Fórum Defesa Brasil

Prezados membros do forum, sou novato, me interesso muito por geopolítica, estratégia e defesa de nosso território.
Como seria a reação brasileira no caso de invasão de nossa fronteira através da Colômbia, sob o fulcro de combate ou perseguição ao narcotráfico? Nesta hipótese estou considerando a invasão por tropas colombianas e/ou norteamericanas, intencional ou não.
Tenho a opinião de que ainda não estamos preparados para esta situação, embora não saibamos obviamente de toda a estratégia brasileira para esta hipótese.

Se invadir vai ter e não importa se é traficante , FARCS, Exército Colômbiano ou americano, senta o dedo nesta xiruzada toda.

Alexandre Abreu escreveu:Prezados membros do forum, sou novato, me interesso muito por geopolítica, estratégia e defesa de nosso território.
Como seria a reação brasileira no caso de invasão de nossa fronteira através da Colômbia, sob o fulcro de combate ou perseguição ao narcotráfico? Nesta hipótese estou considerando a invasão por tropas colombianas e/ou norteamericanas, intencional ou não.
Tenho a opinião de que ainda não estamos preparados para esta situação, embora não saibamos obviamente de toda a estratégia brasileira para esta hipótese.

Já aconteceu as Farc entrarem em território Brasileiro...a coisa não lhes correu muito bem.

Edson,
Eu temo exatamente a reação que é comum, com o sangue quente. Uma bala "perdida e achada" no corpo de um soldado estrangeiro em nosso território poderia ser desastroso para o país. Estamos preparados para isto? Essa é uma hipótese bastante provável, e deveria ser debatida com exaustão dentre nossas tropas e oficiais.

Pessoal de là no fòrum livre o grau de insultos é fogo na ropa, agora fico sò aqui dentro, basta nao sou mais jovem assim nao!!!!


Quanto a isso, Jà aconteceu varias vezes como dizia o portugà, ainda nao virou coisa feia mas pode dejenerar com acontece de frequente na historia da humanidade.

Já aconteceu como dito, e não foi legal para o pessoal das Farc.

Mas acredito eu que naquela região, tanto os brasileiros quanto colombianos vira e mexe entram nas fronteiras alheias. Por mim, se for pra capar o pessoal da FARC, que sejam bem vindos.

João Fernando,
A entrada de soldados "amigos" nas fronteiras alheias já virou doutrina? É comum?

A Colômbia não jogaria fora o único país de grande projeção internacional, da América do Sul, que não se mostra ideologicamente contra o seu combate às FARC. Agora, pequenas incursões breves? Não duvido. Invasão massiva? Delírio de professor de história de ensino médio.

No prazo de 10 anos, que é o prazo fechado para utilização das bases pelos norteamericanos na Colômbia (divulgado pela imprensa), seria ingenuidade tratar o assunto sobre o mesmo prisma que é tratado hoje. Quando saber se é prá valer ou simples "erro" de GPS ou instrumento semelhante? Quando seríamos testados com este embuste?

Se não me engano, eles podem entrar até 100 km no nosso território para perseguir alguma força, nós também podemos. Só não sei se poderiam iniciar um ataque.

Se acontecer, vai dar merda, merda diplomática e fedorenta.

Quando as Farc entraram no nosso território e feriram nossos guerreiros, a resposta foi proporcional, mas analisem quem estava no poder nessa época. Se entrassem no nosso território o lula faria um teatro diplomático e depois iríamos engolir a raiva para dar “vida à integração” (nova expressão favorita de lula, depois de "nunca antes na história desse país").

Alexandre Abreu escreveu:João Fernando,
A entrada de soldados "amigos" nas fronteiras alheias já virou doutrina? É comum?

Não sei de nada. Só que no caso do Rio Traira, pegaram o pessoal da FARC. E fica-se na duvida de que lado da fronteira. Eu não sei de nada, mas especulo.

Uma bala "perdida e achada" no corpo de um soldado estrangeiro em nosso território poderia ser desastroso para o país. Estamos preparados para isto?

Se o território é o nosso, quem está perdido é o defunto, seja ele colombiano ou yankee; e o Lula e os seus asseclas do Itamarati, se não se acovardarem, não terão muito o que explicar.

