RÚSSIA

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NettoBR
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Re: RÚSSIA

#3466 Mensagem por NettoBR » Sáb Dez 06, 2014 5:29 pm





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Re: RÚSSIA

#3467 Mensagem por hades767676 » Seg Dez 08, 2014 12:16 pm

Ron Paul critica sanções dos EUA contra a Rússia
7/12/2014 14:52
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, EUA
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Ron Paul foi candidato à Presidência dos EUA
Ron Paul foi candidato à Presidência dos EUA
Ex-membro da Câmara dos Representantes do Congresso e ex-candidato à Presidência dos Estados Unidos em 1988, Ron Paul comentou em sua conta no Facebook que a resolução anti-Rússia 758, aprovada na quinta-feira, é um dos piores atos legislativos da história do Congresso norte-americano. O ex-congressista realizou uma análise minuciosa de todos os parágrafos do documento, tachando as acusações contra a Rússia contidas neles de infundadas e incompatíveis com a realidade. Segungo ele, a resolução “contém 16 páginas de propaganda de guerra”.
Comentando o terceiro parágrafo do documento, que acusa a Rússia de invadir a Ucrânia e violar a soberania desse país, Ron Paul indaga com ironia o porquê de os Estados Unidos, com seus poderosos satélites, que conseguem ler a placa de um automóvel do espaço, não divulgam vídeos ou imagens dessa suposta invasão russa.
Falando em “violação da soberania”, o ex-congressista questiona se a mesma acusação não poderia ser aplicada à participação dos Estados Unidos na derrubada do governo eleito da Ucrânia. Nesse sentido, ele citou as declarações da porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, “de que os Estados Unidos gastaram US$ 5 bilhões na troca de regime na Ucrânia”.
Na opinião de Ron Paul, as acusações contidas no parágrafo 11, sobre a realização de “eleições falsificadas e ilegais” pela população do leste ucraniano, mostram que o Congresso nega o direito de autodeterminação a essa região. Assim, o político escreve que os Estados Unidos sempre denigrem resultados de eleições que levam a resultados indesejáveis por eles.
No parágrafo 14 da resolução 758, o Congresso norte-americano afirma que o Boeing malaio caído no leste da Ucrânia foi abatido por um míssil lançado por “insurgentes pró-Rússia”. Ron Paul, entretanto, destaca que o relatório oficial da investigação dessa tragédia será apresentado apenas em 2015 e que a hipótese prévia desse documento não conclui que a aeronave tenha sido atingida por um míssil e tampouco apresenta acusações contra qualquer um dos lados.
O ex-congressista norte-americano escreve que ao acusar a Rússia pela venda de armas ao governo de Assad, na Síria, a resolução do Congresso omite o fato de essas armas serem usadas na luta contra o Estado Islâmico, combatida pelos próprios Estados Unidos, cujas armas enviadas a rebeldes sírios acabam parando nas mãos dos próprios terroristas do Estado Islâmico.
Ron Paul diz que parágrafo 22 do documento garante que a Rússia invadiu a Geórgia em 2008, enquanto investigações da União Europeia mostraram que foi exatamente a Geórgia quem iniciou ações militares infundadas contra a Rússia. Assim, com ironia, o político conclui que os congressistas não devem ter lido a resolução antes da sua votação.
Na opinião de Ron Paul, o documento chega a parecer cômico em algumas partes, como na passagem em que os Estados Unidos acusam a Rússia de “obter ilegalmente informações” sobre o governo norte-americano, e isso depois das polêmicas revelações de Edward Snowden sobre a espionagem dos Estados Unidos em todo o mundo.
Resumindo suas críticas, o ex-congressista garante que documentos como a resolução anti-Rússia 758, aprovada na quinta-feira, 4, pelo Congresso norte-americano, conduzem frequentemente a guerras e sanções.




