Mectron
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Mectron recebe R$ 15 milhões do banco
Gazeta Mercantil - 08/01/2007
Julio Ottoboni
São José dos Campos (SP) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro de R$ 15 milhões para a Mectron Engenharia, Indústria e Comércio Ltda, por meio de aquisição de ações da empresa pela BNDESPar. Os recursos serão destinados ao desenvolvimento de uma linha de produtos e serviços aeronáuticos, voltados para o adensamento da cadeia produtiva aeronáutica nacional.
O projeto total está orçado em R$ 18 milhões e a parte mais relevante (cerca de 53%) refere-se à pesquisa e desenvolvimento. Os investimentos terão foco em dois produtos ainda não fornecidos por empresas nacionais: o da família de equipamentos eletrônicos usados em aeronáutica, que compreende a fabricação de transponders e transmissores de telemetria, e o desenvolvimento de simuladores de missão.
Trata-se de equipamentos de bordo que amplificam e retransmitem sinais recebidos para uma estação de solo, destinados ao rastreamento de aeronaves e em transmissores de dados de performance dos equipamentos.
O projeto faz parte da estratégia da empresa de aumentar a participação do setor privado na sua relação de clientes e, com isso, reduzir a dependência do faturamento proveniente de entidades governamentais nacionais e estrangeiras que apresentam sazonalidade nos pedidos de produtos.
O apoio do banco permitirá à Mectron, instalada em São José dos Campos (SP), ganhos de competitividade com ampliação do leque de produtos e redução de custos, além da redução da dependência externa com desenvolvimento de tecnologia não disponível no País. A empresa tem como meta a abertura de seu capital e o ingresso no Novo Mercado, resultando em melhor transparência das informações para seus acionistas.
A Mectron, criada em 1991, é uma empresa de capital nacional privado e fornecedora de equipamentos e serviços para as áreas de aeronáutica, defesa e espaço. Em 1999, os sócios da empresa constituíram a Mectron USA, com sede em Miami, com o objetivo de intermediar negociações com clientes externos, além de facilitar a aquisição de matéria-prima importada. A empresa fechou o ano passado com R$ 30 milhões em faturamento.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 60692
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6378 vezes
- Contato:
Sideshow escreveu: São José dos Campos (SP) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro de R$ 15 milhões para a Mectron Engenharia, Indústria e Comércio Ltda, por meio de aquisição de ações da empresa pela BNDESPar. Os recursos serão destinados ao desenvolvimento de uma linha de produtos e serviços aeronáuticos, voltados para o adensamento da cadeia produtiva aeronáutica nacional.
O projeto total está orçado em R$ 18 milhões e a parte mais relevante (cerca de 53%) refere-se à pesquisa e desenvolvimento. Os investimentos terão foco em dois produtos ainda não fornecidos por empresas nacionais: o da família de equipamentos eletrônicos usados em aeronáutica, que compreende a fabricação de transponders e transmissores de telemetria, e o desenvolvimento de simuladores de missão.
Para mim é esta parte que interessa: O BNDES tem mesmo é que servir para isso, financiar a P&D Nacionais, em primeiro lugar. Em segundo, tem que financiar a PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO.
Será que este País está começando a ficar SÉRIO, Side véio?
"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
Túlio escreveu:Sideshow escreveu: São José dos Campos (SP) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro de R$ 15 milhões para a Mectron Engenharia, Indústria e Comércio Ltda, por meio de aquisição de ações da empresa pela BNDESPar. Os recursos serão destinados ao desenvolvimento de uma linha de produtos e serviços aeronáuticos, voltados para o adensamento da cadeia produtiva aeronáutica nacional.
O projeto total está orçado em R$ 18 milhões e a parte mais relevante (cerca de 53%) refere-se à pesquisa e desenvolvimento. Os investimentos terão foco em dois produtos ainda não fornecidos por empresas nacionais: o da família de equipamentos eletrônicos usados em aeronáutica, que compreende a fabricação de transponders e transmissores de telemetria, e o desenvolvimento de simuladores de missão.
Para mim é esta parte que interessa: O BNDES tem mesmo é que servir para isso, financiar a P&D Nacionais, em primeiro lugar. Em segundo, tem que financiar a PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO.
Será que este País está começando a ficar SÉRIO, Side véio?
O BNDES sempre serviu para financiar a Embraer e parece que agora está investindo em outras empresas do setor, o radar Saber M60 desenvolvido pela Orbisat também foi financiado pelo BNDES (R$ 30 milhões)
Carlos Mathias escreveu:É mesmo, o motor de dois estágios é muito interessante, aumenta o alcance e principalmente a energia no final do vôo, aumenta a NEZ da arma. Aliás, pelo descrito parece mesmo um míssil semelhante aos P-IV e R-73.
Eu tenho minha duvidas se o MAA-1B é mesmo um míssil WVR de 4ª Geração, se for Otimo....mas como fica aquele papo de compra de Python IV para os F-5M?
