PAK FA - VOOU!!!

[FCarvalho]

Sim, eu sei. Não espero e nem acredito em nenhuma mudança quanto a isso. Mas o futuro não está determinado.

Não estou dizendo que vamos comprar qualquer coisa diferente dele na semana que vem, mas, também não se pode afirmar categoricamente que o Gripen E/F será necessariamente o único e exclusivo caça da FAB.

O mundo e o futuro dão muitas voltas. E nestas voltas que ele dá, não sabemos qual ou quais situações podem nos levar a tomar decisões diferentes das planejadas. Fazemos isso toda hora por aqui.

abs

[FCarvalho]

Caca russo Sukhoi Su-57 está sendo testado em modo não tripulado

https://www.airway.com.br/caca-russo-su ... NvHGeHW6b8

[EDSON]

Criação de uma linha de produção para produção em série do caça Su-57

Conforme noticiado pelo jornal "Wings of the Soviets" , a fábrica de aeronaves Komsomolsk-on-Amur recebeu o nome de Yuri Gagarin (KnAAZ, uma filial da PJSC "Empresa" Sukhoi ") na edição de junho no material " Linha para a quinta geração " , no âmbito do programa de desenvolvimento do sistema de produção" Sukhoi "na loja nº 45 do KnAAZ, um projeto está sendo implementado para construir uma linha de produção para a produção em série do caça de quinta geração Su- 57 (também publicado aqui ).



Uma das amostras de produção (a segunda?) Do caça Su-57 sendo montado na loja 45 da fábrica de aviação de Komsomolsk-on-Amur com o nome de Yu.A. Gagarin (s) "Asas dos soviéticos" / PJSC "United Aircraft Corporation"

A experiência é filho de erros difíceis

Os especialistas da Loja nº 45 têm uma experiência bem-sucedida na criação de uma linha de produção para a produção de veículos de combate. O primeiro projeto desse tipo para melhorar a eficiência do trabalho, cujo principal objetivo era alinhar o ciclo de montagem do produto Su-35S ao cliente, foi implementado há vários anos.

Na fase inicial, foram identificados gargalos. Acabaram sendo as seções para a montagem dos compartimentos do arco e do cockpit, montagem da fuselagem, ajuste e entrega do produto. O ciclo de montagem nesses locais excedeu os 10 dias planejados para o consumidor.

Para solucionar o problema, foi necessário modernizar as rampas de ancoragem, alterar o design das bocas, introduzir equipamentos adicionais para entradas de ar e nacelas dos motores. Outra inovação importante foi a transferência da área de ajuste e entrega da loja 7 para a loja 45.

“Antes disso, havia perdas colossais de tempo”, lembra o chefe da oficina nº 45, Artem Oshchepkov. “Demorou duas horas para rolar a fuselagem para a oficina nº 7. Agora, leva quatro vezes menos tempo para passar do suporte de encaixe para a entrega.

Em seguida, foi possível sincronizar o ciclo de produção - uma fuselagem totalmente acoplada - com a oficina de montagem final. No momento em que o produto na loja n ° 7 se move do local de trabalho extremo mais adiante na linha de produção, o próximo produto da loja n ° 45 entra na primeira plataforma.

O principal é uma abordagem sistemática

Hoje, a oficina enfrenta a tarefa, usando a experiência adquirida, de criar uma linha de produção para a produção em série da aeronave Su-57 de 5ª geração. Para cumprir com eficiência e pontualmente as tarefas de produção, cujo volume aumenta com o lançamento da produção em série do Su-57, é necessário aumentar o rendimento da loja. Nesse caso, o ciclo de liberação do produto deve estar claramente sincronizado com a oficina do consumidor.

“A nova aeronave é complexa”, diz Viktor Passar, vice-chefe da oficina de pré-produção, “a pele é composta, as mais recentes tecnologias, os mais altos requisitos de qualidade. Mas também temos pessoal altamente qualificado em nossa oficina, quase todos eles têm a 5ª série, uma forte equipe de artesãos na idade mais enérgica. A oficina é pequena - tudo está à vista, não funcionará mal.