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#3468 Mensagem por hades767676 » Seg Dez 15, 2014 4:48 pm

Vendas de armas na Rússia cresceram 20% em 2013
As vendas de fabricantes russas de armamentos dispararam 20% em 2013, resistindo a uma desaceleração que afetou outras indústrias do país, em grande parte graças aos esforços do Kremlin para modernizar suas forças militares, disse o grupo de estudos Sipri nesta segunda-feira.

Os dados da Rússia foram fortes o suficiente para desacelerar um declínio de três anos nas vendas globais de armas causado, principalmente, pela retirada dos Estados Unidos do Iraque e do Afeganistão, e da crise econômica na Europa, afirmou Siemon Wezeman, pesquisador do Sipri.
“Estes notáveis aumentos nas vendas das companhias russas de armamentos, tanto em 2012 quanto em 2013, são, em grande parte, devido a investimentos ininterruptos de compras militares pelo governo russo durante os anos 2000”, acrescentou Wezeman.

O presidente russo, Vladimir Putin, aumentou os gastos com defesa desde que chegou ao poder, em 2000, vendo a reconstrução das forças armadas como uma parte central de suas tentativas para restaurar a posição da Rússia no cenário mundial.
Outros dados
O estudo do Instituto Internacional de Estocolmo para Pesquisa da Paz (Sipri) sobre as 100 maiores fabricantes de armas do mundo, excluindo companhias chinesas, mostrou que a receita combinada caiu 2%, para 402 bilhões de dólares, em 2013, reduzindo o declínio de 4% apurado em 2012.
As vendas de alguns dos maiores fornecedores do mundo nos Estados Unidos e no Canadá continuaram a cair. Na Europa Ocidental os dados foram misturados, com aumento das vendas na França, estabilidade na Grã-Bretanha e queda na Espanha e na Itália.

Wezeman disse que algumas das recentes quedas na Europa foram causadas por uma percepção de que antes havia menores riscos de ameaças militares. “Em 2014, a percepção de ameaça começou a mudar. As ações da Rússia acordaram muitos países europeus e isso provavelmente vai se traduzir em compras adicionais em 2015”, acrescentou.

A Rússia anexou a região da Crimeia, antes da Ucrânia, em março, e potências ocidentais acusaram o país de apoiar e armar rebeldes separatistas no leste ucraniano - uma acusação negada por Moscou.

No Brasil
No topo do ranking global estava a Lockheed Martin, seguida pela Boeing, ambas dos Estados Unidos, ao passo que a britânica BAE Systems ficou em terceiro.

O Sipri registrou ainda forte crescimento em alguns fornecedores em países emergentes, incluindo Coreia do Sul, Brasil e Turquia. Companhias com sede na China não são incluídas porque, segundo o grupo de estudos, faltam dados confiáveis

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#3469 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 16, 2014 12:13 pm

Rússia à beira do colapso: Rublo e Bolsa afundam

Banco central avança com medida desesperada e sobe taxa de juro para os 17%.
A Rússia tornou-se numa bomba relógio e a medida desesperada tomada hoje pelo Banco Central espelha a difícil situação económica do país. A queda do preço do petróleo, uma das principais fontes de receita, está a penalizar a Rússia que já viu a sua moeda desvalorizar mais de 10% e a bolsa afundar mais de 9%.

Tiago Figueiredo Silva
publicado a 2014-12-16 às 13:09


Para mais detalhes consulte:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... o=Dinheiro Vivo




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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#3470 Mensagem por hades767676 » Ter Dez 16, 2014 6:21 pm

A situação de momento da economia russa é muito complicado. O Rublo enfraqueceu demais. As reservas em moeda internacional podem evitar o colapso por algum tempo, mas não a vida toda. Agora tem que esperar os dias passarem para ver o que acontece,




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Bourne
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#3471 Mensagem por Bourne » Qua Dez 17, 2014 3:40 am

A senhora Oksana Dmitrieva está correta em reclamar e de pedirem a cabeça da presidente do BC Elvira Nabiulina. O BC russo torrou 20% das reservas para segurar uma cotação que não tem como segurar. Só adiou o inevitável. Mais um sinal que a coisa ficou feia foi subir juros em 7 pontos em uma pancada.