Fica que o MAA-1B não está pronto e estamos pelados no meio da rua. Portanto, nada mais natural que compremos uma arma conhecida e bem reputada, sem restrições políticas e adaptável aos F-5M. Quando a NOSSA arma estiver pronta, passamos à esta, deixando os P-IV em uso até que acabem por si só. Estas armas não são excludentes, quer dizer, usa uma ou outra, pode-se usar ambas.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 60692
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6378 vezes
- Contato:
Sniper escreveu:E o A-Darter? Ficamos com 3 mísseis WVR diferentes sendo que 2 "nacionais"?
Não é bem assim:
Piranha A - 3.ª geração (E OLHE LÁ): Super-Tucanos
Piranha B / Python 4 - 4.ª geração: F-5M e, se possível, Matusa.
A-Darter - 5.ª geração: FX
(((À medida que for acabando a vida útil dos de 3.ª e 4.ª, irão sendo substituídos pelos de 5.ª geração... )))
"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Túlio escreveu:Sniper escreveu:E o A-Darter? Ficamos com 3 mísseis WVR diferentes sendo que 2 "nacionais"?
Não é bem assim:
Piranha A - 3.ª geração (E OLHE LÁ): Super-Tucanos
Piranha B / Python 4 - 4.ª geração: F-5M e, se possível, Matusa.
A-Darter - 5.ª geração: FX
(((À medida que for acabando a vida útil dos de 3.ª e 4.ª, irão sendo substituídos pelos de 5.ª geração... )))
Alguém se lembra daquela charla do Beraldi de que estão adiantando o cronograma do A-Darter? Pois é... Estou desconfiado que a FAB NÃO irá comprar Pythn IV coisa nenhuma. Vamos é de MAA-1B e depois direto para o A-Darter!
Abraços!
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 60692
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6378 vezes
- Contato:
Sniper escreveu: Alguém se lembra daquela charla do Beraldi de que estão adiantando o cronograma do A-Darter? Pois é... Estou desconfiado que a FAB NÃO irá comprar Pythn IV coisa nenhuma. Vamos é de MAA-1B e depois direto para o A-Darter! [009]
Abraços!
Ué, cupincha: MELHOR AINDA, POWS!!!
"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Túlio escreveu:Sniper escreveu: Alguém se lembra daquela charla do Beraldi de que estão adiantando o cronograma do A-Darter? Pois é... Estou desconfiado que a FAB NÃO irá comprar Pythn IV coisa nenhuma. Vamos é de MAA-1B e depois direto para o A-Darter! [009]
Abraços!
Ué, cupincha: MELHOR AINDA, POWS!!!
Esse é o espírito cupincha!
- Immortal Horgh
- Sênior
- Mensagens: 7038
- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
Sniper escreveu:Túlio escreveu:Sniper escreveu:E o A-Darter? Ficamos com 3 mísseis WVR diferentes sendo que 2 "nacionais"?
Não é bem assim:
Piranha A - 3.ª geração (E OLHE LÁ): Super-Tucanos
Piranha B / Python 4 - 4.ª geração: F-5M e, se possível, Matusa.
A-Darter - 5.ª geração: FX
(((À medida que for acabando a vida útil dos de 3.ª e 4.ª, irão sendo substituídos pelos de 5.ª geração... )))
Alguém se lembra daquela charla do Beraldi de que estão adiantando o cronograma do A-Darter? Pois é... Estou desconfiado que a FAB NÃO irá comprar Pythn IV coisa nenhuma. Vamos é de MAA-1B e depois direto para o A-Darter!
Abraços!
O Brasil e a África do Sul adiantaram o cronograma em dois anos: os testes começam ano que vem e as entregas por volta de 2012/13.
[ ]s
Túlio escreveu:Sniper escreveu:E o A-Darter? Ficamos com 3 mísseis WVR diferentes sendo que 2 "nacionais"?
Não é bem assim:
Piranha A - 3.ª geração (E OLHE LÁ): Super-Tucanos
Piranha B / Python 4 - 4.ª geração: F-5M e, se possível, Matusa.
A-Darter - 5.ª geração: FX
(((À medida que for acabando a vida útil dos de 3.ª e 4.ª, irão sendo substituídos pelos de 5.ª geração... )))
A FAB tem poucas unidades do MAA-1A e a compra de outros lotes foi cancelada para esperar o MAA-1B.
Para mim os vetores da FAB serão armados assim
ALX, AMX, Helis ataque = MAA-1B
Mirage 2000C = Magic II
F-5M/Gripen NG = A-Darter podendo também usar o MAA-1B.
compremos uma arma conhecida e bem reputada, sem restrições políticas e adaptável aos F-5M. Quando a NOSSA arma estiver pronta, passamos à esta, deixando os P-IV em uso até que acabem por si só. Estas armas não são excludentes, quer dizer, usa uma ou outra, pode-se usar ambas.
Mr Flanker ou o MAA-1B não é essas coisas ou não vamos comprar mais nenhum Python.