FX Naval
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FX Naval
O FX-Naval da Marinha do Brasil Está Pegando Fogo
Author: Roberto Silva
28 Apr
Fontes não-oficiais sugerem que a Northrop Grumman, a DCNS e a Hyundai estão lutando nos bastidores pelo nosso FX-Naval.
A Marinha do Brasil pretende construir ainda em 2011 três unidades de até 6 mil toneladas para substituir as seis fragatas da classe Niterói, construídas, com apoio dos estaleiros britânicos Vosper, entre o fim da década de 1970 e o início dos anos 1980.
Os coreanos concorrem com os destróieres da classe KDX-2, embarcações extremamente bem armadas e equipadas, que deslocam 5.200 ton, ao custo unitário de US$ 420 milhões.
A americana Northrop Grumman Ship Systems (NGSS) estaria oferecendo à MB, com total apoio do governo dos EUA, os poderosos destróieres do projeto da Gibbs & Cox, derivados do consagrado projeto DDG-51 da classe Arleigh Burke.
O modelo proposto seria baseado no navio oferecido à Marinha Australiana, conhecido como DDG da Classe Hobart de 6.250 ton.
O custo unitário do destróier em questão seria de US$ 1 bilhão, mas Acontece que ele desloca cerca de 8.100 ton (muito acima dos requisitos estabelecidos para as futuros escoltas da MB – de 6.000 ton).
É dotado do sistema de combate Aegis e phased array radar SPY-1D, towed array, 64 células MK 41 para uma configuração padrão de 40 SM-2 ∕ SM-3 Standard, 32 ESSM e 16 ASROC (VL), 8 mísseis RGM-84 Harpoon ou similares, além de um canhão principal de 127 mm, 2 canhões de 20 mm e 2 lançadores triplos para torpedo Mk 50.
Tal destróier tem 230 tripulantes e conta com hangar e instalações capazes de abrigarem e permitirem a operação de até 2 helicópteros MH-60B Sea-Hawk ou Strike Hawk, semelhantes aos modelos recentemente adquiridos pela Marinha do Brasil, que são aptos à guerra anti-submarino e ataque à superfície.
Já a DCNS francesa estaria preparando uma imensa proposta para a indústria naval brasileira. Para começar, a produção local de fragatasFREMM de 6.500 ton envolveria algo entre 6 e 16 unidades (dependendo da verba), com custo unitário de US$ 600 milhões na configuração anti-aérea.
A nossa Marinha já estaria de olho no FX-2 e já há boatos de que o Rafale poderia vencer justamente pelo pacote monstro que os franceses estão apresentando para as 3 Forças Armadas.
Os rumores são de que haveria uma bagatela de mísseis e torpedos na mesa de negociações, todos podendo ser produzidos aqui.
No mundo dos off-sets do FX-2, o vencedor Rafale iria também para a Marinha. De início, seria possível a entrada do Brasil no programa doMeteor, sendo este míssil produzido no Brasil. Haveria ainda a assessoria no desenvolvimento do míssil de médio alcance de cruzeiro nacional.
Para alegria da Marinha, a MDBA instalaria uma fábrica de mísseis no Rio de Janeiro, onde seriam produzidos os mísseis Exocet MM-40, assim como os novíssimos torpedos Black Shark.
O novo míssil anti-navio da MB seria baseado no Exocet MM-40 Block 3que, entre outras funcionalidades, pode atacar alvos em superfície, sendo conhecido como Tomahawk dos pobres, por ser mais econômico.
O Exército e a Marinha utilizariam os mísseis Aster para defesa anti-aérea e o portátil Mistral (Simbd para a Marinha), todos produzidos no Brasl.
Especula-se sobre o apoio no desenvolvimento de um LPD nacional, ou ainda a transferência de 2 navios LPD da Classe Foudre. Segue ainda a proposta de desenvolvimento e assessoria no projeto do futuro NAe brasileiro de 40.000 ton, juntamente com a DCNS.
A questão é que os outros concorrentes estão jogando o mesmo jogo e outras propostas vem aí. Os sistemas Aegis acabam de chegar na mesa.
Porém, as ambições de médio e longo prazo são bem superiores. Fala-se, por exemplo, de pelo menos 12 submarinos convencionais, 12 fragatas, e outras corvetas (a DCNS apresentará o conceito Gowind), que poderão chegar a 16 unidades.
Parece que o Brasil realmente acordou e o Gigante prepara-se para se levantar. O jogo está sendo feito e a mesa está fervendo. Vamos aguardar.
Author: Roberto Silva
28 Apr
Fontes não-oficiais sugerem que a Northrop Grumman, a DCNS e a Hyundai estão lutando nos bastidores pelo nosso FX-Naval.