Interessante que as críticas são abertas e de gente da estrutura estatal, muitos com posições importantes e relevantes na articulação para estabilidade de curto prazo que é a prioridade. Não tem que fazer. A não ser que o petróleo tenho o preço alçado a estratosfera.

A origem está na queda do preço do petróleo. Voltamos a questão da "geopolítica energética".

Rússia beira a tempestade perfeita

A economia russa está adentrando perigosamente a tempestade perfeita. A combinação de queda abrupta do preço do petróleo, do qual depende 68% de sua receita, e a imposição de sanções financeiras sobre suas grandes empresas energéticas está provocando uma fuga de investidores à qual as autoridades vêm respondendo com a alta das taxas de juros de até 17%, que não ajudará em nada a recuperação da economia. “A Rússia está no meio de uma tempestade perfeita. As sanções econômicas causam prejuízos, o preço do petróleo afunda, as taxas de juros disparam e a economia volta à recessão”, advertia Heinz Rüttimann, da Julius Baer, em um comunicado aos clientes.

A moeda russa está sofrendo sua pior queda desde a crise de 1998 e se movimenta em valores mínimos históricos frente ao dólar e ao euro, depois de registrar uma baixa próxima a 25% em apenas dois dias. Para comprar um dólar agora é preciso de 75 rublos, enquanto na terça-feira da semana passada eram necessários 54. Para tentar frear essa queda o Banco Central da Rússia elevou na noite de segunda para terça-feira as taxas de juros de 10,5% para 17%, em sua segunda intervenção em uma semana.

“A situação é crítica. O que está ocorrendo não podíamos nem imaginar há um ano, nem mesmo em pesadelo”, justificava o vice-presidente do Banco da Rússia, Serguei Shvetsov. “Podem acreditar, a decisão tomada pelo conselho diretor do Banco Central da Rússia é uma opção entre o muito ruim e o super-ruim.” A agência RIA Novosti afirmava que a alta das taxas de juros contou com o aval do presidente russo, Vladimir Putin, mas provocou duras críticas entre os parlamentares russos, que chegaram até a pedir a demissão da presidenta do banco central, Elvira Nabiulina.

De fato, vários órgãos de imprensa indicavam nesta terça-feira que a elevada popularidade de Putin, no ponto mais alto desde a anexação da Crimeia, pode ser ameaçada se ele fracassar em sua promessa de propiciar estabilidade econômica e financeira a uma população que não esqueceu as crises de seu passado mais recente.

“O que o Banco Central está fazendo não só é um erro, mas demonstra sua ignorância e incompetência. Todas essas ações já estão beirando a esquizofrenia, uma loucura, uma incapacidade total”, afirmava Oksana Dmitrieva, vice-presidenta do Comitê de Orçamentos e Impostos da Duma estatal. O ex-ministro das Finanças Alexei Kudrin, ao contrário, apoiava a medida, mas pedia mais ação ao Governo. “A decisão do Banco Central de elevar as taxas até 17% nas atuais circunstâncias é forçosa, mas justa”, anunciou em sua conta no Twitter. “Mas essa medida deveria ser seguida pela decisão do Governo de aumentar a confiança dos investidores na economia russa”, disse Kudrin.

