Crise Econômica Mundial

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cabeça de martelo
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Re: Crise Econômica Mundial

#6601 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jun 03, 2023 7:22 am

Túlio escreveu: Sex Jun 02, 2023 2:13 pm
cabeça de martelo escreveu: Sex Jun 02, 2023 1:49 pm O Brasil só aparece nas noticias
Nas que tu lês: aqui eu só vi falar de Portugal na Lame$tream quando os jornas informavam que o Marselfie vinha ao Brasil e antes ia se encontrar com o Painho, só depois com o então Presidente; que estava tudo pegando fogo aí; e que (tinha agenda, claro) o Marselfie tentou entrar no Palácio do Planalto sem convite e foi escorraçado. [003] [003] [003] [003]
Obviamente que são as noticias daqui que por acaso prestam muito mais atenção ao que se passa aí do que o resto da Europa. Se fosse no resto da UE, aposto que seria os incêndios na Amazónia, ou mais um/s ambientalista/s que foram assassinados ou o Carnaval no RJ.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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gabriel219
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Re: Crise Econômica Mundial

#6602 Mensagem por gabriel219 » Sáb Jun 03, 2023 7:41 am

cabeça de martelo escreveu: Sex Jun 02, 2023 1:49 pm O Brasil só aparece nas noticias quando:

1 - tiroteio no RJ (cada vez mais raro);
2 - Presidente a dizer asneira (Muito frequente com o Bolsonaro, muito frequente com o Lula desde que ele começou a falar da Ucrânia)
3 - Ganhou o Campeonato Mundial de Futebol;
4 - Um treinador Português ganhou outro Campeonato por aí.

PS: para mim um bom resultado seria estar a verde.
1 - Polícia frequentemente proibida de realizar operações e agora Tropas Especiais de SegPub perseguem quem faz meme na internet contra Ministro do STF. Aqui quem manda é o STF, PT só aparece pra apanhar e o FHC quem orquestra tudo por baixo dos panos, junto com figuras como João Paulo Leme;

2- Bolsonaro falava merda política, Lula consegue ser 100x pior a nível diplomático e até a ameaça contra a vida de um Senador;

3 - Ai me pegastes, só acompanho meu São Paulão do Genial Junior; e

4 - Aqui é normal, 90% dos técnicos Brasileiros são Burros ou estâo atrás das Casadas.




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cabeça de martelo
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Re: Crise Econômica Mundial

#6603 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Out 28, 2023 10:58 am

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akivrx78
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Re: Crise Econômica Mundial

#6604 Mensagem por akivrx78 » Dom Nov 05, 2023 5:21 pm

Na China, cresce preocupação com o futuro enquanto sonho de prosperidade comum se apaga
Para analistas, o chamado contrato social, em que o Partido Comunista oferecia oportunidades econômicas em troca de restrições à liberdade política, não está mais claro

3.nov.2023 às 10h00

PEQUIM | FINANCIAL TIMES
Na vila de Yuxinzhuang, um labirinto de ruas estreitas nos arredores de Pequim conhecido por sua vibrante comunidade de trabalhadores migrantes, Zhou devora macarrão em um pequeno restaurante muçulmano.

Pai de um filho aos 30 anos, ele tem um emprego de criação de empresas de fachada com fluxo de caixa falso para proprietários de pequenas empresas com dificuldades, que então as usam para obter novos empréstimos para pagar seus credores anteriores.

Mas até mesmo esse ramo duvidoso de negócios, que deveria prosperar em tempos de crise, está sofrendo com a desaceleração econômica da China. No mês passado, a renda de Zhou caiu para uma fração dos níveis do ano passado. Zhou, que não quis dar seu nome completo, agora planeja voltar para sua fazenda familiar na província central mais pobre de Henan e vender ovos orgânicos.

"Não sei quem culpar pela desaceleração econômica, mas tudo o que sei é que este ano a economia está realmente ruim", diz. "Demissões em todos os lugares."

