Noticias de Portugal

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Re: Noticias de Portugal

#8641 Mensagem por cabeça de martelo » Dom Jul 02, 2017 9:24 pm

Confesso que há aqui algo que me está a escapar... Vamos aos factos:

- O Ministro da Defesa Nacional anuncia finalmente em 01JUL2017 que assume responsabilidade politica pelo roubo de armamento de 28JUN2017, mas não só não se demite desse cargo como manipula a verdade sobre a sua real responsabilidade nos atrasos na disponibilização de meios materiais para a segurança dos paióis. Se como disse publicamente as verbas estão na LPM e esta lei tem anos, sabia necessariamente das limitações, caso contrário, se estava tudo bem para quê investir nisso? Pior, vem agora dizer afinal que só em 2018 é que haverá realmente dinheiro para isso!

- O Chefe do Estado-Maior do Exército foi este Sábado às televisões informar a opinião pública que exonerou 5 coronéis (*) comandantes das unidades que forneciam o pessoal para a segurança com a finalidade de não prejudicarem as investigações. Dando de barato que no caso dos Comandos tal não lhe pareceu necessário - e houve mortos - é de salientar que o próprio Exército, em comunicado público de 30JUN2017, assume as limitações dos meios físicos e tecnológicos que deviam proteger os paióis. Assim sendo, esta decisão só pode querer dizer que no seu entendimento a responsabilidade do sucedido não tem a ver com falta de condições materiais (apesar de reconhecer as suas limitações) mas com a acção dos militares subordinados a estes coronéis.

Assim, até este momento - 02H39 de 02JUL2017 - apesar de não haver as condições físicas e tecnológicas que quer o Ministro da Defesa Nacional quer o Chefe do Estado-Maior do Exército consideram necessárias à segurança dos paióis teve lugar uma "punição na praça pública" de 5 coronéis, e agora as averiguações irão decorrer para determinar o que se terá passado.

A não demissão quer do Ministro da Defesa Nacional que tutela politicamente o Exército - e nesse sentido é o responsável do governo por lhe fornecer meios materiais e humanos necessários ao cumprimento da missão - quer do Chefe do Estado-Maior do Exército, responsável máximo pelo ramo onde foi cometido o roubo sem paralelo na nossa história militar recente, só pode querer dizer - mesmo antes das averiguações realizadas - que ambos, ministro e chefe militar, acreditam que mesmo sem meios materiais e tecnológicos adequados os militares da guarda tinham obrigação de detectar e travar o assalto.

Assim pode ser, na realidade não sabemos o que se passou no terreno, quais as instruções fornecidas ao sargento e aos praças da guarda e como as cumpriram. CEME e Ministro podem de facto saber mais do que dizem nas televisões.
A objectiva culpabilização pública dos 5 coronéis pelo Comandante do Exército - certamente com a aprovação prévia do Ministro, homem da comunicação que conhece muito bem as dinâmicas mediáticas e as suas consequências - é um facto que certamente vai marcar as suas carreiras e vidas mas também a do próprio CEME, seja qual for o resultado dessas averiguações.
Como no "caso" do Colégio Militar em Abril de 2016 também aqui o CEMGFA, principal conselheiro militar do Ministro da Defesa Nacional, não tomou até ao momento posição pública sobre esta matéria.

Miguel Silva Machado, 02JUL2017
(*) Comandante do Regimento de Infantaria 15, coronel; comandante do Regimento de Paraquedistas, coronel; comandante do Regimento de Engenharia 1, coronel; comandante da Unidade de Apoio de Material do Exército, coronel; comandante da Unidade de Apoio da Brigada de Reação Rápida, tenente-coronel.




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Re: Noticias de Portugal

#8642 Mensagem por P44 » Seg Jul 03, 2017 7:12 am

retirado da associação de oficiais do exército

Coronel António Feijó - "DEIXEMO-NOS DE FANTASIAS"

