San Andreas escreveu:Familiares dos americanos e do brasileiro se encontram pela primeira vez, em São Paulo. Idéia é divulgar os pioneiros da aviação, em vez de promover disputas entre eles.
Amanda Wright Lane, sobrinha-bisneta de Wilbur e Orville, e Mário Villares, sobrinho-neto de Santos-Dumont
Na Base Aérea de São Paulo, em Cumbica, após mais de cem anos de contendas, finalmente foi selada a paz numa das mais famosas disputas por prioridade científica da história: a invenção do avião. Num encontro inédito realizado na manhã desta terça-feira (22), a sobrinha-bisneta dos irmãos Wright e o sobrinho-neto de Alberto Santos-Dumont enfatizaram que o espírito pioneiro -- presente dos dois lados -- é o que realmente conta.
"Temos de ser factuais a respeito desse assunto", diz Mário Villares, o parente do inventor brasileiro. "É verdade que os Wright voaram antes? É. Usavam catapulta? Sim. É verdade que Santos-Dumont voou depois, decolando pelos próprios meios? Sim. Cada um tem os seus méritos."
Amanda Wright Lane, parente de Wilbur e Orville, concordou, adicionando que a discussão sobre quem foi o primeiro a voar nem era uma obsessão da dupla americana quando eles desenvolviam seu aparelho. "O tio Orv só teve de empurrar essa história de 'primeiro a voar' depois que a Smithsonian decidiu dizer que um avião de Langley, um ex-secretário da instituição, foi o primeiro a voar", afirmou.
"Will já havia morrido e Orv sentiu que precisava preservar o trabalho do seu irmão -- tinha medo que ele não fosse lembrado pela história do modo como deveria --, e por isso fez toda essa pressão a respeito do 'primeiro a voar'."
Os Wrights de fato foram os primeiros na realização de um vôo motorizado, sustentado e controlado -- façanha realizada com o aeroplano Flyer, em 17 de dezembro de 1903. Mas os irmãos nunca demonstraram que seu aeroplano era capaz de decolar sem alguma assistência (do vento, em 1903, ou de uma catapulta, a partir de 1904), sucesso que mais tarde seria obtido por Santos-Dumont, em seus vôos de 23 de outubro e 12 de novembro de 1906, com o famoso 14bis.
Solidão
Amanda e Mário ressaltaram durante o encontro as qualidades que Alberto, Wilbur e Orville tinham em comum. "Todos esses pioneiros eram geniais. É muito claro que eles viam as coisas de uma forma não-convencional", diz a sobrinha-bisneta dos Wrights. Para Mário Villares, essas características ajudam a explicar a solidão que esses personagens históricos viveram -- nenhum deles se casou e formou família.
"Essas pessoas eram um ponto fora da curva. Eram pessoas excepcionais e não era fácil para nenhuma mulher querer viver a vida que seria possível com eles -- eles não tinham tempo para mais nada, estavam absortos no seu trabalho com a aviação", diz o sobrinho-neto de Santos-Dumont. "Outra coisa era que o tio Will e o tio Orv eram muito, muito tímidos", diz Lane.
Mas os dois estão convictos de que seus ancestrais não se arrependeram de suas decisões mais tarde na vida -- pelo menos, foi o que lhes passaram seus pais. O pai de Amanda chegou a conviver com Orville (Wilbur já havia morrido), e o pai de Mário foi grande amigo de Santos-Dumont.
Eventos
O encontro de Amanda e Mário foi promovido por Fernando de Arruda Botelho, empresário que não tem medido esforços para divulgar a imagem de Santos-Dumont nos Estados Unidos, onde o inventor é praticamente desconhecido. Em setembro do ano passado, uma réplica do Demoiselle (o segundo e melhor dos aviões projetados pelo brasileiro) construída e pilotada por Arruda Botelho voou em Dayton, cidade dos irmãos Wright, a convite da Amanda.
O Demoiselle, de Santos-Dumont, e o Flyer Model B, dos Wrights, voam nos céus de Dayton, EUA
Agora foi a vez de o brasileiro retribuir a gentileza, convidando a americana para o Broa Fly-in, um evento de aviação que acontece entre os dias 24 e 27 de maio, na região de São Carlos, interior de São Paulo. É o primeiro de uma série de acontecimentos marcados para este ano com o intuito de divulgar a imagem de Santos-Dumont e dos pioneiros da aviação.
Ao chegar ao país, Amanda trouxe uma raridade de presente para Arruda Botelho -- um pedaço do tecido original que recobria a asa esquerda do Flyer de 1903, enquadrado.
Amanda Wright Lane presenteia Fernando Botelho (esq.) com pedaço do tecido do Flyer.
Santos-Dumont e irmãos Wright firmam a paz
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Santos-Dumont e irmãos Wright firmam a paz
Retirei de outro fórum do meu colega San Andreas.
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Essa é realmente uma notícia legal. Espero que seja um primeiro passo para que os americanos (e, por consequência, o resto do mundo) finalmente reconheçam a participação de Santos Dumont na invenção do avião.