À medida que o crescimento econômico da China desacelera, histórias como a de Zhou são comuns. Os 296 milhões de trabalhadores migrantes do país estão enfrentando um crescimento salarial mais lento, os novos graduados universitários estão lutando para encontrar empregos, a classe média urbana perdeu dinheiro em uma queda imposta pela política no setor imobiliário e os ricos estão sofrendo com as repressões de Pequim na internet, finanças e setores de saúde.

As regulamentações de segurança nacional estão preocupando as empresas estrangeiras, muitas das quais pararam de investir. Apenas aqueles que trabalham em algumas áreas do governo ou setores considerados estratégicos, como semicondutores, estão sendo poupados.

Xi Jinping, o líder mais poderoso da China desde Mao Tse-tung, que iniciou um terceiro mandato sem precedentes em março, afirma que tudo está indo conforme o planejado. O país está caminhando em direção à "rejuvenescimento nacional" e ao "desenvolvimento de alta qualidade", à medida que a política de "prosperidade comum" do partido reduz a desigualdade.

Mas por trás da retórica triunfante, muitos observadores se perguntam se a formulação de políticas está à deriva. O Partido Comunista costumava oferecer amplas oportunidades econômicas a seu povo em troca de restrições pesadas à sua liberdade política. Agora, o chamado contrato social não está mais claro. No lugar do crescimento e das oportunidades, existem promessas vagas de segurança e "uma vida melhor". Mas, com cerca de 600 milhões de pessoas lutando para sobreviver com menos de US$ 140 por mês, isso será suficiente?

Uma sociedade antes otimista agora se preocupa com o futuro.

"O antigo contrato era bastante simples, que era: 'Vamos nos manter afastados da política, não expressaremos opiniões sensíveis, desde que possamos esperar prosperar no futuro'", diz George Magnus, autor de "Red Flags: Why Xi's China is in Jeopardy" [Alertas vermelhos: Por que a China de Xi corre perigo] e pesquisador associado do China Center da Universidade de Oxford.

Isso "foi minado e não apenas pelo fato de que o antigo modelo de desenvolvimento da China não está mais funcionando, mas também pela própria culpa do governo por não abordar as questões", diz ele. "Fundamentalmente, é uma questão de confiança."

Jingdezhen atrai jovens chineses em busca de estilo de vida tranquilo

A PROMESSA DE PROSPERIDADE COMUM

Após garantir seu segundo mandato como secretário do partido no 19º congresso do partido em 2017, Xi sinalizou um "novo acordo" para a China, de acordo com um artigo na época de Evan Feigenbaum, do Carnegie Endowment for Peace.

Os marxistas chineses pensam em termos de contradições —a oposição dialética de diferentes forças ou influências, escreveu Feigenbaum. Durante o período de reforma e abertura que se seguiu ao fim da era Mao, o partido concentrou-se no crescimento econômico, ou na resolução da "contradição" entre as "necessidades materiais em constante crescimento" do povo e a "produção social atrasada" do país, de acordo com um relato dos comentários de Xi no congresso na mídia estatal.

Mas Xi declarou que a China estava enfrentando um novo desafio. Após décadas de crescimento rápido, ele disse que a "contradição principal" era "entre o desenvolvimento desequilibrado e inadequado e as necessidades em constante crescimento do povo por uma vida melhor".

Essas "necessidades", segundo ele, incluíam "demandas por democracia, estado de direito, justiça e equidade, segurança e um ambiente melhor".

Segurança era a palavra-chave, dizem os analistas. Quando Xi se tornou líder do partido em 2012, a organização estava preocupada que o crescente setor privado estivesse empoderando empresários e ofuscando os burocratas.

Em 2013, o partido circulou um memorando interno, Documento Número Nove, atacando a democracia constitucional ocidental e outras ideias, como direitos humanos universais e o fervorosamente pró-mercado "neoliberalismo".

Nos anos seguintes, Xi eliminou a dissidência e impôs disciplina partidária por meio de intermináveis campanhas anticorrupção, ao mesmo tempo em que buscava uma política externa mais assertiva, alienando grandes parceiros comerciais como os EUA.

