Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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RobsonBCruz
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#271 Mensagem por RobsonBCruz » Seg Mai 06, 2019 8:33 am

Conforme o último slide em http://www.cdoutex.eb.mil.br/images/sit ... index.html, o Centro de Doutrina do EB, juntamente com o CMS, está conduzindo uma experimentação doutrinária para avaliar se a estrutura atual do GC está condizente com os novos desafios do combate.




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FCarvalho
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#272 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 06, 2019 11:53 am

Muito interessante essa informação. A ver se a avaliação será expandida para as tropas de resposta rápida e se os elementos do COBRA estarão ou estão sendo levados em conta na mesma.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#273 Mensagem por gabriel219 » Seg Mai 06, 2019 12:43 pm

A 10ª Brigada poderia muito bem ser transformada em Aeromóvel, até pelo seu posicionamento, podendo atender mais rapidamente o Norte.

Nossas Brigadas Aeromóveis, na minha opinião, poderiam ser focadas em atuar nos cenários urbanos e contra-insurgência, não esquecendo também de treinamentos em ambientes diversos.

Sobre o SLIDE, me parece que a última frase dá a entender sobre a adoção de 7.62 mm junto com 5.56 mm dentro dos GC's, provavelmente um DMR 7.62 mm e o restante sendo 5.56 mm, semelhante ao que é a US Army e o que é o Exército Britânico, além de muitos outros.




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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#274 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 07, 2019 8:14 am

gabriel219 escreveu: Sáb Mai 04, 2019 4:16 pm
cabeça de martelo escreveu: Sáb Mai 04, 2019 2:04 pm São coisas completamente diferentes.
Não o sistema em si, mas o conceito dele.

Falo de tropas Leves Aeromóveis num conflito assimétrico.
O que é para ti o conceito de "tropas Leves Aeromóveis num conflito assimétrico"? Uma brigada de Infantaria Ligeira de Assalto como são as unidades Páraquedistas e Aeromóveis podem actuar em vários cenários, como num conflito assimétrico. Eu diria mais, é o cenário mais favorável ao uso deste tipo de tropas.

Se quiseres ler um pouco mais sobre o tema:

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400. ... Amorim.pdf

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400. ... ra_TIA.pdf




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#275 Mensagem por EDSON » Sex Mai 17, 2019 4:12 pm

Coloquei aqui e no tópico da Ucrânia
O USO DA ARTILHARIA UCRANIANA NA GUERRA DA BACIA DO DON

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Com a ausência da força Aérea Ucraniana a artilharia se tornou o principal apoio de fogo durante a guerra na Bacia do Don. Durante o período de hostilidades ela foi um dos fatores mais perigosos para os separatistas. Desempenhando um papel importante durante todas as grandes batalhas desta guerra e se no futuro houver mais batalhas ela ainda será um dos fatores decisivos.

No começo da guerra como foi relatado anteriormente encontrou equipamentos e militares, em condições abaixo de um nível aceitável. No entanto, a presença de um grande número de armas soviéticas, tanto nas tropas quanto nas bases de armazenamento, permitiu que o exército ucraniano não apenas conduzisse hostilidades ativas com as unidades militares existentes, mas também criasse ativamente mais unidades a partir do zero. Assim, em 2014, os exército ucraniano possuía cinco grandes formações de artilharia, 26º e 55º Brigadas de Artilharia, assim como os 15º,27º e 107º Regimentos MRLS (artilharia de foguetes tipo nossos Astros II).
A 26º Brigada incluía 2 batalhões de DAU MSTA-S com 36 peças, 1 batalhão de SAL Giatsint-S com 18 peças, bem como 1 batalhão antitanque, equipado com 12 peças MT-12 antitanque “Rapier”.
A 55º Brigada de Artilharia tem 3 batalhões equipados com 54 peças do 2ª65 MSTA-B, bem como um batalhão de antitanque equipados também com 12 antitanques Rapier MT-12.
Além disso, havia dois Regimentos de foguetes de artilharia, 15º e 27º no Exército ucraniano, equipados com o MRLS Hurricane. Os Regimentos consistiam em três batalhões, cada um dos quais com 12 veículos de combate. O 107º Regimento de Artilharia, equipado com o RSZO 9K58 Smerch, devido ao mau estado do equipamento e à falta de munição, teve participação muito limitada no conflito. No entanto o Regimento tinha um batalhão equipado com o sistema de misseis “Tocha-U”, que participaram das batalhas no final de agosto de 2014, bem como no inverno de 2015.

Curiosamente, como parte da reforma do Exército Ucraniano, foi feita uma tentativa de escapar da estrutura da brigada soviética, com o objetivo de fazer a transição gradual para os padrões da OTAN. No entanto, o principal componente da reforma foi simplesmente a substituição de nomes, os termos substituíram a nova técnica. Assim, em cada Brigada, surgiu um batalhão formidável, um grupo de artilharia de brigada que na prática foi reduzido à presença de batalhões de artilharia completamente padronizadas equipadas com padrões soviéticos e equipamento soviético.