O que aconteceu com o paiol de Tancos foi realizado por quem sabe e tem capacidade para o fazer, não olhando a meios, incluindo, muito provavelmente, a eliminação de quem, eventualmente, se lhes opusesse. Poder-se-á aventar a hipótese que, se por acaso, a ronda militar apanhasse em flagrante este grupo, muito provavelmente seria neutralizada ou até eliminada. E sabem porquê? É que as sentinelas nos nossos quartéis andam sem carregadores municiados nas armas e apenas dispõem de um outro, nas cartucheiras, com poucos cartuchos e lacrado. Em resumo: NÃO PODEM DEFENDER AS INSTALAÇÕES QUE LHES SÃO CONFIADAS, MESMO QUE O QUEIRAM: retirar o carregador vazio, deslacrar o que levam na cartucheira, colocá-lo na arma e disparar é uma impossibilidade, porque antes - já foram desta para melhor.
E isto a que é devido? A uma directiva política que proíbe os militares de defenderem o que é da sua responsabilidade. Não têm cobertura legal e, por conseguinte, há uma ausência de regras de empenhamento conformes que lhes dêem a capacidade de serem oportunos no cumprimento da a sua missão com eficiência e eficácia. Assim, actualmente, se uma sentinela, no exercício da sua missão, disparar a sua arma em defesa do pessoal, das instalações ou do material que lhe estão confiados, uma coisa é certa: está metido numa encrencada que pode resultar na sua prisão e pagar grossa indemnização ao(s) "coitado(s)" de um ou mais assaltantes.
Continuando: o Exército está a cumprir com grande dificuldade as suas missões - que lhes são cometidas pelo poder político -como deve ser - à custa de enormes sacrifícios dos seus militares - que os fazem devido ao seu inexcedível profissionalismo, ao espírito do Dever e, principalmente, ao seu amor à Pátria.
Este Ramo das FFAA está a trabalhar aquém dos mínimos em pessoal. Segundo consta, tem menos de uma dezena de milhar de homens nos quadros orgânicos aprovados. Mesmo assim, não regateia esforços e, exemplo disso, é a sua presença na Colômbia, no Mali, no Afeganistão, Iraque e em outras partes do Mundo. Por cá, encontramo-lo nos treinos operacionais para render os seus militares nos Teatro de Operações onde estão empenhados, apoiar as populações desprotegidas e a combater incêndios com grande eficiência e descrição.
A descredibilização da Defesa e a Segurança do País tem sido uma constante dos agentes políticos que têm exercido o poder, sejam de que partido forem. Olham para a estrutura do Estado, como uma sua quinta para colocarem os seus boys na manjedoura do orçamento. E se dúvidas houver, basta olhar para a Protecção Civil e SIRESP. Choram lágrimas de crocodilo. Já é tempo de dizer BASTA!




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Re: Noticias de Portugal

#8643 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 18, 2017 11:03 am

Ranking do "soft power" 2017:

Portugal desceu para um honroso 22º lugar.

http://softpower30.portland-communicati ... /portugal/




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Re: Noticias de Portugal

#8644 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 18, 2017 11:05 am

Moscovici: “Estou impressionado com a economia portuguesa”

Comissário europeu antecipa que Portugal cresça mais de 2,5% este ano. Bruxelas não irá propor novas medidas que vão contra o crescimento e o emprego.

O comissário europeu dos Assuntos Económicos alertou hoje que Portugal deve prosseguir os esforços de redução do défice público mas garantiu que Bruxelas não irá propor novas medidas que penalizem o crescimento e o emprego. Pierre Moscovici manifestou-se “surpreendido” e “otimista” com a recuperação económica do país, antecipando que o PIB cresça acima de 2,5% este ano.

Moscovici está hoje em Lisboa para encontros com o governador do Banco de Portugal e o primeiro-ministro. Numa conferência de imprensa, o comissário destacou a evolução económica e orçamental do país, que está “no caminho certo”.

“O crescimento provavelmente será superior a 2,5%. O desafio, no devido tempo, é transformar esta recuperação em crescimento sustentável”, afirmou.

O responsável sublinhou o bom desempenho do turismo, das exportações e do investimento. Com a zona euro também a recuperar, o desempenho português tem também apoio na frente externa, defendeu.

“Estou impressionado. A economia portuguesa está sólida”, afirmou o responsável europeu. No campo orçamental, Moscovici considera que o esforço dos portugueses na redução do défice “deu frutos”, mas que esse “esse esforço tem de prosseguir”. Portugal deve reduzir não apenas o défice nominal mas também o estrutural.

Já há discussões de Bruxelas com as autoridades portuguesas quanto à elaboração do Orçamento do Estado para 2018 e o comissário de que “estão no caminho certo”.

Questionado sobre a avaliação de Bruxelas sobre as medidas orçamentais previstas pelo Governo para 2018, Moscovici foi taxativo: “Uma coisa podem ter certeza. O papel da comissão é proteger o emprego e o caimento, nunca proporemos uma política que vá contra crescimento e o emprego”.

A comissão utilizará assim a “margem” de apreciação política do esboço do OE2018 a apresentar por Portugal. “Há maneira de combinar o respeito pelas regras e o crescimento”, disse, sublinhado a necessidade de uma leitura “inteligente” e “flexível” dos tratados europeus. “Já o mostrámos no passado. Vamos continuar esse caminho”, concluiu.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... esa-186486




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Re: Noticias de Portugal

#8645 Mensagem por P44 » Sex Jul 21, 2017 3:40 pm

Trabalhadores da Autoeuropa marcam greve para 30 de Agosto

21 jul, 2017 - 18:02

Falharam as tentativas de acordo com a administração e os trabalhadores avançam para a paralisação. [Em actualização]

Os trabalhadores da Autoeuropa entregaram um pré-aviso de greve para 30 de Agosto. Falharam as tentativas de acordo com a administração e os trabalhadores avançam para a paralisação como forma de protesto contra as condições oferecidas pela administração em troca do trabalho ao sábado.

A decisão foi tomada esta sexta-feira em dois plenários, avança o "Jornal de Negócios".

O pré-aviso de greve vai agora ser entregue à administração da fábrica de Palmela e ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social na segunda-feira, avançou o representante do maior sindicato da Autoeuropa, afecto ao CGTP.
De acordo com o "Jornal de Negócios", no plenário desta tarde na Autoeuropa, os trabalhadores também aprovaram cinco dias de greve entre 4 e 9 de Setembro.

Esta moção ainda vai ter de ser votada pelo turno da manhã. Se for aprovada, a produção da Autoeuropa estará congelada durante um total de seis dias no espaço de duas semanas.
Em causa está a necessidade de alargar a laboração para seis dias de trabalho semanal para responder a uma encomenda de 232 mil viaturas de um novo modelo, o SUV citadino T-Roc.
Os trabalhadores alegam que a administração não quer pagar o sábado como trabalho extraordinário. Na falta de acordo, foi decidida uma greve de 24 horas a 30 de Agosto.

http://rr.sapo.pt/noticia/89347/trabalh ... source=rss




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Re: Noticias de Portugal

#8646 Mensagem por P44 » Seg Jul 24, 2017 5:50 pm

Festival da Eurovisão vai mesmo acontecer em Lisboa, avança publicação

24 JUL 2017 19:59

O anúncio oficial só será feito amanhã mas o Observador avança que Lisboa vai ser mesmo a cidade escolhida para acolher o Festival da Eurovisão.

A decisão estará tomada e deverá ser divulgada esta terça-feira. O Festival da Eurovisão 2018 deverá ter lugar em Lisboa no MEO Arena, no Parque das Nações, avança o Observador.

A publicação adianta ainda, citando fontes próximas da organização, que as duas semifinais e a final do festival acontecerão entre o final de abril e o início de maio de 2018.

A RTP convocou para a tarde desta terça-feira uma conferência de imprensa onde serão anunciados o local e a data do evento e na qual vão estar representantes da União Europeia de Radiodifusão, a entidade que supervisiona a organização do evento.

A escolha sobre a cidade e o local que acolherá o Festival da Eurovisão tem dado muito que falar e várias cidades para além de Lisboa, como Espinho, Santa Maria da Feira, Guimarães, Braga ou Portimão se mostraram disponíveis para acolher o evento.

O Observador acrescenta ainda que a RTP já terá reservado o MEO Arena e que o acordo estará praticamente fechado.

Salvador Sobral, com "Amar pelos Dois", venceu o Festival Eurovisão da Canção deste ano com uma pontuação recorde na história do Festival, de 758 pontos. Como manda a tradição, em 2018, o evento irá realizar-se em Portugal.

Em Portugal, custos abaixo da média

Portugal pode entrar na história da Eurovisão, organizando o festival da canção a custos inferiores à média dos últimos cinco anos, que ronda os 25 milhões de euros, defendeu o investigador Jorge Mangorrinha, em declarações à agência Lusa.

Para o professor universitário, investigador, autor e coordenador de vários estudos sobre os festivais da canção, o Eurofestival, em Portugal, deve ser organizado “criativamente, com base num orçamento mais baixo do que a média dos últimos cinco anos, para que se quebre a tendência para valores elevados, e até para que, no futuro, todos possam ser capazes de sediar” o acontecimento.

O investigador da Universidade Lusófona, com doutoramento e pós-doutoramento nas áreas de Urbanismo e Turismo, que nos últimos dois anos efetuou um estudo sobre como Lisboa se deverá preparar para receber o festival, cita a edição de 2012, em Baku, no Azerbaijão, como uma das que teve orçamento mais elevado, com custos "acima dos 55 milhões de euros”, incluindo a construção de “uma nova arena de espetáculos”.

A partir desse ano, os valores desceram, afirma o investigador, exemplificando com os 42,4 milhões de euros gastos em Copenhaga, em 2014, os 38,5 investidos em Viena, em 2015, os 30 milhões investidos este ano em Kiev, e os 14 milhões gastos em Estocolmo, em 2016, o valor mais baixo dos últimos cinco anos.

Ou seja, a média dos custos de organização do festival, nestes anos, ronda os 25 milhões de euros, valor em que Portugal se pode basear, ou que pode mesmo baixar, através de "uma aposta minimalista, mas imaginativa" e “de parcerias”, que permitam organizar o certame com uma verba que Mangorrinha acredita poder ser “recuperada a curto, médio e longo prazo”, até porque "o investimento passa também pela rede ‘eurovisiva’ e pelas empresas, e não só pela RTP e pelo município".

http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/fest ... publicacao




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Re: Noticias de Portugal

#8647 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 25, 2017 8:42 am

Portugal poupou mais de 10 mil milhões com descida dos juros

A poupança orçamental conseguida por Portugal é inferior à da Alemanha e França, em termos relativos, e superior à da Espanha e Irlanda. Em valor, representa uma ínfima parte do bilião de euros obtido por todos os países do euro.

Os orçamentos dos países da Zona Euro beneficiaram de uma folga total de um bilião de euros devido ao corte de juros efectuado pelo Banco Central Europeu desde a crise financeira de 2008.

A conclusão é do Bundesbank e está no relatório mensal que o banco central alemão publicou esta segunda-feira, 24 de Julho (versão em alemão disponível aqui). A instituição liderada por Jens Weidman fez as contas por país, calculando a diferença entre o custo de financiamento de cada ano desde 2008 (ano em que o BCE começou a reduzir os juros) face ao que se registava em média antes da crise financeira.

A Itália é a grande vencedora, tendo obtido ao longo destes anos uma poupança no seu orçamento equivalente a 10,41% do produto interno bruto (PIB). Seguem-se a Holanda, Áustria e França também com valores acima de 10%.

Em média a poupança de todos os países do euro corresponde a 9% do PIB, sendo que a Alemanha surge abaixo (7,7%), mas claramente à frente em termos de valores (240 milhões de euros, ou quase um quarto do total), o que se explica devido à dimensão da economia.

Portugal surge ainda mais abaixo da média, mas a meio da tabela dos países do euro. De acordo com os cálculos do Bundesbank, as finanças publica portuguesas beneficiaram de uma poupança orçamental que corresponde a 5,86% do PIB. Este valor foi captado ao longo dos últimos nove anos, mas se for tido em conta o valor da economia portuguesa em 2016 (185 mil milhões de euros), a poupança acumulada ascende a 10,8 mil milhões de euros. Um montante que pesa apenas 1% das poupanças totais, o que se situa abaixo do peso da economia portuguesa na Zona Euro.

O ano passado foi claramente o mais forte nas poupanças obtidas por Portugal com o reduzido nível dos juros (1,39% do PIB, ou 2,5 mil milhões de euros, o que corresponde a cerca de um quarto do total).

A Grécia não apresenta valores comparáveis devido ao perdão de dívida de que beneficiou, sendo que aplicando o mesmo exercício, a poupança corresponde a 21,23%.

No boletim mensal, o Bundesbank mostra-se preocupado com o facto de os países do euro estarem tentados a pressionar o BCE para que o banco central mantenha os juros em mínimos históricos. E teme que os países mais endividados da região tenham dificuldades em cumprir o serviço da dívida quando as taxas de juro começarem a subir.

"Existe o risco crescente que a confiança na sustentabilidade das finanças públicas dos países sofra uma erosão assim ou as taxas de juro subam, o que ameaça colocar pressão sobre a política monetária para responder" a este problema, afirma o Bundesbank.

Para ilustrar esta preocupação, o Bundesbank refere que se os custos de financiamento no ano passado fossem iguais aos registados antes da crise, os custos com juros da dívida pública na Zona Euro teriam aumentado em cerca de 2% do PIB.

Nas várias estatísticas que publica no seu boletim mensal, o Bundesbank coloca Portugal como o país da Zona Euro onde o custo com pagamento de juros tem um maior peso no PIB, o que aliado ao elevado peso da dívida (acima dos 130% do PIB) coloca o país como um dos mais vulneráveis a um aumento dos juros por parte do BCE.

O peso dos custos com juros até baixou em 2016 para o equivalente a 4,24% do PIB, mas é o único país do euro onde o rácio permanece acima dos 4%.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... taquesTopo




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Re: Noticias de Portugal

#8648 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 25, 2017 8:44 am

Douro Azul investe 70 milhões para levar cruzeiros à Antártida

O dono da Douro Azul encomendou aos estaleiros navais de Viana, da Martifer, a construção do primeiro navio oceânico Explorer do grupo, que vai fazer cruzeiros de expedição na Antártida. Custa mais de 70 milhões de euros e vai ter motores Rolls-Royce.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... aquesTopo5

Mario Ferreira comentou no Facebook


Navio Oceânico de cruzeiros World Explorer
Estamos a construir em Portugal, mais propriamente em Viana do Castelo nos estaleiros da WestSea, aquele que será o primeiro Paquete “Made in Portugal”.
Ao longo da nossa rica história marítima nunca em Portugal se tinha tentado ir tão longe em termos de dificuldade e sofisticação tecnológica, alias a nossa frota Portuguesa de famosos paquetes foi toda construída no estrangeiro.

Com o empenho de diversas empresas, nacionais e internacionais e muito em particular com a ajuda e apoio da tecnológica desenvolvida pela Rolls-Royce Marine podemos hoje afirmar com muita certeza que está a ser construído em Portugal um dos mais modernos e sofisticados navios da classe “Expedition”

O navio terá 126 metros de comprimento, 19 metros de largura, 4,8 metros de calado, 200 camas para passageiros, 111 camas para tripulantes, 9.400 GT, potencia instalada de 7.330 KW
Vai navegar de Novembro a Abril na Antártida (ocupação já totalmente vendida por duas épocas) e o resto do ano volta para Europa, utilizando Lisboa e Porto como grandes portos de passagem e “turn around”.
Teremos duas vezes por ano a clássica e fantástica travessia RIO DE JANEIRO – LISBOA, a não perder.
Este primeiro navio oceânico que a nossa empresa Mystic Cruises agora lança ostentará a bandeira Portuguesa e será um verdadeiro embaixador do nosso país além-fronteiras, promovendo os nossos produtos nacionais e o ADN dos Portugueses como povo de grandes aventuras Marítimas…




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Re: Noticias de Portugal

#8649 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 25, 2017 10:35 am

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Re: Noticias de Portugal

#8650 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 25, 2017 12:18 pm

Ferraria de São João. A aldeia salva pelos sobreiros

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:arrow: https://sol.sapo.pt/artigo/573471/ferra ... -sobreiros




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Re: Noticias de Portugal

#8651 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Ago 03, 2017 6:46 am

Mais uma empresa de Viana do Castelo a dar cartas a nível mundial.

Viana Decon. SA
http://www.vdn.pt/pt-PT/Home.aspx?AreaId=1





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Re: Noticias de Portugal

#8652 Mensagem por P44 » Qui Ago 03, 2017 2:34 pm

Empreendedorismo.

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Re: Noticias de Portugal

#8653 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Ago 04, 2017 12:18 pm





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Re: Noticias de Portugal

#8654 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Ago 05, 2017 8:59 am

Mário Ferreira. “O nosso foco é estar na Antártida e vir para o Mediterrâneo”

O dono da Douro Azul aposta na hotelaria, no Porto, e nos cruzeiros transatlânticos. O turismo ainda pode crescer muito.
Mário Ferreira é o dono da Douro Azul. Um empresário do Norte, mas que já está presente em rios como o Sena ou o Nilo e que quer levar a sua marca até ao Amazonas, quando o clima político brasileiro amainar, e planeia também chegar à Antártida com os seus navios de cruzeiro. Como empresário do turismo, que também já investe em hotelaria, não tem intenções de investir na zona de Lisboa, por considerar que é um mercado sobrelotado e inflacionado nos preços. O turismo tem crescido de forma exponencial. Em 2016, tivemos 21,3 milhões de hóspedes e a estratégia do Turismo para 2027 quer 80 milhões de turistas a dormir em Portugal.

O crescimento é infinito?
Essas estimativas assentam em múltiplos de hotéis e camas existentes, mais os que se espera que venham a existir. Estamos a falar de um país que tem todas as características de um destino turístico, e que não tinha no passado. Nestas coisas a memória é curta. Há três anos, o setor hoteleiro estava todo em crise, por questões de ocupação e de preço médio,…só agora é que a ocupação começa a melhorar e, fruto disso, o preço também. Temos uma melhoria significativa e acentuada de ocupação e no preço, mesmo estando a aparecer novas construções e empreendimentos.

As coisas estão controladas.… Portugal ainda tem muita margem para crescer comparativamente a outros destinos turísticos europeus?
Ainda tem muita margem para crescer, quando comparamos com Espanha, Sul de França, Grécia, Turquia e até com a Croácia, um país muito mais pequeno do que o nosso e que teve um crescimento repentino e muito mais acentuado do que nós. Existe margem, agora não é só ter camas e aeroportos, é preciso ter um conjunto de outras valências que já começam a mostrar alguma debilidade, entre as quais e a mais preocupante, neste momento, é a mão-de-obra. A mão-de-obra para hotelaria e restauração está muito escassa e isso é bastante preocupante.

Qual poderia ser a solução?
Não se vai inventar nada. A solução vai ser aquela que já foi no passado. Já tivemos este pico turístico, não com os números de hoje, mas que para a época eram o pico, e tivemos de abrir as portas à emigração e tivemos, na altura, cabo-verdianos, muitos brasileiros, ucranianos a entrar e que deram um impulso ao país. Na ocasião a economia crescia à volta de 5% ao ano.

O turismo já consegue manter alguma estabilidade ao longo do ano?
A sazonalidade no turismo está a esbater-se, fruto, neste caso concreto, da dificuldade de utilização daqueles países que eram o destino dos povos do Norte da Europa, como o Egito, a Turquia, a Tunísia, e com as dificuldades que neste momento esses países apresentam para ser utilizados entre outubro e março – agora até têm dificuldades em todas as alturas do ano. O clima mais ameno que vão encontrando os norte-europeus é em Portugal e Espanha. Por isso, estamos todos a ser beneficiados com isso e, fruto dessa procura fora dos picos principais, a sazonalidade está a esbater-se. Existe outro fenómeno também: a sazonalidade mais acentuada tem que ver com o turista de resort, mais de praia. Em relação aos outros, o paradigma assenta mais no turismo de cidade e no turismo cultural e histórico, modalidades em que os turistas podem vir em qualquer altura do ano, preferindo até evitar julho e agosto. Esses estão dispostos a visitar estes destinos todo o ano, porque o que os move é a parte cultural, gastronómica e paisagística. No caso do Douro, o mês mais difícil para vendermos é agosto, ao contrário… do ciclo.

Porque é que se lembrou de apostar na Antártida?
Já estamos a trabalhar nos cruzeiros de expedições há muitos anos. Começámos pela Amazónia e nessa altura a ideia era fazer metade do ano na Amazónia e outra metade na Antártida. Neste momento, o nosso foco é estar na Antártida e depois vir para o Mediterrâneo, o Báltico e o Ártico, porque é aquilo que o mercado mais procura e nós ajustámos. Este é o que vai começar. A primeira viagem será em novembro do próximo ano e será uma viagem emblemática, porque será Lisboa-Rio de Janeiro. Passa por Funchal, Canárias, Cabo Verde, a ilha de Fernando de Noronha, Recife, a costa brasileira e Rio de Janeiro. Não temos grandes travessias de mar, mas vamos parando ao longo do percurso. Isso é um cruzeiro de classe A… Sim, sempre para classe média-alta. Se alguém quiser fazer um cruzeiro desses… Vamos anunciar em breve os preços e os itinerários.

Como é que estão a correr os cruzeiros no Amazonas?
Não temos ainda, adiámos pela instabilidade sentida neste momento. As coisas têm de acalmar um bocado, em particular no Brasil.

Tem que ver com a situação política?
A situação política faz que outro tipo de instabilidades se vá gerando em sítios mais longínquos, onde tem pouco acesso o governo. É o caso do interior da Amazónia.

Lisboa é um mercado em que lhe interessa investir?
Não. Investir em Lisboa, neste momento, nem pensar. Os preços estão completamente inflacionados. À mínima quebra de negócio no futuro, os preços que se praticam hoje em termos imobiliários não seriam suportados. Quem já está nesse mercado da capital está muito bem, como é óbvio, entrar agora é que não. É deixar andar e ver o que se vai passar no futuro.

Como analisa a decisão de o Porto replicar a taxa turística de Lisboa?
Replicar e dobrar. A questão da taxa não é o problema, não é por dois euros que os clientes vão deixar de vir. O importante é ver como esse dinheiro se aplica, é distribuído e investido, porque se for para estar a cobrar dois euros aos turistas para que depois a política de investimento não seja assertiva, não faz muito sentido. Mas acho que se vai encontrar maneira de utilizar bem esses meios no turismo. O Algarve tem um terço das camas e Lisboa tem 20%.

Que margem de crescimento há no Norte e no Porto?
São formas de turismo diferentes. O Algarve tem muitas camas, porque tem grandes edifícios e resorts. É mais concentrado e cidades muito massificadas, mas também ainda tem espaço noutros lados para poder fazer coisas. Quando falamos de Porto e Norte de Portugal, estamos a falar de território mais extenso, com mais diferenças em termos geográficos, morfológicos, de atração e de paisagem. O Minho tem características muito próprias, o Douro vinhateiro tem um perfil especial, Trás-os-Montes tem outras valências e o Porto cidade também. Há essa facilidade e essa bênção de poder mostrar um produto base mais diversificado, podendo atrair públicos mais diversos e em diferentes alturas do ano.

Há espaço para mais hotéis também a Norte?
Não digo só Porto. Na região, em si, há uma necessidade certa. O que é preciso perceber, e acho que o Rui Moreira está bastante atento a esse fenómeno, é que na gestão de uma cidade não podemos ter uma rua em que de repente só há hotéis

O hotel que vai abrir na Avenida dos Aliados é de seis estrelas?
É de cinco para cima, não existe classificação de seis, só por isso. Não podemos é ter hotéis porta sim, porta sim, como não podem ser cafés nem McDonald’s. O equilíbrio é importante para não descaracterizar as cidades. Requer uma gestão atenta para que não se criem fenómenos depois menos interessantes.

No caso de Gaia, suspendeu a construção de um hotel, o Wine Lodge?
Suspendi o da escarpa. Neste momento estamos com uma atividade muito grande, com navios e hotéis a construir, e o comboio a chegar ao Tua. Estamos com muita atividade. Estávamos a dispensar atenção e recursos, para não falar já nos milhões de euros que estão investidos na propriedade, mas isso ficará, porque não se perde, é um ativo bastante bom. Ao contrário do que foi dito, eu li num jornal que o projeto tinha sido chumbado por volumetria exagerada. Não tem nada que ver, simplesmente não conseguimos chegar a um consenso sobre aquilo que é a agradabilidade arquitetónica do projeto perante algumas autoridades. Porque a capacidade que nos foi proposta em termos de volumetria até achamos que está correta, agora o modelo não. O facto de essa volumetria estar dispersa no terreno é que não nos agrada, porque não viabiliza a operação que queremos dar como hotel.

Os obstáculos que encontrou foram por parte da câmara ou do governo?
São sempre do mesmo local, das indefinições da parte da Direção Regional da Cultura, porque se eles dissessem: tem de ser feito assim, a gente via e ou dava ou não dava. O problema é que um dia é de uma maneira, outro dia é de outra.

Não perdeu uma oportunidade de dominar o Douro?
Essa nunca foi a nossa intenção. Estamos a falar de um negócio que tinha cinco milhões de vendas em cruzeiros diários e decidimos vender a um preço acessível aos nossos concorrentes locais. E eles ficaram satisfeitos. Éramos o maior operador, distribuímos os navios e fizemos que o negócio deles ficasse mais fortalecido. Ao fim ao cabo diluímos cinco milhões de operação por três operadores

Quais são os principais clientes em termos de origens?
EUA, Inglaterra Alemanha, Áustria, Suíça, Canadá e Austrália, por esta ordem.