"A chamada campanha anticorrupção é apenas... um instrumento que o Partido Comunista quer usar para purgar todos que não são leais", diz Xu Chenggang, pesquisador sênior do Center on China's Economy and Institutions da Universidade Stanford.

Esse aumento do controle é generalizado, desde limites na publicação de dados econômicos e investigações de consultorias estrangeiras sob leis de dados e antiespionagem, até a detenção de um milhão de uigures em Xinjiang e a sinização da religião e cultura, dizem analistas.

"A segurança é um requisito para o desenvolvimento. Isso tem sido uma parte bastante clara do contrato social sob Xi Jinping", diz Drew Thompson, especialista em China na Escola de Políticas Públicas Lee Kuan Yew da Universidade Nacional de Singapura.

Minoria muçulmana na China, uigures são alvos de repressão de Pequim

Mas foi em 2021, quando a economia estava se recuperando do primeiro choque do início da Covid-19, que Xi lançou uma de suas campanhas mais decisivas até agora para atender às aspirações do povo por uma "vida melhor" —o que ele chamou de "prosperidade comum".

Pequim reprimiu o império da internet do bilionário Jack Ma, levando-o a desaparecer da vida pública, e os outros importantes grupos de internet do país, fechando da noite para o dia toda a indústria de tutoria online e restringindo os jogos online para crianças.

Em um discurso sobre a prosperidade comum no comitê central do partido para assuntos financeiros e econômicos em agosto de 2021, Xi explicou os objetivos mais profundos da política. Os quadros devem "se opor resolutamente à expansão ilimitada do capital" e "defender o papel dominante do setor público", disse ele, ao mesmo tempo em que de alguma forma mobiliza "o zelo dos empreendedores".

Significativamente, isso não foi um apelo a um estado de bem-estar social no estilo europeu. O partido estava perseguindo seus objetivos estratégicos de longo prazo de construir a China "em um grande país socialista moderno", disse ele, mas não deve "cair na armadilha do 'welfarismo' que encoraja a preguiça".

O resultado da tentativa de reengenharia da sociedade de cima para baixo foi desastroso para o sentimento de investimento, especialmente quando coincidiu com o aumento das tensões geopolíticas com os EUA, a política de "zero Covid" de Pequim e as "três linhas vermelhas" —um esquema para forçar a desalavancagem no setor imobiliário superendividado.

As ações de tecnologia da China listadas nos EUA caíram 70% entre fevereiro de 2021 e hoje. Embora parte disso seja devido a fatores externos, a política doméstica tampouco ajudou.

Em junho, as taxas de desemprego juvenil atingiram 21,3% antes do governo parar de divulgar os números, provavelmente como resultado do encolhimento do setor de internet, que era um grande empregador de jovens graduados. Os dados oficiais de preços médios de habitação no mercado primário mostram que eles estão caindo em setembro.

"A tragédia da política econômica de Xi Jinping é que ele identificou alguns problemas que a China precisa resolver, mas fez isso da maneira errada", diz Neil Thomas, pesquisador do Asia Society Policy Institute’s Center for China Analysis.

UM FARDO PARA AS COMUNIDADES RURAIS

De volta à vila de Yuxinzhuang, uma mulher observa a destruição do lado de fora de sua pequena mercearia. Os prédios do outro lado da rua estão sendo demolidos porque foram construídos anos atrás em terras da vila sem o zoneamento correto, diz ela.

Alguns moradores trabalhadores migrantes suspeitam que o verdadeiro objetivo seja expulsá-los de Pequim. A capital é uma das "cidades de primeira categoria" da China, onde a maioria dos trabalhadores migrantes não tem dinheiro ou qualificações para obter o hukou, o carimbo de registro domiciliar que lhes daria acesso total a serviços públicos como saúde e educação.

"Isso teve um grande impacto em nós", diz a mulher, que é da província de Shandong, sobre as demolições. As vendas despencaram à medida que as pessoas deixam a área, acrescenta.