De fato, cada brigada mecanizada do estado tinha dois batalhões autopropulsados, em regra, armados com ACS 2S3 Acácia, bem como uma brigada de MRLS com BM-21 Grad. A 51º Brigada Mecanizada consistia em um batalhão ACS 2S3 Acacia e um batalhão mobiliado com ACS 2S1 Godizilka, e os batalhões das brigadas aerotransportadas eram armados com Obus D-30 menos a 25º que tinha um batalhão de SAL 2S9 Nona e a 128º Brigada de Montanha um batalhão como o SAU 2S1 Godizilka.

As condições como dito anteriormente eram simplesmente aterrorizantes. Assim a 26º Brigada de Artilharia, na zona de operações, em vez de 36 peças do ACS 2S19 Msta, que lotavam o batalhão, apenas 15 unidades chegaram em condições prontas par o combate. No 27º Regimento de Foguetes ou MRLS, em vez de 36 BM 27 em movimento, apenas 30 foram a área de operações. Vou lembrar aqui que um batalhão de artilharia soviético e ainda adotado nos padrões russo consiste de 36 peças.
Juntamente com o estado repugnante do material e à qualidade da munição armazenada em condições inadequadas, houve enormes problemas na formação de pessoal de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia. Em tempos de paz, o pessoal simplesmente não estava envolvido em treinamento de combate. As unidades de artilharia estavam extremamente carentes de pessoal. O estado das coisas foi ainda mais agravado por uma tentativa de restaurar os número em tempo integral despejando tropas em unidades a serem mobilizadas. Devido ao massivo fluxo de reservistas ao Exército, as unidades de artilharia foram reabastecidas com pessoal que não possuía a menor ideia da arma de artilharia e sua operação doutrinaria. O treinamento de reservistas em tempo de paz não ocorreu.
Parte da artilharia ucraniana pronta para o combate foi transferida em março de 2014 para a fronteira com a Crimeia e não participou das operações na Bacia do Don. Em particular nesta área ficaram lotadas dois batalhões dos Smerch MRLS, 107º Regimento MRLS.

As primeiras perdas dos artilheiros ucranianos em material e vidas foi antes mesmo das hostilidades, em março de 2014, em Perekop, um ACS 2S19 Msta-S foi destruído por razões de não combate. Em maio de 2014, também por motivos não relacionados a combate outro Msta-S foi perdido. Em ambos os casos, houve vítimas entre o pessoal militar.

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O uso de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia começou no período de cerco em Slaviansk. No cursos de ataques de artilharia, tanto canos como foguetes foram usados. Um papel especial aqui foi desempenhado pelos batalhões da 55º Brigada de Artilharia, que atingiu tanto posições das milícias quanto a própria cidade. Quadros disparados sobre a altura de Karachun, que domina a cidade, foram percorridos pelo mundo, onde artilheiros bêbados de tropas aéreas dispararam contra a cidade.


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No entanto, até mesmo um investigador pró ucraniano, Mikhail Zhirokhov, que visitou o local dos eventos depois da rendição da cidade, notou a eficácia extremamente baixa do fogo de artilharia ucraniano. A razão para baixa precisão foi, e primeiro lugar, o insatisfatório treinamento de cálculo, a terrível condição do equipamento, bem como um número significativo de munições com períodos de armazenamento expirados. E estupefato ele se deparou com munições não detonadas como o ano de produção de 1966.

Já em julho de 2014, as unidades da milícia começaram a realizar uma luta de contra bateria extremamente eficaz, o que levou a um aumento das perdas da Artilharia das Forças Armadas da Ucrânia. Assim, na área de Krasny Limancomo resultado de uma pequena greve de artilharia pontual, no início de julho, 6 peças MSA-B da 55º foram destruídos de uma só vez. Vale a pena lembrar que a 55º Brigada nunca foi usada como um todo. Para operações específicas foram usadas baterias, ou até mesmo um batalhão completo.

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No mesmo mês julho de 2014, as Forças Armadas da Ucrânia utilizaram massivamente a artilharia tanto para disparar contra posições das milícias quanto em áreas residenciais de Donbass. Assim, para bombardear Lugansk usou o RSZO BM Hurricane 27º Regimento MRLS. O número de vitimas da população civil chegou a centenas. O uso massivo de artilharia, veículos blindados e juntamente com supremacia aérea assegurava as forças do governo sucesso momentâneo frente as milícias que após adquirir artilharia começou a infligir pesadas perdas aos ucranianos em mão de obra e material bélico. Ao atacar posições das forças ucranianas na área de Zelenopolya, pelo menos 3 obuses D-30 da 79ª Brigada Aero móvel foram destruídos. As maiores perdas em material bélico fizeram com que o comando ucraniano transferisse armas e equipamentos militares obsoletos para a chamada zona de operações.