A expansão do alojamento local [AL] não traz nada de bom ao mercado do arrendamento?
O AL foi e continuará a ser a salvação da reabilitação urbana. É um mito essa ideia de que a cidade do Porto está a ficar vazia de pessoas por causa dos hotéis. Porque vamos pela cidade e passamos para a rua de trás e está tudo ao monte, ainda existem milhares de edifícios devolutos. Foi a salvação do Porto, e também de Lisboa, usar a reabilitação para esse fim turístico. Isso traz outros problemas, é verdade. E é aí que o Rui Moreira está a tentar ver como é que consegue resolver. Não lhe invejo esse desafio. O problema é ver como se conseguem manter rendas acessíveis para a classe média que quer manter-se nos centros das cidades. Tudo se pode fazer com regulamentos e bom senso. É importante continuar a existir reabilitação para esse tipo de turismo e pessoas que preferem ficar em pequenos apartamentos em vez de hotéis. Mas há problemas de convivência entre inquilinos do arrendamento e os turistas do AL… Não acho positivo que num prédio de sete apartamentos, seis estejam alugados a turistas, e um desgraçado que lá esteja há 15 anos comece a levar com os turistas para cima e para baixo e a fazer barulho a meio da noite. Isso não concordo. Foi pena que não tenha existido um regulamento em termos de condomínios. No caso dos edifícios mais antigos, as famílias deviam poder opor-se. Ou seja, devia existir a concordância de quem está num prédio residencial. Quem comprou apartamento num prédio residencial, em princípio não o fez para ter pessoas para cima e para baixo a toda a hora e pagar ao condomínio todos esses custos. Essas regras não estão claras e é pena que o governo não as tenha clarificado. Uma coisa é ter um prédio que reabilita e está todo ele preparado para o AL, outro caso é quando as pessoas querem ter o seu descanso e vivem num desassossego completo.

Em que pé é que está o conflito com a Ana Gomes, a propósito da compra do navio Atlântida?
Não tenho qualquer conflito com a senhora. Não posso é ficar satisfeito que a senhora fale de coisas que não sabe e que minta. Em setembro vai haver uma audição para ver se lhe levantam a imunidade diplomática. Se for levantada, ela terá oportunidade de poder explicar e de se poder retratar perante as mentiras que proferiu, mas não é nada do outro mundo. É só uma questão de deixar as coisas claras e, se não o fizesse, até iria parecer que concordava com a senhora. Parece uma questão de defesa da honra… Exatamente, é só isso. Como já estamos habituados, daquela senhora não se pode esperar muito. Porque ela com a maior naturalidade vai perante as câmaras dizer que se enganou e não viu bem. Ela está habituada a fazer isso e toda a gente acha que é normal. Neste país aceita-se isso.

O caso, em resumo, foi simplesmente um bom negócio?
Comprou barato e vendeu com lucro. Nem sequer foi um bom negócio. Parece que tenho de me explicar. Aquilo que ela disse são parvoíces sem sentido. O navio foi comprado num concurso público internacional, auditado por um magistrado do Ministério Público, perfeitamente normal. O negócio não foi como ela disse. O navio foi comprado relativamente barato e podia ter sido adquirido por ela ou por outra pessoa. Não houve ninguém que dissesse que também o queria comprar e que reclamasse por ser vendido mais barato. Vendemo-lo, passados uns tempos, porque ele não servia para mim. Eu transformei-o, investi uns milhões de euros e, obviamente, depois de ter investido, o navio já tinha outro tipo de valor. Quando eu o comprei, era ferro-velho, porque não tinha certificados. Era o mesmo que ir a um stand comprar um carro sem poder andar com ele na rua. Quando estava tudo direitinho, aí sim, já se conseguiu colocar o navio no mercado, mas não com a facilidade que a senhora pensa.

https://www.dinheirovivo.pt/entrevistas ... acionados/




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Re: Noticias de Portugal

#8655 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Ago 09, 2017 11:35 am

Taxa de desemprego baixa para 8,8%

A taxa de desemprego recuou no segundo trimestre deste ano, caindo dos 10,1% para os 8,8%.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quarta-feira, falamos assim do valor mais baixo desde 2011.

No entanto, esta tendência não é nova porque nos últimos anos o desemprego afunda sempre entre o mês de abril e o mês de junho, dada a sazonalidade do mercado de trabalho.

A comprovar a sazonalidade está o facto de a maior descida da taxa de desemprego se ter verificado no Algarve, que passou a ter a segunda taxa mais baixa do país (passou de 10,6% para 7,6%).

O documento do INE evidencia ainda que "a população desempregada, estimada em 461,4 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 11,9% (menos 62,5 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o 2.º trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 17,5% (menos 97,9 mil)".

Já sobre o emprego, o Instituto Nacional de Estatística refere ainda que “em relação ao trimestre homólogo, verificou-se um aumento de 3,4% (mais 157,9 mil), o maior desde o 4.º trimestre de 2013".

https://ionline.sapo.pt/artigo/575626/t ... Dinheiro_i




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