Os perigos e descaminhos da Educação no Brasil
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Os perigos e descaminhos da Educação no Brasil
Fala,
Gostaria de pedir uma coisa: Estou com a revista VEJA aqui na minha mão(a última edição, com capa sobre o atentado na Rússia feito por aqueles @%%#¨ do @¨%#¨@ e %@&#@&). Na sessão "Carta ao Leitor" existe uma matéria que me deixou particularmente preocupado.
Será que alguém consegue entrar no site da Veja e pegar essa notícia e transcrevê-la aqui? Acho que será muito interessante para um debate sobre os perigos ideológicos que a nossa educação está enfrentando.
Abraço a todos
César
Gostaria de pedir uma coisa: Estou com a revista VEJA aqui na minha mão(a última edição, com capa sobre o atentado na Rússia feito por aqueles @%%#¨ do @¨%#¨@ e %@&#@&). Na sessão "Carta ao Leitor" existe uma matéria que me deixou particularmente preocupado.
Será que alguém consegue entrar no site da Veja e pegar essa notícia e transcrevê-la aqui? Acho que será muito interessante para um debate sobre os perigos ideológicos que a nossa educação está enfrentando.
Abraço a todos
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Só agora me toquei que também existe uma matéria completa sobre esse assunto na mesma revista. Se alguém conseguir seria legal.
"As madraçais do MST" pág 46.
Abraço a todos
César

"As madraçais do MST" pág 46.
Abraço a todos
César
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Carta ao leitor
Sete de Setembro vermelho
Liane Neves
Escola do MST: Marx, Mao e Che são os heróis
Uma reportagem da presente edição de VEJA mostra que funcionam no Brasil 1 800 escolas de ensino fundamental cujas salas de aula são ornamentadas com a bandeira vermelha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e não apenas com o pavilhão verde-amarelo nacional com a inscrição "Ordem e Progresso". Pelo menos 1.000 dessas escolas são instituições públicas. Apesar de pertencerem ao Estado brasileiro, essas escolas e as outras mantidas pelo MST em áreas rurais do país adotam uma cartilha peculiar para os 160.000 alunos. Crianças a partir de 7 anos de idade aprendem que o Sete de Setembro não é o Dia da Independência do Brasil, mas o "Dia dos Excluídos". No calendário dos centros de doutrinação infantil do MST são celebrados os dias 5 de maio, nascimento de Karl Marx; 1° de outubro, Revolução Maoísta na China; e 8 de outubro, morte de Che Guevara.
A repórter de VEJA Monica Weinberg visitou duas dessas escolas, ambas no Rio Grande do Sul, um dos primeiros Estados a absorver na rede pública os estudantes do MST. Em Hulha Negra, município a 80 quilômetros de Bagé onde 4.000 dos 7.000 habitantes são do MST, Monica assistiu a uma peça de teatro encenada por crianças na qual elas repudiavam os transgênicos. Em vez de cantigas de roda, as crianças se davam as mãos para entoar o grito de guerra: "Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!"
Essas escolas são nocivas. Não apenas por estarem substituindo uma função precípua do Estado, que é fornecer ensino básico às crianças brasileiras, mas por estarem inculcando em uma parcela dos jovens uma ideologia revolucionária que, antes de ser derrotada pelos fatos no século passado, produziu toda sorte de miséria, guerra e infortúnio social. Os campos de doutrinação do MST precisam urgentemente ser vistoriados pelo governo brasileiro, e seus currículos, submetidos a algum tipo de avaliação pelo Ministério da Educação (MEC). Como se tem feito, de maneira freqüente, em relação às ações ilegais e violentas do Movimento dos Sem-Terra, é arriscado ignorar que em vez de civismo essas escolas ensinam a dezenas de milhares de pequenos brasileiros os rudimentos da revolução marxista.
Sete de Setembro vermelho
Liane Neves
Escola do MST: Marx, Mao e Che são os heróis
Uma reportagem da presente edição de VEJA mostra que funcionam no Brasil 1 800 escolas de ensino fundamental cujas salas de aula são ornamentadas com a bandeira vermelha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e não apenas com o pavilhão verde-amarelo nacional com a inscrição "Ordem e Progresso". Pelo menos 1.000 dessas escolas são instituições públicas. Apesar de pertencerem ao Estado brasileiro, essas escolas e as outras mantidas pelo MST em áreas rurais do país adotam uma cartilha peculiar para os 160.000 alunos. Crianças a partir de 7 anos de idade aprendem que o Sete de Setembro não é o Dia da Independência do Brasil, mas o "Dia dos Excluídos". No calendário dos centros de doutrinação infantil do MST são celebrados os dias 5 de maio, nascimento de Karl Marx; 1° de outubro, Revolução Maoísta na China; e 8 de outubro, morte de Che Guevara.
A repórter de VEJA Monica Weinberg visitou duas dessas escolas, ambas no Rio Grande do Sul, um dos primeiros Estados a absorver na rede pública os estudantes do MST. Em Hulha Negra, município a 80 quilômetros de Bagé onde 4.000 dos 7.000 habitantes são do MST, Monica assistiu a uma peça de teatro encenada por crianças na qual elas repudiavam os transgênicos. Em vez de cantigas de roda, as crianças se davam as mãos para entoar o grito de guerra: "Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!"
Essas escolas são nocivas. Não apenas por estarem substituindo uma função precípua do Estado, que é fornecer ensino básico às crianças brasileiras, mas por estarem inculcando em uma parcela dos jovens uma ideologia revolucionária que, antes de ser derrotada pelos fatos no século passado, produziu toda sorte de miséria, guerra e infortúnio social. Os campos de doutrinação do MST precisam urgentemente ser vistoriados pelo governo brasileiro, e seus currículos, submetidos a algum tipo de avaliação pelo Ministério da Educação (MEC). Como se tem feito, de maneira freqüente, em relação às ações ilegais e violentas do Movimento dos Sem-Terra, é arriscado ignorar que em vez de civismo essas escolas ensinam a dezenas de milhares de pequenos brasileiros os rudimentos da revolução marxista.
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Brasil
Madraçais do MST
Assim como os internatos muçulmanos, as escolas dos sem-terra ensinam o ódio e instigam a revolução. Os infiéis, no caso, somos todos nós
Monica Weinberg
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) criou sua própria versão das madraçais – os internatos religiosos muçulmanos em que crianças aprendem a recitar o Corão e dar a vida em nome do Islã. Nas 1.800 escolas instaladas em acampamentos e assentamentos do MST, crianças entre 7 e 14 anos de idade aprendem a defender o socialismo, a "desenvolver a consciência revolucionária" e a cultuar personalidades do comunismo como Karl Marx, Ho Chi Minh e Che Guevara. "Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!", gritam os alunos, de mãos dadas, ao final de eventos e apresentações. Pelo menos 1.000 dessas escolas são reconhecidas pelos conselhos estaduais de educação – o que significa que têm status idêntico a qualquer outro estabelecimento de ensino da rede pública e que seus professores são pagos com dinheiro do contribuinte. Elas nasceram informais, fruto da necessidade de alfabetizar e educar os filhos de militantes do movimento – que chegam a ficar durante anos acampados nas fazendas que invadem, à espera da desapropriação. No fim dos anos 80, atendendo a uma reivindicação do MST, o governo passou a integrar essas escolas improvisadas à rede pública. Parte delas funciona nas antigas sedes das fazendas invadidas, parte foi construída pelos Estados e municípios. Ao todo, as escolas do MST abrigam 160.000 alunos e empregam 4.000 professores.
