços nos pontos em que o fogo poderia finalmente ser debelado. Preservando uma considerável área de floresta, as equipes puderam comemorar o fim do incêndio horas depois.
Os exemplos dessas missões bemsucedidas dimensionam a capacidade que o país adquiriu com a criação do 2°/6° GAv, baseado em Anápolis (GO). Estive na Base Aérea de Anápolis em várias oportunidades anteriores. O atual comandante da Base é o coronel-aviador Cícero Ceccatto, que apóia as unidades sediadas, e confesso que me surpreendi com a nova estrutura que encontrei. Não apenas no _ que diz respeito às instalações que foram erguidas para abrigar a nova Unidade Aérea, mas principalmente pelo cuidado com a segurança.
Sempre houve essa preocupação, afinal Anápolis foi concebida para ser a base dos Jaguares, codinome usado pelos pilotos dos caças Mirage. Ficou evidente o esforço da Força Aérea em proteger o patrimônio adquirido, afinal, especialmente a Base do 2°/6° Gav, parece "coisa de primeiro mundo". Quanto ao 1 ° GDA (Grupo de Defesa Aérea) a surpresa se deu exatamente pelo oposto. O GDA dispõe, como vetor aéreo, de jatos Mirage BR, bastante ultrapassados. Mas a licitação que envolve o programa F-X deverá resolver esse problema com a aquisição de novos caças de superioridade aérea. Mesmo assim, o elevadíssimo grau de profissionalismo e motivação em ambos os esquadrões impressionam qualquer visitante.
Muito tempo se passou desde que, em 1944, os norte-americanos criaram o projeto Cadillac, que se resumia em transportar radares em aeronaves monomotoras TBM-3W com o objetivo de expandir a capacidade de detecção e proteger seus navios. Assim nasceram os aviões AWACS (Sistema de Controle e Alerta a Bordo). Sessenta anos depois, através de uma combinação perfeita entre equipamentos modernos e tecnologia avançada, o Brasil finalmente entrou para o restrito grupo de 22 países no mundo que dispõem dessa ferramenta. De acordo com o tenente-coronel-aviador Máximo Ballatore Holland, comandante do 2°/6º GAv, "atualmente não existe operação militar da Força Aérea Brasileira, ou conjunta com as demais forças, em que o 2°/6° GAv não esteja presente".
Ballatore ressalta que as aeronaves do grupo representam um instrumento poderoso na guerra moderna, na medida em que a consciência situacional atinge níveis elevados. Segundo o comandante, hoje em dia um conflito armado será decidido a favor de quem possuir um eficiente sistema de detecção-radar ou do espectro eletro-magnético, capaz de compilar dados captados num ambiente de inteligência eletrônica e de comunicações e de retransmiti-los em tempo real aos vetores aéreos, terrestres ou marítimos de combate. Numa -situação de combate aéreo, por exemplo, um caça interceptador seria vetorado até próximo ao alvo. A partir desse momento, o caça engajaria combate por meios próprios (radar e sistemas de armas).
Coordenar de forma precisa e racional as ações de todas as unidades - aéreas ou não - envolvidas num teatro de operações e ao mesmo tempo poder perceber qualquer movimentação inimiga, é uma vantagem decisiva. Por isso, os R-99 da FAB colocam o Brasil numa posição de supremacia frente às demais nações do continente sul-americano. Persuasão, em última análise, é um dos meios mais eficientes para a manutenção da paz.
O Esquadrão Guardião está sempre em alerta, vinte e quatros horas por dia. Durante todos os dias do ano duas tripulações completas são mantidas em estado de sobreaviso para uma eventual decolagem. Os pilotos são capazes de operar indistintamente os cinco R-99A (AEW&C) e os três R-99B (AGS) adquiridos pela FAB, que são divididos respectivamente na primeira e segunda Esquadrilhas, sendo que a segunda Esquadrilha ainda possui um turboélice Cessna C-98A Gran Caravan, equipado com scanner hiperespectral, utilizado nas missões em que velocidades e altitudes mais baixas que as dos jatos são exigidas. Com a adaptação de tanques extras de combustível, uma missão pode se estender por mais de oito horas. Por esse motivo, além dos postos de trabalho, as aeronaves têm confortáveis assentos para descanso e uma galley que serve refeições quentes. A antena Erieye AEW, de última geração, instalada no sentido longitudinal sobre a fuselagem do R-99A, é capaz de detectar uma aeronave a até 500 quilômetros de distância. Seu formato tem como vantagem reduzir substancialmente o arrasto aerodinâmico em relação a soluções adotadas por outras forças aéreas, permitindo que a performance da aeronave seja muito pouco alterada em relação à versão comercial.
Além da antena Erieye existe também um radar secundário IFE De dentro da aeronave; controladores de vôo dispostos em consoles semelhantes aos que estavam acostumados a operar nos Cindacta são capazes de promover comando e controle de tráfego aéreo, vigilância aérea, vetoração de aeronaves de combate, além de inteligência eletrônica e de comunicações ou não. Numa típica operação militar de interceptação, o R-99A voando a 29000 pés consegue captar um alvo. O IFF determinará se é uma aeronave inimiga ou não.