Ao elaborar o programa para a preparação da linha de produção, várias direções foram escolhidas. A primeira é a organização do modelo ideal para a movimentação do produto através da loja. A segunda é a eliminação e, se for impossível, a redução de perdas por movimentos fora da produção, seleção, entrega e armazenamento de normais, completando tarefas de turno nos locais de trabalho. Nesse caso, a quantidade de DSE para a linha de produção deve corresponder exatamente ao grau de prontidão de uma máquina específica.

O ciclo de montagem deve ser reduzido devido à introdução de equipamento adicional para estocagem. Parte já foi recebida e a instalação está em andamento. Até o final do ano, será construído o cais de construção do compartimento da sub-cabine. Ele está sendo montado pelos fabricantes de ferramentas da oficina nº 8, pelos irmãos Nazarenko, Dmitry e Oleg. Ambos são da dinastia dos fabricantes de aeronaves, possuem a 5ª categoria, na fábrica há quase 20 anos. O trabalho deles está indo bem.

"Nós já montamos a base deste cais de construção", diz Dmitry Nazarenko. - ocupa pouco espaço, mas com um grande fluxo de carros em construção será muito necessário. Levando em conta as características de projeto da estrutura Su-57, os especialistas do departamento de tecnólogos principais sugeriram que o conjunto da cabeça da fuselagem fosse dividido em dois estágios - o nono quadro e o compartimento da sub cabine devem ser montados separadamente. Os subconjuntos serão alimentados no estoque do GCHF, o que reduzirá o ciclo de montagem.

Também foi introduzida uma etapa adicional para a montagem da entrada de ar. Foi feita uma rampa de lançamento separada para a montagem da parte do meio, o que também economizará tempo. A oficina receberá outro conjunto de rampas de entrada de ar em 2021.

Existem problemas - existem soluções

O principal problema que enfrentamos na loja nº 45 durante o projeto foi a falta de espaço livre. A oficina está localizada entre os territórios de duas oficinas adjacentes, para que haja falta de espaço de produção para a construção de uma linha de produção.

Acabou sendo difícil colocar as duas rampas adicionais para o conjunto de entrada de ar. O tamanho relativamente pequeno das áreas de produção em sua forma atual não permite a construção de uma linha de produção em sua versão clássica. No entanto, a gerência da loja é otimista.

"No Su-35, era muito mais difícil", diz Viktor Passar, vice-chefe da loja de preparação de produção. - Mudamos a localização dos sites, tentamos opções diferentes. Agora, tendo experiência, vemos como fazê-lo, levamos em conta aquelas nuances que não sabíamos antes.

Como parte do desenvolvimento do Sistema de Produção Sukhoi, foi lançado um projeto para aumentar a área da zona industrial no meio da oficina para tratar da questão da falta de espaço. Para isso, é necessário realizar uma remodelação nas instalações administrativas e domésticas, a fim de acomodar os funcionários que agora estão trabalhando na zona industrial. Isso liberará cerca de 60 m². A

impressora já foi desmontada e movida para outro local. Os metros quadrados desocupados serão dados para o equipamento de rampa de lançamento do Su-57. As especificações técnicas desenvolvidas estão agora sendo coordenadas.

"Nossos funcionários receberam o projeto muito bem", disse o chefe da oficina nº 45, Artem Oshchepkov. - Cada um dos volumes coletados de nós é um link em uma única cadeia, não há sites secundários. Tudo é feito principalmente para as pessoas, para que seja mais conveniente para elas trabalharem.

A criação de uma linha de produção para o cumprimento da ordem estadual de produção em série de aeronaves de quinta geração é hoje a tarefa mais importante para os trabalhadores da Loja nº 45. Após a conclusão da instalação do segundo conjunto de equipamentos de rampa e o ajuste do processo, a linha começará a operar com capacidade total.