Para a maioria dos economistas, os desafios estruturais enfrentados pela economia da China têm sido aparentes há mais de uma década —especialmente sua dependência de investimentos financiados por dívida em infraestrutura e imóveis e a parcela relativamente baixa do consumo doméstico no produto interno bruto.

Com a propriedade não sendo mais um impulsionador, muitos estão se perguntando o que irá substituí-la. Um boom de veículos elétricos é um ponto positivo. Mas a manufatura de alta qualidade, embora favorecida por Pequim, não gerará empregos suficientes.

Mesmo com a dívida total —familiar, corporativa e governamental— atingindo 281,5% do PIB no segundo trimestre, de acordo com cálculos da Bloomberg, os avanços de produtividade diminuíram e as perspectivas demográficas pioraram, com a população oficialmente diminuindo pela primeira vez no ano passado. O governo estabeleceu uma meta de crescimento do PIB este ano de 5%, a mais baixa em décadas. O FMI estima que isso possa cair abaixo de 4% nos próximos anos.

Os economistas apontam uma lista de reformas que poderiam reverter a situação. Bert Hofman, ex-diretor do Banco Mundial em Pequim, em um texto intitulado "Diminishing Expectations" ["Expectativas Diminutas"], lista reformas abrangentes nas áreas fiscal, financeira, idade de aposentadoria e pensão, empresas estatais e hukou.

"Nenhuma dessas reformas é fácil, e cada uma delas afeta os interesses de alguns grupos na sociedade... mas o pacote como um todo deve aumentar o bolo para todos", diz ele.

Outros dizem que, se o governo está realmente sério em implementar a "prosperidade comum", ele deveria ter acabado com o hukou, que, segundo eles, transformou trabalhadores rurais e migrantes em cidadãos de segunda classe.

Carros elétricos na China

Embora tenha havido alguma reforma do sistema, abolir o hukou poderia aumentar a urbanização, reviver a demanda por imóveis e aumentar a renda média das pessoas, dizem os analistas. Hofman escreve que cerca de 65% da população vive em áreas urbanas, mas cerca de 20 pontos percentuais disso são trabalhadores migrantes. Cerca de 25% da força de trabalho ainda trabalha na agricultura.

"Isso desmente a prosperidade comum", diz John Burns, professor honorário de política e administração pública da Universidade de Hong Kong, sobre o hukou. "As pessoas rurais pagaram o preço por toda essa prosperidade nas cidades."

Mas a crise econômica de hoje vai além dos pobres rurais e urbanos. Pessoas de classe média alta falam em perder milhões de yen em imóveis e planos fracassados de gestão de patrimônio, enquanto as elites ricas reclamam da falta de oportunidades de investimento e da crescente interferência do governo.

Um proprietário de uma empresa de mineração na província de Guangdong, no sul da China, diz que as autoridades locais pegaram dinheiro emprestado dele sem intenção de devolvê-lo, dando-lhe terras baratas em troca. Isso tinha pouco valor devido à crise imobiliária, então ele acabou investindo seu dinheiro em uma granja fora do alcance dos funcionários.

"Houve muita conversa sobre o governo apoiar o setor privado", diz ele. "Na realidade, estamos sob pressão para socorrer governos locais com problemas de caixa."

"UM SENTIMENTO DE DERIVA"


Na província rural de Anhui, uma mulher que lamenta a morte do ex-primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que morreu repentinamente em 27 de outubro, captura a complexidade dos sentimentos das pessoas em relação aos líderes da China.

O foco do governo em segurança - Pequim construiu um dos estados de vigilância mais extensos do mundo - significou muito menos crime em sua área local, diz a mulher. "Graças ao sistema de vigilância, agora posso pegar um ônibus público sem me preocupar em ser roubada", diz ela, depois de colocar flores na casa ancestral de Li em Jiuzi.

Mas ela, como muitos dos enlutados, revela um desejo por uma liderança mais simpática às suas lutas diárias. Muitos viram isso em Li, que até março era o segundo oficial de Xi, dizendo que ele falava em nome dos pobres.

"Ele foi um grande primeiro-ministro", diz ela, engasgando de emoção.