A reportagem de VEJA visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. Tanto a escola Nova Sociedade, em Nova Santa Rita, quanto a Chico Mendes, em Hulha Negra, exibem, nas classes e no pátio, a bandeira do MST; no currículo, abordagens ausentes da cartilha do Ministério da Educação e que transmitem a ideologia sem-terra. Os professores utilizam, por exemplo, uma espécie de calendário alternativo que inclui a celebração da revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. O Sete de Setembro virou o "Dia dos Excluídos", e a Independência do Brasil é grafada entre aspas. "Continuamos dependentes dos países ricos", justifica o professor de história da escola Nova Sociedade, Cícero Marcolin. No ano passado, seus alunos aproveitaram o Dia da Independência, ou "independência", para sair em passeata pelas ruas da cidade carregando faixas com críticas à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Na escola Chico Mendes, professores exibem vídeos que atacam as grandes propriedades e enaltecem as virtudes da agricultura familiar, modelo que o MST gostaria de ver esparramado no território nacional: "A pequena propriedade é oprimida pelos grandes latifúndios, que só fazem roubar emprego do povo", diz um dos filmes. A mesma fita é usada para ensinar aos alunos que os produtos transgênicos "contêm veneno". A reportagem de VEJA assistiu a uma dessas aulas. No fim da exibição do filme, o professor pergunta quem da classe come margarina. A maioria das crianças levanta o braço. Tem início o sermão: "Margarina é à base de soja, que pode ser transgênica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenação teatral. No pátio, carregando bandeiras do MST, crianças entoaram uma música que dizia: "Traga a bandeira de luta / Deixe a bandeira passar / Essa é a nossa conduta / Deixe fluir para mudar". Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revolução.
O MST implementou um sistema de ensino paralelo, sobre o qual o poder público não exerce quase nenhum controle. O Ministério da Educação desconhece até mesmo quantas são e onde estão exatamente as escolas públicas com a grife do movimento. E as secretarias estaduais e municipais de ensino, embora sustentem as escolas, enfrentam dificuldades até para fazer com que professores não ligados aos sem-terra sejam aceitos nas salas de aula. "O MST torna a vida do educador que vem de fora um inferno", diz Gislaine do Amaral Ribeiro, coordenadora estadual das escolas de assentamentos na região de Bagé, Rio Grande do Sul. Nos assentamentos, pelo menos a metade do corpo docente vem do MST. Já nos acampamentos, todos os professores pertencem ao movimento. Muitos não têm o curso de magistério completo – pré-requisito básico para a contratação na rede pública –, e alguns não chegaram sequer a terminar o ensino fundamental. "A realidade é que há pessoas atuando como profissionais da educação nessas escolas sem o mínimo de preparo para exercer a função", reconhece o secretário estadual de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunati. O governo gaúcho diz que está de mãos atadas diante da situação, porque herdou um grande número de professores contratados pelo governo anterior, do PT. Pela proximidade com o MST, a antiga gestão teria sido mais complacente na contratação do corpo docente. A secretaria diz estar pleiteando junto ao MEC verbas para implantar um programa para dar a esses professores o nível básico de estudo para que possam lecionar.
Em seu Caderno de Educação de número 8, o MST deixa claro que a educação que pretende dar a seus alunos deve ter "o compromisso em desenvolver a consciência de classe e a consciência revolucionária". A rigor, nada impede que uma organização como o MST queira propagar sua ideologia para crianças que mal aprenderam a escrever o próprio nome. O problema é fazer isso dentro do sistema de ensino público e com dinheiro do contribuinte. A legislação brasileira preserva a autonomia das escolas, desde que cumpram o currículo exigido pelos Estados e estejam em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, que prega o "pluralismo de idéias" e o "apreço à tolerância" – elementos básicos para que as crianças desenvolvam o raciocínio e o espírito crítico. Não são os critérios adotados no território dos sem-terra. "Essas escolas estão aprisionando as crianças num modelo único de pensamento", observa a pedagoga Sílvia Gasparian Colello, da Universidade de São Paulo.
Um modelo, acrescente-se, falido do ponto de vista histórico e equivocado do ponto de vista filosófico. Está-se falando, evidentemente, do marxismo. Falido porque levou à instauração de regimes totalitários que implodiram social, política e economicamente. Equivocado porque, embora se apresente como ciência e ponto final da filosofia, nada mais é do que messianismo. De fato, o marxismo não passa de uma religião que, como todas as outras, manipula os dados da realidade a partir de pressupostos não verificáveis empiricamente. E, assim também como as religiões, rejeita violentamente a diferença. "Burgueses não pegam na enxada / Burgueses não plantam feijão / E nem se preocupam com nada / Arrasam aos poucos a nação", diz a letra de uma das canções ensinadas aos "sem-terrinha". Da mesma forma que os internos das madraçais, as crianças do MST são treinadas para aprender aquilo que os adultos que as cercam praticam: a intolerância.
Madraçais do MST
Assim como os internatos muçulmanos, as escolas dos sem-terra ensinam o ódio e instigam a revolução. Os infiéis, no caso, somos todos nós
Monica Weinberg
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) criou sua própria versão das madraçais – os internatos religiosos muçulmanos em que crianças aprendem a recitar o Corão e dar a vida em nome do Islã. Nas 1.800 escolas instaladas em acampamentos e assentamentos do MST, crianças entre 7 e 14 anos de idade aprendem a defender o socialismo, a "desenvolver a consciência revolucionária" e a cultuar personalidades do comunismo como Karl Marx, Ho Chi Minh e Che Guevara. "Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!", gritam os alunos, de mãos dadas, ao final de eventos e apresentações. Pelo menos 1.000 dessas escolas são reconhecidas pelos conselhos estaduais de educação – o que significa que têm status idêntico a qualquer outro estabelecimento de ensino da rede pública e que seus professores são pagos com dinheiro do contribuinte. Elas nasceram informais, fruto da necessidade de alfabetizar e educar os filhos de militantes do movimento – que chegam a ficar durante anos acampados nas fazendas que invadem, à espera da desapropriação. No fim dos anos 80, atendendo a uma reivindicação do MST, o governo passou a integrar essas escolas improvisadas à rede pública. Parte delas funciona nas antigas sedes das fazendas invadidas, parte foi construída pelos Estados e municípios. Ao todo, as escolas do MST abrigam 160.000 alunos e empregam 4.000 professores.
A reportagem de VEJA visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. Tanto a escola Nova Sociedade, em Nova Santa Rita, quanto a Chico Mendes, em Hulha Negra, exibem, nas classes e no pátio, a bandeira do MST; no currículo, abordagens ausentes da cartilha do Ministério da Educação e que transmitem a ideologia sem-terra. Os professores utilizam, por exemplo, uma espécie de calendário alternativo que inclui a celebração da revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. O Sete de Setembro virou o "Dia dos Excluídos", e a Independência do Brasil é grafada entre aspas. "Continuamos dependentes dos países ricos", justifica o professor de história da escola Nova Sociedade, Cícero Marcolin. No ano passado, seus alunos aproveitaram o Dia da Independência, ou "independência", para sair em passeata pelas ruas da cidade carregando faixas com críticas à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Na escola Chico Mendes, professores exibem vídeos que atacam as grandes propriedades e enaltecem as virtudes da agricultura familiar, modelo que o MST gostaria de ver esparramado no território nacional: "A pequena propriedade é oprimida pelos grandes latifúndios, que só fazem roubar emprego do povo", diz um dos filmes. A mesma fita é usada para ensinar aos alunos que os produtos transgênicos "contêm veneno". A reportagem de VEJA assistiu a uma dessas aulas. No fim da exibição do filme, o professor pergunta quem da classe come margarina. A maioria das crianças levanta o braço. Tem início o sermão: "Margarina é à base de soja, que pode ser transgênica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenação teatral. No pátio, carregando bandeiras do MST, crianças entoaram uma música que dizia: "Traga a bandeira de luta / Deixe a bandeira passar / Essa é a nossa conduta / Deixe fluir para mudar". Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revolução.
