EMBRAER estuda aeronave maior que E-195

[jambockrs]

Meus prezados:
EMBRAER estuda aeronave maior que E-195
Até pouco, o limite natural da capacidade para a nova família de E-Jets da EMBRAER ficava em torno de 110 passageiros, diante da presença dos jatos menores da Boeing e Airbus.
Em data mais recente, os projetistas da linha CS da Bombardier parece não terem tomado conhecimento desta barreira. O fato pode ter motivado a EMBRAER iniciar contatos com futuros operadores do avião maior da Bombardier e estudar os novos motores que estão sendo desenvolvidos pelas "três grandes" ( GE, Pratt&Whitney e Rolls-Royce). Motores de nova tecnologia são um imperativo, caso uma eventual nova aeronave para 130 ou mais passageiros se traduza em um projeto novo e não mais um alongamento do E-195.
fonte: Jetsite

[LeandroGCard]

Supondo que a Embraer conclua que sim, vale à pena desenvolver aviões maiores que a família 170/190, será que ela consegue tocar ao mesmo tempo este novo projeto e o C-390? Ou existe o risco do C-390 ser colocado na gaveta, já que o mercado de transporte de passageiros é bem maior?

Leandro G. Card

[REGATEANO]

Acredito que a Embraer tem plenas condições de manter 3 projetos de uma vez. O cargueiro, o novo avião de PAX e o futuro jato de 5ª geração

[Carlos Mathias]

Se for verdade, a "parceria" EMBRAER + BOEING já era. A não ser que sejam parceiros de trocar foiçadas, aí pode ser.

[talharim]

Isso pode ser perigoso a Embraer entrando num campo minado.............a Boeing e a Airbus podem aniquilar a Embraer na hora que quiserem.

[Moccelin]

Sei lá talha, iriam aniquilar como? No máximo a Embraer perderia dinheiro com esse novo projeto, mas manteria seu sucesso onde já tem. E é aquilo, o próximo passo natural seriam aviões maiores, e quem sabe voltar aos caças.

[Glauber Prestes]

Pode ser o substituto do 737 original... O projeto é de 1967, e estamos nos -700 (contando o tempo para pendurar as chuteiras), e -900, que já estão num patamar maior, se comparado com o original, que leveva até 140 passageiros. Os novos 737 carregam até 215! Ficaria aí uma lacuna entre os ERJ-195 (120 passageiros), e os atuais 737 (215 dos 737-900).

[Túlio]

E o estranho interesse que a Boeing anda demonstrando pela Embraer atualmente? Será que é só para vender umas dúzias de SHs mesmo? Ou tem mais na jogada?

[raphavidottoo]

Pode ser o substituto do 737 original... O projeto é de 1967, e estamos nos -700 (contando o tempo para pendurar as chuteiras), e -900, que já estão num patamar maior, se comparado com o original, que leveva até 140 passageiros. Os novos 737 carregam até 215! Ficaria aí uma lacuna entre os ERJ-195 (120 passageiros), e os atuais 737 (215 dos 737-900).

É essa lacuna que a Bombardier pretende preencher com o C-series lançado recentemente.

[Glauber Prestes]

Pode ser o substituto do 737 original... O projeto é de 1967, e estamos nos -700 (contando o tempo para pendurar as chuteiras), e -900, que já estão num patamar maior, se comparado com o original, que leveva até 140 passageiros. Os novos 737 carregam até 215! Ficaria aí uma lacuna entre os ERJ-195 (120 passageiros), e os atuais 737 (215 dos 737-900).

É essa lacuna que a Bombardier pretende preencher com o C-series lançado recentemente.

E a Boeing vai ficar passiva olhando?

[FCarvalho]

A Embraer só se disporá a desenvolver uma outra aeronave na cetgoria dos 737 depois de estudos de mercado que comprovem que há:

1. interesse internacional/nacional em novo modelo neste padrão;
2. eventualmente a desistência de Boieng/Aribus de atuar nestes nichos de mercado de de 120 a 130 psg;
3. disposição financeira para dividir um mercado já saturado com modelos estabelecidos e + um novo;
4. possibilidade concreta de inserção no mercado interno brasileiro;
5. respaldo do Estado brasileiro no projeto em termos de certificação, desenvolvimento e compras.

Detalhe, quanto a atual frota de 737/A-320, estes modelos ainda estarão voando por aí ao menos nos próximos 25 anos. Depois disso, talvez haja perspecitiva de outros projetos que complementem e/ou substituam os mesmos. Por hora, não seria sábio entrar em briga de cachorro grande...

[Vinicius Pimenta]

Já ouvi essa estória. Mas na verdade, o nicho que a Embraer pretende entrar agora me parece outro, com implicações no F-X.

[Túlio]

Já afirmei antes, aqui nesta Seção, sendo inclusive desmentido pelo Vector num dos tópicos em que fiz isso, que o próximo passo lógico da EMBRAER em Aviação Civil é necessariamente este. O resto é renovação, uma nova família no lugar da do 145, outra no do 170 e fica-se sempre a andar na mesma rodinha. Não, há muito a desenvolver no setor Militar mas o Civil não pode simplesmente estagnar, morro duvidando.

(((Se o jambockrs não fizesse um post novo para cada kôza que quer postar seria fácil achar os meus com as afirmações acima...)))

[czarccc]

Acho que a Embraer tá mais pra ampliar o portifólio na área executiva. Ela ainda não possui um produto na categoria dos jatos executivos de alto desempenho, área dominada por três empresas: Bombardier, Gulfstream e Dassault. Em todas as áreas (leves, médios e super médios) ainda cabe expansão de seu portfólio reduzido quando comparado com as concorrentes tradicionais nesse ramo. Además um bom substituto para os Bandeirantes (e CASA 212) e renovação da linha de turboélices para chutar a ATR do mercado. Mais pra frente, além da renovação que o Túlio falou, uma família completa de transporte. Isso pra daqui 20 a 30 anos pra engulir o mercado dos CASA C-295 e dos Alenia C-27J Spartan, seguindo ao sucesso dos KC-390. Nesse meu planejamento estratégico já fali a CASA, ATR, Gulstream, Bombardier, Dassault (área civil), Alenia, Cessna (jatos), Hawker Beechcraft (jatos).
Ligeiramente megalomaníaco esse meu plano!!!

Já estão na conta da Embraer: Saab (área civil) e Farchild Dornier.

Depois disso é fazer trem bala e risca a Bombardier do mapa!!!!

[raphavidottoo]

A embraer pode também desenvolver novos turbohélices de 30 a 60 assentos, uma família nova, para competir com os ATR e também para preencher a lacuna do mercado de 30 assentos, que hoje não possui nenhum fabricante produzindo aeronaves deste porte.