O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11446 Mensagem por knigh7 » Qui Nov 16, 2023 9:08 pm

Lywis escreveu: Qui Nov 16, 2023 8:55 pm
knigh7 escreveu: Qui Nov 16, 2023 6:52 pm Espero que comprem o menos possível pois na atual conjuntura é difícil tomarem uma boa decisão.
Mas quando foi que tivemos uma "boa conjuntura"? A oportunidade é esta, que se consiga explorá-la até a última gota...
Eu coloquei esse comentário no periodo da tarde na T&D e não aceitaram publicar...e não sou ingênuo que outros que também tenham propaganda da Embraer irão aceitar um argumento que de fato bata no Akash.

Eu critiquei o Akash no canal de um certo jornalista especializado em Defesa brasileiro da InfoDefensa e YouTuber.Ele começou a bater em mim furiosamente nos comentários. Qual a razão de tentar intimidar os críticos? Compra lá 2 ou 3 baterias indianas em troca dos Milleniuns porque está mais do que evidente o lobby da Embraer (também, um processo de compra que pode chegar a USD 10 bi... :roll: ) na imprensa especializada e, se está assim, o que dirá na política.




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Marcelo Ponciano
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11447 Mensagem por Marcelo Ponciano » Sex Nov 17, 2023 10:07 am

Vez ou outra por curiosidade eu olho o primeiro post de um tópico para ver de quando é.

Nesse caso, 2008.

15 anos e 764 páginas depois...temos praticamente nada. Só uns inglas, rbs e os gepard fazendo hora extra.

Não sei se AAAe brasileira pode se dar ao luxo de ficar reclamando de sistema, seja lá de onde for.

A hora é agora e que venha algo que atire e acerte a média altitude. Na minha opinião, dada a pecariedade da nossa defesa AAAe, esses são os únicos requisitos.




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11448 Mensagem por knigh7 » Sex Nov 17, 2023 11:56 am

Marcelo Ponciano escreveu: Sex Nov 17, 2023 10:07 am Vez ou outra por curiosidade eu olho o primeiro post de um tópico para ver de quando é.

Nesse caso, 2008.

15 anos e 764 páginas depois...temos praticamente nada. Só uns inglas, rbs e os gepard fazendo hora extra.

Não sei se AAAe brasileira pode se dar ao luxo de ficar reclamando de sistema, seja lá de onde for.

A hora é agora e que venha algo que atire e acerte a média altitude. Na minha opinião, dada a pecariedade da nossa defesa AAAe, esses são os únicos requisitos.
Veja o discurso do Jackson Schneider na apresentaçao do Saber M200 Vigilante em dezembro de 2021 com a presença de generais do EB, diga-se de passagem, para a imprensa que vc vai entender o atraso. Nós iríamos comprar o míssil para o nosso sistema de Defesa Antiaérea baseado no Saber M200 Multimissão. Ele precisava estar pronto para testar o desempenhos nos mísseis nele dos fabricantes que aceitassem. Aquelas capacidades dos mísseis e da Bia exigidas no ROC nada mais é do que míssies conciliando a capacidade do radar Saber em modo tiro, que comanda toda uma bateria.

Agora na LAAD 2023, o Saber M200Multimissão simplemesmente não existiu e os funcionários da ED&S também não deram informaçõe sobre ele. Apareceu na LAAD de 2019, deram informações, mas na 2023 a ED&S o ignorou. O motivo está na concorrência indiana do MTA que em abril já estava aberta. Viram que os indianos querem vender a Bia fechada do Akash, com os sistemas deles em contrapartida ao negócio do KC-390.

Pra Embraer é muito mais jogo vender 80 KC e que o Saber M200 Multimissao que vá às favas. E ai seu comento isso nos honestos sites de Defesa brasileiros. Não apareceria nem se eu escrevesse 10%. Estão tentando criar um ambiente Akash-friendly para atender aos interesses da empresa que paga jabá para eles.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11449 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 18, 2023 4:47 pm

A Embraer sobretudo continua a ser em seu cerne uma empresa de aviação. É de onde ela tira o seu lucro, e é de onde ela mais tem conseguido sucesso e se mantido viva e extremamente competente\competitiva no mercado.

Radares são apenas um plus a mais no rol dos negócios da EDS, que é responsável por menos de 20% das receitas da empresa. E pior, até o momento tem apenas nas ffaa's brasileiras seu único cliente certo. E isso e nada é a mesma coisa em termos de negócios para a empresa.

Não tem nem como pedir a eles para fazer propaganda para M200 quando está perto de vender quase uma centena de aviões para a Índia, que não por acaso, se se concretizar, será a maior venda para um único cliente exterior em toda a história da Embraer para um único modelo de avião fabricado por ela.

Enfim, o desenvolvimento do M200 Vigilante segue em seus aprontos finais, enquanto o M200 Multimissão sequer tem um protótipo para mostrar. E ambos podem ser utilizados nas três forças independente do sistema AAe a ser comprado.