Caso haja a confirmação de que se trata de inimigo, uma aeronave interceptadora será imediatamente engajada e receberá os dados referentes ao intruso através de um sistema de enlace de dados ou transmissão de rádio criptografada. A recente Lei do Abate - que estabelece novos procedimentos de interceptação de aeronaves civis em espaço aéreo brasileiro - é matéria específica e apesar de envolver aeronaves militares é uma operação civil, por ter como alvo aeronaves envolvidas em atividades ilícitas, como tráfico de drogas, contrabando, exploração ilegal dos recursos da selva, etc.
De qualquer forma, um procedimento semelhante de detecção e interceptação será adotado. O R-99B da segunda Esquadrilha é tipicamente uma aeronave de reconhecimento. A configuração embarcada de sistema ISR em seus aviões capacita-os a proporcionar imageamento de inteligência por meio de seu radar de abertura sintética e sensores eletrônicos, infravermelho e óticos, além de interceptar, monitorar e encontrar a fonte de qualquer sinal eletrônico, de comunicação ou não. O operador dos sistemas embarcados tem formação em guerra eletrônica, reconhecimento e sensoriamento remoto. O conceito de utilização da aeronave é totalmente estratégico no sentido de armazenar dados e prepará-los para serem utilizados oportunamente. As informações recolhidas serão fundamentais na tomada de decisão da alta cúpula governamental. As opções de emprego civil das aeronaves representam uma gama de variação enorme. Para ser ter uma idéia do que o país tem nas mãos, é possível detectar o grau de poluição existente num curso d' água, o tipo de vegetação que cobre uma dada área, desmatamento e invasões de áreas indígenas, tudo isso a partir de um R-99B voando a grande altitude.
O tenente-coronel-aviador Darcton Policarpo Damião, doutorando em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília gerenciou o recebimento dos sistemas embarcados no R-99B e está entre os estudiosos da Força Aérea que mais se dedicaram ao sensoriamento remoto. Ele explica as vantagens do novo sistema em relação a sistemas orbitais: "Os custos relativos de levantamento de dados por quilômetro quadrado, quando executados por um satélite são mais baixos que os obtidos por sistemas aerotransportados e cobrem extensas áreas de maneira sistemática. Já a aeronave disponibiliza um alcance irrestrito em locais de interesse, seja por questões de data e hora do levantamento (a qualquer hora e em qualquer tempo), seja por questões de orientação da passagem do sensor em relação à cena imageada.
Existe ainda a possibilidade de obtenção de imagens de alta resolução em diversas faixas do espectro eletromagnético (visível, infravermelho - próximo, médio e termal - e microondas), por meio de diversos sistemas sensores (SAR, MSS e OIS) dispostos em uma mesma plataforma. Por fim, a autonomia no processo de aquisição, processamento e análise faz toda a diferença para o domínio de novos métodos e técnicas de uso desses sistemas". O Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), que tem o propósito de zelar pela Amazônia Legal, passa a contar com uma importante ferramenta para vigiar, mapear e monitorar seus 5,2 milhões de quilômetros quadrados, permitindo o acesso da comunidade científica brasileira a informações de caráter inédito sobre o território nacional. As Forças Armadas norte-americanas usam largamente recursos aerotransportados nos conflitos em que se engajam. Quando se fala nesse tipo de aeronave, a primeira imagem que vem à cabeça é a do Boeing E-3A "Sentry" AWACS, operado pela USAF (US Air Force), com aquele enorme radar em forma de prato instalado sobre a fuselagem.
Dentro das aeronaves R-99 controladores de vôo operam equipamento semelhante ao utilizado nos Cindacta para controle do tráfego aéreo
A solução adotada pelo Brasil poderia soar um tanto quanto tupiniquim se comparada aos recursos dos Estados Unidos, mas não é bem assim. Prova disso é que no início de agosto último o Pentágono anunciou a vitória do consórcio formado pela Embraer e pela Lockheed Martin numa licitação para o fornecimento inicial de 50 plataformas semelhantes ao R-99, com a suplementação de outras 15, num contrato inicial do programa ACS (Aerial Common Sensor) da Marinha (US Navy) e Exército (US Army) norte-americanos no valor inicial de US$ 7 bilhões. Essa escolha premia o talento da indústria brasileira em fabricar excelentes aviões. Os aviões da Embraer que servirão de plataforma para a US Navy substituirão os obsoletos EP-3 "Aries", modificados a partir dos antigos Electra II da Lockheed. Segundo o coronel da reserva da FAB, Paulo Cezar de Souza Lima, que responde pela gerência da aviação naval da Embraer, a versão de patrulhamento marítimo que foi desenvolvida pelo fabricante brasileiro, batizada P-99, está sendo oferecida para a FAB e tem como forte concorrente justamente os velhos P-3 "Orion", também baseados nos velhos Electra II da Lockheed. As aeronaves brasileiras nada mais são do que a plataforma do jato regional ERJ 145, um reconhecido sucesso de vendas, devidamente adaptada para as novas funções. O esforço da Embraer foi justamente transformar uma aeronave concebida para uso civil em um dos principais vetores da FAB. A solução foi revolucionária. Além de modificações estruturais para suportar as diversas antenas e sensores, os sistemas elétrico e de refrigeração tiveram que ser totalmente redesenhados para suprir a demanda requerida pela parafernália eletroeletrônica instalada a bordo. Para se ter uma idéia da aceitação do ERJ 145 no mercado internacional, os três modelos de 37 a 50 lugares, encontram-se em operação em 58 países com 823 unidades fabricadas até o fechamento dessa matéria, superando o desempenho do seu irmão mais velho, o Bandeirante, que operou em 36 diferentes nações. Segundo a cadência de produção de um ERJ 145 a cada dois dias, a expressiva marca de 841 unidades produzidas será alcançada quando essa revista estiver nas bancas. Muitos dos requisitos que tornaram a família ERJ 145 um sucesso de vendas em todo o mundo também foram levados em consideração na decisão de adaptá-la ao uso militar: baixo custo operacional (menos de US$ 2 000,00 a hora voada), alta disponibilidade e pouco apoio de solo nas operações. Ao final da visita, deixamos Anápolis com a certeza de que o Guardião é uma importante ferramenta que a sociedade tem nas mãos para manter sua soberania e tornar o Brasil um país mais evoluído.