A Marinha do Brasil pretende construir ainda em 2011 três unidades de até 6 mil toneladas para substituir as seis fragatas da classe Niterói, construídas, com apoio dos estaleiros britânicos Vosper, entre o fim da década de 1970 e o início dos anos 1980.
Os coreanos concorrem com os destróieres da classe KDX-2, embarcações extremamente bem armadas e equipadas, que deslocam 5.200 ton, ao custo unitário de US$ 420 milhões.
A americana Northrop Grumman Ship Systems (NGSS) estaria oferecendo à MB, com total apoio do governo dos EUA, os poderosos destróieres do projeto da Gibbs & Cox, derivados do consagrado projeto DDG-51 da classe Arleigh Burke.
O modelo proposto seria baseado no navio oferecido à Marinha Australiana, conhecido como DDG da Classe Hobart de 6.250 ton.
O custo unitário do destróier em questão seria de US$ 1 bilhão, mas Acontece que ele desloca cerca de 8.100 ton (muito acima dos requisitos estabelecidos para as futuros escoltas da MB – de 6.000 ton).
É dotado do sistema de combate Aegis e phased array radar SPY-1D, towed array, 64 células MK 41 para uma configuração padrão de 40 SM-2 ∕ SM-3 Standard, 32 ESSM e 16 ASROC (VL), 8 mísseis RGM-84 Harpoon ou similares, além de um canhão principal de 127 mm, 2 canhões de 20 mm e 2 lançadores triplos para torpedo Mk 50.
Tal destróier tem 230 tripulantes e conta com hangar e instalações capazes de abrigarem e permitirem a operação de até 2 helicópteros MH-60B Sea-Hawk ou Strike Hawk, semelhantes aos modelos recentemente adquiridos pela Marinha do Brasil, que são aptos à guerra anti-submarino e ataque à superfície.
Já a DCNS francesa estaria preparando uma imensa proposta para a indústria naval brasileira. Para começar, a produção local de fragatasFREMM de 6.500 ton envolveria algo entre 6 e 16 unidades (dependendo da verba), com custo unitário de US$ 600 milhões na configuração anti-aérea.
A nossa Marinha já estaria de olho no FX-2 e já há boatos de que o Rafale poderia vencer justamente pelo pacote monstro que os franceses estão apresentando para as 3 Forças Armadas.
Os rumores são de que haveria uma bagatela de mísseis e torpedos na mesa de negociações, todos podendo ser produzidos aqui.
No mundo dos off-sets do FX-2, o vencedor Rafale iria também para a Marinha. De início, seria possível a entrada do Brasil no programa doMeteor, sendo este míssil produzido no Brasil. Haveria ainda a assessoria no desenvolvimento do míssil de médio alcance de cruzeiro nacional.
Para alegria da Marinha, a MDBA instalaria uma fábrica de mísseis no Rio de Janeiro, onde seriam produzidos os mísseis Exocet MM-40, assim como os novíssimos torpedos Black Shark.
O novo míssil anti-navio da MB seria baseado no Exocet MM-40 Block 3que, entre outras funcionalidades, pode atacar alvos em superfície, sendo conhecido como Tomahawk dos pobres, por ser mais econômico.
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Especula-se sobre o apoio no desenvolvimento de um LPD nacional, ou ainda a transferência de 2 navios LPD da Classe Foudre. Segue ainda a proposta de desenvolvimento e assessoria no projeto do futuro NAe brasileiro de 40.000 ton, juntamente com a DCNS.
A questão é que os outros concorrentes estão jogando o mesmo jogo e outras propostas vem aí. Os sistemas Aegis acabam de chegar na mesa.
Porém, as ambições de médio e longo prazo são bem superiores. Fala-se, por exemplo, de pelo menos 12 submarinos convencionais, 12 fragatas, e outras corvetas (a DCNS apresentará o conceito Gowind), que poderão chegar a 16 unidades.
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"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
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Re: FX Naval
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: FX Naval
Esperado. Quanto mais competição, melhor.
Um destroyer de 8 mil toneladas baseado na Arleigh Burke deve levar muitos oficiais da MB a sonhos eróticos. É um pouquinho mais caro, mas um bom financiamento e off-sets legais dá para encarar.
Um destroyer de 8 mil toneladas baseado na Arleigh Burke deve levar muitos oficiais da MB a sonhos eróticos. É um pouquinho mais caro, mas um bom financiamento e off-sets legais dá para encarar.
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Re: FX Naval
Que os ianques vão levar uma casquinha, lá isso vão. E esse navio parece ser de matar, POWS!!!
Para mim, tudo tri!!!
MB RULEZ!!!
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Re: FX Naval
Chorão!!!