[FCarvalho]

Do mesmo jeito que o Su-57 está sendo um baita desafio tecnológico em termos de desenvolvimento para a indústria russa, com todos os seus não poucos desdobramentos, assim também as linhas de produção estão tendo que se reinventar para se adaptar ao novo caça, que trás consigo uma miríade de mudanças tanto comportamentais como de engenharia de produção, logística e suporte.
Todo novo produto incorporado a qualquer força aérea é sempre uma pequena grande revolução.
A mesma que o Gripen E está promovendo hoje na Embraer, FAB e indústria aeronáutica brasileira.
Vamos ver mais para frente se como toda essa nova aprendizagem resulta em mais e melhores produtos e processos em ambos os países.

abs

[Brasileiro]

Rasante perigoso


Close com vários detalhes da fuselagem, inclusive sensores e cockpit


Deixaram escapar uma visão "raio-x" do Su-57. Não faço ideia do que está escrito...


Os protótipos tinham detalhes bastante protuberantes e rugosidades, que despertaram questionamentos sobre a qualidade da fabricação. O de produção serial parece ter um maior capricho. Parece que passaram "massa corrida" no avião...

[Túlio]

Uma coisa curiosa sobre o PAK-FA/Su-50:

Aparentemente, sempre que os Russos tiveram que escolher (tipo "ou isso ou aquilo") entre furtividade física e desempenho, optaram por este último; me parece correto, já que têm estado focados em furtividade ELETRÔNICA desde o começo, sendo a física usada apenas quando e onde era conveniente. Quem estaria melhor num inevitável dogfight entre aeronaves stealth, o sitting duck F-35, o eletronicamente obsoleto F-22 ou o sofisticado e acrobático Su-50? Eu sei em qual apostaria o meu dinheiro sem medo de ser feliz...

[Brasileiro]

Uma coisa curiosa sobre o PAK-FA/Su-50:

Aparentemente, sempre que os Russos tiveram que escolher (tipo "ou isso ou aquilo") entre furtividade física e desempenho, optaram por este último; me parece correto, já que têm estado focados em furtividade ELETRÔNICA desde o começo, sendo a física usada apenas quando e onde era conveniente. Quem estaria melhor num inevitável dogfight entre aeronaves stealth, o sitting duck F-35, o eletronicamente obsoleto F-22 ou o sofisticado e acrobático Su-50? Eu sei em qual apostaria o meu dinheiro sem medo de ser feliz...

Muito bem destacado que o contexto desse conflito hipotético é um dogfight! É o tipo de cenário que a gente espera encontrar daqui uns 20 anos, quando supostamente um Su-57 turco trombar com um F-35 grego. Aí eu acho realmente que o F-35 vai levar um cacete daqueles...

Agora, se for um Su-57 russo contra um F-35 americano, quem vai ganhar vai depender muito mais das externalidades do que da capacidade de guerrear mano-a-mano. Alerta aéreo, sensores distribuídos, comunicação, tática... É por isso que os russos estão correndo com o UCAV S-70, desenvolvendo capacidade do Su-57 controlar enxames.
Então a rede de informação e sensores encontra o inimigo; os UCAVs em posição mais avançada flanqueiam e investem contra, forçam o grupo inimigo a gastar munição, combustível e acusar posição com uso intenso de radar e Jamming; faz com que tenham de recuar possíveis aeronaves AEW, reabastecedoras e de comando/controle; enquanto que os caças mais atrás se poupam e podem decidir se investem num combate direto ou armem emboscada em outro lugar, contra um inimigo já desgastado em munição, tempo de voo e informações.
Quem acha que o combate do futuro vai ficar chato acho que vai se enganar bastante. Eu acho interessantíssimo!