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Ao tentar cortar as repúblicas separatistas com a fronteira russa, um Corpo de Exército formado pelas 24º e 72º Brigada Mecanizada, bem como a 79º Brigada Paraquedista com unidades de reforço durante as operações acabaram sendo cercadas formando na nomenclatura o famoso caldeirão sul que com a ajuda da artilharia russa foram que quase destruídos escapando por pouco de sua total aniquilação, se bem que os milicianos tivessem mais efetivos talvez isto pudesse acontecer. Seguindo um roteiro básico feito para este tipo de operação: as posições de artilharia foram suprimidas e durante as batalhas o grupo cercado perdeu quase toda a artilharia disponível. Assim com relatos dos integrantes da 79º Brigada, apenas um obus D-30 utilizável permaneceu na unidade. Mas nem todas as perdas foram causadas pelo fogo inimigo. Muitas vezes, os artilheiros ucranianos entregaram as armas ao inimigo em troca de deixar o cerco. O mesmo Zhirokhov, que é difícil ser suspeito de simpatizar com a milícia, afirmou que que toda a divisão ACS 2S3 foi capturada em boas condições. Usuários ucranianos de internet com espuma na boca contestaram isto, mas depois dos restos da 24º Brigada deixar a caldeira, o batalhão de artilharia por iniciativa própria começou a requisitar os ASC 2S1 Godizilka. A situação não foi melhor na 72º Brigada, na qual pelo menos 8 armas de artilharia foram destruídas, mais 4 resultaram como troféus.

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Durante as lutas por Shakhtersk fogo de contra a bateria com a milícia DPR, uma bateria “Nona” SAU 2S9 foi destruída utilizando os obuses rebocados D-30.

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Em Saur- Grave a artilharia ucraniana foi usada em alta intensidade. O Exército Ucraniano tentou compensar a falta de infantaria com o poder de fogo avassalador. Depois de vários aviões de guerra terem sido perdidos nesta área, a artilharia tornou-se o único meio de apoiar a infantaria ucraniana, e as unidades aerotransportadas. Juntamente com os grupos de artilharia das brigadas, o 27º Regimento MRLS juntou-se ao bombardeiro, usando até mesmo o TOCHA-U. No entanto o fogo de artilharia vindo do outro lado da fronteira garantiu a vitória dos milicianos. Um Hurricane foi perdido nesta ocasião.

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Na Batalha de Ilovaisk as forças ucranianas sofreram outra grande derrota. Os Batalhões de Artilharia forneceram apoio ativo às unidades das Mecanizadas e aos batalhões de voluntários que invadiram a cidade, o que transformou uma grande parte da cidade em ruínas. Contudo, a superioridade numérica, nem o fogo de artilharia pesada não puderam trazer a vitória ao Exército Ucraniano e as forças de segurança. A batalha se voltou contra as forças ucranianas que ficaram encurraladas se formando uma nova caldeira, na qual os combatentes cercados da 55º Brigada de Artilharia abandonaram 9 obuses 2A65Mstba-B, que foram levados pelos milicianos como troféus. Apesar da Artilharia ucraniana ter atuado firmemente não foi capaz de mudar os curso dos acontecimentos. O “Vento Norte” (certamente aqui como foi dito antes a Brigada Mecanizada da Chechênia foi utilizada pra arrasar as forças ucranianas) entrou de forma decisiva mudando o curso dos acontecimentos. Em Lugansk uma catástrofe semelhante foi evitada já que as forças ucranianas perceberam que a ratoeira estava se fechando, mas muitas peças de artilharia forma perdidas nas caldeiras.

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Em 3 de setembro, o 27º Regimento de Artilharia MRLS, que vinha sendo usado contra Lugansk recebeu forte fogo de contra bateria dos "nortistas" utilizando Smerch MLRS no acampamento base perto da aldeia de Pobeda, o resultado foi a destruição de 3 peças do "Uragan" MLRS, assim como 8 unidades de outras peças matando 17 militares.
Em geral, a entrada do “vento norte” mudou radicalmente o curso do conflito no final de agosto e início de setembro de 2014. Apenas a conclusão dos acordos de Minsk salvou as Forças Armadas Ucranianas de um completo colapso. Infelizmente, é impossível descrever em detalhes as ações de artilharia russa no âmbito desta operação, muitos fatos ainda permanecem nas sombras. No entanto, podemos dizer com segurança os artilheiros russos em todos os aspectos superam seus colegas ucranianos, fornecendo apoio de fogo aos milicianos. Mas para poder melhor esclarecer o que aconteceu em relação ao apoio russo é preciso dizer com certeza que:

1- Havia unidades Spetnatz em apoio direto aos milicianos que não possuíam preparo militar básico e com isto os russos tinham uma infantaria que conseguiria lidar com a maioria dos militares ucranianos que não possuíam um treinamento digno de nota;
2- Havia militares russos especialistas em marcar posições ucranianas para artilharia russa pelo menos até as caldeiras sul serem limpas;
3- Após as batalhas principais passarem ao norte das cidades de Gorvloka, Donetskt e LugansK houve a interrupção do apoio dos artilheiros russos mas a transferência de equipamento para milicianos e para companhia privada Wagner este problema foi resolvido até pelo menos a batalha na caldeira de Debalsetve.
4- Não houve engajamento direto das Brigadas Mecanizadas russas, pelo simples fato de que os russos queriam evitar de serem acusados de interferência no Leste da Ucrânia , e já levavam o fardo de ter anexado a Crimeia sabendo que isto não seria aceito pela comunidade internacional e que teria resistência dentro da própria Rússia pois levaria a uma propaganda negativa do Russian Army podendo ainda levar ao escalonamento da crise com potências ocidentais, os americanos mesmos vigiavam a fronteira permanentemente de olho no movimento das unidades russas exceto é claro no episódio obscuro da Brigada Chechena utilizada no cerco as unidades ucranianas em Ilovaisk.
5- A utilização massiva da companhia privada Wagner resolveu muitos problemas no que se refere a unidades de infantaria ofensiva, que certamente os milicianos não possuíam.
6- Os russos repassaram muito equipamento dos estoques da URSS em seus pátios de armazenamento mas os milicianos puderam comprar equipamentos junto a unidades ucranianas também, apesar de ser uma quantidade pequena mostra o grau de corrupção dos militares ucranianos.
7- Para sorte dos ucranianos a VKS nunca a pareceu sobre o campo de batalha. E isto poderia ter mudado muito o cursos da guerra no que se refere as atuais posições das unidades ucranianas. Nunca saberemos o quanto as unidades antiaéreas ucranianas estavam preparadas para enfrenta a Guerra hoje se espera que realmente estejam preparadas pois o emprego direto de unidades terrestres russas Brigadas ou Divisões terá o apoio da VKS.

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As perdas da artilharia ucraniana não podem ser calculadas com precisão, no entanto elas foram grandes pois elas foram obrigadas a se reequipar e até recriar batalhões inteiros a partir do zero em muitos grupos de artilharia de brigadas. Assim a 72º e a 24º Brigadas Mecanizadas permaneceram virtualmente sem artilharia. Perdas do ASC 2S9 Nona tornaram necessário incluir os obuses rebocados do D-30. Na 26º Brigada de Artilharia, não restavam mais do que 10 ACS 2S19 Msta-S, em outras partes, o estado do equipamento era pouco melhor, mas o fato de enormes perdas estava na cara.


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Após a conclusão dos primeiros acordos de Minsk, as hostilidades assumiram um caráter posicional prolongado. Ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo, o comando das Forças Armadas da Ucrânia tentou aumentar a capacidade do Exército derrotado nas batalhas de verão. Durante este período, um aumento acentuado na participação o SAU2S3 Akasia em grupos de artilharia de brigada é característico.
Além disso a formação de outras três brigadas de artilharia, a 40º, 43º e 44º, começaram. O armamento da 43º Brigada, consistia dos pesados ACS2 S7- Pion com um calibre de 203mm que foram transferidos do armazenamento. De acordo com o Estado Maior, a 40º e 44º brigadas de artilharia consistiam de dois batalhões equipados com canhões 2ª65 Msta-B, um batalhão equipado com 2ª36 Jacisnto B e um batalhão antitanque armado com o MT-12 Rapier. Mais tarde foi acrescentado nestas brigadas um batalhão de infantaria motorizado que eram na verdade os antigos batalhões de defesa territorial.
A formação de novas armas combinadas também foi iniciada Você pode imaginar que se os batalhões das novas brigadas 53º e 54º brigadas mecanizadas estavam equipados com canhões autopropulsados 2C21 Gosdizilka antigos então equipamentos mais modernos estavam em falta, e as perdas do verão de 2014 fizeram-se sentir. No final de 2014, 4 novas Brigadas Motorizadas de infantaria, 56º,57º,58ºe 59º respectivamente, eram formadas pelos antigos batalhões de defesa territorial. Estas novas formações eram muito parecidas com as divisões estacionárias da Wehrmacht do período da Segunda Guerra. Os batalhões de artilharia das novas brigadas eram formados exclusivamente por artilharia rebocada. Os batalhões de artilharia ainda consistiam de vetustos D-20 dos anos 50 do século XX.
Vale a pena notar que a campanha do verão de 2014 ensinou muitos artilheiros das do Exército Ucraniano. Por via de regra, os artilheiros ucranianos começaram a modificar posições de 15-20 minutos depois da descoberta de fogo. As mudanças de posições de uma bateria era realizada apenas com cobertura de outra. Nesta fase, a artilharia ucraniana infligiu perdas bastantes grandes nas unidades milicianas. Assim, as tentativas de invadir o aeroporto de Donetskt em outubro e dezembro de 2014 não foram coroadas de sucesso, principalmente devido ao intenso fogo de artilharia ucraniana. Mas o sucesso da artilharia miliciana não foi impedido pelo radares móveis para serviço de contra bateria fornecido pelos americanos. No arsenal das unidades ucranianas incluem os radares tipo 2, Na/TPQ-36 e NA/ TPQ-48m Além disso, durante este período, os artilheiros ucranianos começaram a suar massivamente os UAV para ajustar o fogo de artilharia.

