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ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Dom Abr 13, 2008 8:20 pm
por Anderson TR
Alcantara Cyclone Space (ACS) é uma empresa pública binacional de capital brasileiro e ucraniano.

Presta serviços aeroespacias, principalmente no lançamento de satélites e opera no Centro de Lançamento de Alcântara com o foguete ucraniano Tsyklon.

Tsyklon

É um foguete russo/ucraniano, desenvolvido a partir do míssil balístico intercontinental ("ICBM")R-36, de 1966, sendo responsável pelo lançamento de satélites classe Cosmos. É produzido com projeto de Yuzhnoe e produzido por Yuzhmash, em Dnipropetrovsk, Ucrânia.

As versões fabricadas possuem cerca de 40 m de altura e 180 toneladas no lançamento, e utilizam como propelente combustível líquido (tetróxido de nitrogênio e UDMH).

Também é chamado pelo departamento de defesa norte-americano de SL-11 e SL-14. SS-9(Scarp) é o nome ocidental para o ICBM R-36 e Dnipro é como os russos as vezes o chamam, em referência ao local de fabricação.

Existe um acordo entre o Brasil e a Ucrânia visando a partilha de tecnologia destes foguetes e das instalações do Centro de Lançamento de Alcântara.



Em inauguração da sede da Alcântara Cyclone Space, ministro prevê primeiro lançamento até 2010


O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende e o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Miguel Henze, participaram nesta manhã (5) da inauguração da sede da empresa binacional Alcântara Cyclone Space(ACS). Durante a solenidade, que contou com a presença de deputados e vários representantes do setor espacial, Rezende falou que a ACS tem metas desafiadoras, e que deseja que até o final do atual governo, em 2010, o programa espacial brasileiro esteja completo.

Resende afirmou que as ações da empresa fazem parte deste projeto e que o primeiro lançamento deve acontecer em dois anos. O ex-ministro e diretor-geral da empresa (parte brasileira), Roberto Amaral, destacou a parceria e disse que a empresa é uma bela união entre os dois países.

A Empresa Binacional Alcântara Cyclone Space é responsável pela operação do Sistema de Lançamento do Cyclone-4, pela comercialização global de serviços de lançamento via Cyclone-4 e pela criação de demandas para os lançadores Cyclone-4 e de seus centros de serviço.

O Projeto Cyclone-4 foi estabelecido para o desenvolvimento de um Veículo Lançador avançado e de um Sistema de Lançamento Espacial a partir do Sítio de Alcântara, no Maranhão, e objetiva suprir os programas brasileiros e ucranianos, sendo também extensivo a outros países. O Brasil e a Ucrânia, parceiros no projeto, poderão assim adquirir a capacidade de lançar seus próprios veículos e satélites, atendendo requisitos de segurança, entre outros, e garantindo acesso independente ao espaço com fins pacíficos.

O mercado internacional de lançamentos de satélites tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Tal vantagem tem atraído diversos países interessados em estabelecer acordos, tendo em vista possibilitar lançamentos de satélites em bases comerciais de forma a participar do mercado internacional.

O Brasil se apresenta neste concorrido mercado de lançamento de satélites como um dos parceiros mais atraentes, tendo em vista sua privilegiada situação geográfica, que lhe permite reduzir consideravelmente os custos de uma operação para colocação de um satélite em órbita equatorial. Isso se deve à região de Alcântara, que apresenta importante vantagem competitiva em relação a outros centros de lançamentos no mundo.

Sua localização é estratégica - a apenas 2 graus ao sul do Equador. Possui extensa costa marítima, permitindo uma economia de até 30% no custo de lançamentos, se comparados com outras bases, além de outras condições favoráveis, como as características meteorológicas estáveis e baixa densidade demográfica.

O investimento inicial de cada país é de US$ 4,5 milhões. O Tratado estabelece ainda que os dois países devem integralizar o capital da empresa até um total de US$ 105 milhões.

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE-NOTÍCIAS

Enviado: Dom Abr 13, 2008 8:23 pm
por Anderson TR
Agência quer que Brasil realize um quarto dos lançamentos de foguetes no mundo
País espera abocanhar 30% de um mercado da ordem de US$ 13 bilhões

O próximo lançamento de foguete no Brasil está previsto para julho de 2010, quando um aparelho ucraniano deverá decolar do Centro de Lançamentos Alcântara Cyclone Space, em Alcântara (MA). A partir daí, a expectativa é que mais de um quarto dos lançamentos de foguetes e satélites do mundo passem a ser feitos no Brasil. É o que prevê o novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, que tomou posse nesta terça-feira, na vaga de Miguel Henze.

