Jobim: terreno para aeroporto em SP deve custar R$ 2 bi
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Jobim: terreno para aeroporto em SP deve custar R$ 2 bi
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Jobim: terreno para aeroporto em SP deve custar R$ 2 bi
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na tarde desta segunda-feira que a aquisição do terreno para a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo está orçada em R$ 2 bilhões. Segundo o ministro, o local ainda não foi definido.
Jobim não estipula um prazo para a construção do novo aeroporto. "Não se pode fixar um tempo. Serão cinco ou seis anos, no mínimo, apenas de obras", disse.
Congonhas
O ministro afirmou ainda que asituação da crise aérea no Aeroporto de Congonhas foi controlada. "Recuperamos o controle completo de Congonhas e temos condições de redimensionar a operacionabilidade do aeroporto", afirmou Jobim.
O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), volte a permitir que as empresas aéreas operem escalas e conexões no Aeroporto de Congonhas. A medida, que passa a valer no dia 16 de março, foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira.
A proibição desse tipo de vôo foi instituída em outubro de ano passado. Agora, o Ministério da Defesa decidiu permitir que os passageiros possam fazer escalas e conexões no aeroporto mais movimentado do País.
O Conac determinou ainda que os vôos fretados voltem a usar Congonhas nos finais de semana. Os fretamentos poderão ocupar as pistas do aeroporto no sábado, das 14h às 22h, e no domigo, das 6h às 14h.
Guarulhos
Nelson Jobim afirmou também que a construção de um novo terminal no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, aumentaria a capacidade de passageiros em 12 milhões. "Hoje, a capacidade do aeroporto é de 17 milhões. Com o segundo terminal, passaria para 29 milhões", afirmou o ministro.
Ele ressaltou que o problema operacional de Guarulhos não são as pistas. "Não vamos aumentar a pista, não vamos fazer uma terceira pista. A questão em Guarulho é pátio".
Ainda sobre GRU
O ministro da Defesa descartou a construção da terceira pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), destacando a "inviabilidade técnica" da obra ao norte do aeroporto, por causa da proximidade com a serra da Cantareira, a dificuldade para remanejar os moradores e o custo, estimado em R$ 750 milhões.
A possibilidade de uma nova pista ao sul do aeroporto também foi descartada, pelo custo de R$ 3 bilhões para as obras de nivelamento do terreno. Com isso, segundo Jobim, o governo vai investir na construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, o que levará ao menos cinco anos.
Portanto, no curto prazo, o governo pretende "otimizar" a capacidade de Guarulhos.
"A alternativa que vamos implementar é otimizar a capacidade do aeroporto, com a reconfiguração do pátio das aeronaves e do terminal. É uma questão de mexer no layout", afirmou Jobim.
Novos pátios para aeronaves serão construídos, acrescentou o ministro, o que permitirá um ganho de 17 posições de estacionamento de aviões na área onde serão construídos os terminais 3 e 4 do aeroporto. Além disso, serão criadas "saídas rápidas" para as aeronaves que chegam em Guarulhos.
Com as obras, Jobim prevê que subirá de 45 para 54 o número de operações por hora em Guarulhos e a capacidade de passageiros deverá atingir 12 milhões.
Os editais para as obras serão feitos até junho. As obras do terminal 3 de Guarulhos, contudo, já consta no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Viracopos
No aeroporto de Viracopos (Campinas), Jobim anunciou obras para expansão do terminal de passageiros e para construção de novos pátios e pista, e melhorias no acesso ao aeroporto.
Um abraço e até mais...
Jobim: terreno para aeroporto em SP deve custar R$ 2 bi
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na tarde desta segunda-feira que a aquisição do terreno para a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo está orçada em R$ 2 bilhões. Segundo o ministro, o local ainda não foi definido.
Jobim não estipula um prazo para a construção do novo aeroporto. "Não se pode fixar um tempo. Serão cinco ou seis anos, no mínimo, apenas de obras", disse.
Congonhas
O ministro afirmou ainda que asituação da crise aérea no Aeroporto de Congonhas foi controlada. "Recuperamos o controle completo de Congonhas e temos condições de redimensionar a operacionabilidade do aeroporto", afirmou Jobim.