Lembrar que são radares com tecnologia AESA, que é algo muito fora da curva com o que estamos acostumados aqui a desenvolver. O domínio desta tecnologia pode, e será desdobrado para outras formas de emprego e utilização em radares e sistemas que as ffaa's também tem interesse e necessidade. Radares navais e sistemas AEW são apenas dois exemplos simples.

Se vamos de offset indiano, fosse eu o cmte do EB, batia pé no Barak 8, que eles produzem lá, uma vez que são donos de parte do projeto junto com Israel. O Akash NG até poderia vir, desde que a gente tenha acesso, também, aquele míssil. E veria também a possibilidade de arrumar parcerias em outros projetos de mísseis e sistemas que eles hoje desenvolvem sozinhos, como mísseis BVR, já que demos as costas para o Marlin e A-Dater.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11450 Mensagem por knigh7 » Dom Nov 19, 2023 11:05 pm

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11451 Mensagem por pewdiepie » Dom Nov 19, 2023 11:29 pm

Míssil de 700 kg com alcance de 25 km é uma completa piada. Espero que o EB nem cogite comprar esse trambolho. As vezes é melhor não ter do que ter certas coisas.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11452 Mensagem por Matheus » Seg Nov 20, 2023 9:28 am

pewdiepie escreveu: Dom Nov 19, 2023 11:29 pm Míssil de 700 kg com alcance de 25 km é uma completa piada. Espero que o EB nem cogite comprar esse trambolho. As vezes é melhor não ter do que ter certas coisas.
Fiquei "encucado" com isso, uma trozoba dessas com cara de SA3 e com 25km de alcance? Será que eles não tem algo de artilharia, blindados, etc, para escambo?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11453 Mensagem por knigh7 » Seg Nov 20, 2023 11:49 am





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11454 Mensagem por knigh7 » Seg Nov 20, 2023 11:53 am

Matheus escreveu: Seg Nov 20, 2023 9:28 am
pewdiepie escreveu: Dom Nov 19, 2023 11:29 pm Míssil de 700 kg com alcance de 25 km é uma completa piada. Espero que o EB nem cogite comprar esse trambolho. As vezes é melhor não ter do que ter certas coisas.
Fiquei "encucado" com isso, uma trozoba dessas com cara de SA3 e com 25km de alcance? Será que eles não tem algo de artilharia, blindados, etc, para escambo?
O RFQ divulgado hoje reafirmou o objetivo já divulgado que é o de aquisição de até 15 baterias. Os indianos cresceram os olhos. Mas demostraram para a comitiva do Exército quando foram lá materiais de artilharia e blindados. Mas em termos de proposta, só AAAe. Não é para menos, nós pretendemos adquirir uma quantidade expressiva. E eles também no MTA.

Minha esperança era que no RFQ notificassem que iriam adquirir só 1 ou 2 baterias. Mas não, até 15...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11455 Mensagem por knigh7 » Seg Nov 20, 2023 12:19 pm

Pelo menos o EB está tentando se livrar do trambolho. Do RFQ:

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11456 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 20, 2023 1:07 pm

O cmte do EB quando da visita à Índia viu bem mais do que apenas o Akash, que suponho, se for ofertado, com base nos RO\RTLI atuais, o NG deverá ser o proposto oficialmente pelos indianos. Caso contrário, eles estão fora do processo. Neste aspecto o EB foi bem claro quanto a tecnicidade da escolha a ser feita. Qualquer outro resultado será via política, o que foge as capacidades de decisão do comando do EB.

Novamente. Lançaram recentemente RO para artilharia de campanha em 105mm e 155mm que sequer estavam previstos. Pode ser algo que tenha a ver com a VBCOAP SR apena ou, também, com as negociações em torno do KC-390 com a Índia. Pelo sim, pelo não, o EB deixa claro o que ele quer de qualquer forma, seja qual for o fornecedor.

O avião da Embraer está com um mão na concorrência indiana para a IAF. Perder isso por questões que são, a meu ver, menos interessantes a nível de país, seria um erro. E o EB sabe muito bem disso. E tanto que emitiu o RFQ da AAe já prevendo outras possibilidades de off set com a indústria indiana. Os RO para a artilharia de campanha AR pode ser entendida com uma alternativa à parte que lhe caberá nos off set com eles. E não é pouca coisa. O RFQ da VBCOAP SR foi adiado para fevereiro, com resultado somente em maio de 2024. É mais que tempo suficiente para os indianos se adequarem as necessidades do EB neste campo.

Enfim, o EB aparentemente está se acercando de todas as formas possíveis que a lei lhe permite a fim de obter os resultados e sistemas com base em seus interesses, sem com isso entrar em rusgas desnecessárias coma Embraer e, obviamente, com o governo. De qualquer forma, ele tende a ganhar com o sucesso da venda do KC-390 aos indianos.

ps: a Bharat é a mesma empresa que fabrica também os obuseiros de campanha para a Índia. E a fábrica destes foi também visitada pelo cmte do EB quando de seu périplo por aquele país.