O Alcântara Cyclone Space é um centro binacional, resultado de uma parceria entre Brasil e Ucrânia, e funciona próximo ao Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), de onde saiu a última espaçonave lançada no Brasil — a Sondagem Booster (VSB-30), em julho de 2007.

A missão de 2010 servirá para testar uma nova plataforma de lançamentos, que será construída em Alcântara para potencializar a região. Segundo Ganem, a área fica em posição geográfica privilegiada, próxima à linha do Equador, o que diminui o custo das missões.

— O objetivo (da missão de 2010) é o domínio da natureza do lançamento, com toda a segurança, e, se possível, transformar isso numa atividade econômica memorável. O Brasil espera abocanhar 30% de um mercado que se traduz em vantagens comparativas — afirmou o novo presidente da AEB, completando que o mercado espacial, no mundo, só na atividade de lançamentos, tem reservado uma parcela da ordem de US$ 13 bilhões.

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE-NOTÍCIAS

Enviado: Dom Abr 13, 2008 8:38 pm
por Anderson TR
Toma posse na tarde da próxima terça-feira (25) o novo presidente da Agência Espacial Brasileira(AEB/MCT), Carlos Ganem. Nomeado no último dia 18, o economista, advogado e administrador de empresas Carlos Ganem é servidor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) e já ocupou diversos postos nos setores público e privado.

A cerimônia, na qual Ganem anuncia outros programas para a AEB e alterações a serem introduzidas no Programa Espacial, terá a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.

Na Finep, entre outras funções, Ganem esteve à frente da Superintendência de Articulação Institucional (Arti), da Área de Inovação para o Desenvolvimento Regional (Adre). Além disso, ele tem experiência como consultor, tendo trabalhado para agências internacionais, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em várias países da América Latina, Caribe e África.

Presidente da AEB quer potencializar projetos em Alcântara

A manutenção de projetos de potencialização do setor aeroespacial em Alcântara (MA), onde se concentram duas bases de lançamentos de foguetes e satélites, é o foco da gestão do novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem.

Durante a cerimônia de posse, na tarde da última terça-feira (25), Ganem deixou claro que não pretende criar um novo Programa Espacial Brasileiro, mas manter os projetos já existentes.

Segundo Ganem, os projetos são uma nova plataforma de lançamentos no Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), a parceria com a Alcântara Cyclone Space (centro binacional de missões, formado por Brasil e Ucrânia) e a concepção do Centro Espacial de Alcântara, que deverá assegurar emprego aos moradores da região, por força de um acordo firmado com o Tribunal de Contas da União (TCU), que liberou as obras sob estas condições.

“Eu não quero fazer promessas, vou ficar com aquilo que a gente já tem como meta quantificável e com os recursos que foram mitigados pelo Tesouro Nacional. E mesmo com os recentes cortes havidos, o orçamento que dispomos é três vezes maior que o orçamento que o presidente Henze [Miguel Henze, último presidente da AEB] encontrou quando aqui tomou posse”, disse.

Ele detalhou que, em 2007, o Orçamento destinado à AEB foi de R$ 250 milhões. Para 2008, o repasse será de R$ 182 milhões, por causa dos cortes que o Congresso teve que fazer após o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“Perdemos mais de R$ 40 milhões, facilmente recuperáveis. Vamos trabalhar para recuperar isso”, assegurou Ganem. Para o presidente da agência, isso poderá acontecer a partir do uso econômico da base de Alcântara, que, por estar em área próxima à linha do Equador – o que diminui o custo com missões espaciais –, pode ser usada para um “filão no mercado mundial”, que reserva, segundo ele, cerca de US$ 13 bilhões só para o lançamento de foguetes e satélites.

Além disso, ele pretende ampliar os recursos da União destinados ao setor, com o uso de todo o orçamento previsto. “A nossa idéia é que possamos construir uma linha de crescimento tendente a cada execução orçamentária e fazer com que esses recursos disponíveis para nós fiquem totalmente comprometidos. A minha meta é executar o orçamento”, afirmou.

Para o presidente da AEB, outro foco do setor deve estar no desenvolvimento da região de Alcântara. “É criar base, criar raiz, condições de moradia, de uso da terra e respeitar as questões pessoais da sociedade quilombola existente no local. E mais do que isso, criar uma condição de permanência, de tal maneira que aquilo não vire um sítio de mero trabalho sem fixar renda no local. A gente espera que isso possa ser consumado num espaço de tempo não superior a um ano."