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No entanto na época a milícia estava se transformando em Exército regular não só não ficou para trás, mas também superou o inimigo nas unidades de artilharia. Como resultado do fornecimento de peças dos armazenamentos, foi possível formar batalhões de artilharia de pleno direito nas brigadas motorizadas, e os drones pareciam corrigir o fogo de artilharia dos ucranianos é digno de nota que estavam aprendendo com seus erros mas a insuficiência de recursos financeiros fazia sentir para organizar unidades mais profissionais para de alguma forma desequilibrar o curso dos combates sem a aviação a artilharia tinha que fazer o trabalho com melhor eficácia. Os conselheiros russos treinaram os artilheiros das Republicas separatistas e suas unidades de reconhecimento que realizavam os ajustes de fogo. Durante o outono de 2014 o nível de intensidade dos duelos de artilharia diminuiu, mas mesmo assim os dois lados receberam periodicamente golpes significativos de seus colegas. Então, em 29 de setembro, pelo menos 6 BM-27 Hurricane da 27º Regimento de Foguetes, assim como pelo manos 8 outros veículos foram destruídos por fogo de contra bateria. Além disso, uma enorme quantidade de munição foi destruída nos depósitos de armazenamento devido a manipulação descuidada e mal acondicionada. Posteriormente, explosões similares ocorreram em Kalinovka, Balakley e Ichna, incidentes semelhantes causaram danos muito significativos às unidades ucranianas, levando a perca de efetividade durante os combates por falta de munição. As primeiras tentativas de ajustar o processo de produção foram significativamente atrasadas e começaram em apenas 2018. A produção de sistemas de artilharia não está disponível até hoje.

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Durante o período dos primeiros acordos de Minsk, o epicentro dos confrontos na Bacia do Don tornou-se a área do Aeroporto de Donetskt. Nas batalhas por este objetivo as forças ucraniana empregaram ativamente a artilharia. Juntamente com os batalhões de artilharia empregando os D-30 em brigadas aero moveis, e a artilharia da 93º Brigada Mecanizada, detentora do setor, nesta área ela operava um batalhão que empregava os obuses 2A65 “Msta-B” da 55º Brigada de Artilharia que havia cedido este batalhão para a 93º. Foi o fogo de artilharia que permitiu que as forças ucranianas segurasse o objetivo sitiado por tanto tempo. Muitas vezes a preparação de ataque por parte das milícias eram submetidas a fogo de bateria por seus inimigos. Esta batalhas foram talvez o maior sucesso dos artilheiros ucranianos dos artilheiros ucranianos durante a guerra. No entanto, no mesmo período houve um bombardeamento massivo de áreas de Donetskt e adjacentes ao aeroporto. Um grande número de civis estavam morrendo e que tais ações eram resultado do baixo nível de treinamento dos artilheiros e não de ação intencional. No entanto tal declaração são duvidosas já que pareciam ter melhorado bastante sua pontaria neste período.Com as sistemáticas greves de artilharia em objetivos de infraestrutura, o comando das Forças da Ucrânia tentou despertar o descontentamento público a paz da população com a presença de milicianos nas Republicas. O bombardeiro discriminado de Donetskt foi uma das razões par ao início da campanha de inverno de 2015.

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Em 13 de janeiro de 2015, as unidades da milica começaram o assalto final ao aeroporto de Donetskt. A artilharia desempenhou um papel fundamentalmente e mesmo o trabalho dos artilheiros milicianos não fosse tão perceptível para o público quanto as ações dos lutadores dos lendários Esparta, Somália e Vostok, personalidades da mídia como Givi e Motorola entre os subordinados do “Deus da Guerra” não fossem observadas, garantiu a vitória nesta operação. A luta de contrabateria não permitiu que as forças armadas ucranianas repelissem o ataque da milícia a artilharia miliciana atrapalhava o desempenho dos artilheiros ucranianos que não podiam responder já que sua tarefa principal estava em impedir o deslocamento de suprimentos e tropas na direção do aeroporto. Posteriormente, o fogo dos artilheiros separatistas organizados pelo “Deus da Guerra” criou um marco no qual as tentativas de desbloquear os “cyborgs” atingidos pelo fogo de artilharia foram interrompidas. Durante este período, o Exército Ucraniano transferiu reservas para Donetskt, que serviu como a Brigada Bombeiro (nota: este termo é usado por causa do Marechal Alemão de Campo Model que era conhecido como bombeiro da frente Oriental na Segunda Guerra e entrou no jargão militar até os dia de hoje). Participou das batalhas os artilheiros da 25º Brigada Aero móvel, armados com o SAL 2S9 “Nona” uma das instalações foi destruída e a batalha terminou com uma vitória convincente dos separatistas ou milicianos como preferir seu ponto de vista. Os militares ucranianos conhecidos como cyborgues foram mortos ou levados como prisioneiros.