O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), volte a permitir que as empresas aéreas operem escalas e conexões no Aeroporto de Congonhas. A medida, que passa a valer no dia 16 de março, foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira.
A proibição desse tipo de vôo foi instituída em outubro de ano passado. Agora, o Ministério da Defesa decidiu permitir que os passageiros possam fazer escalas e conexões no aeroporto mais movimentado do País.
O Conac determinou ainda que os vôos fretados voltem a usar Congonhas nos finais de semana. Os fretamentos poderão ocupar as pistas do aeroporto no sábado, das 14h às 22h, e no domigo, das 6h às 14h.
Guarulhos
Nelson Jobim afirmou também que a construção de um novo terminal no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, aumentaria a capacidade de passageiros em 12 milhões. "Hoje, a capacidade do aeroporto é de 17 milhões. Com o segundo terminal, passaria para 29 milhões", afirmou o ministro.
Ele ressaltou que o problema operacional de Guarulhos não são as pistas. "Não vamos aumentar a pista, não vamos fazer uma terceira pista. A questão em Guarulho é pátio".
Ainda sobre GRU
O ministro da Defesa descartou a construção da terceira pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), destacando a "inviabilidade técnica" da obra ao norte do aeroporto, por causa da proximidade com a serra da Cantareira, a dificuldade para remanejar os moradores e o custo, estimado em R$ 750 milhões.
A possibilidade de uma nova pista ao sul do aeroporto também foi descartada, pelo custo de R$ 3 bilhões para as obras de nivelamento do terreno. Com isso, segundo Jobim, o governo vai investir na construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, o que levará ao menos cinco anos.
Portanto, no curto prazo, o governo pretende "otimizar" a capacidade de Guarulhos.
"A alternativa que vamos implementar é otimizar a capacidade do aeroporto, com a reconfiguração do pátio das aeronaves e do terminal. É uma questão de mexer no layout", afirmou Jobim.
Novos pátios para aeronaves serão construídos, acrescentou o ministro, o que permitirá um ganho de 17 posições de estacionamento de aviões na área onde serão construídos os terminais 3 e 4 do aeroporto. Além disso, serão criadas "saídas rápidas" para as aeronaves que chegam em Guarulhos.
Com as obras, Jobim prevê que subirá de 45 para 54 o número de operações por hora em Guarulhos e a capacidade de passageiros deverá atingir 12 milhões.
Os editais para as obras serão feitos até junho. As obras do terminal 3 de Guarulhos, contudo, já consta no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Viracopos
No aeroporto de Viracopos (Campinas), Jobim anunciou obras para expansão do terminal de passageiros e para construção de novos pátios e pista, e melhorias no acesso ao aeroporto.
Um abraço e até mais...
- Guerra
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Re: Jobim: terreno para aeroporto em SP deve custar R$ 2 bi
jambockrs escreveu: O ministro afirmou ainda que asituação da crise aérea no Aeroporto de Congonhas foi controlada. "Recuperamos o controle completo de Congonhas e temos condições de redimensionar a operacionabilidade do aeroporto", afirmou Jobim.
Essa decisão não tem nada a ver com a pressão das companhias aereas. Como dizem aqui no DB: "o ministro é macho". Duro, como pau de dá em loco.
Jobim das Selvas capitulou
Em julho passado, ao assumir o Ministério da Defesa, o paisano Nelson Jobim vestiu sobre o terno uma farda imaginária e caprichou no papel de Marechal dos Ares. "Aja ou saia, faça ou vá embora", trovejou. A soldadesca captou o recado: nas tropas federais engajadas na guerra do apagão, só haveria lugar para quem gosta de chumbo grosso, não perde o sono com tiroteios e prefere a morte à retirada. A luta seria feroz, sobretudo na frente paulista.
Nesta segunda-feira, seis meses depois da bravata, o Exterminador do Apagão capitulou. Vergado pelas pressões das empresas aéreas, Jobim anunciou a ressurreição do pesadelo: Congonhas será reaberto em março aos vôos com conexões e escaladas. "Mas a segurança do aeroporto continua intocável", fantasiou.