Agência Brasil

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE-NOTÍCIAS

Enviado: Seg Abr 14, 2008 1:16 pm
por Skyway
Alcantara Cyclone
Hummmm, meinha de dois membros do DB é?...seeeeeiii..... :lol: :lol:

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE-NOTÍCIAS

Enviado: Seg Abr 14, 2008 1:37 pm
por Brigadeiro
Skyway escreveu:
Alcantara Cyclone
Hummmm, meinha de dois membros do DB é?...seeeeeiii..... :lol: :lol:

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

O pessoal não perdoa mesmo!!!

Até mais!

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE-NOTÍCIAS

Enviado: Ter Abr 15, 2008 1:01 am
por ZeRo4
Não há espaço no mercado de lançamentos comerciais para mais um player no mercado... se for para lançar cargas do Brasil e da Ucrânia blz... mas achar que vão abocanhar 30% do mercado é mta viagem!

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE-NOTÍCIAS

Enviado: Seg Abr 21, 2008 10:28 pm
por Anderson TR
17 Fevereiro 2008
Em sigilo, Jobim negocia um satélite com a França

Objetivo é defesa do espaço aéreo e territorial; ministro tratou do tema com Sarkozy

Formato prevê prestação de serviços a empresas privadas de aviação e telecomunicações, o que ajudaria no pagamento

ELIANE CANTANHÊDE
ENVIADA ESPECIAL A PARIS

A implantação de um satélite de monitoramento do espaço aéreo e territorial brasileiro é um dos principais temas tratados em sigilo pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante sua estada de uma semana na França. Trata-se de mais uma disputa entre fornecedores de França, EUA e Rússia, mas o Brasil tende para os franceses.

Jobim falou sobre o satélite na parte privada da audiência com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, na terça-feira, e também no jantar com o presidente mundial da empresa Thales, Dennis Ranque, na noite do mesmo dia. Não falaram de detalhes nem de valores, mas, conforme a Folha apurou, o custo previsto do programa é de cerca de US$ 1 bilhão, mais US$ 500 milhões para infra-estrutura de terra.

O projeto tem a sigla SGB (Satélite Geoestacionário Brasileiro) e foi idealizado para atuar em três frentes: a banda X, de comunicação militar e de defesa estratégica, informações meteorológicas e modernização do controle do tráfego aéreo. Desde a venda da Embratel, o governo não tem controle da banda X, alugando satélites para esse uso.

O objetivo principal é de defesa do espaço aéreo e territorial, com desdobramento para outras funções, conforme especificações detalhadas pela empresa Atech Tecnologias Críticas, sob a coordenação da Agência Espacial Brasileira.

Trata-se de um projeto de Estado, mas o formato em estudo prevê prestação de serviços a empresas privadas de telecomunicações e de aviação, por exemplo. Com isso, o programa se pagaria em 15 anos.

A francesa Thales é sucessora da antiga Thomson, que instalou três dos quatro Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) no Brasil no início dos anos 70. Em 2001, também apresentou um plano de modernização de todo o sistema.

Hoje, a Thales tem participação na Omnisys brasileira e também adquiriu 25% da DCNS, empresa francesa que produz os submarinos convencionais (diesel-elétricos) Scorpène que o Brasil pretende adquirir como molde para o futuro submarino de propulsão nuclear brasileiro.

A empresa Raytheon, norte-americana que forneceu o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) na década de 1990, ofereceu um projeto de satélite ao Brasil, mas Jobim pediu uma avaliação ao ministro Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), responsável pela elaboração do futuro Plano Estratégico de Defesa, que desaconselhou a opção.

Do ponto de vista estritamente brasileiro, o projeto de satélite também está interligado com a auditoria/consultoria que Jobim pretende fazer no sistema de controle de tráfego aéreo, sob bombardeio desde o choque entre o jato Legacy e o Boeing da Gol que matou 154 pessoas em 2006.

O SGB é resultado de um acordo internacional, do qual o Brasil é signatário, no âmbito da ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil). Por esse acordo, o país terá de adotar o sistema para as operações de controle de tráfego aéreo via satélite até 2010 ou 2011.