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As forças ucranianas bombardearam a cidade durante este período, sendo uma das maiores tragédias na Guerra. Por causa da artilharia ucraniana uma parada de ônibus foi alvejada matando15 civis, intencional ou não nunca saberemos. Ativistas ucranianos argumentam até hoje que foi a artilharia separatista que efetuou o disparo, sem levar em conta que uma investigação da OSCE aponta a Artilharia Ucraniana como culpada da tragédia. Mas houve mais casos e dezenas de mais mortos.

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A última grande batalha no curso da Guerra na Bacia do Don foi em Debaltseve, onde ambos os lados usaram ativamente a artilharia durante as batalhas. Durante as batalhas pela pequena cidade, o batalhão de artilharia da 128º Brigada de Montanha armados com ACS Gvozdilka, bem como um ACS 2C3 Akatsiya foi ativamente empregado. O comando ucraniano, que compreendia a importância de manter a saliente, reforçou suas forças na área com o um batalhão da 55º Brigada de Artilharia e, pela primeira vez, o batalhão antitanque da 44º Brigada de Artilharia, armada com armas antitanque MT-12 Rapier, foi lançada em sua plenitude na batalha. O MT-1 Rapier (peça antitanque de 100mm), foi empregado amplamente por ambos antagonistas no conflito para disparar com fogo direto em pontos de tiros fixo inimigos durante batalhas posicionais. Durante os combate em Uglegorsk uma das baterias da 44º Brigada, tendo perdido uma peça, e por mais incrível que pareça o restante foi deixado para trás por militares feridos e em pânico. Outra bateria abandonada por completo foi capturada perto de Ozrianovka. O fato para quem não entende as nuances militares é que os canhões deveriam ser destruídos antes de serem abandonados e está na maioria dos manuais da guerra deste de a antiguidade.

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A artilharia ucraniana disparou contra as partes atacantes da milícia, tentando manter o fogo direto em suas posições botando os atacantes em cheque. Além disso, os artilheiros ucranianos atacaram as reservas dos separatistas. Assim como resultado de uma greve na localização do grupamento Batman, o GDI imediatamente matou 19 soldados. Este pessoal estava em tendas e fazia o dejejum. No decorrer das batalha de Debastseve, a vantagem da artilharia dos separatistas sobre a artilharia ucraniana foi reconhecida até por seus pares militares ucranianos. A 128º Brigada de Infantaria de Montanha sofreu grandes perdas com o fogo de artilharia dos separatistas. Ainda hoje, o comando das Forças Armadas da Ucrânia tentam apresentar a retirada ucraniana da operação em Debalseteve como uma retirada bem sucedida, mas as pesadas perdas da 128º Brigada de Montanha sugere ao contrário. Das 18 peças dos autopropulsadas pertencentes a brigada, 9 veículos forma destruídos, outros 8 foram para os separatistas como troféus. Depois de fechar o anel do cerco, a artilharia das Repúblicas separatistas bateu metodicamente as baterias cercadas. Por Razões óbvias, os artilheiros ucranianos não podiam compensar as perdas de armas e o consumo de munição.

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Ao tentar romper o cerco através de Logvinovo tentando abrir um corredor para desbloquear os cercados, as forças ucranianas derrubaram uma barragem de fogo sobre as posições separatistas. Junto como os MRLS, o míssil tático TOCHA U foi utilizado novamente, lançado da área de Kramatorsk. Os separatistas sofreram perdas significativas, mas mesmo assim conseguiram manter o controle. Em 10 de fevereiro, em resposta aos lançamentos dos pontos, os “nortistas atacaram com MRLS “Smerch” na sede da ATO em Kramartosk. Pelo menos 8 solados foram vítimas, incluindo dois coronéis da Guarda Nacional Ucraniana, bem como um major comandante de uma estação de controle UAV. Infelizmente, algumas das bombas explodiram em áreas residenciais, houve vítimas entre a população civil. Poroshenko, de fato, ignorando o bombardeiro de áreas residenciais de Donetskt, que durou meses, fez uma farsa desta tragédia.

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Após a conclusão dos acordos de Minsk, a guerra mais uma vez adquiriu um caráter posicional, que dura até os dias de hoje e ambos os lados continuaram a usar a artilharia intensivamente. Assim, mesmo nas condições de acordos sobre a retirada de armas com calibre de mais de 100mm da linha de demarcação, na primavera de 2015, o ucraniano ASC 2S7 Pion foi destruído.

