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Zeppelin quer voltar ao céu do Brasil, após 70 anos
Empresa conversa com Petrobrás e CVC para produzir dirigíveis que atuem em monitoramento e turismo.
Jamil Chade
Setenta anos após a última viagem comercial do zepelim entre a Alemanha e o Brasil, a empresa responsável pelo dirigível negocia o retorno do mítico aparelho ao País. Na sede da empresa, no sudeste da Alemanha, os executivos receberam a reportagem do Estado com um aviso: os zepelins vão voltar a fazer parte dos cartões postais do Brasil.
A ofensiva no mercado brasileiro faz parte de uma estratégia da Zeppelin de retomar a produção em larga escala dos dirigíveis. A idéia já não é mais a de transportar passageiros em viagens transoceânicas, mas de encontrar funções específicas, seja no setor de turismo, monitoramento ambiental, pesquisas científicas ou mineração. Um estudo feito pela companhia chegou à conclusão de que haveria uma demanda no mundo para pelo menos 40 zepelins. Isso sem contar com eventuais aeronaves para fins militares e de policiamento.
Entre 1908 e 1937, 119 zepelins foram construídos na Alemanha. Sem aviões comerciais ainda plenamente desenvolvidos, a empresa conseguiu um nicho de mercado importante e estabeleceu rotas aos Estados Unidos e ao Brasil, usadas até pelo compositor Heitor Villa-Lobos. Mas um desastre em 1937 minou o sonho da empresa. Mais tarde, o governo da Alemanha usou os aparelhos para bombardear Paris e outras cidades. Os aliados, em resposta, destruíram a região de Friedrichshafen, exclusivamente para impedir a fabricação dos dirigíveis.
fonte: Câmera 2 domingo, 17 de agosto de 2008 - 16:31
Um abraço e até mais...
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