Fórum Defesa Brasil

Abri este tópico para discussão sobre guerra urbana no Brasil.

O Brasil é conhecido principalmente pela amazônia, mas as vezes nos mesmos Brasileiros nos esquecemos que temos a 3ª maior cidade do mundo São Paulo e varios outros conglomerados urbanos , Por Exemplo : Rio, BH, Salvador, Porto Alege ... Mas ai eu pergunto: O Brasil com tantas cidades Grandes e altamente urbanizadas e povoadas. Que concentram as maiores indúsrias do país, sem as quais o país simplesmente "para" literalmente! Esta capacitado para proteje-las??? Acho que não pois a guerra urbana no EB e quase inexistente!

E na minha opinião a principal força com capacidade de combate urbana seja a PMRJ e seus grupos especiais, juntamente com a policia civil!
E tambem algumas forças especiais de São Paulo e Minas.
Mas são forças policiais e em caso de ameaça externa não conta! Qual a opinião de vcs?
Forças especiais da PMMG

BOPE - RJ

E por quê as forças policiais não contam em caso de guera?
Em caso de guerra, vale tudo meu amigo, não tem regra...
Além do mais, os Policiais estão muito mais bem treinados para guerra urbana do que o Exército. As forças especiais da Polícia por exemplo, usam quase que as mesmas armas que se usam em uma guerra. A única diferença é que o inimigo será outro, bem mais forte do que aquele traficante ladrão de galinha, que a polícia está acostumada a pegar.
Mas no caso, só as forças especiais da polícia mesmo, porque o resto é para pegar bandido mesmo.

Aliás o Exército inaugurou a base de Forças Especiais em Goiânia. Que talvez deverá ser capaz de lutar em ambientes fechados como a cidade.

Alguém sabe quantos "soldados espciais" o Exército possui? Algo em torno de 2500 (?). Mas as forças especiais agem em pequeno número mesmo né? Por exemplo, desloca-se um grupo de dez soldados no máximo, que se conseguirem a surpresa (o que lhes é característico) poderão fazer o que 50 soldados fariam, causando grande impacto nos inimigos, e com muito silêncio, provocam destruição e morte silenciosa.


abraços

É. Acredito que atualmente a única Força Militar capaz de lutar no cenário urbano é a Força de Ação Rápida.

E por quê as forças policiais não contam em caso de guera?
Em caso de guerra, vale tudo meu amigo, não tem regra...
Além do mais, os Policiais estão muito mais bem treinados para guerra urbana do que o Exército. As forças especiais da Polícia por exemplo, usam quase que as mesmas armas que se usam em uma guerra. A única diferença é que o inimigo será outro, bem mais forte do que aquele traficante ladrão de galinha, que a polícia está acostumada a pegar.
Mas no caso, só as forças especiais da polícia mesmo, porque o resto é para pegar bandido mesmo.

Aliás o Exército inaugurou a base de Forças Especiais em Goiânia. Que talvez deverá ser capaz de lutar em ambientes fechados como a cidade.

Em caso de guerra total, as forças pliciais contam, mas em uma guerra de menor intencidade, elas não vão para o front, pois seria um desvio de função!

Caro Brasileiro, vc acha que em caso de guerra os traficantes dos morros cariocas por exemplo, parariam de traficar só pq estamos em guerra? Os assaltantes de Banco parariam de assaltar? Creio que não!! E quem iria combater a criminalidade? Ja em caso de guerra total , vale tudo mesmo!! Até como algumas pessoas mais empolgadas pensam : Traficantes dos morros cariocas com seus fuzis e armas automáticas combatendo os invasores!!! Haua!haua!. Mas agora falando sério, vc acha que os 2.000/2.500 Homens do Bfesp fariam a diferença em uma guerra com por exemplo 300.000 invasores?? Teriamos que ter soldados regulares, com treinamento em guerra urbana, com táticas e armas para tal combate!!

LEO escreveu:É. Acredito que atualmente a única Força Militar capaz de lutar no cenário urbano é a Força de Ação Rápida.

Na minha opinião também!! É a única com taticas e armas para tal combate, tipo metralhadoras MP-5 e tal...