Até o próximo desastre, crocitaram os corvos que, assustados com o descalabro em Congonhas, trataram de voar para longe de pistas assassinas. Essa esquadrilha dos exilados logo será engrossada pelas aves que hoje evoluem sobre Cumbica, também fulminado pela rendição de Jobim das Selvas.
O aeroporto ganhará um novo terminal - mas só daqui a cinco anos. Até lá, terá de sobreviver sem a prometida terceira pista.
"A alternativa escolhida foi reconfigurar o pátio das aeronaves e o terminal", desconversou o guerreiro que esgotou a munição no discurso de posse. Faltou-lhe coragem para agir. Faltou-lhe disposição para fazer. Mas não lhe passa pela cabeça seguir a recomendação berrada no discurso de posse: vai ficar no cargo. Ser ministro no Brasil é bom demais.
Em julho passado, ao assumir o Ministério da Defesa, o paisano Nelson Jobim vestiu sobre o terno uma farda imaginária e caprichou no papel de Marechal dos Ares. "Aja ou saia, faça ou vá embora", trovejou. A soldadesca captou o recado: nas tropas federais engajadas na guerra do apagão, só haveria lugar para quem gosta de chumbo grosso, não perde o sono com tiroteios e prefere a morte à retirada. A luta seria feroz, sobretudo na frente paulista.
Nesta segunda-feira, seis meses depois da bravata, o Exterminador do Apagão capitulou. Vergado pelas pressões das empresas aéreas, Jobim anunciou a ressurreição do pesadelo: Congonhas será reaberto em março aos vôos com conexões e escaladas. "Mas a segurança do aeroporto continua intocável", fantasiou.
Até o próximo desastre, crocitaram os corvos que, assustados com o descalabro em Congonhas, trataram de voar para longe de pistas assassinas. Essa esquadrilha dos exilados logo será engrossada pelas aves que hoje evoluem sobre Cumbica, também fulminado pela rendição de Jobim das Selvas.
O aeroporto ganhará um novo terminal - mas só daqui a cinco anos. Até lá, terá de sobreviver sem a prometida terceira pista.
"A alternativa escolhida foi reconfigurar o pátio das aeronaves e o terminal", desconversou o guerreiro que esgotou a munição no discurso de posse. Faltou-lhe coragem para agir. Faltou-lhe disposição para fazer. Mas não lhe passa pela cabeça seguir a recomendação berrada no discurso de posse: vai ficar no cargo. Ser ministro no Brasil é bom demais.
...aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas...
SUNTZU
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- Pedro Gilberto
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Novo aeroporto deve ficar a até 70 quilômetros de Congonhas, diz presidente da Anac
24/01/2008 - 13h02
BRASÍLIA - A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, confirmou que o governo tem em vista quatro possíveis locais para construir um novo aeroporto em São Paulo. "Identificamos quatro sítios aeroportuários. O mais perto do Aeroporto de Congonhas está a 30 quilômetros. O mais distante, se não me engano, está a 70 quilômetros", adiantou à Agência Brasil na noite de ontem.
Ela disse que as opções já foram apresentadas ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à Casa Civil e ao Conselho de Aviação Civil (Conac).
Segundo a presidente da Anac, os locais em estudo ficam em regiões distantes uns dos outros e são mantidos em segredo a fim de evitar especulação imobiliária. Ela explicou que o lugar exato só será definido após aprofundamento dos estudos técnicos, e se afirmou otimista: "A partir do anúncio da inclusão no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] do orçamento inicial para a compra do terreno, elaboração do projeto e terraplanagem, inicia-se a discussão da localização do aeroporto", comentou.
Em julho de 2007, o Conac havia estabelecido que os estudos sobre as opções de localização do terceiro aeroporto de São Paulo deveriam ser entregues até 18 de outubro do mesmo ano. Atendendo a pedido da Secretaria de Aviação Civil (SAC), criada no início de outubro e na época comandada por Solange Vieira, o prazo acabou prorrogado por 180 dias, ou seja, até 14 de abril deste ano.
