O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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junioradsumus
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#16 Mensagem por junioradsumus » Ter Set 02, 2008 7:11 pm

glauberprestes escreveu:
Brasileiro escreveu:Glauber, realmente o que eu acho mais preocupante é esse "5 SABER M-60".

Desde que lançaram o projeto, fala-se em cerca de 40 unidades para o EB, e isso inclui a dotação de 1 radar para cada unidade anti-aérea (Bia AAe e GAAAe) mais algumas outras unidades para a infantaria. O EB sabe muito bem (estudos) que os Iglas sem radar não têm boa eficácia.
Assim como você, acho que os M200 ficarão para os GAAAe.
Tenso, muito tenso.... 5 radares é quase igual a nada. O CFN hoje em dia ficaria bem com 5 SABER M-60, mas o EB não. Claro que isso deve ser apenas um 1º lote, mas PELAMORDEDEUS, que venham outros lotes. Pelo menos mais 4 lotes semelhantes, pra ficarmos pelo menos com o osso, sem carne.
O outro ponto: O fz 5,56mm. Creio que isso depende mais do comando do Exército. Se substituírem os fuzis das unidades Anti-aéreas, então substituirão todas.

paraque tudo isso de 5 SABER M-60 para o CFN ?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#17 Mensagem por Brasileiro » Ter Set 02, 2008 7:23 pm

junioradsumus escreveu:
glauberprestes escreveu:
Tenso, muito tenso.... 5 radares é quase igual a nada. O CFN hoje em dia ficaria bem com 5 SABER M-60, mas o EB não. Claro que isso deve ser apenas um 1º lote, mas PELAMORDEDEUS, que venham outros lotes. Pelo menos mais 4 lotes semelhantes, pra ficarmos pelo menos com o osso, sem carne.
O outro ponto: O fz 5,56mm. Creio que isso depende mais do comando do Exército. Se substituírem os fuzis das unidades Anti-aéreas, então substituirão todas.

paraque tudo isso de 5 SABER M-60 para o CFN ?
Se o CFN tem 18 lançadores de Mistral e, se não me engano, a mesma quantidade de canhões Bofors 40mm (ambos os equipamentos, muito adequados), para cada bateria (4 canhões e 4 Mistral) vai um radar, logo o CFN tem uma demanda de 4 radares operacionais.
Talvez mais um para estudo, assim como o EB tem na EsACosAAe uma unidade de cada meio para fazer escola...



abraços]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#18 Mensagem por Luís Henrique » Qui Set 04, 2008 12:29 pm

Estão falando em Buk M1-2 russo....


Seria melhor que uma antiaérea da classe do Pantsir, Banse, etc?

O que mais me agrada no Buk é a capacidade de destruir aeronaves voando MUITO alto.
Derruba até um MiG-31 próximo do espaço. :twisted:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#19 Mensagem por ZeRo4 » Qui Set 04, 2008 12:38 pm

Eu não acho que a compra do Buk-M1 é melhor do que comprar um Shorad caso não sejam adquiridos S-300.

O Buk-M1 é um sistema de médico alcance, para ter um sistema de médio alcance sem o S-300 é mais jogo ter vários sistemas de curto alcance.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#20 Mensagem por Luís Henrique » Qui Set 04, 2008 4:14 pm

ZeRo4 escreveu:Eu não acho que a compra do Buk-M1 é melhor do que comprar um Shorad caso não sejam adquiridos S-300.

O Buk-M1 é um sistema de médico alcance, para ter um sistema de médio alcance sem o S-300 é mais jogo ter vários sistemas de curto alcance.
Pq?

P Buk é muito caro?

Acho melhor termos S-300, mas se não é possivel agora, qual o problema em termos o Buk.
Acho importante termos a capacidade de abater aeronaves que voam MUITO alto.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#21 Mensagem por Glauber Prestes » Qui Set 04, 2008 9:37 pm

Luís Henrique escreveu:
ZeRo4 escreveu:Eu não acho que a compra do Buk-M1 é melhor do que comprar um Shorad caso não sejam adquiridos S-300.

O Buk-M1 é um sistema de médico alcance, para ter um sistema de médio alcance sem o S-300 é mais jogo ter vários sistemas de curto alcance.
Pq?