Alexandre Abreu escreveu:João Fernando,
A entrada de soldados "amigos" nas fronteiras alheias já virou doutrina? É comum?

Acho que não é bem assim. Não vou dizer que não entra, mas a maioria são "invasões" autorizadas. Eu to falando porque certa vez, só para passar por um pedaço pequeno do territorio deles tivemos que pedir autorização.

Alexandre Abreu escreveu:Prezados membros do forum, sou novato, me interesso muito por geopolítica, estratégia e defesa de nosso território.
Como seria a reação brasileira no caso de invasão de nossa fronteira através da Colômbia, sob o fulcro de combate ou perseguição ao narcotráfico? Nesta hipótese estou considerando a invasão por tropas colombianas e/ou norteamericanas, intencional ou não.
Tenho a opinião de que ainda não estamos preparados para esta situação, embora não saibamos obviamente de toda a estratégia brasileira para esta hipótese.

Brasil e Colômbia decidem fortalecer cooperação militar

Ministros da Defesa anunciaram acordo mais amplo para aumentar luta contra o narcotráfico em breve

O ministro da Defesa Nelson Jobim anunciou na terça-feira, 25, que Brasil e Colômbia deram início ao processo de aprofundamento de cooperação militar para tornar mais eficaz a luta contra o tráfico de drogas.

Jobim se reuniu com o ministro da Defesa colombiano, Gabriel Silva, em Bogotá para falar sobre questões de segurança num momento em que líderes sul-americanos criticam um pacto dos Estados Unidos com o governo colombiano. Os dois países compartilham uma fronteira de 1.645 quilômetros na floresta amazônica, onde se registrou a presença de guerrilheiros e de traficantes de drogas.

“Iniciamos um processo que deve levar muito em breve a termos um acordo mais amplo que nos permita fazer operações conjuntas maiores, trocar mais informação na fronteira, receber informações do sistema de radares e satélites do Brasil”, disse o ministro colombiano.

Silva acrescentou que a Colômbia também vai disponibilizar informação e capacitação aproveitando sua experiência na luta contra o narcotráfico. O ministro disse que ele e Jobim analisaram o tema da Unasul como mecanismo e instrumento para tratar os temas que afetam a segurança e defesa da região.

“Falamos da necessidade de continuar com o plano de trabalho que já foi estabelecido na Unasul, gerando, por exemplo, grupos técnicos para observar todos os temas, armamentismo, tráfico de armas, narcotráfico, acordos bilaterais com terceiros países”, disse. “Não temos que ter medo dos temas, tem que se estar disposto a tratar todos os temas”, acrescentou Silva.

O encontro dos ministros aconteceu num momento em que presidentes de países sul-americanos liderados pelo venezuelano Hugo Chávez têm criticado um acordo de cooperação militar entre os Estados Unidos e a Colômbia.

O acordo permite que militares norte-americanos utilizem sete bases na Colômbia para combater o narcotráfico e as guerrilhas. Mas Chávez, um duro crítico dos EUA, afirma que o plano pode provocar uma guerra na região porque Washington quer atacar seu país desde a Colômbia, o que ele não permitirá. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, o aliado mais importante dos Estados Unidos na América Latina, negou que o acordo seja para atacar outros países.

Os líderes da região vão se reunir na sexta-feira, 28, na Argentina em uma cúpula para analisar o tema das bases militares que serão utilizadas pelos EUA na Colômbia.
FONTE: Estadão/Reuters

joao fernando escreveu:

Alexandre Abreu escreveu:João Fernando,
A entrada de soldados "amigos" nas fronteiras alheias já virou doutrina? É comum?

Não sei de nada. Só que no caso do Rio Traira, pegaram o pessoal da FARC. E fica-se na duvida de que lado da fronteira. Eu não sei de nada, mas especulo.

Não tem dúvida não João Fernando..., não tem dúvida não de onde foi a quizumba...
(caças AMX e aeronaces de apoio AT-27)Jogaram Napalm pelo menos uma vez, mais de 80km dentro da fronteira colombiana, autorizados por eles. Isso tem 10 anos. E existe um tópico aqui dando detalhes.

E Olha que naquela época(1991) o EB e principalmente a Aeronáutica estavam mortos em termos materiais.