- VICTOR
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Diga lá André Roberto!
Pois é. Também já li rumores sobre AWACS guiarem BVRAAM, para manter os caças com radar desligado. Não é coisa de outro mundo - basta um datalink entre o Awacs e o míssil. Com a potência do radar do AWACS, é praticamente certeza que ele possa fazer isso como num TWS do radar do caça.
A primeira vez que ouvi falar disso foi num livro de ficção do tom Clancy chamado "Debt of Honor", onde um E767 japonês guia mísseis BVR lançados de F-15Js com radar desligado, derrubando um B-1B.
Mas depois disso, já foi comentado que é possível sim, e é o tipo da coisa que os caras podem muito bem manter em segredo. Vai saber. Bem, depois eu procuro algo, porque o jogo do Brasil começou e a cerveja está trincando (o jogo nem é aquilo tudo, mas a cerveja... huehuehue)
FinkenHeinle escreveu:Os AWACS não sõ capazes de direcionar mísseis BVR. Isso é uma lacuna técnica. Portanto, o máximo que eles podem fazer é lançar mísseis IR.
Fora isso, só se você instalar algum radar especial na aeronave para usar mísseis BVR. Que tal um R-99A com o Grifo-X?? Hehehe...
Pois é. Também já li rumores sobre AWACS guiarem BVRAAM, para manter os caças com radar desligado. Não é coisa de outro mundo - basta um datalink entre o Awacs e o míssil. Com a potência do radar do AWACS, é praticamente certeza que ele possa fazer isso como num TWS do radar do caça.
A primeira vez que ouvi falar disso foi num livro de ficção do tom Clancy chamado "Debt of Honor", onde um E767 japonês guia mísseis BVR lançados de F-15Js com radar desligado, derrubando um B-1B.
Mas depois disso, já foi comentado que é possível sim, e é o tipo da coisa que os caras podem muito bem manter em segredo. Vai saber. Bem, depois eu procuro algo, porque o jogo do Brasil começou e a cerveja está trincando (o jogo nem é aquilo tudo, mas a cerveja... huehuehue)
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Aproveitando o intervalo: quanto ao lance do AWACS ser abatido, é claro que é possível, até mesmo porque é o típico alvo prioritário. Mas na prática é um tanto difícil, porque o inimigo teria que lutar contra escoltas com SA (consciência situacional) muito melhor.
O cenário proposto no início é plausível, mas o atacante terá que garantir uma bela superioridade numérica, e de preferência de equipamento também.
Um exemplo onde um ataque em massa a um Awacs seria uma boa seria contra o Chile, já que o Awacs é único. Mesmo que o atacante sofresse perdas pesadas, é a típica situação onde o custo-benefício compensa.
O cenário proposto no início é plausível, mas o atacante terá que garantir uma bela superioridade numérica, e de preferência de equipamento também.
Um exemplo onde um ataque em massa a um Awacs seria uma boa seria contra o Chile, já que o Awacs é único. Mesmo que o atacante sofresse perdas pesadas, é a típica situação onde o custo-benefício compensa.
- Beronha
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Re:
Carlos Mathias escreveu:Se a força atacante tembém estiver equipada com um AWCS, seria mais uma questão de quem atira primeiro ou de mais longe, eliminando as escoltas, como no nosso caso. Temos AWCS mas não temos o braço longo do BVR, fica meio capenga.
Ah não, temos o Derby
- Túlio
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Re: Vulnerabilidade do AEW
A Volta do Coveiro de Tópicos...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Vulnerabilidade do AEW
Túlio escreveu:A Volta do Coveiro de Tópicos...
Cade meu tópico bombado de posts????
- Marino
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Re: Vulnerabilidade do AEW
O B'ronha ataca mais uma vez.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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