O MST implementou um sistema de ensino paralelo, sobre o qual o poder público não exerce quase nenhum controle. O Ministério da Educação desconhece até mesmo quantas são e onde estão exatamente as escolas públicas com a grife do movimento. E as secretarias estaduais e municipais de ensino, embora sustentem as escolas, enfrentam dificuldades até para fazer com que professores não ligados aos sem-terra sejam aceitos nas salas de aula. "O MST torna a vida do educador que vem de fora um inferno", diz Gislaine do Amaral Ribeiro, coordenadora estadual das escolas de assentamentos na região de Bagé, Rio Grande do Sul. Nos assentamentos, pelo menos a metade do corpo docente vem do MST. Já nos acampamentos, todos os professores pertencem ao movimento. Muitos não têm o curso de magistério completo – pré-requisito básico para a contratação na rede pública –, e alguns não chegaram sequer a terminar o ensino fundamental. "A realidade é que há pessoas atuando como profissionais da educação nessas escolas sem o mínimo de preparo para exercer a função", reconhece o secretário estadual de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunati. O governo gaúcho diz que está de mãos atadas diante da situação, porque herdou um grande número de professores contratados pelo governo anterior, do PT. Pela proximidade com o MST, a antiga gestão teria sido mais complacente na contratação do corpo docente. A secretaria diz estar pleiteando junto ao MEC verbas para implantar um programa para dar a esses professores o nível básico de estudo para que possam lecionar.
Em seu Caderno de Educação de número 8, o MST deixa claro que a educação que pretende dar a seus alunos deve ter "o compromisso em desenvolver a consciência de classe e a consciência revolucionária". A rigor, nada impede que uma organização como o MST queira propagar sua ideologia para crianças que mal aprenderam a escrever o próprio nome. O problema é fazer isso dentro do sistema de ensino público e com dinheiro do contribuinte. A legislação brasileira preserva a autonomia das escolas, desde que cumpram o currículo exigido pelos Estados e estejam em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, que prega o "pluralismo de idéias" e o "apreço à tolerância" – elementos básicos para que as crianças desenvolvam o raciocínio e o espírito crítico. Não são os critérios adotados no território dos sem-terra. "Essas escolas estão aprisionando as crianças num modelo único de pensamento", observa a pedagoga Sílvia Gasparian Colello, da Universidade de São Paulo.
Um modelo, acrescente-se, falido do ponto de vista histórico e equivocado do ponto de vista filosófico. Está-se falando, evidentemente, do marxismo. Falido porque levou à instauração de regimes totalitários que implodiram social, política e economicamente. Equivocado porque, embora se apresente como ciência e ponto final da filosofia, nada mais é do que messianismo. De fato, o marxismo não passa de uma religião que, como todas as outras, manipula os dados da realidade a partir de pressupostos não verificáveis empiricamente. E, assim também como as religiões, rejeita violentamente a diferença. "Burgueses não pegam na enxada / Burgueses não plantam feijão / E nem se preocupam com nada / Arrasam aos poucos a nação", diz a letra de uma das canções ensinadas aos "sem-terrinha". Da mesma forma que os internos das madraçais, as crianças do MST são treinadas para aprender aquilo que os adultos que as cercam praticam: a intolerância.
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Fala Carlos, Valeu!!
Tá, começando:
Primeiramente quero dizer que não quero e não vou começar uma estúpida discussão de Capitalismo X Socialismo denovo. O objetivo desse tópico é discutir as falhas no sistema educacional que permitiram que os fatos citados na reportagem acontecessem.
É particularmente preocupante ver que as nossas crianças estão sendo educadas, desde pequenas, a idolatrar as "revoluções" como saída para as mazelas sociais. Ver que a sua visão de mundo está sendo restrita para que elas vejam outro grupo social(os "Burgueses" ou "latifundiários") de maneira depreciativa. Induzir a Anarquia como a única possibilidade de melhora de vida.
Já imaginaram quantos Stédille estamos criando hoje com esse sistema educacional levado a cabo pelo MST? Professores sem o mínimo conhecimento, baseados puramente em ideologias ao invés de análises críticas. Ensinando "matérias" que não constam nas obrigatórias do Ensino fundamental e deixando de ensinar(possivelmente por falta de conhecimento
) as obrigatórias.
Algo precisa ser feito, e rápido. Não podemos nos dar o luxo de ver essas instituições continuarem a se multiplicar.
O que me chama muito a atenção nos Jargões falados pela Esquerda é, em sua maioria, a falta de justificativa para os mesmos. Todo ano que tem eleição(exemplo) me aparece um PSTU da vida e sempre fala: "Contra Burguês vote 16" "Fora a ALCA, o FMI e blábláblá" "Fora a base Americana em Alcântara" e por aí vai.
É interessante, pois apesar de concordar com eles em determinados aspectos, eu nunca vi eles explicarem o porquê de suas opiniões. Aí na matéria eles ensinam todas essas frases para as crianças. Será que alguma delas perguntará "Por quê?" ou passará a vida inteira induzida a acreditar nas "verdades" contadas por esses supostos professores?
Sendo educada desde criança que a luta armada é necessária, não se pode vislumbrar outro destino a não ser.... um novo Araguaia daqui a alguns anos.
Abraço a todos
César

Tá, começando:
Primeiramente quero dizer que não quero e não vou começar uma estúpida discussão de Capitalismo X Socialismo denovo. O objetivo desse tópico é discutir as falhas no sistema educacional que permitiram que os fatos citados na reportagem acontecessem.
É particularmente preocupante ver que as nossas crianças estão sendo educadas, desde pequenas, a idolatrar as "revoluções" como saída para as mazelas sociais. Ver que a sua visão de mundo está sendo restrita para que elas vejam outro grupo social(os "Burgueses" ou "latifundiários") de maneira depreciativa. Induzir a Anarquia como a única possibilidade de melhora de vida.
Já imaginaram quantos Stédille estamos criando hoje com esse sistema educacional levado a cabo pelo MST? Professores sem o mínimo conhecimento, baseados puramente em ideologias ao invés de análises críticas. Ensinando "matérias" que não constam nas obrigatórias do Ensino fundamental e deixando de ensinar(possivelmente por falta de conhecimento

Algo precisa ser feito, e rápido. Não podemos nos dar o luxo de ver essas instituições continuarem a se multiplicar.
O que me chama muito a atenção nos Jargões falados pela Esquerda é, em sua maioria, a falta de justificativa para os mesmos. Todo ano que tem eleição(exemplo) me aparece um PSTU da vida e sempre fala: "Contra Burguês vote 16" "Fora a ALCA, o FMI e blábláblá" "Fora a base Americana em Alcântara" e por aí vai.
É interessante, pois apesar de concordar com eles em determinados aspectos, eu nunca vi eles explicarem o porquê de suas opiniões. Aí na matéria eles ensinam todas essas frases para as crianças. Será que alguma delas perguntará "Por quê?" ou passará a vida inteira induzida a acreditar nas "verdades" contadas por esses supostos professores?
Sendo educada desde criança que a luta armada é necessária, não se pode vislumbrar outro destino a não ser.... um novo Araguaia daqui a alguns anos.
Abraço a todos
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Que desgraça!
Será que esse país ainda vai voltar a passar por outro 1964?
Será que a gente não tem paz para arrumar esse país; para formar as novas gerações para enfrentar os desafios da competição internacional?
Será que, enquanto outros países avançam seu desenvolvimento nós, aqui no Brasil, vamos ter de dissipar energias e recursos lutando uns contra os outros?
E de quem será a culpa?
Eu aponto o dedo para todas as facções políticas. Se é a esquerda brasileira quem, majoritariamente, financia e dá apoio moral a esses movimentos, foram os partidos e governantes de Centro e de Direita que assistiram o fortalecimento desse horrível MST, sem tomar nenhuma atitude firme. O que fizeram os governos do PSDB e do PFL? Tanto nos estados, quanto em Brasília?