P Buk é muito caro?

Acho melhor termos S-300, mas se não é possivel agora, qual o problema em termos o Buk.
Acho importante termos a capacidade de abater aeronaves que voam MUITO alto.
Não, não é tão caro não. Acho que o que o 04 disse, é que é melhor investir numa defesa de curta distância sólida, ao invés de ter tudo capenga. Investindo em um grande número de mísseis solo-ar, meios para acompanhar a cavalaria, para acompanhar a infantaria blindada, e para defender pontos fixos, temos um verdadeiro guarda-chuvas.

Agora a minha opinião:
Prefiro que o investimento vá para a estruturação de um sistema de curto alcance, que tenha capacidade de detectar e destruir bombas em queda livre e mísseis. Depois que a estrutura está montada, investe-se em um sistema que alcance boas altitudes, para destruir o veículo lançador.




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#22 Mensagem por ZeRo4 » Dom Set 07, 2008 3:14 pm

Somente complementando o que o Glauber disse, o Buk-M1 herda conceitos antigos do sistema Kub (SA-6). O problema é que esses sistemas foram desenhados para engajar aeronaves e hoje os maiores problemas são os mísseis de cruzeiro, bombas inteligentes e etc.

Os mísseis do sistema são grandes, pesados e se comparado com mísseis de sistemas mais modernos tem menos capacidade de engajar alvos com alta manobrabilidade. O alcance varia de cerca de 25km nos sistemas mais antigos a 50km nos mais modernos. Com esse alcance relativamente curto, o sistema fica vulnerável a mísseis ARM, qualquer avião pode disparar um ARM sem entrar na zona de engajamento do sistema e é por esse motivo que eu disse que não vale de muita coisa ter o Buk sem um sistema do porte do S-300.

Por que um sistema de menor porte seria mais eficiente? Primeiro pq seria mais barato, transportaria mais mísseis e porque podem ser guiados por CLOS por intermédio do canal eletro-óptico como no caso do Pantsir. Isso permite que enquanto um Pantsir adquira os alvos, outro possa interceptá-los passivamente, se você tem três sistemas desses pode adquirir os alvos com um, passar via data-link para outro sistema, desligar o radar e se movimentar rapidamente para outro lugar, isso dificultaria a atuação de mísseis ARM.

Pra finalizar, por que acho o Pantsir o sistema mais perfeito para as nossas FAs? Porque pode ser adotado pela FAB e pelo EB tanto na forma de caminhões quanto montados em blindados. Apesar da MB ter adquirido o Spada2000 poderia futuramente tbm operar o Pantsir sem nenhum problema, os custos ficariam bem baixos pois seriam adquiridos mais sistemas e mais mísseis.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#23 Mensagem por lobo_guara » Seg Set 08, 2008 2:18 pm

Brasileiro escreveu:A única coisa que estranhei foram os "mais 5 radares SABER".

Bom, se vamos ter cerca de 20 unidades anti-aéreas de baixa altura, o planejado seria 20 radares, um para cada bateria.

É mais 5 em relação a esse "mínimo", ou é o único atual mais 5?




abraços]
Olha, acho que a conta é a seguinte 5 já estão contratados, já foi divulgado até o edital para a aquisição aqui mesmo no DB, então se são "mais cinco" trata-se de um acréscimo a essa primeira compra, totalizando 10 radares para vinte unidades anti-aéreas de baixa altura. Aí é o seguinte, ninguém disse que serão 20 unidades equipadas com os Iglas acho (apenas acho) que essa conta fecha se considerarmos que serão 10 com o Igla e outras 10 com os Bofi 40 mm e EDT Fila.