Imagem

O certo é que a alta das taxas de juros de pouco serviu. O rublo se desvalorizava nesta terça-feira outros 13% e acumula perdas de 50% de seu valor frente ao dólar. Nabiulina tentou evitar o pânico dos investidores explicando que a alta de juros aumentará a rentabilidade dos depósitos para as famílias e as empresas. “Para os cidadãos será mais atraente manter suas poupanças em rublo”, acrescentou. Segundo Nabiulina, a queda do rublo é um sinal para a economia russa de que tem de adaptar-se a novas condições. “Temos de aprender a viver na nova situação, orientar-nos em maior medida em fontes próprias de financiamento, em projetos próprios, e criar a possibilidade de substituição de importações”, disse Nabiulina. A autoridade monetária deixou esvair-se mais de 100 bilhões de dólares (273 bilhões de reais) de suas reservas ao defender a divisa no último ano, uns 20% do total.

O temor é que a debandada dos consumidores dos depósitos em rublos a outros denominados em uma divisa mais estável provoque uma corrida bancária e precipite uma crise financeira. De fato, em várias lojas de Moscou já retornaram as listas de preços indicados em “signos aceitos”, ou seja, em euros ou dólares em vez da moeda russa. Os locais de troca de moeda já estão se valendo de novos marcadores eletrônicos de cotação que contenham cinco dígitos em vez de quatro, para estarem preparados quando o dólar e o euro custarem mais de 100 rublos.

Os analistas descartam a possibilidade de as águas voltarem a seu curso enquanto não for contido o desabamento do preço do petróleo. É, de fato, uma espiral que se retroalimenta, dada a forte dependência do país das receitas petroleiras. “Ao contrário de 2009 e 2008, desta vez a crise vai ser profunda e prolongada. A economia está muito mais debilitada que na época e está isolada dos mercados internacionais”, argumenta Lubomir Mitov, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), em Washington.

Boa parte da instabilidade dos últimos dias tem origem nas sanções impostas pelo Ocidente em consequência do conflito na Ucrânia. O banco central socorreu na semana passada a gigante petrolífera Rosneft, que tinha de refinanciar papéis de 7 bilhões de dólares que iriam vencer e não encontrava demanda para seus títulos. Ao longo deste mês as empresas russas têm de fazer frente a vencimentos de 30 bilhões de dólares, e essa situação poderá repetir-se nos próximos dias, ainda mais se forem concretizadas novas sanções por parte dos Estados Unidos, como anunciou a Casa Branca nesta terça-feira.

“Já sabíamos que as sanções impostas pelo Ocidente às principais empresas russas provocariam dificuldades de financiamento. Agora essa ameaça se concretizou”, explica Juan Luis García Alejo, diretor de Análises, Mercados e Produto do Andbank. “Mas o desabamento do rublo também significa que muitas empresas endividadas em dólares têm de devolver agora esse crédito em uma divisa que se depreciou 50%, e esse é um desafio enorme”, ressalta.

Fonte http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12 ... 22455.html




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#3472 Mensagem por Bourne » Qua Dez 17, 2014 5:36 pm

Interessante como os maluquinhos da esquerda criam um cenário fantasioso sobre o que a rússia fará e o que pode fazer. Acho que por querer ver uma crise mais profunda do que é extrapolam para o fim do mundo. Colocando controle de capitais, de importações e renegociações "forçadas" como se fossem um grande novidade e ataque ao ocidente. Só esquecem (ou não sabem) que o Brasil fazia isso nos anos 1950 e 1960.

O que vai acontecer é apagar o incêndio, renegociar e ajustar, bola para frente. Assim, as autoridades russas como Nabiulina afirmam. Eles estão bem longe de romperem com o comércio e finanças mundial em que para eles e resto do mundo não interessa. No limite ganham uma ajuda e aporte de moeda forte, mas esse limite está bem longe e não chega tão cedo.




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Re: RÚSSIA

#3473 Mensagem por FOXTROT » Sáb Jan 24, 2015 3:08 pm

Letônia com inveja da Georgia e da Ucrânia......

http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_ ... fona-1698/


Saudações




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: RÚSSIA

#3474 Mensagem por hades767676 » Sáb Jan 24, 2015 3:50 pm

Alemanha propôs conversações para uma área de livre comercio entre a UE e a União Eurasiana e pelo visto foi completamente ignorada pelo Kremlin. A julgar pelas ações dos rebeldes, Moscou agora vai dar o troco pelas sanções que recebeu. Quem perde claro, é novamente a Ucrânia.




