BRA evita falência e voltará a voar como charter

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BRA evita falência e voltará a voar como charter

#1 Mensagem por jambockrs » Seg Jul 28, 2008 2:26 pm

Meus prezados:
Credor suspende assembléia e evita falência da BRA
Os credores da BRA Linhas Aéreas suspenderam hoje por 30 dias a assembléia que votaria um novo plano de negócios para empresa e, assim, conseguiram evitar a falência da companhia. De acordo com o advogado da companhia, Joel Thomaz Bastos, vai ficar para o próximo dia 28 de agosto a definição de um novo projeto para salvar a empresa, que acumula dívida de R$ 250 milhões.
A BRA esperava o aporte de um investidor, o que não aconteceu. Na semana passada, um dos maiores credores da companhia, a instituição financeira Union National, anunciou oficialmente sua desistência em investir na companhia. A estimativa era de que a companhia precisava de pelo menos R$ 30 milhões para voltar a operar.
O novo plano que vai ser elaborado nos próximos 30 dias, segundo o advogado, pretende que a BRA volte a operar como uma empresa de vôos fretados. Esse tipo de operação deu origem à BRA. Bastos disse que o investimento necessário é "bem inferior" aos R$ 30 milhões, mas não soube precisar quanto.
A BRA é controlada pelos irmãos Folegatti (Walter e Humberto). Segundo Bastos, os dois, que têm em torno de 58% do capital, teriam interesse em investir no novo plano de negócios da empresa. O Brazil Air Partners, grupo de sete fundos de investimento, é o outro acionista da BRA, constituído pela Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
Fonte: G1 segunda-feira, 28 de julho de 2008 - 11:52
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Editado pela última vez por jambockrs em Sáb Ago 30, 2008 3:53 pm, em um total de 1 vez.
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Cláudio Severino da Silva
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Re: Credor suspende assembléia e evita falência da BRA

#2 Mensagem por jambockrs » Sáb Ago 30, 2008 3:50 pm

Meus prezados:
BRA fecha acordo com credores para voltar a voar
A BRA vai voltar às origens e se relançar como uma empresa de fretamentos de vôos. Em recuperação judicial desde dezembro do ano passado, a BRA conseguiu ontem a aprovação dos credores para o seu plano de recuperação judicial. Em assembléia realizada na sede da empresa, em São Paulo, os credores concordaram com um deságio de 70% na dívida de R$ 180 milhões. Os credores, a maioria bancos - Real, Santander, Safra e Sofisa -, receberão seus créditos em cinco anos, depois de três anos de carência.
A falência da BRA era dada como certa por todas as partes envolvidas. O Brazilian Air Partners (BAP), grupo de fundos estrangeiros, além do Gávea, que detêm 42% do capital total da companhia, já tinha registrado o prejuízo e deixado de acompanhar o processo.
"Até um mês atrás, nada avançava", conta Walter Folegatti, sócio-fundador da empresa ao lado do irmão Humberto. "Os fundos estrangeiros entregaram a Deus, nem compareceram às assembléias."
De acordo com Folegatti, a idéia de voltar como uma empresa de vôos charter foi uma última cartada. "Eu não acreditava que os investidores iam topar. Iam achar que era 171 (artigo do código penal que trata de estelionato). Se soubesse que seria aprovada, não teria demorado nove meses para apresentar essa proposta."
Até então, a BRA insistia em um modelo de negócios de vôos regulares, proposta defendida principalmente por Humberto, sem sucesso. Humberto, o mais passional dos irmãos, já muito desgastado com os sócios estrangeiros, resolveu sair da sociedade, vendendo sua parte para Walter.
Depois de aprovar o plano na manhã de ontem, Walter saiu da assembléia e foi direto para um banco negociar um empréstimo de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões, recurso necessário para dar a largada no plano. A intenção é voltar ao mercado em dezembro, com três Boeings 737-300. Até lá, a empresa deve contratar de 100 a 120 funcionários, entre tripulantes, mecânicos e pessoal administrativo. Pelo plano aprovado ontem, a empresa pretende chegar até 2016 com sete jatos.
A nova empresa também vai gerar receita com a incorporação da operadora de turismo fundada pelos irmãos Folegatti, a PNX Travel - que poderá ou não mudar de nome. A PNX chegou a ter 25% do mercado de operadoras de turismo. Com a crise da BRA, essa participação caiu para 1,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão, via Câmera 2 sábado, 30 de agosto de 2008 - 11:13
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Re: BRA evita falência e voltará a voar como charter

#3 Mensagem por jambockrs » Qua Jun 10, 2009 7:50 pm

Meus prezados:
Anac cassa concessão para operação de voos da BRA
10.06.09 - 19:05

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cassou a concessão da BRA Transportes Aéreos como operadora de voos regulares. A decisão foi tomada durante reunião de diretoria da Anac, realizada ontem. A Anac informa que votou pela "caducidade" do contrato de concessão, firmado em 2005 e com prazo de validade de 15 anos, porque a BRA cometeu uma série de irregularidades, sendo a principal a paralisação abrupta de suas operações em novembro de 2007. Um mês depois, a Justiça paulista deferiu seu pedido de recuperação judicial.
A Anac informou que a caducidade do contrato de concessão de voos regulares da BRA também impede que a BRA opere voos fretados, atividade que vinha mantendo depois de ter entrado em recuperação judicial. A decisão da Anac deverá ser publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) nesta sexta-feira. A BRA terá 15 dias para apresentar um pedido de autorização para voos não regulares (fretados) a partir dessa publicação. A perda da concessão da BRA, no entanto, não significa que ela perdeu seu certificado de homologação de empresa aérea (documento conhecido como Cheta).
"Ainda não fui comunicado dessa decisão, mas isso não afeta nosso plano de recuperação judicial. A BRA não tem interesse em ser uma empresa aérea regular. Isso já foi manifestado publicamente aos credores e à própria Anac. Vamos esperar a comunicação (da decisão) para tomar as medidas necessárias", afirma o presidente da BRA, Danilo Amaral.
Entre as irregularidades verificadas pela Anac, está o fato de a BRA ter avisado a paralisação dos voos regulares com um dia de antecedência. Além disso, a Anac informa que a companhia não tinha um plano de atendimento aos passageiros e está com a sua situação fiscal irregular. A dívida da BRA que consta em seu plano de recuperação judicial é de R$ 75 milhões, sendo que inicialmente o débito total era de R$ 240 milhões.
Amaral afirma que houve um "perdão" da dívida que reduziu o débito. Os principais credores da companhia são bancos. A empresa tem ainda de ressarcir 3,5 mil passageiros que tinham passagens da BRA e que não foram transportados com a paralisação da empresa. Amaral afirma que a única maneira de atender a esses consumidores será por meio de voos fretados.
Fonte: Estadão
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Cláudio Severino da Silva
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