Editado pela última vez por JT8D em Sex Ago 17, 2007 10:10 pm, em um total de 1 vez.
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Roberto Landell de Moura - O PIONEIRO DAS TELECOMUNICAÇÕES
O italiano Guglielmo Marconi é considerado o pai da Radiodifusão e inventor do primeiro transmissor de ondas eletromagnéticas, em 1895. Segundo registros da imprensa da época, no entanto, o crédito desta invenção deveria ser dado ao padre brasileiro Roberto Landell de Moura que, um ano antes de Marconi, realizava a primeiras transmissões radiofônicas da História.
Apresentado publicamente em 1894, o transmissor de ondas criado pelo padre cobria a distância de oito quilômetros, mais do que o dobro da distância alcançada pelo invento de Marconi, e trazia em seu sistema duas novidades: o microfone eletro-mecânico e o auto-falante-telegráfico, que não constavam do sistema italiano.
Roberto Landell de Moura estudou com o pai as primeiras letras. Freqüentou a Escola Pública do Professor Hilário Ribeiro, no bairro da Azenha, a seguir entrou para o Colégio do Professor Fernando Ferreira Gomes.
Com 11 anos, em 1872, estudou no Colégio Jesuíta de Nossa Senhora da Conceição, de São Leopoldo-RS, onde concluiu o curso de Humanidades. Após seguiu para o Rio de Janeiro, onde foi cursar a Escola Politécnica. Em companhia do seu irmão Guilherme, seguiu para Roma, matriculando-se ambos a 22 de março de 1878 no Colégio Pio Americano, após cursou a Universidade Gregoriana onde, em 28 de outubro de 1886, foi ordenado Padre.
Apesar da invenção do Guglielmo Marconi ter sido tecnicamente inferior e posterior a do brasileiro Landell de Moura, foi ele o primeiro a patentear o transmissor de ondas, em 1896, nos Estados Unidos. Landell de Moura só fez o mesmo com seu invento em 1901, no Brasil, e em 1904, nos Estados Unidos. Mas aí, já era tarde, e a posição oficial de criador da Radiodifusão tinha sido ocupada pelo italiano.
No dia 30 de junho de 2002 transcorreu o septuagésimo quarto aniversário da morte do Padre-cientista ROBERTO LANDELL DE MOURA, gaúcho, nascido em Porto Alegre, numa casa de esquina da rua Bragança, hoje Marechal Floriano Peixoto, com a antiga Praça do Mercado, aos 21 de janeiro de 1861, tendo sido batizado, conjuntamente com sua irmã Rosa, a 19 de fevereiro de l863, na igreja do Rosário, que anos mais tarde viria a ser seu vigário. Landell de Moura era o quarto de quatorze irmãos, sendo seus pais o Sr. Ignácio José Ferreira de Moura e Sara Mariana Landell de Moura, ambos descendentes de tradicionais famílias rio-grandenses, com ascendência inglesa.
Retornou ao Rio de Janeiro em 1886, residindo no Seminário São José e, neste mesmo ano, reza sua primeira missa na Igreja do Outeiro da Glória para Dom Pedro II e toda sua côrte. Em função disso, expôs suas idéias sobre transmissão do som e da imagem ao Imperador. Substituiu o coadjutor do capelão do Paço Imperial, mantendo, ainda, palestras de caráter científico com Dom Pedro II.
No dia 28 de fevereiro de 1887 foi nomeado capelão da Igreja do Bomfim e professor de História Universal no Seminário Episcopal de Porto Alegre. A 25 de março de 1891 foi conduzido a vigário, por um ano, na cidade de Uruguaiana-RS. Em 1892 é transferido para o Estado de São Paulo, onde foi vigário em Santos, Campinas e Santana e capelão do Colégio Santana. Em julho de 1901 partiu para os Estados Unidos da América do Norte. Retornou a São Paulo em 1905, dirigindo as Paróquias de Botucatu e Mogi das Cruzes. Em 1908 voltou ao Rio Grande do Sul onde dirigiu a Paróquia do Menino Deus e, em 1916, a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário.
Tratava-se da primeira radiotransmissão da qual se tem notícias. Só um ano depois foi que Marconi iniciou as experiências com seu telégrafo sem fio. Em virtude de brilhante êxito de suas experiências inéditas, em nível mundial, Landell obteve uma patente brasileira para um "aparelho destinado à transmissão phonética à distância, com fio ou sem fio, através do espaço, da terra e do elemento aquoso", patente nº. 3.279. Era o dia 09 de março de 1901. O mérito do Padre Landell é ainda maior se considerarmos que desenvolveu tudo sozinho. Era dessas pessoas que além do seu lado místico, integrava em sua personalidade o gênio teórico e o lado prático para a construção de seus aparelhos.
Ele era o cientista, o engenheiro e o operário ao mesmo tempo. Consciente de que suas invenções tinham real valor, o padre Landell partiu com destino aos Estados Unidos da América, quatro meses depois, com o intuito de patentear os seus aparelhos.