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Re: FX Naval
Olha o vinagre passando aí gente!!!Carlos Mathias escreveu:Um pouquinho mais caro? Quanto otimismo...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: FX Naval
O que interessa é como pagar e quanto o dinheiro retorno em forma de off-sets. O valor em si não é tão importante.
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Re: FX Naval
Se bem que colocar os dois principais equipamentos de defesa do país, caças e navios de guerra, nas mãos do mesmo país não me parece muito pertinente
Re: FX Naval
Liberam Aegys é?! Hummm.... quando um transistorzinho do sistema queimar e os humores da Casa Branca mudarem...
Um único destroier vale quase duas FREMM.
Quanto ao EB depender dos Aster (os SIMBAD vá lá), não há dúvida, fica melhor do que está. Aliás, qualquer coisa fica melhor do que está.
Apesar de serem sistemas diferentes, a única defesa antiaérea, séria, depois dos americanos, é da grande mãe Rússia.
Uns Thors já eram um galho, não o realmente necessário mas já um galho para o EB.
Um único destroier vale quase duas FREMM.
Quanto ao EB depender dos Aster (os SIMBAD vá lá), não há dúvida, fica melhor do que está. Aliás, qualquer coisa fica melhor do que está.
Apesar de serem sistemas diferentes, a única defesa antiaérea, séria, depois dos americanos, é da grande mãe Rússia.
Uns Thors já eram um galho, não o realmente necessário mas já um galho para o EB.
- Sterrius
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Re: FX Naval
Bem, o mesmo pode ser dito pros EUA que pode ficar com os navios e aviões so sobrando os subs francesesSe bem que colocar os dois principais equipamentos de defesa do país, caças e navios de guerra, nas mãos do mesmo país não me parece muito pertinente
Mas em todos os casos temos a opção de correr por fora. (Koreia do Sul / Suecia). Para quem tem medo de por tudo na mesma cesta essa seria a opção.
Agora tem que se ver que como praticamente tudo importado hoje e no futuro sera Europeu ou Americano é dificil tentar escapar do conceito "por tudo na mesma cesta". Logo eu hoje não coloco um peso grande nisso desde que os programas e as partes que possam ter "cavalo de troia" sejam nacionalizados.
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Re: FX Naval
New Gowind family
Observation or action, why choose between them?
Agile, reliable, responsive, communicative… there is no shortage of adjectives to describe the new Gowind family. Designed for emerging missions involving surveillance and the policing of coastal waters and the high sea, the family of ships is also capable of handling show-of-presence or combat missions.
boat
Ship design: Sea-proven type steel monohull, optimised for all missions
Endurance: 2-3 weeks patrol missions without replenishment at sea
Speed: 22 – 27 knots
Propulsion:
Diesel, propeller or waterjet
The GOWIND family offers a range of customizable and cost-effective vessels that are easy to operate and maintain, making it possible to provide a precise response to the needs expressed by a navy, for tonnages ranging from 1,000 to 2,500 metric tons.
Complement: 35 – 60
Passengers: 15 – 25
Mission system: COTS open architecture, reconfigurable, plug & fight SETIS®-based
Fighting range: Asymmetric, anti-surface,anti-air,anti-submarine
Observation or action, why choose between them?
Agile, reliable, responsive, communicative… there is no shortage of adjectives to describe the new Gowind family. Designed for emerging missions involving surveillance and the policing of coastal waters and the high sea, the family of ships is also capable of handling show-of-presence or combat missions.
boat
Ship design: Sea-proven type steel monohull, optimised for all missions
Endurance: 2-3 weeks patrol missions without replenishment at sea
Speed: 22 – 27 knots
Propulsion:
Diesel, propeller or waterjet
The GOWIND family offers a range of customizable and cost-effective vessels that are easy to operate and maintain, making it possible to provide a precise response to the needs expressed by a navy, for tonnages ranging from 1,000 to 2,500 metric tons.
Complement: 35 – 60
Passengers: 15 – 25
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Re: FX Naval
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Re: FX Naval
Ainda mais quando este esta sendo investigado pela ABIN por suspeita de espionagem e possivel sabotagem no CLA ( centro de lançamento de Alcantará ).Bourne escreveu:Se bem que colocar os dois principais equipamentos de defesa do país, caças e navios de guerra, nas mãos do mesmo país não me parece muito pertinente
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: FX Naval
Na proposta americana está incluída uma fábrica de mísseis Harpoon, de torpedos MK-48ADCAP super-plus-fudereitor, mísseis ar-terra, transferência de tecnologia (essa então deve ser a melhor parte) e etc?
Vamos ter em mente uma coisa meu povo, mesmo que seja bem baratinho, igualzinho ao do patrão, mas sem ToTs? Num poooooode!!!!!
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