Ao contrário de Xi e muitos outros líderes seniores, Li cresceu em um bairro modesto, onde ainda existem lojas tradicionais de macarrão de carne de Anhui.

Visto como um reformador pró-mercado que era apoiado pelo ex-presidente Hu Jintao, Li já foi considerado um candidato à presidência, mas o partido escolheu Xi, que o levou em uma direção mais austera.

"Alguns líderes seniores queriam construir uma nação forte às custas da riqueza e das oportunidades das pessoas comuns", diz um segundo enlutado na antiga casa de infância de Li na capital provincial vizinha de Hefei. "O primeiro-ministro Li queria enriquecer as pessoas comuns primeiro e depois criar uma nação forte."

Alguns cientistas políticos argumentam que a ênfase do partido em questões sociais e prosperidade comum, em vez de crescimento, foi uma jogada de poder destinada a reverter o setor privado, que se tornou muito poderoso sob presidentes anteriores, fornecendo 80% do emprego na China.

Xu, de Stanford, diz que a prosperidade comum criou uma plataforma conveniente para culpar os empresários pelos problemas dos pobres, ao mesmo tempo em que minava sua influência. O problema foi que isso se misturou com uma desaceleração causada pela política de zero Covid e problemas imobiliários.

"Se juntarmos tudo isso, agora a economia chinesa está em profundos problemas", diz Xu.

A maioria dos analistas argumenta que o governo temporariamente suavizou sua repressão ao setor privado enquanto tenta estabilizar a economia.

Muitos economistas agora estão de olho no terceiro plenário, uma importante reunião do partido que ocorre um ano após uma nova liderança assumir o cargo e que deve ocorrer antes do final deste ano, em busca de sinais dos planos mais amplos do governo para a economia, embora poucos sejam otimistas quanto às perspectivas de reformas mais profundas.

"O fato de haver talvez esse sentimento de deriva ou falta de confiança no futuro, acho que é um fenômeno corrosivo que não estamos acostumados a ver na China e, politicamente, acredito que o governo deva estar preocupado com isso", diz Magnus, de Oxford.

Poucos pensam que a crescente frustração com a economia levará iminentemente a distúrbios sociais, no entanto.

Thompson aponta que foram necessárias as "mais grosseiras violações das liberdades civis" durante os prolongados bloqueios da Covid na China para desencadear os chamados "protestos do livro branco" em novembro de 2022, quando pessoas em muitas cidades, incluindo Pequim e Xangai, seguravam folhas em branco simbolizando tudo o que não podiam dizer.

Mas é mais provável uma perda do antigo otimismo da China que será desafiador de reacender ou, diz Xu, um lento deslize para o cinismo passivo. O segundo enlutado por Li, em Hefei, que trabalha para uma empresa imobiliária e espera em breve perder o emprego, fala sobre a incerteza sentida nas comunidades em toda a China: "Simplesmente não sabemos o que o amanhã trará".

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... paga.shtml

Dizem que as prefeituras endividadas estão forçando seus empregados a fazerem empréstimos em bancos e fornecer o dinheiro emprestado para os governos locais pagarem suas dívidas., se não aceitar colaborar eles mandam o funcionário embora, a quantia do empréstimo varia de acordo com a renda do funcionário.

https://jp.reuters.com/article/china-ec ... PKBN2Z00IZ
Os números não são bons, 46.5% dos jovens entre 16 a 24 anos estão desempregados, oficialmente o governo reconhece ser 21.3%, mas o resto dos 25.3% não trabalha ou são Tang ping que esta na moda entre os jovens.

O pensamento dos Tang ping porque eu tenho de me matar trabalhando para comprar uma casa, um carro, se casar, ter filhos, se eu posso morar com meus pais, fazer um bico de vez em quando, tendo um computador para jogar de vez em quando e trocar ideias com amigos na net já está bom demais....não e à toa que o PCC saiu caçando e colocou até a polícia para reprimir grupos que são favoráveis ao Tang ping, o que não adianta nada porque não resolve o problema.