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Depois de Debalseteve houve inúmeras batalhas posicionais mas nada comparável às lutas de 2014/2015. Vale a pena ressaltar mais uma vez que a artilharia ucraniana deu um salto qualitativo na formação de pessoal em comparação a 2014. A precisão aumentou significativamente. O uso de UAVs para ajustar o fogo se tornou norma dos ucranianos, assim como para os separatistas.

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No entanto, o estado do material das sistemas de artilharia das Armas Ucranianas deixa muito a desejar. Em comparação com 2014, pelo contrário, a degradação é observada este respeito.
Nas unidades anteriormente existentes, a proporção de artilharia moderna mudou significativamente. Assim, por exemplo, como parte da 26º Brigada de Artilharia, em vez dos dois Batalhões do ACS 2S19 Msta-S foi deixado sozinho.
A unidade Regimental de MRLS BM-27 Hurricane foi transformado em uma brigada compondo 4 batalhões em um total de 72 carros.
Outro regimento, com 32 peças, que inclui um batalhão de BM-27 Uragan e uma de BM-21 Grad, é implantado cada um com 18 peças cada.
A 26º Brigada de Artilharia ainda é mais moderna unidade de artilharia do Exército Ucraniano e atualmente tem a seguinte composição: Autopropulsado SAU “MSTA-S (18 veículos), dois batalhões com 18 peças cada composto pelo obus rebocado 2A36 Jacinto-B e o 2ª65 Msta-B. As perdas pesadas em 2014 forço a brigada adotar peças rebocadas.
Ainda durante os combates foram formadas a 40º,43º e 44º Brigadas de Artilharia. O armamento da 43º consiste dos pesados ACS 2S7-Pion com calibre de 203mm foram transferidos das bases de armazenamento. No total, em dois batalhões a Brigada tem em serviço são 36 ACS. A estrutura da 40º e 44º são idênticas, eles consistem em 4 batalhões de obuses rebocados de 2 batalhões de obuses rebocados 2A36 Jacinto-B. Na composição das brigadas aéreas, os batalhões dos obuses do D-30 foram substituídas pelos batalhões do ACS 2S1 Govozdilka. Além disso, como parte de cada Brigada de artilharia agora tem uma bateria BM-21 Grad de 6 peças.
Assim, vale pena notar que, gradualmente, o obus rebocado 2 A 36 Jacinto–B torna-se a principal arma de artilharia do Exército Ucraniano, uma vez que os estoques de armas mais modernas secaram há algum tempo. Mas mesmo as armas deste tipo foram transferidas das bases de armazenamento para as tropas. Além disso, para armar os batalhões de artilharia recém formados para mobiliar as brigadas motorizadas (56,57,58 e 59), os canhões D20 do século passado foram removidos do armazenamento. Problemas graves com o fornecimento de armas está sendo um grande problema. Muitas vezes, os canos do sistemas de artilharia estão simplesmente desgastados por muito anos de operação. A ausência na Ucrânia da produção de armas de artilharia coloca a Ucrânia em uma situação muito difícil. Todos os estoques e sistemas de artilharia prontos par o combate têm sido transferidos para as tropas, os planos para compras em massa de artilharia pelo orçamento da Ucrânia para o futuro próximo não são previstos.

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Não é possível estimar as perdas exatas da artilharia das Forças Armadas da Ucrânia, tendo em vista a existência de rígida censura militar. No entanto, apenas nas fotografias publicadas no site da Lost Armour, pode-se calcular que as perdas em artilharia pelos ucranianos incluem 35MRLS, 56 autopropulsados bem como 40 unidades de artilharia rebocada. Como troféus os militantes capturaram 22 autopropulsados, 4 MLRS e 49 obus rebocados. Assim as perdas de artilharia ucraniana somam 216 unidades, o que excede as perdas da URSS/RF em todos os conflitos após o fim da Grande Guerra Patriótica combinada.

Resumindo o uso das artilharia ucraniana na guerra da Bacia do Don, deve-se notar que apesar das grandes dificuldades este ramo hoje é o mais preparado das forças armadas ucranianas para guerra. Durante três anos de Guerra, os artilheiros ucranianos ganharam uma vasta experiência n uso de artilharia no contexto de guerra posicional. A artilharia ucraniana repentinamente conseguiu causar danos nos separatistas e este é um inimigo que claramente não deve ser subestimado. No entanto, as unidades de artilharia dos separatistas criadas com a ajuda da Rússia não são inferiores, e até superam seus oponentes ucranianos em nível de equipamento e treinamento de combate. Em particular, durante os combates perto de Gorvlovka no final de 2018, até mesmo os militares da 24º Brigada Mecanizada da Ucrânia reconheceu que os separatistas venceram completamente a luta de contra baterias, destruindo o radar americano. Assim no curso desta guerra posicional os ucranianos se veem no dilema que este duelo no fim perderam completamente seu equipamento enquanto os separatistas serão repostos pelos russos o tempo corre contra os ucranianos.