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#24 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Set 09, 2008 10:03 pm

The BUK-M1 surface-to-air medium-range missile system provided with is designed to engage state-of-the art and perspective strategic and theatre-range aircraft, cruise missiles, helicopters and other aerodynamic targets within the whole range of their operation in intensive clutter and jamming environment, and to fight against LANCE-type theatre ballistic missiles, HARM anti-radar missiles, other high precision elements of air- and land-based weapons, and to engage surface- and land-based radar targets.
PROSPECTS FOR BUK-M1-2 AIR DEFENSE MISSILE SYSTEM


The rapid development of electronic and optronic reconnaissance systems, battle-management and high-precision weapon control systems, as well as electronic countermeasures and other systems has resulted in the concentration of large amounts of electronic and optronic systems in troops which often duplicate one another and affect electromagnetic compatibility considerably increasing the cost of a force grouping. This is why it is expedient to consider the possibility of broadening the scope of tasks fulfilled by offensive or defensive armaments.
By way of example one can take the modernization of the Buk-M1-2 air defense medium-range missile system, carried out by the Instrument-Making Research Institute within a short period of time. As a result of the modernization, an antiaircraft system has acquired properties of an antimissile system capable of destroying tactical ballistic missiles, air-launched missiles and bombs, and antiradar missiles. Buk-M1-2 can destroy naval ships out to a range of about 25 kilometers and land-based radio-contrast targets, including large command posts, tactical ballistic missile control posts, aircraft on airfields, bridges and other facilities. Fig.1 shows the system’s engagement envelope for various types of targets.
Pelo escrito, pega de tudo, inclusive os HARM da vida. Serve para determinar posição de artilharia inimiga e atacar alvos em terra e no mar.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#25 Mensagem por ZeRo4 » Qua Set 10, 2008 12:06 am

Carlos, eu não disse que o Buk-M1 não possui capacidade para interceptar mísseis HARM. Eu disse que era interssante ter um sistema do porte do S-300 para evitar que eles sejam lançados.

O Buk M1-2, se não me engano, pode enganjar até 06 salvos simultâneos. Se o "atacante" lançar seis HARM e dois Mísseis de Cruzeiro já complica a vida do "defensor".

Por outro lado, um único sistema Pantsir (um único caminhão ou blindado montado com o sistema...) pode enganjar 04 alvos. Se você levar em consideração a montagem de uma bateria com um radar externo e um CP Ranzhir, podemos ter até 06 sistemas formando uma bateria. 6 x 4 = 24

Temos uma possibilidade de engajar 24 alvos primários com mísseis, sendo que cada sistema possui 12 mísseis para emprego imediato (sem necessitar de recarga) são 72 já prontos para serem empregados, fora os canhões 30mm, que ainda podem ser utilizados para apoiar tropas em terra (os Russos utilizaram os Shilkas assim na Chechênia...).

O Buk montado numa bateria de 06 lançadores, possui apenas 24 mísseis... dps de lançados tem de ser recarregados. Os mísseis do BUK são mais pesados, menos ágeis, mais caros (devido ao sistema de guiagem...) enfim... são desvantagens dos parâmetros de projeto do sistema.

Quanto as vantagens de atacar na terra e no mar... acho que não compensa, pelo texto que você colocou no mar apenas 25km e eu duvido que o BUK seria empregado desse modo se fosse comprado...

A mesma distância deve se dar no engajamento em terra, 25km não é praticamente nada...

Abraços!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#26 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Set 10, 2008 12:22 am

Senhores, uma questão.
Aparentemente, os sistemas de defesa anti-aérea russos são os melhores do mundo, ou pelo menos os mais completos, pelo que se pode observar através dos comentários de quem conhece a matéria.
Penso que existe uma forte doutrina russa, desde os tempos da Guerra Fria, para a elaboração e operação de complexos sistemas anti-aéreos baseado em mísseis.
Entendo que não existe doutrina ocidental semelhante, pelo menos de acordo com meu pequeno conhecimento do tema.
Mas em alguns dos conflitos passados, pelo que compreendo, o equipamento e a doutrina russa de utilização de escudo de mísseis anti-aéreos pôde ser suplantada, as vezes com relativa facilidade, com medidas SEAD e técnicas de guerra eletrônica, quer por israelenses, por norte-americanos ou por coalizões ocidentais. Apesar de algumas baixas, a supremacia aérea sempre foi obtida e os alvos terrestres quase sempre aniquilados, pelo pouco que conheço desses conflitos.
Qual seria a falha então? Confiar inteiramente em defesas anti-aéreas? O modo de operação não foi satisfatório, em que pese grande participação de assessores russos? O equipamento não tinha o nível de sofisticação adequado conforme o atual? A minha interpretação desses conflitos está incorreta?
Não quero criar apenas polêmica ou desmerecer a tecnologia e o equipamento russo, mas talvez esta possa ser uma discussão de interesse dos senhores.

