Não sei se isso já foi assunto de algum tópico por aqui (sou novo no fórum), caso já tenha sido discutido peço desculpas.
Gostaria de ter algum esclarecimento básico sobre a nova tecnologia de geradores embedded (embarcados) aplicada no conceito MEA (More Electric Aircraft). Existe alguma tendência de utilização dessa tecnologia na aviação civil?
Geradores embarcados
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Re: Geradores embarcados
Cara, essa pergunta é excelente. Confesso que não sei responder. Ninguém sabe? Seria a oportunidade de um tópico fantástico.
Vinicius Pimenta
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Re: Geradores embarcados
A única coisa que eu sei com vaga semelhança a este assunto é que o projeto do Sonic Cruiser pretendia fazer uso muito maior de sistemas elétricos que os aviões comerciais de hoje, o que demandaria maior capacidade elétrica da aeronave. Presumo que a tecnologia de geradores embedded seria utilizada, mas é chute.
Re: Geradores embarcados
Estive pesquisando sobre tal assuto, mas não consegui muita coisa concreta, apenas algumas especulações baseadas em opiniões de profissionais ligados à aviação (engenharia) e alguns artigos publicados no exterior.
Pelo que consegui juntar de informação, as expectativas atuais do mercado são poucas, pois ainda requer muita pesquisa em engenharia de materiais para suportar altas temperaturas e rotações.
As principais vantagens desse tipo de geração são a considerável redução do peso e do volume, maior relação potência/peso do gerador, eliminação do sistema de refrigeração a óleo, menor diâmetro da nacelle e redução do ciclo de produção em série das aeronaves
(pois o gerador já virá montado no motor). As desvantagens são a necessidade de conversores eletrônicos para tratamento da energia gerada e a maior dificuldade na troca do gerador, pois exige abertura do motor.
Os estudos estão sendo mais voltados à aplicação em aeronaves de alta performance, com elevada potência instalada. Isso sugere motores turbofan bleedless, como os do Boeing 787.
Abraços!
Pelo que consegui juntar de informação, as expectativas atuais do mercado são poucas, pois ainda requer muita pesquisa em engenharia de materiais para suportar altas temperaturas e rotações.
As principais vantagens desse tipo de geração são a considerável redução do peso e do volume, maior relação potência/peso do gerador, eliminação do sistema de refrigeração a óleo, menor diâmetro da nacelle e redução do ciclo de produção em série das aeronaves
(pois o gerador já virá montado no motor). As desvantagens são a necessidade de conversores eletrônicos para tratamento da energia gerada e a maior dificuldade na troca do gerador, pois exige abertura do motor.
Os estudos estão sendo mais voltados à aplicação em aeronaves de alta performance, com elevada potência instalada. Isso sugere motores turbofan bleedless, como os do Boeing 787.
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