Fórum Defesa Brasil

Pouco ou nada se falou de um dos principais programas do plano estratégico de defesa. O programa soldado do futuro: Quais as suas possibilidades é realidades? O soldado que queremos?

É realmente um ponto bastante interessante e, pelo que foi divulgado, deve ser baseado no FELIN.
Mas bastante influenciado pelo panorama recente, eu não vejo perspectivas de tão logo este modelo de "soldado do futuro" no EB - ainda se discute um Fuzil para o Exército!
Espero que isso mude e o que o PND traga realmente uma nova mentalidade

ciclope escreveu:Pouco ou nada se falou de um dos principais programas do plano estratégico de defesa. O programa soldado do futuro: Quais as suas possibilidades é realidades? O soldado que queremos?

Soldado Futuro: Índio de GPS uhAUhhAHuUHAuhA
Brincadeira.

Eu também gostaria de saber o que vai sair dessa cooperação da França na área de modernização do soldado.
Alguns palpites: Vestimenta nova (incluindo a pixelzada e novos acessórios), novo fuzil, ALAC, equipamentos de visão noturna, acessórios do fuzil (já sendo desenvolvidos), distribuição nas principais unidades de equipamentos de treinamento (daqueles que se põe um laser no fuzil e sensor na roupa do soldado), GPS (e a possível entrada no Glonass?).... por aí vai...



abraços]

Talvez a escolha do novo fuzil só saia depois da definição do programa.
Assim não corre se o risco de uma escolha inadequada ao programa!

LEO escreveu:É realmente um ponto bastante interessante e, pelo que foi divulgado, deve ser baseado no FELIN.
Mas bastante influenciado pelo panorama recente, eu não vejo perspectivas de tão logo este modelo de "soldado do futuro" no EB - ainda se discute um Fuzil para o Exército!
Espero que isso mude e o que o PND traga realmente uma nova mentalidade

No site do CTEx tem uma notícia que cita "adaptação do FELIN para ambientes tropicais".



abraços]

Sim, é verdade. Mas oxalá que essas discussões tornem-se em ações práticas.

Aliás, é interessante imaginar as modificações de um eventual "FELIN Amazonie".

No site do CTEx tem uma notícia que cita "adaptação do FELIN para ambientes tropicais".

Isso aí é fácil:
1) Joga fora o capacete fechado
2) Joga fora o colete balístico com placas de cerâmica
3) Joga fora os computadores, baterias e fiação
4) Joga fora aquela mira térmica enorme ( não adianta mira térmica para detectar homens de 36 a 38°C num ambiente úmido com temperaturas de 35 a 40°C)
5) Joga fora os rádios de curto alcance

Pronto. Tái o FELIN de selva: um guerrero do CIGS com um fuzil moderno e mira aimpoint.

O fato é que nós temos o melhor combatente de selva do mundo. Más sem um colete aprova de balas decente, um óculos de visão noturna e total conhecimento da situação no teatro de operações, fica difícil.

A.K. for T-7 escreveu:

No site do CTEx tem uma notícia que cita "adaptação do FELIN para ambientes tropicais".

Isso aí é fácil:
1) Joga fora o capacete fechado
2) Joga fora o colete balístico com placas de cerâmica
3) Joga fora os computadores, baterias e fiação
4) Joga fora aquela mira térmica enorme ( não adianta mira térmica para detectar homens de 36 a 38°C num ambiente úmido com temperaturas de 35 a 40°C)
5) Joga fora os rádios de curto alcance

Pronto. Tái o FELIN de selva: um guerrero do CIGS com um fuzil moderno e mira aimpoint.

Pô tio, deixa o capacete fechado... mó legal aquilo!!!

Mas acho que não vai ser muito longe disso não. Vai ter uma ou outra parafernalha eletrotecnológica, mas não rola muita coisa. Só espero que o colete balístico chegue a todos...

A.K. for T-7 escreveu:

No site do CTEx tem uma notícia que cita "adaptação do FELIN para ambientes tropicais".

Isso aí é fácil:
1) Joga fora o capacete fechado
2) Joga fora o colete balístico com placas de cerâmica
3) Joga fora os computadores, baterias e fiação
4) Joga fora aquela mira térmica enorme ( não adianta mira térmica para detectar homens de 36 a 38°C num ambiente úmido com temperaturas de 35 a 40°C)
5) Joga fora os rádios de curto alcance

Pronto. Tái o FELIN de selva: um guerrero do CIGS com um fuzil moderno e mira aimpoint.

Mas não pode jogar fora a tralha do cara que vai combater no sudeste, no pantanal, no cerrado, na caatinga e no sul. Cada arma (cavalaria, infantaria, pára-quedista, FE...) e cada região tem suas necessidades e todas elas devem ser atendidas.
Seria interessante também se a FAB e os Fuzileiros entrassem na dança (se a música for boa, claro) e se padronizassem.



abraços]

Imagina um "FELIN" com toda aquela fiação na Caatinga ou Pantanal hahaha em dois dias já perdeu tudo

Não dá, quanto mais complica, pior fica.

http://www.sagem-ds.com/pdf/en/D935.pdf
http://www.sagem-ds.com/pdf/en/D934.pdf

Esses binúculos multifuncionais de médio e longo alcance também seriam ótimos para o Exército. Eles são empregados no FELIN. Têm alcance de 2,5 e 9Km respectivamente, telêmetro laser, canal de visão noturna e localização por GPS.
Grande salto de qualidade para a Infantaria, podendo localizar e identificar a grandes distâncias veículos, aeronaves, armas, embarcações e pessoas.


abraços]

Uau, esse felin é o bicho. Talvez o nome mais apropriado teria sido "murphy"...

A rede wireless de comunicação entre o pelotão me pareceu ser bem atraente. talvez funcione mesmo em ambientes severos.

Não devemos esquecer que essa parafernalha toda é militarizada, aguenta trancos, não é como chegar na lojinha de informática da esquina e sair pindurando hardware no soldado...

LEO escreveu:Sim, é verdade. Mas oxalá que essas discussões tornem-se em ações práticas.

Aliás, é interessante imaginar as modificações de um eventual "FELIN Amazonie".

Não esqueçamos que a França opera militarmente na Amazônia e reconhece no Brasil uma liderança em know-how de combate na selva tropical . Ficará interessante essa parceria..

Prefiro que cada soldado tenha:
- Sobrevivência - colete balístico, capacete, máscara e fardamento NQB
- Sustentação - colete, saco de dormir
- Agressão - fuzil e faca.
- Tecnologia - Rádio "Hands off", GPS, e NVG para toda a tropa, PDA para receber atualizações sobre movimentações/táticas no nível de pelotão ou menor. Hoje em dia é possível juntar o GPS e o rádio no PDA, como se fosse um celular. Menor gasto de baterias, e menor peso.

Foi só um exercício de imaginação, mas que mostra que é possível ter um sistema moderno que possa ser relativamente barato, e que seja rústico o bastante para sobreviver em ambiente como o amazônico...