Fórum Defesa Brasil

Quem nasceu para voar são os pássaros, o resto voa por "teimosia". Querer que um equipamento mecânico, criado por humanos para voar e além de tudo não falhe, chega a ser inacreditável. Parece briga de criança.

Att.

https://www.flightglobal.com/news/artic ... te-440147/
Esse artigo que copiei aí sintetiza o que o Juarez afirma. Independente de comparações entre o fabricante A ou o B, há sérias evidências de que a Airbus omitiu informações sobre a condição das MGB de seus helicópteros da família Puma desde o acidente de 2009. E isso é o motivo das ações nas justiças de vários países e da não liberação para voos na Noruega e Reino Unido. Ao invés de assumirmos posturas motivadas por simpatias ou mesmo ideologias, deveríamos acompanhar atentamente o desenrolar dessas ações da Era e a evolução das investigações britânicas sobre os quatro acidentes envolvendo a MGB dos Pumas. Inegavelmente há algo fora dos padrões de segurança aeronáuticos nessa novela. E, economicamente, o Brasil já foi prejudicado por conta do comprometimento da imagem desse modelo de aeronave, principalmente no meio civil. Pode ter sido um tremendo azar? Sim. Mas precisamos afastar a hipótese de ter havido má fé doa fraceses no negócio. E essa é a alegação da Era e, possivelmente, a razão da manutenção da proibição dos voos na Noruega e UK. Aliás, quase no mundo todo, salvo raras exceções.

Enquanto isso...

http://www.cavok.com.br/blog/brasil-fab ... marajo-pa/

Duas coisas a dizer:

primeiro, opinião pessoal: este tipo de missão, da qual são feitas a maioria das missões SAR dos esquadrões do 8o Gav, poderiam ser feitas por uma aeronave menor e mais barata que um H-36, algo como um H-145 ou AW-139/169, ou até mesmo por aeronaves do porte de um H-130/aw-119/109, que via de regra não existem naqueles esquadrões, mas bem que poderiam existir. Necessidade é que não falta...

segundo, alguém aí pergunta para a FAB porque o seu comando está enviando para o nordeste o único esquadrão de helos da amazônia oriental, responsável por atuar naquela parte do território brasileiro e parte do nordeste, incluindo não raras vezes os estados do Maranhão, Piaui e Ceará? isso quando ela tem um outro esquadrão que já veio de lá e que hora está mobiliado com helos de ataque que ela nunca quis, e parece que nem quer...

abs.

6 Anos... 10 mil horas de vôo.

H225M completa 10 mil horas de voo na FAB

http://www.defesanet.com.br/ec725/notic ... oo-na-FAB/

[]s
CB

Pois é, com problemas e tudo os problemáticos helos franceses estão aí fazendo o dever de casa. Pena que a FAB não quer conversa com mais deles para si...

abs.

EASA issues emergency AD for H225
Posted on September 29, 2017 by Thierry Dubois


https://www.verticalmag.com/news/easa-i ... vj0k4.gbpl

Sinceramente, dá dó da embrulhada que enfiaram nossas três forças armadas, ao adquirir um helicóptero que não pode operar com a capacidade divulgada, tem sempre que operar com o menor esforço possível.
E sem contar que fica bem mais caro essa manutenção preventiva, do que se fosse um aparelho de operação normal, sem qualquer tipo de restrição.
Resumindo, cada vez mais se comprova que temos um helicóptero "capado" em suas capacidades.
E temos que ficar lendo notinhas de que ele "voou tantas horas, olhem, ele não caiu, estão vendo, ainda não morreu niguém por aqui, só na Europa, vejam, ele até consegue voar..."
Por favor, parem, o bicho infelizmente tem problemas e não conseguem resolver.

Abraços

O problema principal hoje não é que os helos tenham que voar efetivamente com restrições, mas o fato de que FAB com uma frota de 6/7 aeronaves atingiu uma marca que muitas forças aéreas por aí costumam demorar bem mais para atingir mesmo contando com mais aeronaves em seu quadro.