[Túlio]

Muito bem destacado que o contexto desse conflito hipotético é um dogfight! É o tipo de cenário que a gente espera encontrar daqui uns 20 anos, quando supostamente um Su-57 turco trombar com um F-35 grego. Aí eu acho realmente que o F-35 vai levar um cacete daqueles...

Agora, se for um Su-57 russo contra um F-35 americano, quem vai ganhar vai depender muito mais das externalidades do que da capacidade de guerrear mano-a-mano. Alerta aéreo, sensores distribuídos, comunicação, tática... É por isso que os russos estão correndo com o UCAV S-70, desenvolvendo capacidade do Su-57 controlar enxames.
Então a rede de informação e sensores encontra o inimigo; os UCAVs em posição mais avançada flanqueiam e investem contra, forçam o grupo inimigo a gastar munição, combustível e acusar posição com uso intenso de radar e Jamming; faz com que tenham de recuar possíveis aeronaves AEW, reabastecedoras e de comando/controle; enquanto que os caças mais atrás se poupam e podem decidir se investem num combate direto ou armem emboscada em outro lugar.
Quem acha que o combate do futuro vai ficar chato acho que vai se enganar bastante. Eu acho interessantíssimo!

Pois eu cá acho que vai ser ainda muito mais divertido: as "estrelas" serão OS SATÉLITES, tanto os estacionários (comunicações) quanto os móveis (reconhecimento); o resto vai ser tudo drone, desde as aeronaves (todas!) até veículos terrestres que, na prática, nem ficando maiores que o Maus poderão ter proteção suficiente. A guerra se tornará definitivamente inclusiva (ou seja, POLITICAMENTE CORRECTA), porque até uma mulher com oito meses de gravidez pode monitorar/comandar satélite e drone, até pré-adolescente (bobear e serão os mais desgraçados em combate) pode.

E o mais tri é que essas coisas enviam imagens sintéticas do que se está atingindo, basta dar uma olhada naqueles filminhos de Apache destroçando a tiros de 30 mm uns terroristas mulambentos: a gente vê o mesmo que em um game, silhuetas humanóides sendo destruídas, e isso não é o mesmo que olhar para pessoas e apertar um botão/gatilho. Isso não é o mesmo que atacar alvos que se reconhece como pessoas, ver o sangue e pedaços de corpos voando...

[Brasileiro]

É.. aí ja é um futuro um pouco mais além, quando F-22 e Su-57 já estiverem ultrapassados. Uns 30 anos, por aí? Isso é, se até lá um deles não souber perder e apelar pras nukes, aí é aquela música "minha pequena Eva"

Mas se isso não tiver acontecido, acho que ninguém vai ver tripas voando, já que os drones não precisarão dar muita satisfação que não seja dado objetivo/confirmatório. Humanos mais focados na parte estratégica mesmo (com auxílio da IA, já chipada na sinapse do operador).

É uma "brisa" muito louca. Mas a gente tem que sobreviver ate lá primeiro rs

[FCarvalho]

Quando um ser humano deixar de decidir quem vive e quem morre em uma guerra, acreditem-me, estamos todos ferrados.
IA, robôs, NCW em nuvem, etc... essas coisas todas me dão arrepios.
Tudo muito legal de se ver no cinema, mas star wars da vida real nunca será igual às telas de cinema.

abs

[Viktor Reznov]

Eu notei que o Su-57 não possui painéis em ângulos inclinados como o F-22 e o F-35 tem. Alguém sabe o porque disso?

[P44]

Quero ver esse primeiro exemplar de produção cá fora (*baba*)

[P44]

[Glauber Prestes]

Eu notei que o Su-57 não possui painéis em ângulos inclinados como o F-22 e o F-35 tem. Alguém sabe o porque disso?

Muito provavelmente ele ainda tem todos esses painéis, mas com um revestimento pra aumentar a furtividade.

[FCarvalho]

Ces juram de pé junto que esse aviãozinho aí não serve para o Brasil só porque o parafuso é antihorario?

Fosse eu mandava trocar todos os parafusos da FAB.

abs