Columbus descobre o espaço
Enviado: Qui Dez 13, 2007 12:14 am
Meus prezados:
A Estação Espacial Internacional (ISS) está em uma fase de expansão. Após a anexação do módulo Harmony, em outubro passado, a maior construção humana fora da Terra está pronta para receber mais uma unidade: o laboratório Columbus, que será conectado durante a missão do ônibus espacial Atlantis, cujo lançamento estava previsto para sábado.
Projetado e construído pela Agência Espacial Européia (ESA), o Columbus será uma das principais unidades da ISS. O módulo em forma de cilindro, com sete metros de comprimento e 4,5 metros de diâmetro, é equipado com instrumentos para realizar todo o tipo de pesquisa científica em condições de baixa gravidade. Funciona também como uma miniestação espacial, já que reúne todos os sistemas necessários para a sustentação da vida, permitindo que os astronautas permaneçam no seu interior durante longos períodos de tempo.
Até agora, os cientistas europeus têm baseado suas pesquisas em "spacelabs", unidades levadas à órbita pelos ônibus espaciais e trazidas de volta à Terra duas semanas depois. Com o Columbus, terão o seu primeiro laboratório permanente no espaço, e ainda terão a vantagem de poder controlar diretamente a experiência daqui da Terra.
O módulo tem 10 racks, oito nas paredes laterais e dois no teto, e, em cada um, será realizada uma pesquisa diferente, cobrindo uma variedade de projetos que vão de tecnologias de comunicação à ciência de materiais, passando pela medicina.
Também foram instalados suportes para os racks no lado de fora do Columbus, para pesquisas que exigem exposição direta ao ambiente do espaço, e para observação do Sol. Embora cada rack tenha o tamanho e o peso de uma geladeira média na Terra, nas condições sem gravidade do espaço eles poderão ser facilmente deslocados pelos astronautas.
O Columbus será conectado ao laboratório Destiny, da Nasa. Ao longo de 2008, a eles se juntará o Kibo - primeiro instrumento japonês a ser colocado em órbita. Os três laboratórios trabalharão em conjunto em inúmeros projetos. Entre eles, está o estudo das conseqüências dos longos vôos espaciais sobre o organismo humano e como eles podem ser evitados - um possível caminho para estender as viagens tripuladas pelo cosmo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/pdf/3600373.pdf
fonte: jornal "Zero Hora" 10 dez 2007
Um abraço e até mais...
A Estação Espacial Internacional (ISS) está em uma fase de expansão. Após a anexação do módulo Harmony, em outubro passado, a maior construção humana fora da Terra está pronta para receber mais uma unidade: o laboratório Columbus, que será conectado durante a missão do ônibus espacial Atlantis, cujo lançamento estava previsto para sábado.
Projetado e construído pela Agência Espacial Européia (ESA), o Columbus será uma das principais unidades da ISS. O módulo em forma de cilindro, com sete metros de comprimento e 4,5 metros de diâmetro, é equipado com instrumentos para realizar todo o tipo de pesquisa científica em condições de baixa gravidade. Funciona também como uma miniestação espacial, já que reúne todos os sistemas necessários para a sustentação da vida, permitindo que os astronautas permaneçam no seu interior durante longos períodos de tempo.
Até agora, os cientistas europeus têm baseado suas pesquisas em "spacelabs", unidades levadas à órbita pelos ônibus espaciais e trazidas de volta à Terra duas semanas depois. Com o Columbus, terão o seu primeiro laboratório permanente no espaço, e ainda terão a vantagem de poder controlar diretamente a experiência daqui da Terra.
O módulo tem 10 racks, oito nas paredes laterais e dois no teto, e, em cada um, será realizada uma pesquisa diferente, cobrindo uma variedade de projetos que vão de tecnologias de comunicação à ciência de materiais, passando pela medicina.
Também foram instalados suportes para os racks no lado de fora do Columbus, para pesquisas que exigem exposição direta ao ambiente do espaço, e para observação do Sol. Embora cada rack tenha o tamanho e o peso de uma geladeira média na Terra, nas condições sem gravidade do espaço eles poderão ser facilmente deslocados pelos astronautas.
O Columbus será conectado ao laboratório Destiny, da Nasa. Ao longo de 2008, a eles se juntará o Kibo - primeiro instrumento japonês a ser colocado em órbita. Os três laboratórios trabalharão em conjunto em inúmeros projetos. Entre eles, está o estudo das conseqüências dos longos vôos espaciais sobre o organismo humano e como eles podem ser evitados - um possível caminho para estender as viagens tripuladas pelo cosmo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/pdf/3600373.pdf
fonte: jornal "Zero Hora" 10 dez 2007
Um abraço e até mais...