Isso pode significar muita coisa, ou simplesmente nada. Eu prefiro acreditar que mesmo com todas as limitações impostas ao modelo as ffaa's tem conseguido tirar deles muito mais do que se poderia esperar. E talvez, a cooperação de perto com a Helibrás tenha ajudado um pouco nisso, já que um eventual acidente por aqui com causas similares as dos modelos civis praticamente enterrariam o H225M no mercado. Mas não é o que estamos vendo. Pelo contrário, ele continua sendo vendido e exportado.

Se alguém tem um problema não é o helo em si mesmo, mas a Airbus Helicopters, que vai ter que continuar a fazer um esforço muito grande aqui e alhures para que nenhum helo da versão militar sofra acidentes inesperados por conta das limitações impostas ao modelo. Ruim para as ffaa's sim, mas muito pior para o vendedor de propaganda enganosa europeu, que se piscar o olho, não vende mais um único helo por aqui nem que queira. E eu não estou falando do poder civil.

abs.

http://www.youtube.com/watch?v=lnhoLy2z ... e=youtu.be

abs.

arcanjo

arcanjo escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=lnhoLy2z ... e=youtu.be

abs.

arcanjo

Aos 3:45 do vídeo, é mostrado o super complexo procedimento de inspeção de 10 hs de vôo da transmissão.

Juniorbombeiro escreveu:Aos 3:45 do vídeo, é mostrado o super complexo procedimento de inspeção de 10 hs de vôo da transmissão.

A pergunta que me faço é simples: as restrições impostas ao modelo civil são as mesmas impostas ao modelo militar? Se sim, o que as ffaa's brasileiras dizem sobre isso, e o que tem sido feito, e como esta manutenção de 10hs tem sido encarada por elas.

Outro dia saiu que os helos da FAB alcançaram 10 mil horas de voo. É muita coisa para um frota tão pequena, e com restrições operacionais. Faz parecer, ao menos para quem vê de fora a questão, que os helos militares não tem as mesmas restrições de operação dos civis. Não ao menos os nossos. Caso fosse diferente, seria muito complicado atingir tal marca em tão pouco tempo.

Mas não é o que se tem visto. Não ao menos por aqui.

abs

FCarvalho escreveu:

Juniorbombeiro escreveu:Aos 3:45 do vídeo, é mostrado o super complexo procedimento de inspeção de 10 hs de vôo da transmissão.

A pergunta que me faço é simples: as restrições impostas ao modelo civil são as mesmas impostas ao modelo militar? Se sim, o que as ffaa's brasileiras dizem sobre isso, e o que tem sido feito, e como esta manutenção de 10hs tem sido encarada por elas.

Outro dia saiu que os helos da FAB alcançaram 10 mil horas de voo. É muita coisa para um frota tão pequena, e com restrições operacionais. Faz parecer, ao menos para quem vê de fora a questão, que os helos militares não tem as mesmas restrições de operação dos civis. Não ao menos os nossos. Caso fosse diferente, seria muito complicado atingir tal marca em tão pouco tempo.

Mas não é o que se tem visto. Não ao menos por aqui.

abs

Quantas horas cada heli voo?
Menos de 200h/ano?

FCarvalho escreveu:Pois é, com problemas e tudo os problemáticos helos franceses estão aí fazendo o dever de casa. Pena que a FAB não quer conversa com mais deles para si...

abs.

Sei lá, não vi nada de tão espetacular assim (exceto que ao menos não caíram, claro ): num período de seis anos, nove aeronaves DE TRANSPORTE (que são as que mais voam na FAB) atingiram 10 mil horas. Se dividirmos, fica pouco mais de mil por aeronave no período, o que dá menos de 200 hs por aeronave/ano.

Só o KC-390 (duas unidades), que é uma aeronave ainda experimental, tem voado sem problemas quase o triplo desta média anual...

Juniorbombeiro escreveu:

arcanjo escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=lnhoLy2z ... e=youtu.be

abs.

arcanjo

Aos 3:45 do vídeo, é mostrado o super complexo procedimento de inspeção de 10 hs de vôo da transmissão.

Pergunta de leigo: Quem assumiu o custo ridiculamente maior de manutenção? O Brasil pagou uma fábula por estes helis e ainda vai gastar muito a mais por todos estes procedimentos maiores?