Abraços




Editado pela última vez por AlbertoRJ em Qua Set 10, 2008 1:07 am, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#27 Mensagem por ZeRo4 » Qua Set 10, 2008 1:05 am

Projeto, eu ainda acho que não houve nenhum conflito onde a AAAe foi realmente testada... Talvez apenas nos conflitos Israelenses e mesmo assim esses sistemas foram usados majoritariamente sozinhos e não no conceito de defesa em camadas.

Outro problema é o quesito supremacia financeira, veja o melhor exemplo disso que é a própria Venezuela. Contará com uma AAAe muito eficaz. A tempos atrás eles já compraram radares de vigilância Chineses, comprar alguns TOR-M1 e agora anunciaram a compra do sistema S-300.

Se eles adquiriram também um posto de controle (C2) Polyana ou qualquer outro similar eles tem uma defesa formidável, por quê? porque o Polyana pode ser alimentado por radar externo (Os Chineses nesse caso...) e designar alvos tanto para o TOR-M1 quanto para o S-300.

Com o S-300 torna-se quase que impossível a utilização de mísseis harm e mísseis de cruzeiro na casa dos 200km de alcance, tudo que passar pode ser interceptado pelo TOR-M1. E ai nós temos uma vantagem, os mísseis do TOR-M1 são infinitamente mais baratos do que qualquer míssil de cruzeiro ou qualquer outra arma inteligente que possa ser lançada contra o "defensor", isso cria uma balança negativa para quem ataca, pois estará sempre gastando mais para atacar do que a Venezuela para se defender.

E é ai que entra o problema "financeiro" por mais difícil que seja suplantar uma defesa dessas, os EUA podem disparar vários mísseis de Cruzeiro impedindo que os sistemas Venezuelanos possam engajá-los todos ao mesmo tempo devido a falta de munição... agora, se os mísseis fossem produzidos em solo venezuelano isso dificultaria ainda mais as coisas.

Mas são muitas conjecturas, os sistemas Russos são realmente muito fantásticos, mas quando utilizados em camadas e com outros equipamentos que são pouco citados aqui... caso contrário são presas fáceis.

Acho que o primeiro teste da AAAe moderna vai acontecer caso os Israelenses decidam atacar o Iran, que tem uma AAAe relativamente moderna e robusta.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#28 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Set 10, 2008 1:21 am

Zero4, obrigado pela resposta.

Outra questão é de como se comporta esse sistema em caso de incursões em baixa altitude? Qual seria uma altitude minima para que os radares e mísseis possam operar com eficiência? Não falo de manpads, dos quais dependeria, normalmente, da oportunidade de posicionamento e visualização de alvos pela tropa.
Desde já agradeço.

Abraços




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#29 Mensagem por ZeRo4 » Qua Set 10, 2008 2:08 am

Projeto, ai realmente são outras variáveis, mas existe uma gama de radares Russos que são optimizados para interceptação em baixa altitude como o Kasta 2E2. O próprio S-300 tem como opcional um radar chamado 'Clam Shell' que foi especialmente desenvolvido para alvos voando baixo.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#30 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Set 10, 2008 10:25 am

A maior vantagem que vejo no Buk M1-2 são os novos mísseis de médio alcance 9M317 e 9M317A desenvolvidos para ele, sendo o que primeiro ainda é semi-ativo e o segundo já é fire and forget. São mísseis que podem ser usados tanto no Buk M1-2 ou Buk M2E, como também no sistema de lançamento vertical Shtil-1/2 da marinha. Ou seja, um mesmo sistema, mais leve que um S-300, com maior capacidade de mísseis, e ainda de excelente alcance, semi-ativo ou fire and forget, e que é compatível com uma defesa aaé terrestre de alta mobilidade e TRANSPORTABILIDADE (Buk M1-2 ou M-2E), e com uma aaé naval apta a ser instalada em fragatas de média tonelagem como as FREMM (Sthil-1/2).




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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