Ou tem o seu próprio satélite adequado à mudança, ou terá que alugar um satélite internacional. O mais provável é que tenha de passar pelo aluguel numa fase de transição até concluir o programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro.
Postado por Luiz Maia às 9:16 AM

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Seg Abr 21, 2008 10:36 pm
por Anderson TR
Delegação russa, em visita a AEB, fala da intenção de estreitar cooperação
14/04/2008 17:39:48


O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, recebeu nessa segunda-feira (14), em Brasília, o subchefe da Direção da Cooperação Internacional da Agência Espacial Federal (Roscosmos) Vladimir D. Putkov e o vice-diretor geral do Centro Estatal de Mísseis “Bureau de Construção V.P. Makeev, G. Sitiy. Putkov ressaltou a importância para seu país da cooperação com o Brasil, da intenção de estreitar os trabalhos e formar uma aliança tecnológica.

Para isso, explicou o representante da Roscosmos, é preciso que Brasil e a Rússia ratifiquem em seus parlamentos o Acordo de Proteção Mútua. Várias possibilidades de projetos comuns foram aventadas na linha da já estabelecida parceria do Veículo Lançador de Satélites (VLS) 1-B.

Ganem agradeceu a visita e reforçou que para o Brasil o intercâmbio com a Rússia também é extremamente importante. “Queremos desenvolver uma parceria que seja vantajosa tanto para o meu país, como para o seu” afirmou. E completou: Não queremos apenas uma cooperação que nos transfira produtos e que fiquemos eternamente dependentes de tecnologia. Temos um número incrível de cientistas e capacidade na nossa indústria. Se firmamos um acordo para fomentar isso, estaremos trabalhando de forma vantajosa para ambos os lados”.

Na reunião ficou tratado que o Grupo de Trabalho Brasileiro e Russo, criado para discutir o Acordo de Proteção Mútua, deve ser revitalizado. “Nossos países deverão nomear membros permanentes e temporários para participarem desse grupo”, afirmou Ganem.

Estiveram também presentes a reunião o assessor da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, Sérgio Gusmão, assistente da Divisão do Mar, da Antártida e do Espaço, Secretário André Mourão, e da AEB o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos, Himilcon Carvalho, o assessor da Cooperação Internacional, Embaixador Carlos Campelo e o diretor interino de Transporte Espacial e Licenciamento, Ulisses Côrtes.

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Sex Jul 18, 2008 8:21 am
por GustavoB
Governo retoma projeto de foguete nacional e testa novo motor em agosto

Alex Rodrigues e Roberto Maltchik
Repórteres da Empresa Brasil de Comunicação

Brasília - O Comando Geral de Tecnologia da Aeronáutica está prestes a testar o motor de um novo veículo lançador de satélites nacional (VLS). Com isso, o governo retoma o projeto de desenvolvimento de um foguete brasileiro, o VLS-1B.
Quase cinco anos depois do trágico acidente que matou 21 técnicos do Programa Espacial Brasileiro, o projeto do foguete foi totalmente reformulado, a começar pelo motor, origem da explosão ocorrida em 2003.
Segundo a assessoria de imprensa da Agência Espacial Brasileira (AEB), o motor será testado na cidade de São José dos Campos (SP), no próximo dia 6.
De acordo com informações apuradas pela TV Brasil, o custo do teste, que vai durar apenas um minuto, é de US$ 1 milhão.
Se tudo correr bem, uma primeira versão do VLS-1B será lançada em 2010, sem carga e parcialmente abastecida. Em 2011, uma segunda versão do foguete será testada, desta vez com os tanques cheios.
O lançamento oficial com o veículo completo está previsto para 2012.

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Sex Jul 18, 2008 9:58 am
por Fernando Teles
Galera, a Koslova escreveu alguma coisa sobre mercado de lançamento, no momento não recordo o tópico.

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Sex Jul 18, 2008 1:08 pm
por Vinicius Pimenta
Agora vai.

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Sex Jul 18, 2008 4:28 pm
por cvn73
Uma notícia que aguardo a tempos, muito bom mesmo.



Ps.: O vídeo.
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/v ... e.flv/view

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Sex Jul 18, 2008 5:34 pm
por Vinicius Pimenta
Muito legal o vídeo!