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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#276 Mensagem por FCarvalho » Sex Jun 21, 2019 7:11 pm

Achei pertinente colocar aqui essa matéria.

http://www.planobrazil.com/2019/06/20/o ... bboxR8cdJE

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#277 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 10, 2019 8:44 am

O futuro emprego da Arma de Cavalaria no Campo de Batalha: Capacidades e Potencialidades

O presente trabalho de investigação aplicada encontra-se subordinado ao tema “O Futuro Emprego da Arma de Cavalaria no Campo de Batalha: Capacidades e Potencialidades”. O objetivo geral da investigação incide em como as grandes potências militares perspetivam a aquisição, financiamento e desenvolvimento de novas plataformas blindadas terrestres, recorrendo a uma prospetiva temporalmente delimitada entre os anos de 2020 e 2040 e pretende responder à seguinte pergunta de partida: “Quais os futuros requisitos para a Arma de Cavalaria no Futuro Campo de Batalha?”. Recorreu-se ao método de investigação indutiva, na qual se parte de um caso particular para o geral, sendo a recolha de dados abordada através de análise documental e bibliográfica extensa, para resposta à pergunta de partida levantada. Para delimitar a abordagem ao tema recorreu-se a subtemas relativos às caraterísticas futuras do campo de batalha, o emprego de meios da ameaça, o desenvolvimento de plataformas blindadas terrestres e as plataformas terrestres não tripuladas. Ao longo desta investigação concluiu-se quatro requisitos essenciais para caracterizarem a Arma de Cavalaria (Plataformas Blindadas) no campo de batalha: a capacidade de proteção contra fogos inimigos, a capacidade de reação autónoma; a capacidade modular; e a capacidade de ligação com outras plataformas. Tendo esses requisitos resultado da dedução dos dados recolhidos, com a elaboração de cada um dos capítulos e as respetivas respostas às perguntas derivadas.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400. ... igues.docx




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#278 Mensagem por Alfa BR » Sáb Abr 11, 2020 12:39 am

U.S. Army Training Publication ATP 3-21.8: Infantry Platoon and Squad

O ATP 3-21.8 fornece a estrutura doutrinária para todos os pelotões e esquadrões de infantaria. Ele fornece técnicas para o emprego de pelotões e esquadrões de infantaria na condução de ações decisivas.

https://www.benning.army.mil/Infantry/D ... ATP3-21.8/

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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#279 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mai 22, 2020 9:57 am

The many weaknesses of STRIKE

An idea can only ever be as good as its execution


https://ukarmedforcescommentary.blogspo ... trike.html




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#280 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 21, 2020 7:27 pm

Instruções Provisórias

O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE

1ª Edição1996


https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... P-7-35.pdf




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#281 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 21, 2020 7:30 pm





Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#282 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 21, 2020 7:33 pm

Caderno de Instrução

PATRULHAS

1ª Edição - 2004

Experimental

http://www.doutrina.decex.eb.mil.br/ima ... _21_75.pdf




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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#283 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 21, 2020 7:37 pm

Caderno de Instrução

O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA

1ª Edição - 2006

Experimental

http://www.doutrina.decex.eb.mil.br/ima ... _7_5_2.pdf




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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#284 Mensagem por Alfa BR » Sex Ago 14, 2020 1:03 pm

Munição necessária (expressa em tiros por arma por dia).

Observações:

Estimativa de consumo de munição por arma, baseado no Lew Logistic Planning do Exército dos Estados Unidos, batalhões de infantaria e regimentos de cavalaria, com dados extraídos dos últimos conflitos no Oriente Médio.

Nas operações de substituição, a munição necessária para a força substituta será análoga à da força substituída na situação em que esta se encontrar.

No apoio a uma ultrapassagem, a força que apoia terá como munição necessária a determinada pelo escalão superior, em função da natureza da operação da força que ultrapassa e de outras considerações.

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Re: Doutrinas táticas, operacionais e estratégicas.

#285 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 14, 2020 1:44 pm

Bom, pelos números apresentados nestas tabelas é possível estimar que a nossa situação por aqui não deve estar lá essas coisas em termos de estoques de munição, mesmo porque, até para treinamento as munições no EB são racionadas ao máximo.

Imagino que se para apenas dois ou três dias de combate tem de haver toda essa disponibilidade, qual deve ser o tamanho do trabalho das OM homólogas ao batalhões e bases logísticas do EB para sustentar uma divisão ou brigada, até mesmo um simples batalhão, em combate por um mês ou mais.

Temos várias empresas aqui que fabricam munições, embora sendo apenas o básico. Mesmo assim, temos espaço aqui para atrair ou negociar a produção sob licença do que precisamos, principalmente levando em conta que os mais novos tipos que estão sendo usados.

Apenas para ilustrar, a lista de munições do Carl Gustav:

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