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#3475 Mensagem por cassiosemasas » Seg Jan 26, 2015 9:48 am

o exterminador Russo.....
olha o estilo do motoqueiro.





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#3476 Mensagem por P44 » Qui Jan 29, 2015 6:20 pm

Grécia de Tsipras trava sanções europeias à Rússia

O novo Governo de Tsipras pretende fazer de ponte entre Moscovo e Bruxelas.

17:32 Quinta feira, 29 de Janeiro de 2015



O recém-eleito Governo grego de Alexis Tsipras está a dificultar uma série de sanções que a União Europeia pretende impor contra a Rússia devido à nova escalada de violência no leste da Ucrânia. Atenas considera que a UE "ignorou o procedimento normal de notificação" destas novas medidas. A União, apesar disso, nega estas acusações. Os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28, foram convocados esta quinta-feira de urgência para concretizar as novas medidas restritivas contra Moscovo, enquanto tentam evitar o veto grego. Com uma posição que pretende suavizar estas medidas contra a Rússia, o Executivo helénico tem, agora, como objetivo fazer de ponte entre a UE e o país russo.

"A Grécia está a trabalhar para restaurar a paz e a estabilidade na Ucrânia e ao mesmo tempo está a trabalhar para prevenir que se abra uma fenda nas relações entre a União Europeia e a Rússia," declarou esta quinta-feira Nikos Kotzias, Ministro dos Negócios Estrangeiros grego, segundo conta a France Press.

Perante este distanciamento da Grécia, o Presidente do Parlamento Europeu, o socialista alemão Martin Schulz, apressou-se a desmentir que Atenas "siga o seu próprio caminho" e assegurou, depois da visita oficial à capital grega, que esse "não será o caso." A chefe da diplomacia europeia, Frederica Mogherini, pediu "unidade" para manter "a pressão" que exerce a UE neste conflito, em que mais de 5000 pessoas já morreram, segundo dados da ONU.

Pouco tempo antes da reunião extraordinária dos Ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28 em Bruxelas, convocada depois dos atentados registados em Mariupol que resultaram em trinta mortos no passado sábado, o titular da pasta dos negócios estrangeiros espanhol, José Manuel García-Margallo, garantiu que o encontro tem como objetivo "condenar os ataques em Mariupol, restabelecer um clima de diálogo e manter as sanções à Rússia." Margallo comentou, também, o afastamento de Atenas da aplicação de mais sanções contra a Rússia e assegurou que a mudança de Governo na Grécia não é "determinante" para alterar o equilíbrio de forças na UE.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/grecia-de-tsipras- ... z3QFAwBQ4T




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#3477 Mensagem por mmatuso » Qui Jan 29, 2015 6:33 pm

EUA e Otan, está na hora de agir.




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Re: RÚSSIA

#3478 Mensagem por P44 » Qui Jan 29, 2015 6:57 pm

mmatuso escreveu:EUA e Otan, está na hora de agir.
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Re: RÚSSIA

#3479 Mensagem por Bourne » Qui Jan 29, 2015 7:24 pm

Esses radicais gregos são uns danadinhos.

Sabem o que estão fazendo, como negociar e pressionar para atingir os objetivos.

Fico até triste quando olho para a América-Latina e descubro que o governo que melhor faz isso é o boliviano.




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Re: RÚSSIA

#3480 Mensagem por hades767676 » Sáb Jan 31, 2015 5:10 pm

Para quem achava que o atual governo grego fez promessas apenas para ganhar as eleições, pode rever suas idéias. Eles paralisaram todas as privatizaçoes e já avisaram que a troika do jeito que está não fica.




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