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Seg Jul 21, 2008 10:09 pm
por GustavoB
Agência promete maior segurança ao retomar testes com foguete nacional

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Marcello Casal JR/ABr

Brasília- O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, explica como será o teste do motor do novo veículo lançador de satélites nacional (VLS), que significa a retomada do projeto de desenvolvimento de um foguete brasileiro

Brasília - A Agência Espacial Brasileira (AEB) vai testar, no dia 6 de agosto, em São José dos Campos, o motor do foguete brasileiro em desenvolvimento para lançar satélites, conhecido como VLS-1B. Na preparação para a retomada do projeto, a agência sustenta terem sido adotadas providências técnicas de reforço à segurança. A preocupação da AEB é prevenir acidentes, como o ocorrido em 2003, na Base de Alcântara (MA), quando 21 técnicos do Programa Espacial Brasileiro morreram durante testes, na explosão começada no motor de um foguete, na véspera do lançamento.
“Será um teste de bancada, que não faz nenhuma movimentação, a não ser uma simulação do tiro desse motor. Permitirá que nós verifiquemos a quantas andam os aperfeiçoamentos com vistas ao futuro lançamento desse foguete em bases reais, que deve se dar em 2012. Vários requisitos de segurança foram trabalhados, com o fim de atingir melhor performance e uma atualização do escopo técnico do projeto”, afirmou à Agência Brasil o presidente da AEB, Carlos Ganem.
Na supervisão das adequações técnicas está o coordenador de veículos lançados da AEB, Ulisses Côrtes Oliveira. Ele informou que o projeto do VLS-1B passa por uma “revisão crítica” de todos os seus principais componentes. “A parte de proteção térmica estrá sendo testada. Outra alteração foi o aumento do espaço vazio para a expansão dos gases e a mudança mais significativa no sistema de ignição, dispositivo mecânico de segurança, que evita que a energia transite por circuitos de forma indesejada”, explicou Oliveira.
Todo o custo operacional que envolve a realização do teste do motor é estimado em US$ 1 milhão. Segundo o presidente da AEB, um valor compatível com o alvo tecnológico mirado pelo projeto do lançador de satélites.
“Os números em um programa espacial surpreendem pela magnitude, mas surpreendentes também são os benefícios que se gera para toda a sociedade brasileira. Não há mais programas de telecomunicações que não se possam apoiar em satélites; você não faz monitoramento convincente de tráfego aéreo sem satélites, não se faz comunicações diplomáticas e governamentais com segurança sem satélites”, argumentou Ganem.
O cronograma do governo prevê dois laçamentos experimentais antes do procedimento completo e oficial estimado para 2012. Em 2010 seria lançada um primeira versão do VLS-1B sem carga, parcialmente abastecida, e no ano seguinte uma segunda versão, com tanques cheios. “É um passo importante para testar, além dos motores, toda a geometria da rede elétrica e das torres”, ressaltou o coordenador Oliveira.

Re: ALCÂNTARA CYCLONE SPACE/AEB - News

Enviado: Seg Dez 01, 2008 12:17 pm
por Anderson TR
Imagem


O Brasil e a Futura Nave Espacial Russa


28 Nov

Em 26 de novembro de 2008, os presidentes Lula da Silva e Dmitri Medvedev reuniram-se no Rio de Janeiro, em histórico encontro que celebrou o 180° aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.

Foram reafirmados os esforços em curso para a modernização do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS) e a determinação em promover a parceria tecnológica para o desenvolvimento de veículos lançadores de nova geração.

Sabe-se que, desde 2003, vem sendo negociada a construção conjunta de veículos espaciais entre Brasil e Rússia. Parece que em 2008 estão se preparando para o Programa KLIPER, a futura nave espacial russa.

A Rússia continua a desenvolver a Kliper com o apoio de alguns parceiros, como o Brasil. Trata-se de um veículo espacial que terá 5 lugares e permitirá aterragens mais controladas, que dispensarão a descida em zonas remotas, como no Casaquistão.

A Kliper vem sendo desenvolvida pela RKK-Energiya, construtora das Soyuz, inclui muita tecnologia madura e confiável das Soyuz (mais de 35 anos com mais de 100 vôos sem falhas) e Progress. Ela deverá ser lançada pelo mesmo foguete da Soyus ou pelos Zenit da Sea Launch, e conterá no seu interior uma robusta cápsula esférica em tudo idêntica à da Soyuz.

Na prática, a Kliper será uma Soyuz esférica, maior, rodeada de asas e de escudos térmicos para resistir aos calores extremos da reentrada na atmosfera.

Em 2009, já deverá haver alguns protótipos construídos. Em 2010, terá lugar o primeiro vôo não tripulado da Kliper. Em 2011, deverão começar os vôos regulares para a EEI e, em 2015, os russos esperam conduzir uma missão à Lua. Cada Kliper deverá custar 1,1 bilhão de euros.

http://defesabr.com/blog/index.php/28/1 ... ial-russa/