Na segunda-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, já havia falado sobre a construção do novo aeroporto. Em entrevista coletiva para anunciar a volta de conexões, escalas e vôos fretados a Congonhas, Jobim disse esperar que o melhor local esteja definido até junho de 2009. "A aquisição do terreno e da terraplanagem para o novo aeroporto de São Paulo está orçado em R$ 2 bilhões de reais. Destes, R$ 40 milhões seriam gastos na elaboração do projeto. Evidentemente, essa é uma solução de longo prazo " , disse o ministro, evitando confirmar as perguntas sobre quantos locais estavam em estudo e em que regiões ficariam.
(Agência Brasil)
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2008/01/24/ult1913u82586.jhtm
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24/01/2008 - 13h02
BRASÍLIA - A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, confirmou que o governo tem em vista quatro possíveis locais para construir um novo aeroporto em São Paulo. "Identificamos quatro sítios aeroportuários. O mais perto do Aeroporto de Congonhas está a 30 quilômetros. O mais distante, se não me engano, está a 70 quilômetros", adiantou à Agência Brasil na noite de ontem.
Ela disse que as opções já foram apresentadas ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à Casa Civil e ao Conselho de Aviação Civil (Conac).
Segundo a presidente da Anac, os locais em estudo ficam em regiões distantes uns dos outros e são mantidos em segredo a fim de evitar especulação imobiliária. Ela explicou que o lugar exato só será definido após aprofundamento dos estudos técnicos, e se afirmou otimista: "A partir do anúncio da inclusão no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] do orçamento inicial para a compra do terreno, elaboração do projeto e terraplanagem, inicia-se a discussão da localização do aeroporto", comentou.
Em julho de 2007, o Conac havia estabelecido que os estudos sobre as opções de localização do terceiro aeroporto de São Paulo deveriam ser entregues até 18 de outubro do mesmo ano. Atendendo a pedido da Secretaria de Aviação Civil (SAC), criada no início de outubro e na época comandada por Solange Vieira, o prazo acabou prorrogado por 180 dias, ou seja, até 14 de abril deste ano.
Na segunda-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, já havia falado sobre a construção do novo aeroporto. Em entrevista coletiva para anunciar a volta de conexões, escalas e vôos fretados a Congonhas, Jobim disse esperar que o melhor local esteja definido até junho de 2009. "A aquisição do terreno e da terraplanagem para o novo aeroporto de São Paulo está orçado em R$ 2 bilhões de reais. Destes, R$ 40 milhões seriam gastos na elaboração do projeto. Evidentemente, essa é uma solução de longo prazo " , disse o ministro, evitando confirmar as perguntas sobre quantos locais estavam em estudo e em que regiões ficariam.
(Agência Brasil)
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Eu não... Eu sinto cheiro de merreca...
Para um aeroporto que estará à altura de São Paulo, 2 bi de reais ainda tá pouco...
Lembre-se: Desapropriação, terraplanagem e reforço do subsolo, construção da(s) pista(s), auxílios e suas calibragens, pátios, terminais, vias de acesso, etc, etc, etc... Um aeroporto cobre uma área construída enorme e nada na aviação é baratinho. Isso deveria ter sido pensado na época em que construíram o aeroporto de Guarulhos, mas como tudo por aqui é deixado para depois...
Até mais!
Para um aeroporto que estará à altura de São Paulo, 2 bi de reais ainda tá pouco...
Lembre-se: Desapropriação, terraplanagem e reforço do subsolo, construção da(s) pista(s), auxílios e suas calibragens, pátios, terminais, vias de acesso, etc, etc, etc... Um aeroporto cobre uma área construída enorme e nada na aviação é baratinho. Isso deveria ter sido pensado na época em que construíram o aeroporto de Guarulhos, mas como tudo por aqui é deixado para depois...
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Thiago
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"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
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E cancelaram aquela terceira pista para Guarulhos. Seria muito mais rápido e ajudaria bastante, mas preferem que Cumbica seja um aeroporto ultrapassado, com ILS Cat 2 e duas pistas que são tão próximas que impede o uso simultâneo.... bizarro!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Novo aeroporto de São Paulo deve ter porte médio, como Congonhas
BRASÍLIA - 28/01/2008 - 09h43
O distrito de Caucaia do Alto (município de Cotia), o bairro de Parelheiros (extremo sul da capital) e uma área próxima ao futuro trecho sul do Rodoanel são as localidades favoritas para abrigar o novo aeroporto de São Paulo. Estudos feitos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) identificaram oito localizações possíveis para o terceiro aeroporto. Eles estão sendo aprofundados e deverão subsidiar uma decisão final do governo até junho de 2009, conforme afirmou na semana passada o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Algumas possibilidades, porém, já teriam sido praticamente descartadas.