Como os poderes constituídos assistiram, inermes, essa situação exdrúxula, sem reação? Por quê, a lei não foi cumprida quando se iniciaram essas ondas de invasões e depredações?
Se, um dia desses, essa Nação voltar a atravessar outro período de luta interna, tem outra instituição que merecerá arcar com boa parte da culpa:
A Igreja Católica brasileira.
São bispos e padres católicos, uma das principais forças por trás da organização desse MST. Sabe que, às vezes, eu quase gostaria de ver esses marxistas-leninistas tomarem o poder? Por quê, no dia que isso acontecesse, muitos desses bispos e padres estariam batendo palmas. Mas no dia seguinte, A MAIORIA deles estaria sendo conduzida ou para a frente dos pelotões de fuzilamento. Ou então, para o meio da Amazônia, para os "Centros de Reedução Populares", que os "heróis das massas" iriam criar para "ensinar" os burgueses a gostar das massas oprimidas...
Ainda me lembro daquela novela, "O Rei do Gado", que romantizou o Movimento dos Sem Terra. Portanto, à Rede Globo deve caber outra parcela da culpa.
A cagada já foi feita. Agora, resta saber como é que se faz para limpar, sem nos borrarmos. Em suma, como combater isso, COM A LEI antes que seja preciso usar as armas? De momento, só me ocorrem três possibilidades:
Em primeiro lugar, esse país tem que superar suas dificuldades econômicas. A maioria desses acampados do MST não são de pessoas originárias do campo. Mas sim, desempregados urbanos. Se a economia voltar a crescer, é possível que, de forma pacífica, o MST desinfle como balão.
Em segundo lugar, é preciso que, na hipótese de um surto de desenvolvimento, a nossa sociedade se conscientize, de uma vez por todas, que É PRECISO, CUSTE O QUE CUSTAR, lutar contra as boçais desigualdades sociais. Por quê, mais do que outra coisa qualquer, tanto hoje quanto ontem, SÃO ESSAS DESIGUALDADES SOCIAIS O PRINCIPAL RECRUTADOR DE SOLDADOS PARA O MARXISMO-LENINISMO.
E nessa luta para superar nossas desigualdades sociais, as pessoas que defendem enormes gastos com armamentos, por exemplo, poderiam cooperar se compreendessem que a PIOR AMEAÇA CONTRA O BRASIL, É A POSSIBILIDADE DE MAIS UM PERÍODO DE GUERRA INTERNA. Portanto, muito melhor do que ter dezenas e dezenas de caças SU-35; ou várias fragatas anti-aéreas de defesa de áreas, seria melhor investir recursos para impedir que grupos fanáticos como o MST se aproveitem da nossa crise social para crescer ainda mais.
Em terceiro lugar, a sociedade PRECISA EXIGIR dos poderes constituídos, RESPONSABILIDADE no combate às aventuras anti-democráticas de organismos como o MST.
É muito fácil apontar o dedo contra o Partido dos Trabalhadores. Na verdade, ele tem feito por merecer. Mas, volto a repetir: quem governou o Brasil por oito anos? Quem governa, atualmente, os principais estados da federação? O Estado de São Paulo tem quase 100 mil homens nas polícias. Por quê não consegue conter o MST? Por quê os governadores não fazem cumprir a lei, custe o que custar? E na Bahia? E em Pernambuco, principais centros da agitação do MST?
O Congresso Nacional tem mais de 500 deputados. Somente uns 90 são do PT (com mais um punhado de membros de outros partidos de esquerda) POR QUÊ A MAIORIA DE DIREITA E DE CENTRO NÃO VOTA LEIS DURAS PARA PUNIR E REPRIMIR AS INVASÕES DO MST?
Por quê o Congresso NÃO COLOCA UM PONTO FINAL NESSAS ABOMINÁVEIS ESCOLAS DE IDEOLOGIZAÇÃO DE CRIANÇAS BRASILEIRAS?
Por quê nossos políticos tem tanto medo de cobrar responsabilidades da Igreja Católica? Eu vi um bispo defender a depredação e a queima de uma propriedade particular por desordeiros do MST. Por quê nenhum promotor público apresentou uma denúncia formal contra ele, por incitação à desordem pública, ou coisa que o valha?
Eu tenho medo. Depois de ter passado parte da vida debaixo de uma ditadura militar, POR CULPA PRINCIPALMENTE DAS ESQUERDAS BRASILEIRAS, eu tenho muito medo de passar o restante dos meus dias, debaixo de uma outra ditadura militar. Ou pior ainda: DE UM ESTADO DE GUERRA CIVIL como vemos ocorrer em países vizinhos.
Realmente, dia desses o nosso caro Miliko, deu uma das melhores e mais sintéticas visões eu já li, sobre o que significou o comunismo na história do mundo:
Será que nós, os brasileiros, seremos tão burros e incompetentes para permitirmos que isso volta a se repetir?
Será que esse país ainda vai voltar a passar por outro 1964?
Será que a gente não tem paz para arrumar esse país; para formar as novas gerações para enfrentar os desafios da competição internacional?
Será que, enquanto outros países avançam seu desenvolvimento nós, aqui no Brasil, vamos ter de dissipar energias e recursos lutando uns contra os outros?
E de quem será a culpa?
Eu aponto o dedo para todas as facções políticas. Se é a esquerda brasileira quem, majoritariamente, financia e dá apoio moral a esses movimentos, foram os partidos e governantes de Centro e de Direita que assistiram o fortalecimento desse horrível MST, sem tomar nenhuma atitude firme. O que fizeram os governos do PSDB e do PFL? Tanto nos estados, quanto em Brasília?
Como os poderes constituídos assistiram, inermes, essa situação exdrúxula, sem reação? Por quê, a lei não foi cumprida quando se iniciaram essas ondas de invasões e depredações?
Se, um dia desses, essa Nação voltar a atravessar outro período de luta interna, tem outra instituição que merecerá arcar com boa parte da culpa:
A Igreja Católica brasileira.
São bispos e padres católicos, uma das principais forças por trás da organização desse MST. Sabe que, às vezes, eu quase gostaria de ver esses marxistas-leninistas tomarem o poder? Por quê, no dia que isso acontecesse, muitos desses bispos e padres estariam batendo palmas. Mas no dia seguinte, A MAIORIA deles estaria sendo conduzida ou para a frente dos pelotões de fuzilamento. Ou então, para o meio da Amazônia, para os "Centros de Reedução Populares", que os "heróis das massas" iriam criar para "ensinar" os burgueses a gostar das massas oprimidas...
Ainda me lembro daquela novela, "O Rei do Gado", que romantizou o Movimento dos Sem Terra. Portanto, à Rede Globo deve caber outra parcela da culpa.
A cagada já foi feita. Agora, resta saber como é que se faz para limpar, sem nos borrarmos. Em suma, como combater isso, COM A LEI antes que seja preciso usar as armas? De momento, só me ocorrem três possibilidades:
Em primeiro lugar, esse país tem que superar suas dificuldades econômicas. A maioria desses acampados do MST não são de pessoas originárias do campo. Mas sim, desempregados urbanos. Se a economia voltar a crescer, é possível que, de forma pacífica, o MST desinfle como balão.
Em segundo lugar, é preciso que, na hipótese de um surto de desenvolvimento, a nossa sociedade se conscientize, de uma vez por todas, que É PRECISO, CUSTE O QUE CUSTAR, lutar contra as boçais desigualdades sociais. Por quê, mais do que outra coisa qualquer, tanto hoje quanto ontem, SÃO ESSAS DESIGUALDADES SOCIAIS O PRINCIPAL RECRUTADOR DE SOLDADOS PARA O MARXISMO-LENINISMO.