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Re: Crise Econômica Mundial

#6605 Mensagem por akivrx78 » Dom Dez 17, 2023 8:07 pm

O povo chinês voltou a cair na pobreza; os casacos de estilo militar feitos há mais de 20 anos são muito populares
6 de dezembro de 2023



À medida que o tempo esfria gradualmente, muitas pessoas começaram a usar jaquetas para se proteger do frio. No entanto, na China, os “casacos de estilo militar” de mais de 20 anos atrás tornaram-se muito populares. Tudo começou quando um estudante universitário chinês quis comprar uma jaqueta para usar durante o inverno. No entanto, quando olhei o preço, descobri que uma jaqueta custa mais de 1.000 yuans (aproximadamente 20.000 ienes), o que não é algo que eu possa gastar sozinho. No final, não tive escolha senão comprar um “casaco estilo militar” com um design nada legal. No início, o estudante universitário ficou preocupado que seus amigos e colegas zombassem dele por usar roupas pouco lisonjeiras. Porém, quando amigos ao seu redor souberam do preço do “casaco estilo militar”, começaram a fazer pedidos um após o outro. Em poucos dias, muitos alunos da escola usavam "casacos de estilo militar". Depois que tiraram fotos vestindo o “casaco estilo militar” e postaram online, o “casaco estilo militar” se tornou muito popular em todo o país.

No início da década de 1980, em muitas regiões da China, o serviço militar era a segunda escolha dos jovens depois de irem para a universidade, e os uniformes militares tornaram-se um sonho para muitas pessoas. Era uma época de pobreza material e os uniformes militares verdes tornaram-se uma espécie de moda. Neste contexto, casacos elegantes e quentes de estilo militar tornaram-se populares, e esta tendência continuou até a década de 1990. Mais tarde, foram substituídos por jaquetas de couro e jaquetas de penas. Portanto, para muitos jovens de hoje, os “casacos de estilo militar” estão ultrapassados ​​e rústicos, e têm a impressão de que apenas os idosos que vivem em áreas rurais ou os trabalhadores migrantes deveriam usá-los. Porém, hoje o “casaco de estilo militar” voltou a estar na moda, tanto por acaso como por necessidade.

Nos últimos anos, o desenvolvimento da economia chinesa estagnou, o capital estrangeiro retirou-se um após o outro e muitas pessoas enfrentam cortes salariais e desemprego. Por outro lado, os preços continuam a subir, com os preços de muitas coisas aumentando várias vezes nos últimos anos. Uma jaqueta normal pode custar de algumas centenas de yuans a alguns milhares de yuans. Portanto, um casaco de estilo militar simples, mas barato, é a melhor escolha para muitas pessoas, em vez de uma jaqueta cara e bem desenhada.

Além das roupas, cada vez mais chineses estão percebendo que a sua qualidade de vida está diminuindo gradualmente. Pessoas que costumavam comer fora com frequência agora cozinham em casa. Pessoas que costumavam ir ao cinema ou ao karaokê nos finais de semana deixaram de ir. O café que bebíamos no Starbucks foi substituído por café instantâneo e mais barato. “Rebaixamento do consumo” tornou-se um dos termos mais mencionados. Alguns internautas disseram: "Mesmo agora, alguns especialistas dizem que o povo chinês tem dinheiro, mas simplesmente não o desperdiça, mas isso é mentira. Na realidade, realmente não temos dinheiro. Eu não tenho dinheiro mesmo se eu quiser gastá-lo.

Vídeo 1: Não sei como você se sente, mas ultimamente tenho sentido definitivamente que meu nível de consumo diminuiu. Na compra de roupas e sapatos, você só pode comprar itens em promoção. Você só pode comprar itens que custam entre algumas dezenas de yuans e mais de cem yuans (10 yuans equivalem a cerca de 207 ienes). Está esfriando nos últimos dias, então decidi comprar algumas roupas. Porém, quando fui ao shopping, descobri que as roupas de inverno custavam mais de 500 yuans (aproximadamente 10.000 yuans). Assistir isso faz meu coração doer. Depois fui à seção de vendas da Uniqlo e descobri que roupas como essa custavam 149 yuans (cerca de 3.100 ienes). Basicamente, não compro roupas caras. Não era assim há dois anos, mas os níveis de consumo diminuíram bastante.

Vídeo 2: Acho que os preços deste ano são realmente exorbitantes. Hoje, quando fui às compras com minha mãe, decidi comprar uma jaqueta de penas. A primeira peça custa mais de 1.000 yuans (aproximadamente 20.000 ienes). Fui em várias lojas e todas tinham esse preço. Não é uma marca particularmente famosa, é apenas uma jaqueta de penas comum. Depois disso, fomos ao supermercado comprar um xampu, e o preço original era de 86 yuans, mas na venda subiu para 59,9 yuans (cerca de 1.200 ienes). Um frasco de pasta de dente custa algumas dezenas de yuans. Costumo cozinhar, mas quando quis comprar camarão, custou-me 15 yuans (cerca de 300 yuans) por 5 camarões. As maçãs também custavam 5 yuans (cerca de 100 ienes) cada. No passado, você podia conseguir três refeições por pouco mais de 10 yuans, mas agora o custo dos ingredientes para uma refeição às vezes pode ser maior do que o custo da entrega. O salário médio na pequena cidade onde moro é de apenas 4.000 a 5.000 yuans (aproximadamente 83.000 ienes a 103.000 ienes). Não é absurdo querer roupas ou comer frutas no inverno. Porém, outro dia eu queria comprar cerejas, mas elas custavam 199 yuans (cerca de 4.150 ienes) por 1.800 gramas. É realmente muito caro. Ultimamente, todo mundo tem falado sobre “rebaixamento do consumo”, então eu estava pensando em comprar um produto de qualidade um pouco inferior, mas agora não consigo nem comprar um produto de qualidade inferior. Não tenho escolha a não ser comprar um produto de qualidade inferior. Acho que esse preço é um pouco alto mesmo com renda extra. E as pessoas com rendimentos ainda mais baixos? Anteriormente, quando meu salário mensal era de apenas 2.000 yuans (aproximadamente 41.000 ienes), os preços ainda não eram tão altos e eu ainda sentia que a vida era difícil.

Vídeo 3: Quero muito dizer algo sobre os preços atuais. Eu não aguento mais. Ontem à noite tentei comprar um termômetro de vidro em uma farmácia perto da minha casa. Acontece que eu tinha alguns trocos, então levei cerca de 1 yuan comigo. Achei que o termômetro custaria cerca de 1 ou 2 yuans. Quando fui à farmácia comprar um termômetro e estava prestes a pagar a conta, perguntei o preço à balconista e ela disse 6 yuans (cerca de 120 ienes). 6 yuans? Fiquei realmente surpreso. Quando eu disse: "6 yuans? Talvez o preço tenha subido durante o coronavírus e não tenha voltado a cair agora?", ele respondeu: "Não, não é, estamos vendendo a esse preço há muito tempo". tempo.'' Eu realmente não entendo. Estou me lembrando mal? Não foi apenas 1-2 yuans? Não acredito que os preços subiram tanto. Além disso, a cana-de-açúcar custava cerca de 10 yuans. Ontem à noite, meu filho queria comer cana-de-açúcar, então perguntei o preço e me disseram que eram 3 yuans (cerca de 60 ienes) por 600 gramas. Então, quando pedi uma garrafa, eles me cobraram colossais 35 yuans no momento do check-out. Fiquei realmente surpreso. Uma cana custa 35 yuans. Não tenho mais condições de comprá-lo. Ao chegar em casa, ela estava relutante em comer e disse aos filhos: ``Mãe, eu não quero comer, então vocês deveriam comer.''