É o caso de Jundiaí, município a noroeste de São Paulo. Questões meteorológicas, restrições a manobras de aeronaves devido a acidentes topográficos nas proximidades e o eventual congestionamento do espaço aéreo na região - fica entre Guarulhos e Campinas - inviabilizariam a construção do aeroporto em Jundiaí. A presidente da Anac, Solange Vieira, antecipou que o novo aeroporto deverá ficar entre 30 e 70 quilômetros de Congonhas.
Atualmente, não só a localização está sendo estudada. Uma das principais tarefas da agência será analisar sua dimensão. Dois conceitos opostos têm sido avaliados. O primeiro é o de um megaeroporto, com três ou quatro pistas e capacidade para cerca de 50 milhões de passageiros por ano - três vezes a capacidade atual de Guarulhos. Essa era a preferência do ex-presidente da Anac, Milton Zuanazzi. Mas avalia-se na área técnica que haveria dificuldades, pela ocupação urbana nas redondezas de São Paulo e pelo impacto ambiental, para colocar em marcha esse plano.
A tendência que vai ganhando força é a construção de um aeroporto de porte médio, com capacidade entre 12 milhões e 15 milhões de passageiros por ano, tamanho bastante próximo ao de Congonhas. Seria um aeroporto voltado a operações domésticas, não para substituir Guarulhos, mas para dar conta do substancial aumento da demanda que se prevê nas próximas décadas por vôos dentro do território nacional. Se adotada essa opção, o futuro aeroporto poderia tornar-se um " hub " (centro de distribuição de vôos) para viagens domésticas, enquanto Congonhas ficaria restrito a ligações entre São Paulo e algumas grandes cidades.
Ambas as alternativas passam por uma readequação de Viracopos (Campinas), hoje subutilizado, com apenas 1 milhão de passageiros anuais. O aeroporto não tem restrições para a construção de uma segunda pista e há estudos até para uma terceira. No caso de Viracopos, o principal problema continua sendo a distância do centro de São Paulo. O governo começa a apostar em uma ligação ferroviária, com trem de alta velocidade, entre São Paulo e Campinas - um ramal do trem-bala que se imagina para o Rio.
Jobim já anunciou também a intenção de expandir a capacidade de Guarulhos, com a construção do terceiro terminal, cuja licitação sairá nos próximos dias. Esse terceiro aumentará, de 17 milhões para 29 milhões de passageiros por ano, a capacidade do aeroporto. Com pequenos ajustes, como a ampliação do pátio de estacionamento das aeronaves, espera-se ainda elevar de 45 para 54 o número de operações (pousos e decolagens) por hora em Guarulhos. Ao mesmo tempo, o governo estadual de São Paulo promete construir um trem para ligá-lo à zona central.
O ministro estimou em R$ 2 bilhões os gastos só com a desapropriação de terrenos e a elaboração do projeto do terceiro aeroporto. Ele também engavetou definitivamente a proposta de uma terceira pista em Guarulhos, que classificou como " anti-econômica " . Ao norte do aeroporto, foi descartada por inviabilidade técnica, segundo Jobim. Ao sul, a nova pista geraria ganho de 43% na capacidade, mas custaria R$ 2,8 bilhões e teria grande impacto ambiental. Outra opção, de descasamento entre as duas pistas atuais (elas não podem ter pousos e decolagens totalmente simultâneos), custaria R$ 691 milhões, mas aumentaria a capacidade em apenas 9,3%. Por enquanto, a Anac dedica sua análise à análise dos terrenos e deve estudar também o tráfego aéreo dos locais avaliados, com a ajuda de um software específico que permite fazer todas as simulações.