E nessa luta para superar nossas desigualdades sociais, as pessoas que defendem enormes gastos com armamentos, por exemplo, poderiam cooperar se compreendessem que a PIOR AMEAÇA CONTRA O BRASIL, É A POSSIBILIDADE DE MAIS UM PERÍODO DE GUERRA INTERNA. Portanto, muito melhor do que ter dezenas e dezenas de caças SU-35; ou várias fragatas anti-aéreas de defesa de áreas, seria melhor investir recursos para impedir que grupos fanáticos como o MST se aproveitem da nossa crise social para crescer ainda mais.
Em terceiro lugar, a sociedade PRECISA EXIGIR dos poderes constituídos, RESPONSABILIDADE no combate às aventuras anti-democráticas de organismos como o MST.
É muito fácil apontar o dedo contra o Partido dos Trabalhadores. Na verdade, ele tem feito por merecer. Mas, volto a repetir: quem governou o Brasil por oito anos? Quem governa, atualmente, os principais estados da federação? O Estado de São Paulo tem quase 100 mil homens nas polícias. Por quê não consegue conter o MST? Por quê os governadores não fazem cumprir a lei, custe o que custar? E na Bahia? E em Pernambuco, principais centros da agitação do MST?
O Congresso Nacional tem mais de 500 deputados. Somente uns 90 são do PT (com mais um punhado de membros de outros partidos de esquerda) POR QUÊ A MAIORIA DE DIREITA E DE CENTRO NÃO VOTA LEIS DURAS PARA PUNIR E REPRIMIR AS INVASÕES DO MST?
Por quê o Congresso NÃO COLOCA UM PONTO FINAL NESSAS ABOMINÁVEIS ESCOLAS DE IDEOLOGIZAÇÃO DE CRIANÇAS BRASILEIRAS?
Por quê nossos políticos tem tanto medo de cobrar responsabilidades da Igreja Católica? Eu vi um bispo defender a depredação e a queima de uma propriedade particular por desordeiros do MST. Por quê nenhum promotor público apresentou uma denúncia formal contra ele, por incitação à desordem pública, ou coisa que o valha?
Eu tenho medo. Depois de ter passado parte da vida debaixo de uma ditadura militar, POR CULPA PRINCIPALMENTE DAS ESQUERDAS BRASILEIRAS, eu tenho muito medo de passar o restante dos meus dias, debaixo de uma outra ditadura militar. Ou pior ainda: DE UM ESTADO DE GUERRA CIVIL como vemos ocorrer em países vizinhos.
Realmente, dia desses o nosso caro Miliko, deu uma das melhores e mais sintéticas visões eu já li, sobre o que significou o comunismo na história do mundo:
"Onde o comunismo venceu, as nações padeceram debaixo de uma ditadura de esquerda. Onde o comunismo perdeu, as nações padeceram debaixo de uma ditadura de direita. E onde o comunismo empatou, as nações afundaram nas trevas da guerra civil."
Será que nós, os brasileiros, seremos tão burros e incompetentes para permitirmos que isso volta a se repetir?
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Infelizmente, não tenho os dados de origem dessa reportagem. Creio que é da "Revista Época" de meados do ano passado.
QUEM SÃO E O QUE PENSAM OS JOVENS CRIADOS NAS INVASÕES QUE HOJE ORGANIZAM SAQUES E OCUPAÇÕES - Enquanto o MST é recebido por Lula – com direito a boné e biscoitinhos –, seus novos líderes acham que a solução para o país é a REVOLUÇÃO.
Apesar de proclamarem respeito ao passado do presidente eleito, João Paulo Rodrigues e seus colegas da nova geração do MST acreditam que o país só muda com uma revolução socialista. A força jovem dos sem-terra cresceu na roça, mais bem alimentada que seus pais, os primeiros a serem assentados. Segue os ensinamentos de Marx, Lênin e Mao Tsé-tung e deixou a casa para conclamar as massas a tirar as elites do poder. Estima-se que em cada dez garotos, filhos de assentados, dois vão para a militância...
Com o gesto de Lula, o MST conseguiu o que queria: botar a reforma agrária no topo da agenda nacional. Os episódios da semana passada foram apenas o clímax de uma série de evoluções no tabuleiro de xadrez do país. No Rio Grande de Sul, 800 manifestantes marcham pelas estradas há três semanas para ocupar uma fazenda desapropriada pelo governo e embargada pela Justiça. Há 15 dias, os sem-terra tomaram 11 postos de pedágio em rodovias no Paraná. Na semana passada, os agricultores promoveram quatro saques a caminhões nas estradas de Pernambuco. Em Alagoas, 400 militantes do MST entraram nos escritórios das companhias Ceal e Casal, que fornecem energia elétrica e água para o Estado. Manifestantes do MTA, outra organização camponesa, ocuparam a sede do Incra em Cuiabá, onde 400 famílias permanecem acampadas. Em Presidente Epitácio, no interior paulista, José Rainha já reuniu 3.600 famílias em um superacampamento. Pretende organizar uma caravana rumo a Presidente Prudente, a cidade mais rica da região. No lado oposto da trincheira, os fazendeiros promovem uma escalada armamentista que está sob investigação da Polícia Federal. Estima-se que as milícias dos ruralistas reúnam na região uma força de 150 homens armados, muitos com fuzis AR-15. No interior do Paraná, os seguranças metralharam um acampamento e atingiram um sem-terra na madrugada da sexta-feira.
Num tempo em que adolescentes cubanos sonham com a Flórida, jovens do Leste Europeu comemoram o fim da Cortina de Ferro e chineses tentam escapar do controle opressor do Estado, a nova geração do MST é talvez a única juventude do mundo que ainda acredita na ditadura do proletariado. Che Guevara é o ídolo de moças e rapazes como Janderson dos Santos, o Janjão. Do revolucionário cubano, o militante admira a disposição para o trabalho voluntário e a determinação em manter a disciplina do povo. Dos ensinamentos do MST, guardou uma passagem que narra como Che, já ministro em Cuba, foi cortar cana com os agricultores. 'No canavial, mandou o motorista oficial descer do carro para ajudar na colheita', conta. Pela história, o funcionário se recusou, alegando que não ganhava para aquilo. 'Foi fuzilado', explica. E defende: 'Naquela ocasião, tinha de ser assim para manter a disciplina'.
Aos 18 anos, Janjão toma conta de duas invasões de terras com 500 famílias em Planaltina, a apenas 70 quilômetros de Brasília. Seu papel é evitar que os acampados desistam da luta. Para isso, explica a eles as ambições do movimento. 'Se a gente quiser, pode derrubar o presidente', afirma. 'Mas só ficaríamos no poder por um dia. Para vencer, precisamos conscientizar toda a população explorada do país.'
Para expandir seu raio de atuação, o MST se articula com outras entidades, como a CUT. Em maio, 2 mil trabalhadores se uniram a 3 mil camponeses para invadir, por um dia, uma fazenda de 14 mil hectares da Souza Cruz. Depois, acamparam em Porto Alegre pedindo redução na jornada dos operários. 'Foi uma forma de juntarmos as lutas contra o latifúndio e as multinacionais', explica Miguel Stédile, um dos dirigentes nacionais do MST.
A maioria dos jovens militantes foi preparada para o socialismo desde cedo. Embora tenham estudado em escolas municipais, receberam sua verdadeira formação ideológica em cursos promovidos nos acampamentos e assentamentos. Parte essencial dessa pedagogia são as chamadas 'místicas', peças de teatro que encenam passagens históricas das revoluções comunistas e do MST. Com freqüência representam cenas heróicas protagonizadas por figuras como Mao Tsé-tung, Fidel Castro e Vladimir Lênin. São os 'Lutadores do Povo' para a jovem militância.
Navroski conheceu a 'burguesia exploradora' ao trabalhar como operário numa indústria de calçados. 'Por que a fábrica precisa ter um dono? Ela deveria ser da sociedade e pagar salário igual para todo mundo', propõe.
Namorada de Sottilli, Cleide carrega na barriga a primeira filha dos dois, Alice, que nascerá em agosto. 'Espero que ela viva em um mundo sem exploradores', sonha. Faz uma promessa à menina no ventre: 'Os trabalhadores assumirão as fábricas e substituirão os patrões'...
QUEM SÃO E O QUE PENSAM OS JOVENS CRIADOS NAS INVASÕES QUE HOJE ORGANIZAM SAQUES E OCUPAÇÕES - Enquanto o MST é recebido por Lula – com direito a boné e biscoitinhos –, seus novos líderes acham que a solução para o país é a REVOLUÇÃO.
''Quando boa parte do povo estiver pronta para pegar na enxada, a gente faz uma REVOLUÇÃO SOCIALISTA no Brasil'' (JANDERSON DOS SANTOS, de 18 anos, coordenador de invasões).
''Queremos a socialização dos meios de produção. VAMOS ADAPTAR AS EXPERIÊNCIAS CUBANA E SOVIÉTICA AO BRASIL''
(MIGUEL STÉDILE, de 26 anos, da coordenação nacional).
''Não quero ir pra cidade arrumar um empreguinho. Nem troco este acampamento pela periferia com esgoto a céu aberto'' (CLÁUDIA PRAXEDES, de 23 anos, organizadora de acampamentos)
''Meus pais só queriam um pedaço de terra. Agora QUEREMOS MUDAR A SOCIEDADE. MESMO QUE NÃO SEJA PELA VIA INSTITUCIONAL''(CLEIDE ALMEIDA, de 20 anos, pedagoga do movimento).
''A gente precisa ir para a LUTA. Acampar e viver o desconforto para DESTRUIR o capitalista que vive dentro de nós'' (TIAGO SOTTILLI, de 21 anos, líder de marchas e ocupações)
''Quando 169 milhões de pessoas no país quiserem o socialismo, não vai ter jeito. NEM QUE SEJA PELA FORÇA"(VALDIR NAVROSKI, de 19 anos, professor nos acampamentos)
Apesar de proclamarem respeito ao passado do presidente eleito, João Paulo Rodrigues e seus colegas da nova geração do MST acreditam que o país só muda com uma revolução socialista. A força jovem dos sem-terra cresceu na roça, mais bem alimentada que seus pais, os primeiros a serem assentados. Segue os ensinamentos de Marx, Lênin e Mao Tsé-tung e deixou a casa para conclamar as massas a tirar as elites do poder. Estima-se que em cada dez garotos, filhos de assentados, dois vão para a militância...
Com o gesto de Lula, o MST conseguiu o que queria: botar a reforma agrária no topo da agenda nacional. Os episódios da semana passada foram apenas o clímax de uma série de evoluções no tabuleiro de xadrez do país. No Rio Grande de Sul, 800 manifestantes marcham pelas estradas há três semanas para ocupar uma fazenda desapropriada pelo governo e embargada pela Justiça. Há 15 dias, os sem-terra tomaram 11 postos de pedágio em rodovias no Paraná. Na semana passada, os agricultores promoveram quatro saques a caminhões nas estradas de Pernambuco. Em Alagoas, 400 militantes do MST entraram nos escritórios das companhias Ceal e Casal, que fornecem energia elétrica e água para o Estado. Manifestantes do MTA, outra organização camponesa, ocuparam a sede do Incra em Cuiabá, onde 400 famílias permanecem acampadas. Em Presidente Epitácio, no interior paulista, José Rainha já reuniu 3.600 famílias em um superacampamento. Pretende organizar uma caravana rumo a Presidente Prudente, a cidade mais rica da região. No lado oposto da trincheira, os fazendeiros promovem uma escalada armamentista que está sob investigação da Polícia Federal. Estima-se que as milícias dos ruralistas reúnam na região uma força de 150 homens armados, muitos com fuzis AR-15. No interior do Paraná, os seguranças metralharam um acampamento e atingiram um sem-terra na madrugada da sexta-feira.
Num tempo em que adolescentes cubanos sonham com a Flórida, jovens do Leste Europeu comemoram o fim da Cortina de Ferro e chineses tentam escapar do controle opressor do Estado, a nova geração do MST é talvez a única juventude do mundo que ainda acredita na ditadura do proletariado. Che Guevara é o ídolo de moças e rapazes como Janderson dos Santos, o Janjão. Do revolucionário cubano, o militante admira a disposição para o trabalho voluntário e a determinação em manter a disciplina do povo. Dos ensinamentos do MST, guardou uma passagem que narra como Che, já ministro em Cuba, foi cortar cana com os agricultores. 'No canavial, mandou o motorista oficial descer do carro para ajudar na colheita', conta. Pela história, o funcionário se recusou, alegando que não ganhava para aquilo. 'Foi fuzilado', explica. E defende: 'Naquela ocasião, tinha de ser assim para manter a disciplina'.
Aos 18 anos, Janjão toma conta de duas invasões de terras com 500 famílias em Planaltina, a apenas 70 quilômetros de Brasília. Seu papel é evitar que os acampados desistam da luta. Para isso, explica a eles as ambições do movimento. 'Se a gente quiser, pode derrubar o presidente', afirma. 'Mas só ficaríamos no poder por um dia. Para vencer, precisamos conscientizar toda a população explorada do país.'
Para expandir seu raio de atuação, o MST se articula com outras entidades, como a CUT. Em maio, 2 mil trabalhadores se uniram a 3 mil camponeses para invadir, por um dia, uma fazenda de 14 mil hectares da Souza Cruz. Depois, acamparam em Porto Alegre pedindo redução na jornada dos operários. 'Foi uma forma de juntarmos as lutas contra o latifúndio e as multinacionais', explica Miguel Stédile, um dos dirigentes nacionais do MST.
A maioria dos jovens militantes foi preparada para o socialismo desde cedo. Embora tenham estudado em escolas municipais, receberam sua verdadeira formação ideológica em cursos promovidos nos acampamentos e assentamentos. Parte essencial dessa pedagogia são as chamadas 'místicas', peças de teatro que encenam passagens históricas das revoluções comunistas e do MST. Com freqüência representam cenas heróicas protagonizadas por figuras como Mao Tsé-tung, Fidel Castro e Vladimir Lênin. São os 'Lutadores do Povo' para a jovem militância.
Navroski conheceu a 'burguesia exploradora' ao trabalhar como operário numa indústria de calçados. 'Por que a fábrica precisa ter um dono? Ela deveria ser da sociedade e pagar salário igual para todo mundo', propõe.
Namorada de Sottilli, Cleide carrega na barriga a primeira filha dos dois, Alice, que nascerá em agosto. 'Espero que ela viva em um mundo sem exploradores', sonha. Faz uma promessa à menina no ventre: 'Os trabalhadores assumirão as fábricas e substituirão os patrões'...
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Estou comovido com o exemplo de gratidão do malfeitor João Pedro Stédile. Por tratar esse escória bem e apoiá-lo, o PT e o governo federal tem apanhado de tudo quanto é lado. Tornando-se alvo até de suspeitas de intenções anti-democráticas e golpistas. E tudo isso só para não contrariar os padres da Pastoral da Terra e os puxa-sacos internacionais do movimento.
Pois muito bem, como é que o Stédile agradece? Ele vem ao Rio de Janeiro, e grava programa eleitoral dizendo que se fosse carioca, votaria em... em Nilo Baptista!. Isso mesmo! E com isso, dando uma banana revolucionária e socialista, para Jorge Bittar e o PT carioca.
O "Poderoso Chefão" do MST resolve apoiar o partido que, mais do que o próprio PFL, tem feito de tudo para desmoralizar a Administração Lula. Inclusive, vendendo para estrangeiros, a idéia de que o Brasil é governado por um bêbado. Logo o PDT do finado Brizola (que a terra lhe seja leve) que tanto arrota o seu nacionalismo de esgoto. E tem uns iludidos que ainda caem nessa...
Por essas e outras, que eu sempre achei que o PT, em especial a seção carioca, tem um forte complexo de "mulher de malandro"...
MST, EM REPRESÁLIA, INVADE E ACAMPA NA SEDE DO PT EM ITABUNA, NA BAHIA - líder dos sem-terra na região teve candidatura negada pelo partido.
Helena Frazão - O GLOBO, 14 de julho de 2004.
SALVADOR - A sede do Partido dos Trabalhadores em Itabuna, no sul da Bahia, transformou-se no mais novo acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado. Revoltados com a retirada do nome de Elias Jacob Mattar Neto da lista de candidatos a vereador nas próximas eleições, cerca de 150 militantes do MST invadiram a sede do PT, há dois dias, e só pretendem deixar o diretório quando a candidatura estiver assegurada.
Elias Mattar é militante do MST e teve o seu nome aprovado na convenção do partido em Itabuna. O coordenador do movimento na região, Evanildo Costa, disse que a candidatura de Elias Mattar foi negociada com o PT desde o ano passado, com a garantia de manutenção a despeito das novas regras impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reduziram o número de candidatos a vereador em todo o país. O PT pretendia lançar 26 candidatos na região mas este número foi reduzido para 18.
- Quando saiu a listagem do TRE, fomos surpreendidos com a retirada do nome do nosso candidato. Consideramos isso uma traição - disse Costa.
Tentativa de invasão deixou três sem-terra feridos
Evanildo Costa liderou, no último sábado, a tentativa de invasão da Fazenda Santa Luzia, no município vizinho de Arataca, que resultou em três integrantes do movimento feridos, um deles na cabeça. Os sem-terra afirmam que foram recebidos à bala por pistoleiros contratados pelos donos da propriedade, o que é negado pelo administrador da fazenda, Mário Reis de Santana.
As cem famílias permanecem acampadas na praça central do distrido de Anuri.
- Nós queremos a Fazenda Santa Luzia, que é uma propriedade improdutiva, e outras fazendas da região - disse o líder. A Fazenda Santa Luzia contina sob proteçao policial.
Pois muito bem, como é que o Stédile agradece? Ele vem ao Rio de Janeiro, e grava programa eleitoral dizendo que se fosse carioca, votaria em... em Nilo Baptista!. Isso mesmo! E com isso, dando uma banana revolucionária e socialista, para Jorge Bittar e o PT carioca.
O "Poderoso Chefão" do MST resolve apoiar o partido que, mais do que o próprio PFL, tem feito de tudo para desmoralizar a Administração Lula. Inclusive, vendendo para estrangeiros, a idéia de que o Brasil é governado por um bêbado. Logo o PDT do finado Brizola (que a terra lhe seja leve) que tanto arrota o seu nacionalismo de esgoto. E tem uns iludidos que ainda caem nessa...
Por essas e outras, que eu sempre achei que o PT, em especial a seção carioca, tem um forte complexo de "mulher de malandro"...
MST, EM REPRESÁLIA, INVADE E ACAMPA NA SEDE DO PT EM ITABUNA, NA BAHIA - líder dos sem-terra na região teve candidatura negada pelo partido.
Helena Frazão - O GLOBO, 14 de julho de 2004.
SALVADOR - A sede do Partido dos Trabalhadores em Itabuna, no sul da Bahia, transformou-se no mais novo acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado. Revoltados com a retirada do nome de Elias Jacob Mattar Neto da lista de candidatos a vereador nas próximas eleições, cerca de 150 militantes do MST invadiram a sede do PT, há dois dias, e só pretendem deixar o diretório quando a candidatura estiver assegurada.
Elias Mattar é militante do MST e teve o seu nome aprovado na convenção do partido em Itabuna. O coordenador do movimento na região, Evanildo Costa, disse que a candidatura de Elias Mattar foi negociada com o PT desde o ano passado, com a garantia de manutenção a despeito das novas regras impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reduziram o número de candidatos a vereador em todo o país. O PT pretendia lançar 26 candidatos na região mas este número foi reduzido para 18.
- Quando saiu a listagem do TRE, fomos surpreendidos com a retirada do nome do nosso candidato. Consideramos isso uma traição - disse Costa.
Tentativa de invasão deixou três sem-terra feridos
Evanildo Costa liderou, no último sábado, a tentativa de invasão da Fazenda Santa Luzia, no município vizinho de Arataca, que resultou em três integrantes do movimento feridos, um deles na cabeça. Os sem-terra afirmam que foram recebidos à bala por pistoleiros contratados pelos donos da propriedade, o que é negado pelo administrador da fazenda, Mário Reis de Santana.
As cem famílias permanecem acampadas na praça central do distrido de Anuri.
- Nós queremos a Fazenda Santa Luzia, que é uma propriedade improdutiva, e outras fazendas da região - disse o líder. A Fazenda Santa Luzia contina sob proteçao policial.
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A cagada já foi feita. Agora, resta saber como é que se faz para limpar, sem nos borrarmos. Em suma, como combater isso, COM A LEI antes que seja preciso usar as armas? De momento, só me ocorrem três possibilidades:
Em primeiro lugar, esse país tem que superar suas dificuldades econômicas. A maioria desses acampados do MST não são de pessoas originárias do campo. Mas sim, desempregados urbanos. Se a economia voltar a crescer, é possível que, de forma pacífica, o MST desinfle como balão.
Em segundo lugar, é preciso que, na hipótese de um surto de desenvolvimento, a nossa sociedade se conscientize, de uma vez por todas, que É PRECISO, CUSTE O QUE CUSTAR, lutar contra as boçais desigualdades sociais. Por quê, mais do que outra coisa qualquer, tanto hoje quanto ontem, SÃO ESSAS DESIGUALDADES SOCIAIS O PRINCIPAL RECRUTADOR DE SOLDADOS PARA O MARXISMO-LENINISMO.
E nessa luta para superar nossas desigualdades sociais, as pessoas que defendem enormes gastos com armamentos, por exemplo, poderiam cooperar se compreendessem que a PIOR AMEAÇA CONTRA O BRASIL, É A POSSIBILIDADE DE MAIS UM PERÍODO DE GUERRA INTERNA. Portanto, muito melhor do que ter dezenas e dezenas de caças SU-35; ou várias fragatas anti-aéreas de defesa de áreas, seria melhor investir recursos para impedir que grupos fanáticos como o MST se aproveitem da nossa crise social para crescer ainda mais.
Em terceiro lugar, a sociedade PRECISA EXIGIR dos poderes constituídos, RESPONSABILIDADE no combate às aventuras anti-democráticas de organismos como o MST.
Das possibilidades propostas, a segunda é consequência da primeira, e a respeito da terceira eu sou contra, ao invés de a sociedade exigir responsabilidade no combate ao MST nós deveríamos EXIGIR dos parlametares mais rapidez nas desapropriações, e empenho total na REFORMA AGRÁRIA, aliás não vi ninguém falar da tal reforma agrária, será que é uma fantasia dos grupos de esquerda ou seria uma realidade empurrada para debaixo do tapete por nosso ilustríssimos congressitas, aliás na camara dos deputados em Brasilia algo em torno dos 60/70% dos deputados da casa são ligados aos latifundiários.
Para se ter uma idéia da sujeira que está sendo empurrada para debaixo do tapete, no Brasil existe em média 6 milhões de propriedades, das quais 52% ocupam um total de 3% da área agrícola disponível, em estabelecimentos conhecidos como minifundios, por outro lado, há os latifundios, que representamapenas 1% dos 6 milhões de propriedades, mas abrangem 45% da área disposnível, este monstruosa concentração fundiária tende a aumentar, uma vez que as pequenas propriedades não conseguem competir com aquele fazendeiro que tem a lavoura toda mecanizada e moderna, sendo engolido pela grande propriedade.
Comunistas, arruaçeiros, vandalos, bandidos, etc. seja lá o que for o MST, este grupo é um reflexo da desigualdade no campo, e nos mostra o quão é importante fazermos a reforma agrária o mais breve possível.
A respeito da reportagem citada quem me garante que tudo aquilo não passa de sensacionalismo? quem me garante que aquilo acontece em todas as escolas citadas? Será que podemos dar toda a credibilidade a uma matéria assim sem nenhuma ressalva?
Vi em algm lugar aki do fórum escrito "acredite em quem procura a verdade, duvide de quem a encontra" por acaso esta reportagem é a única verdade? será que tudo que sai na mídia é a verdade suprema?
Por acaso a revista ou o reporter foram imparciais ? Não há nenhum interesse por tráz de uma reportagem ou algum veiculo de informação?
... e se preciso for até mesmo com a perda da própria vida!!!!
COR UNUM ET ANIMA UNA PRO BRASILIA
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Salve Jif, é bom ter seus comentários por aqui!
A frase era da minha assinatura, copiada de uns indianos em outros fóruns. O autor chama-se André Gide, se não me engano.
Você tocou num ponto importante: a confiabilidade da fonte. Mas nesse caso da reportagem, infelizmente não vejo muito o que possa ser contestado - haveria como dizer que algo foi inventado? Vamos supor que a ameaça tenha sido amplificada. Mesmo assim, seria isso menos preocupante?
Por outro lado, a Veja tem tomado um atitude mais crítica em relação a certas coisas nos últimos tempos, com um tom menos imparcial nas reportagens. Isso compromete um pouco da credibilidade, por própria conta e risco da revista.
Eu tenho uma opinião um pouco diferente: há que se preservar e incentivar os pequenos produtores, que distribuir terras ociosas.
MAS os grandes produtores são justamente os que batem recordes de produtividade, que proporcionam comida abundante e barata para todos. Não acho que pensar em reduzir desigualdades sociais signifique defender culturas de subsistência, combater o agronegócio, condenar a alta tecnologia.
O Brasil produz no campo bens com uma produtividade por hectare igualada em poucos lugares. E não é graças ao pequeno produtor, e sim às grandes lavouras mecanizadas, com máquinas de colheita funcionando dia e noite, com ar-condicionado, funcionários bem pagos. Isso veio pra ficar.
Diz-se que a quantidade de terras improdutivas para serem distribuídas chegou a um limite. Esse fato é que pra mim deve ser bem avaliado, se é real mesmo ou se é má-vontade com a reforma agrária.
Mas não se conseguirá distribuir terras que produzem de maneira assombrosa, que são exemplo para o mundo, que batem recorde após recorde. Isso não vai acontecer. Mesmo que o MST queira. Não é por aí.
É por onde? Depois eu falo. Tenho que desmontar o computador para retirar uma peça. Fui!

jif_jr escreveu:Vi em algm lugar aki do fórum escrito "acredite em quem procura a verdade, duvide de quem a encontra" por acaso esta reportagem é a única verdade? será que tudo que sai na mídia é a verdade suprema?
Por acaso a revista ou o reporter foram imparciais ? Não há nenhum interesse por tráz de uma reportagem ou algum veiculo de informação?
A respeito da reportagem citada quem me garante que tudo aquilo não passa de sensacionalismo? quem me garante que aquilo acontece em todas as escolas citadas? Será que podemos dar toda a credibilidade a uma matéria assim sem nenhuma ressalva?
A frase era da minha assinatura, copiada de uns indianos em outros fóruns. O autor chama-se André Gide, se não me engano.
Você tocou num ponto importante: a confiabilidade da fonte. Mas nesse caso da reportagem, infelizmente não vejo muito o que possa ser contestado - haveria como dizer que algo foi inventado? Vamos supor que a ameaça tenha sido amplificada. Mesmo assim, seria isso menos preocupante?
Por outro lado, a Veja tem tomado um atitude mais crítica em relação a certas coisas nos últimos tempos, com um tom menos imparcial nas reportagens. Isso compromete um pouco da credibilidade, por própria conta e risco da revista.
Das possibilidades propostas, a segunda é consequência da primeira, e a respeito da terceira eu sou contra, ao invés de a sociedade exigir responsabilidade no combate ao MST nós deveríamos EXIGIR dos parlametares mais rapidez nas desapropriações, e empenho total na REFORMA AGRÁRIA, aliás não vi ninguém falar da tal reforma agrária, será que é uma fantasia dos grupos de esquerda ou seria uma realidade empurrada para debaixo do tapete por nosso ilustríssimos congressitas, aliás na camara dos deputados em Brasilia algo em torno dos 60/70% dos deputados da casa são ligados aos latifundiários.
Para se ter uma idéia da sujeira que está sendo empurrada para debaixo do tapete, no Brasil existe em média 6 milhões de propriedades, das quais 52% ocupam um total de 3% da área agrícola disponível, em estabelecimentos conhecidos como minifundios, por outro lado, há os latifundios, que representamapenas 1% dos 6 milhões de propriedades, mas abrangem 45% da área disposnível, este monstruosa concentração fundiária tende a aumentar, uma vez que as pequenas propriedades não conseguem competir com aquele fazendeiro que tem a lavoura toda mecanizada e moderna, sendo engolido pela grande propriedade.
Comunistas, arruaçeiros, vandalos, bandidos, etc. seja lá o que for o MST, este grupo é um reflexo da desigualdade no campo, e nos mostra o quão é importante fazermos a reforma agrária o mais breve possível.
Eu tenho uma opinião um pouco diferente: há que se preservar e incentivar os pequenos produtores, que distribuir terras ociosas.
MAS os grandes produtores são justamente os que batem recordes de produtividade, que proporcionam comida abundante e barata para todos. Não acho que pensar em reduzir desigualdades sociais signifique defender culturas de subsistência, combater o agronegócio, condenar a alta tecnologia.
O Brasil produz no campo bens com uma produtividade por hectare igualada em poucos lugares. E não é graças ao pequeno produtor, e sim às grandes lavouras mecanizadas, com máquinas de colheita funcionando dia e noite, com ar-condicionado, funcionários bem pagos. Isso veio pra ficar.
Diz-se que a quantidade de terras improdutivas para serem distribuídas chegou a um limite. Esse fato é que pra mim deve ser bem avaliado, se é real mesmo ou se é má-vontade com a reforma agrária.
Mas não se conseguirá distribuir terras que produzem de maneira assombrosa, que são exemplo para o mundo, que batem recorde após recorde. Isso não vai acontecer. Mesmo que o MST queira. Não é por aí.
É por onde? Depois eu falo. Tenho que desmontar o computador para retirar uma peça. Fui!

MST não precisa nem comenta nem posta noticia.. só tem VAGABUNDO ... esses merdas deveriam ser ELIMINADOS ... assim como muitos VAGABUNDOS que estão presos em nossas cadeias super lotadas ... esse pais é uma ZONA ... o mundo já tem uma total inversão de valores .. aqui a inversão é multiplicada a 100000....
- Vinicius Pimenta
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Não podemos generalizar. A absoluta maioria das pessoas do MST é pura massa de manobra. São pessoas sem instrução facilmente manipuladas pelos líderes do movimento que deixou há muito tempo de ser um simples movimento social que quer reforma agrária.
Os líderes têm idéias de revolução socialista no Brasil e admitem que agora querem o poder. Isso foi mostrado em uma reportagem acho da própria Veja com o líder do MST. Creio que deve-se urgentemente desmontar esse movimento que pra virar guerrilha não vai demorar muito. Sorte que a ABIN, a PF e as FFAA já estão de olho.
Os líderes têm idéias de revolução socialista no Brasil e admitem que agora querem o poder. Isso foi mostrado em uma reportagem acho da própria Veja com o líder do MST. Creio que deve-se urgentemente desmontar esse movimento que pra virar guerrilha não vai demorar muito. Sorte que a ABIN, a PF e as FFAA já estão de olho.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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