Em caso de guerra as Forças Policiais e Bombeiros são forças auxiliares das FFAA brasileiras. O maior efeitivo, sem dúvida alguma, como não poderia deixar de ser, é da Força Pública Paulista (PMESP e PCESP). Se não me engano são mais de 100 mil homens.

Em relação a preparo para combate urbano, creio que a Força Pública do Rio (PMERJ e PCERJ), com mais de 40 mil homens, embora em menor número do que a de São Paulo, possua maior experiência em combate urbano devido a todas as circunstâncias que passa o Rio de Janeiro, que creio ser desnecessário comentar, pois todos já conhecem.

Além disso, creio que a PMERJ está mais "acostumada" com armas de guerra. Fuzis e sub-metralhadoras e até metralhadoras (BOPE) já são mais difundidas no Estado.

Em São Paulo, o treinamento de qualidade ajuda facilmente o preparo com armas desse tipo. Dessa forma, creio que em caso de confronto, as nossas Forças Públicas, pelo menos dessas duas cidades, têm condições de dar um grande apoio ao esforço de guerra.

Com certeza a PMRJ E Ploicia civil do RJ é a melhor força militar em guerra urbana do Brasil. Mas o EB é quem seria a força empregada em caso de um litigio internacional e as forças parapublicas só seriam empregadas em ultima instância. Portanto eu diria que temos que contar com o EB e Pronto. é a mesma coisa de as pessoas quererem que o EB faça o papel de policia. Vamos levar a coisa mais para o lado das forças rmadas. Eu diria que ja que o Brasil não tem muita "tradição" na Guerra urbana na minha opinião o mais indicado seria um intercambio com um país com tradição e experiência em combates urbanos! Eu diria que a mais treinada e com experiência em combate, seriam a IDF ! O que acham?

Sniper, negativo. Em caso de guerra, quem está em guerra é o país, e não só seu exército. Então, no nosso caso, nossas forças policiais seriam utilizadas como exército. Civis seriam convocados, etc. Ou seja, em caso de guerra, temos que contar com tudo que pudermos.

Por exemplo, qual o sentido de não contar com 100 mil homens de São Paulo? Ora, é um verdadeiro EXÉRCITO, a metade do contingente do EB e o mesmo número que MB e FAB SOMADAS! Fora o conhecimento do terreno, o que é muito importante. Dessa forma, aliviamos o lado de nossas FFAA que poderiam ficar em áreas mais sensíveis e operações de ataque, deixando nossas forças policias como exército de resistência.

Acredito que nosso Exército precise um pouco mais de treinamento para combate urbano. Na verdade, precisa de mais treinamento em tudo.

bom eu preferia que a força de ação rapida, - que se eu não me engano tem 15 mil homens - atuasse, além disso esta sendo treinada a policia naiconal que conta com 1500, sobre os melhores preparados eu diria que é a Bda de Op. Esp. sem duvida nenhuma, mas nas forças policiais eu preferiria a de SP pois conta com um melhor suporte de material e de treinamento.

Já aproveitando o embalo eu vi no site do tropas de elite que eles iam fazer uma materia sobre as tropas de elite das policias brasileiras que nesse caso seria bastante util nesse topico.

Vinicius Pimenta escreveu:Em caso de guerra as Forças Policiais e Bombeiros são forças auxiliares das FFAA brasileiras.

Uma informação apenas para ajudar no debate: A Polícia Militar do Rio de Janeiro lutou ao lado do EB, na Guerra do Paraguai, no século 19.

Vinicius Pimenta escreveu:Sniper, negativo. Em caso de guerra, quem está em guerra é o país, e não só seu exército. Então, no nosso caso, nossas forças policiais seriam utilizadas como exército. Civis seriam convocados, etc. Ou seja, em caso de guerra, temos que contar com tudo que pudermos.

Se formos levar paraesse lado, então em caso de conflito era só chamar a PM!! Brincadeira!! Mas eu não estou dizendo que não podemos/devemos contar com a policia em caso de conflito. Como o Paisano disse isto inclusive ja aconteceu uma vez!! Com certeza em caso de guerra ela seia muitíssimo útil. Principalmente se formos olhar a atual situação do nosso EB!! Mas sim querendo alertar para a falta de instrução em guerra urbana. Como vc disse Não é só em guerra urbana que nos não temos treinamento! No Brasil os soldados treinam muito pouco, em qualquer tipo de TO, mas na guerra urbana não existe nenhuma instrução para as tropas regulares!!