A ver.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11457 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 20, 2023 1:24 pm

knigh7 escreveu: Dom Nov 19, 2023 11:05 pm Imagem
Os indianos, que não são exatamente neófitos em negócios internacionais, tem plena ciência do que a Embraer anda fazendo por aqui em termos de desenvolvimento tecnológico quanto à AAe. E a empresa deve ter conversado sobre isso, também, com suas contrapartes indianas no negócio do KC-390.

Portanto, não é novidade que eles proponham o engajamento da BIDS local no sistema deles. Com certeza eles tem conhecimento do RO\RTLI atuais do Programa Defesa AAe Média Altura sob a gestão do EB, e também sabem muito bem o quanto este programa é importante não apenas para o exército mas para todas as três forças. Afinal, são 15 baterias a negociar.

Por outro lado, uma forma da Embraer oferecer possibilidades de negócios em off set com empresas indianas é facilitando o seu engajamento dentro dos requisitos da AAe Média Altura, já que é a empresa brasileira que será a integradora de qualquer sistema a ser eleito neste processo. E tudo fica mais fácil se for o sistema indiano. Para a Embraer, claro.

Neste aspecto, entendo que a Embraer já deve ter deixado claro, também, que a oferta indiana tem que ser obrigatoriamente o Akash NG, para poder concorrer com os demais sistemas. A primeira versão do míssil sequer atende aos requisitos básicos do sistema. Só se os indianos forem muito burros e\ou boçais, para oferecer um sistema completamente fora dos RO emitidos com base em uma suposta negociação com aviões da Embraer que sequer ainda começou.

Enfim, vamos ver o que é possível fazer e o quanto de fato os indianos estão interessados em permitir que a Embraer e outras empresas da BIDS também envolvidas com o desenvolvimentos de sistemas nacionais para a AAe façam parte da solução para o sistema deles. Aliás, a Embraer faria muito bem em avaliar o Barak 8 como sendo o míssil ideal para os indianos oferecem, já que ele possui amplas vantagens sobre o Akash e deixaria o EB bem mais tranquilo em termos de escolhas no processo de seleção.

A ver.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11458 Mensagem por knigh7 » Seg Nov 20, 2023 11:35 pm

Nos ofereceram um sistema que é capaz de orientar mísseis simultaneamente contra apenas 4 alvos e vc acha que vão nos oferecer o Akash NG? Vc está achando que os indianos nos ofereceram um sistema ruim porque supostamente não sabem os nossos requisitos. Basta conhecer um pouco os sistemas de artilharia antiaérea atuais para constatar que nos ofereceram um defasado. Diante disso, é difícil oferecerem o "NG".




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11459 Mensagem por gabriel219 » Ter Nov 21, 2023 7:18 am

O EB, MB e FAB também tem outras deficiências que os Indianos podem cobrir. Se não for Akash-NG, nem iniciaria qualquer conversa, pois o Akash normal parece um Pechora piorado.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11460 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 21, 2023 2:16 pm

knigh7 escreveu: Seg Nov 20, 2023 11:35 pm Nos ofereceram um sistema que é capaz de orientar mísseis simultaneamente contra apenas 4 alvos e vc acha que vão nos oferecer o Akash NG? Vc está achando que os indianos nos ofereceram um sistema ruim porque supostamente não sabem os nossos requisitos. Basta conhecer um pouco os sistemas de artilharia antiaérea atuais para constatar que nos ofereceram um defasado. Diante disso, é difícil oferecerem o "NG".
Não existe qualquer possibilidade de oferecerem a primeira versão do Akash, visto que ele não atende absolutamente nada dos requisitos, e obviamente são conhecedores destes no processo da AAe Média Altura. Mesmo o Akash NG aparentemente não atende ao requisito mínimo de 40 kms de alcance, salvo info em contrário.

A meu ver, a mudança nas datas da VBCAOP SR e a emissão do RFQ para a AAe neste momento indicam que o EB vai querer pagar a sua eventual conta na contra parte brasileira ao processo MTA indiano com a artilharia de campanha. Isto me parece bem claro, já que se percebeu que o sistema indiano não atende aos requisitos da AAe Média Altura. E eles não vão nos oferecer o Barak 8, que os israelenses devem propor na versão Barak MX.

Enfim, duvido muito que todos esses últimos movimentos feitos pelo EB sejam aleatórios e sem qualquer conexão com o certame indiano e outras questões de interesse da força, da Embraer e do governo. Ninguém faz qualquer coisa por acaso.

De qualquer forma, com tudo o que temos aqui para substituir em termos de obuseiros AR 105 e 155 e se propõe mudar nas bdas mec do exército com a VBCOAP SR, o exército tem espaço de sobra para barganhar até uma fábrica da Bharat aqui só para produzir os modelos que dispõe. E precisamos de todos, não por acaso, e em escalas relativamente grandes para a nossa pífia realidade orçamentária e operacional. Mas já é melhor do que ter de engolir qualquer coisa que não nos serve e eles queriam nos empurrar goela abaixa. Vamos estar muito bem obrigado com os obuseiros indianos.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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