(Daniel Rittner | Valor Econômico)
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2008/01/28/ult1913u82715.jhtm
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BRASÍLIA - 28/01/2008 - 09h43
O distrito de Caucaia do Alto (município de Cotia), o bairro de Parelheiros (extremo sul da capital) e uma área próxima ao futuro trecho sul do Rodoanel são as localidades favoritas para abrigar o novo aeroporto de São Paulo. Estudos feitos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) identificaram oito localizações possíveis para o terceiro aeroporto. Eles estão sendo aprofundados e deverão subsidiar uma decisão final do governo até junho de 2009, conforme afirmou na semana passada o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Algumas possibilidades, porém, já teriam sido praticamente descartadas.
É o caso de Jundiaí, município a noroeste de São Paulo. Questões meteorológicas, restrições a manobras de aeronaves devido a acidentes topográficos nas proximidades e o eventual congestionamento do espaço aéreo na região - fica entre Guarulhos e Campinas - inviabilizariam a construção do aeroporto em Jundiaí. A presidente da Anac, Solange Vieira, antecipou que o novo aeroporto deverá ficar entre 30 e 70 quilômetros de Congonhas.
Atualmente, não só a localização está sendo estudada. Uma das principais tarefas da agência será analisar sua dimensão. Dois conceitos opostos têm sido avaliados. O primeiro é o de um megaeroporto, com três ou quatro pistas e capacidade para cerca de 50 milhões de passageiros por ano - três vezes a capacidade atual de Guarulhos. Essa era a preferência do ex-presidente da Anac, Milton Zuanazzi. Mas avalia-se na área técnica que haveria dificuldades, pela ocupação urbana nas redondezas de São Paulo e pelo impacto ambiental, para colocar em marcha esse plano.
A tendência que vai ganhando força é a construção de um aeroporto de porte médio, com capacidade entre 12 milhões e 15 milhões de passageiros por ano, tamanho bastante próximo ao de Congonhas. Seria um aeroporto voltado a operações domésticas, não para substituir Guarulhos, mas para dar conta do substancial aumento da demanda que se prevê nas próximas décadas por vôos dentro do território nacional. Se adotada essa opção, o futuro aeroporto poderia tornar-se um " hub " (centro de distribuição de vôos) para viagens domésticas, enquanto Congonhas ficaria restrito a ligações entre São Paulo e algumas grandes cidades.
Ambas as alternativas passam por uma readequação de Viracopos (Campinas), hoje subutilizado, com apenas 1 milhão de passageiros anuais. O aeroporto não tem restrições para a construção de uma segunda pista e há estudos até para uma terceira. No caso de Viracopos, o principal problema continua sendo a distância do centro de São Paulo. O governo começa a apostar em uma ligação ferroviária, com trem de alta velocidade, entre São Paulo e Campinas - um ramal do trem-bala que se imagina para o Rio.
Jobim já anunciou também a intenção de expandir a capacidade de Guarulhos, com a construção do terceiro terminal, cuja licitação sairá nos próximos dias. Esse terceiro aumentará, de 17 milhões para 29 milhões de passageiros por ano, a capacidade do aeroporto. Com pequenos ajustes, como a ampliação do pátio de estacionamento das aeronaves, espera-se ainda elevar de 45 para 54 o número de operações (pousos e decolagens) por hora em Guarulhos. Ao mesmo tempo, o governo estadual de São Paulo promete construir um trem para ligá-lo à zona central.
O ministro estimou em R$ 2 bilhões os gastos só com a desapropriação de terrenos e a elaboração do projeto do terceiro aeroporto. Ele também engavetou definitivamente a proposta de uma terceira pista em Guarulhos, que classificou como " anti-econômica " . Ao norte do aeroporto, foi descartada por inviabilidade técnica, segundo Jobim. Ao sul, a nova pista geraria ganho de 43% na capacidade, mas custaria R$ 2,8 bilhões e teria grande impacto ambiental. Outra opção, de descasamento entre as duas pistas atuais (elas não podem ter pousos e decolagens totalmente simultâneos), custaria R$ 691 milhões, mas aumentaria a capacidade em apenas 9,3%. Por enquanto, a Anac dedica sua análise à análise dos terrenos e deve estudar também o tráfego aéreo dos locais avaliados, com a ajuda de um software específico que permite fazer todas as simulações.
(Daniel Rittner | Valor Econômico)
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2008/01/28/ult1913u82715.jhtm
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas