Exatamente, o Saudoso Bacchi, sempre que podia, falava isso aqui no fórum, de que a culpa da Engesa ter falido foi da própria Engesa e o que a Avibrás vem fazendo é exatamente a mesma coisa.Pablo Maica escreveu: ↑Sex Jul 21, 2023 12:24 am E qualquer semelhança com a Engesa não é mera coincidência. Gastavam quantias exorbitantes em projetos que sequer tinham um requerimento inicial, ouvi da boca de um ex engenheiro da empresa que certa vez tiveram que desenvolver um determinado projeto, a pedido da diretoria, pois em uma confraternização um general de um país estrangeiro teria dito em uma conversa informal que, na sua opinião, um blindado "x" com capacidade "y" seria ideal para o exercito do tal país. E adivinhem o que aconteceu quando o projeto ficou pronto... ouviram um "não temos intenção nenhuma de comprar tal armamento". E dizem que é apenas um dos vários casos que teriam ocorrido.
Ai depois jogam a culpa da derrocada da empresa numa conspiração, ocorrida durante a concorrência para o tanque saudita.
Parece que 40 anos depois a coisa continua a mesma.
Um abraço e t+
Se a Avibrás pegasse o dinheiro que gastou no Falcão, Guará 1.0, Guará 4WS e nacionalização do Sherpa (Tupi), teria feito com sobra um Astros AFC lá por volta de 2008-2010 e entregaria ao menos o SS-150G e quem sabe o FOG-MMP reformulado por volta de 2015. Pode ter certeza que venderíamos que nem água isso, até pra país da OTAN, pois o HIMARS demorou para ser oferecido por fora e o PULLS só se tornou um sistema completo em 2019.
Qualquer empresa do mundo tem que vender aquilo que tem garantia, no caso da Avibrás o Astros. Se a Avibrás estivesse braba nas vendas do Astros, já com foguetes guiados e talvez o MTC já pronto em várias versões, ai sim ela poderia se desbravar em desenvolver outros produtos, como VANT e afins, mas se quer estava vendendo direito o Astros, ai vai querer desenvolver itens sem necessidade - Falcão foi desenvolvido pra fazer análise de dados e busca de alvos para um míssil que se ter tinha protótipo sendo construído - ou viaturas em uma concorrência já ganha pela LMV, ai é demais.
Se empresas gerirem seus negócios igual o @FCarvalho sugere, quebram em pouco tempo, pois não vejo nenhum sentido de uma empresa desenvolver algo e depois forçar um provável consumidor, que nem pediu aquilo a ela, comprar; quando der errado, culpa o consumidor.