Fala pessoal,

Só para constar, o efetivo da Policia Militar e Civil do estado de São Paulo em 2002 era de aproximadamente 120 mil homens. Eu vi este ano uma reportagem na TV, e dizia que em 2004 o efetivo da Policia Militar e Civil do estado de São Paulo era de 160 mil homens.

Nos últimos anos o efetivo da policia paulista aumento consideravelmente. Vou colocar alguns dados que tenho:

- 1996 = 88 mil homens
- 2000 = 118 mil homens
- 2002 = 120 mil homens

Falou!!!

Paisano escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:Em caso de guerra as Forças Policiais e Bombeiros são forças auxiliares das FFAA brasileiras.

Uma informação apenas para ajudar no debate: A Polícia Militar do Rio de Janeiro lutou ao lado do EB, na Guerra do Paraguai, no século 19.

A de São Paulo também!

REGIMENTO DE CAVALARIA "9 DE JULHO"

O Regimento de Cavalaria "9 de Julho" é uma das mais tradicionais Unidades da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Na verdade, remonta às origens da própria milícia paulista, pois quando da criação da Guarda Municipal Permanente, em data de 15 de dezembro de 1831, pelo Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, sendo designados trinta homens para a composição de uma "Seção de Cavalaria".
O Regimento "9 de Julho", participou dos principais eventos que marcaram a história nacional, contribuindo para que o país sedimentasse suas instituições e seu território à semelhança do espírito desbravador dos bandeirantes. Destaca-se seu batismo de fogo no combate de Venda Grande, durante a Revolução Liberal de Sorocaba, no ano de 1842, sob comando de Caxias. Fez-se presente, ainda, no Corpo de Permanente, na Guerra do Paraguai, durante a heróica retirada e Laguna.
No início do século XX, em 1906, passou a receber instrutores da Missão Militar Francesa, atualizando e reorganizando seus regulamentos e sua estrutura administrativa. Como uma instituição de respeitável personalidade, prosseguiu atuando em inesquecíveis momentos históricos, tais como as Revoluções de 1924, 1926, 1930 e 1932; no Movimento Anarquista de 1917, na Intentona Comunista de 1937 e ainda na Revolução de 31 de março de 1964.
Em nossos dias, o Regimento "9 de Julho"constitui-se em órgão especial de execução, subordinado ao Comando de Policiamento de Choque, atuando na preservação da ordem pública em todo o território estadual, em Operações Especiais Rurais e Urbanas, em Controle de Tumultos e nas atividades de Comunicação Social e Cultural, através da Banda de Clarins, da Escola de Volteio, do Carrossel, do Centro de Equoterapia, do Desporto Equestre e, principalmente, do Policiamento Ostensivo Preventivo Montado

Mais detalhes:

Operações Especiais

Policia Militar do Estado de São Paulo

Falou!!!

Na minha opinião, a Força Pública paulista (PMESP), que possui dimensões de uma Força Armada teria participação importantíssima no contexto de Auxiliares das Forças Armadas.

O nosso principal problema não são armas portáteis, e sim armas anti-tanque e explosivos, essas sim causam danos consideráveis. Os fuzis/metralhadoras não vão servir para nada, se o inimigo vier dentro de veículos blindados. Cito o exemplo que estamos vendo americanos no Iraque agora, e ainda as forças israelenses em suas incursões em território palestino, em ambos os casos o inimigo tem vasta quantidade de armas portáteis, mas são inúteis. Existe ainda o meio termo, que seria uma infantaria inimiga apoiada por força de blindados, e aí qualquer reação ou ataque seria suicida. Mais ainda, uma infantaria invasora, com ampla cobertura de metralhadoras de apoio de fogo, e um número considerável de snipers, tudo sem restrição de munição, seria um inimigo terrível.

Os grupos de operações especiais dos principais estados brasileiros são insuficientes para se utilizar em guerra. Temos que pensar ainda que, em caso de conflito, existe a necessidade de se manter a ordem interna do país, reprimindo saques e outros tipos de bandalheiras. E as Polícias Militares teriam que suprir esse papel. Esse papel de manutenção da ordem poderia ser delegado aos civis armados, mas depois desse desarmamento, os criminosos farão uma festa sem fim.