Vídeo 4: Os preços neste mundo já ultrapassaram a minha imaginação? Ou todos vocês já tinham uma vida feliz e não nos avisaram? Hoje fui cortar o cabelo. Quando eu estava me lavando, perguntei casualmente: “Quanto custa um corte de cabelo neste salão?”, mas o funcionário disse: “São 88 yuans (cerca de 1.800 ienes).'' Fiquei surpreso e perguntei: "O quê? 88 yuans?" Eu disse: "Ouvi errado", e imediatamente saí da loja. Achei que 88 yuans eram realmente muito caros. Mais tarde, não tive vontade de ir a outra loja, então acabei voltando para aquela loja. Quando perguntei quanto custaria cortar apenas a franja, me disseram que custaria 48 yuans (cerca de 1.000 ienes). Não tive escolha a não ser pagar 48 yuans e cortar a franja, o que não foi muito bom. Como são os preços neste mundo? Parece que os preços se multiplicaram várias vezes sem o meu conhecimento. Eu me afastei desta época? Todos vocês conseguiram viver uma vida feliz sem eu saber? Seu salário mensal já ultrapassou 10.000 yuans? Eu sou o único pobre?

Vídeo 5: Suas lojas de doces já estão malucas? Quando terminei o trabalho hoje e decidi comprar pão, fiquei realmente surpreso com o preço. Pelo que entendi, o pão pode ser comprado por alguns yuans. Percebi isso pela primeira vez hoje. Um pedaço de pão do tamanho de um punho custa 20 yuans (aproximadamente 415 ienes). Uma torta de ovo custa 9 yuans (aproximadamente 185 ienes), uma mini fatia de bolo custa 28 yuans (aproximadamente 580 ienes), um cheesecake do tamanho da palma da mão custa 40 yuans (aproximadamente 830 ienes) e um pãozinho de creme custa 50 yuans (aproximadamente 830 ienes). ) Aproximadamente 1.030 ienes). Eu sei que os preços em Qingdao são altos, mas será que esses preços estão prestes a exceder os de Xangai? Você quer criar preços exclusivos para Qingdao? Você está tentando roubá-los legalmente com um bolo tão atraente e elaborado? Parece que até eu, uma pessoa pobre, tenho que lutar contra os capitalistas.

https://www.visiontimesjp.com/?p=44170




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Re: Crise Econômica Mundial

#6606 Mensagem por akivrx78 » Ter Dez 19, 2023 3:09 pm

Ministério da Segurança Nacional sugere possível punição para comentários críticos sobre a economia da China
17 de dezembro de 2023 8h32

https://www3.nhk.or.jp/news/html/20231217/K10014290321_2312162321_1217053321_01_02.jpg
À medida que as perspectivas económicas da China se tornam incertas, o Ministério da Segurança Nacional, responsável pela repressão aos espiões, afirma que "não há fim para as frases habituais destinadas a degradar a economia chinesa", e que os comentários críticos sobre a economia chinesa é ilegal. sugeriu a possibilidade de ser punido.

No dia 17, o Ministério da Segurança do Estado da China anunciou no SNS que irá reforçar a sua repressão às atividades ilegais no domínio da segurança económica.

Afirma: “Não há fim para as várias frases comuns que derrubam a economia chinesa. A essência destas frases é criar uma narrativa falsa do “declínio da China” e continuar a atacar o sistema socialista com características chinesas. .'' , sugeriu que comentários críticos sobre a economia chinesa também poderiam ser punidos como um ato ilegal.

Com as perspectivas económicas a tornarem-se incertas devido a factores como a queda no mercado imobiliário, parece que muitas pessoas estão nervosas com as duras perspectivas sobre a economia chinesa que são expressas tanto a nível nacional como internacional.

Há uma preocupação crescente de que a forma como encaramos a situação económica seja sujeita a medidas repressivas e que a repressão aos meios de comunicação social e ao discurso online se torne ainda mais forte.

https://www3.nhk.or.jp/news/html/202312 ... 21000.html




Política econômica da liderança de Xi Jinping para o próximo ano?

“Fortalecer a orientação da opinião pública” → Orientar a opinião pública e a lavagem cerebral

"Devemos promover que o futuro económico da China seja brilhante."

Além disso, o governo chinês
[Possibilidade de punir comentários críticos sobre a economia chinesa como um ato ilegal]




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