Obtém três patentes em Washington, Estados Unidos: "Transmissor de Ondas" - precursor do rádio, em 11 de outubro de 1904, patente de nº. 771.917; "Telefone sem fio" e "Telégrafo sem fio", em 22 de novembro de 1904, patentes de nºs. 775.337 e 775.846. Nas patentes agrega vários avanços técnicos como transmissão por ondas contínuas, por meio da luz, princípio da fibra óptica e por ondas curtas; e a válvula de três eletrodos, peça fundamental no desenvolvimento da radiodifusão e para enviar mensagens.
Também em 1904 o Padre Landell começa a projetar, de forma precursora, a transmissão da imagem, ou seja televisão e de textos, teletipo, à distância. As Ondas Landellianas, denominadas assim por um jornal de São Paulo, que em 1900 se ocupou das teorias científicas do Padre inventor, conquanto sejam, aparentemente, do mesmo número das Ondas Hertzianas, todavia diferem muito destas últimas, porque estas são ondas mais ou menos amortecíveis e produzidas por movimentos vibratórios elétricos sem Constância nem Uniformidade, que vão pouco a pouco, decrescendo, ao passo de que as Ondas Landellianas não estão sujeitas a tais transformações e são produzidas por movimentos vibratórios elétricos, cujos valores ondulatórios são CONTÍNUOS e permanecem sempre iguais. Como bem se verifica, as Ondas Landellianas desempenham, em seu sistema de telegrafia e telefonia-sem-fio, o papel de um condutor metálico.
A idéia da criação desse campo ondulatório através do espaço, além de ser genial, é de grande alcance prático e científico, pois já tem sido aproveitado para vários fins. Nela baseava-se o Padre Landell na possibilidade de transmitir, também sem fio, a IMAGEM a grandes distâncias, ou seja, a TELEVISÃO que agora se pratica.
Como conseqüência das suas descobertas, a Marinha de Guerra do Brasil, logo no retorno de Landell de Moura dos Estados Unidos, em 1º de março de 1905 realizava experiências com a telegrafia por centelhamento, no encouraçado Aquidabã. Foram usados os aparelhos patenteados em 1901, no Brasil e 1904, nos Estados Unidos. A Marinha de Guerra é a pioneira no Brasil, da radiotelegrafia permanente.
Por seu pioneirismo nas telecomunicações, o Padre Roberto Landell de Moura é considerado o "Patrono dos Radioamadores Brasileiros". Na verdade foi o 1º radioamador brasileiro em telegrafia e fonia.
Em 1907, o Padre Landell de Moura, sob a designação de "O Perianto", descrevia minuciosamente os efeitos eletro-luminescentes da aura humana e sua gravação em filme fotográfico. Mas, somente em 1939 esse efeito foi conhecido, na Rússia, sob a denominação de efeito Kirlian e sua técnica fotográfica.
Igualmente, o Padre Landell de Moura deixou minuciosos relatos dos efeitos da acumulação da eletricidade no comportamento do corpo humano, denominando-os "estenicidade", e suas formas de controlá-los.
Em 1984 a Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC, em Porto Alegre, construiu uma réplica daquele que pode ser considerado o primeiro aparelho de rádio do mundo: o Transmissor de Ondas (Wave Transmitter, patente nº. 771.917, de 11 de outubro de 1904). Esta réplica encontra-se em exposição no saguão da Fundação Educacional e Cultural Padre Landell de Moura, na Av. Ipiranga, 3501, em Porto Alegre - RS.
Além das ciências físicas, Roberto Landell de Moura se interessou pela química, biologia, psicologia, parapsicologia e medicina, sendo o primeiro cientista brasileiro com registro internacional de invenção pioneira. Suas descobertas estão servindo à humanidade até hoje.
Roberto Landell de Moura foi Cônego do Cabido Metropolitano de Porto Alegre. Em 17 de setembro de 1927 foi elevado, pelo Vaticano, a Monsenhor, e seis meses antes de falecer nomeado Arcediago, promoções que lhe foram feitas merecidamente. A Igreja Católica, reconhecento e apoiando o seu trabalho como cientista, concedeu-lhe permissão especial para viajar aos Estados Unidos da América, onde permaneceu por quatro anos para patentear seus inventos. Aos 67 anos, no dia 30 de junho de 1928, sábado, às 17:45 horas, morreu, abatido pela tuberculose, num modesto quarto da Beneficência Portuguesa de Porto Alegre, cercado apenas por seus parentes e meia dúzia de amigos fiéis e devotados.
O Monsenhor João Emílio Berwanger, pró-vigário geral, celebrou, no domingo, dia 1º de julho, pela manhã, na Capela da Beneficência, missa de corpo presente. Em caráter solene, na Catedral Metropolitana, às 15:00 horas, foi celebrada a encomendação, tendo presidido as cerimônias o arcebispo Dom João Becker, secundadas pelos monsenhores João Emílio Berwanger, João Maria Balém, José Barea e Nicolau Marx, e assistidas por todos os cônegos do Cabido Metropolitano. O "Libera-me Domine" foi cantado com o acompanhamento de todo o clero secular e regular da arquidiocese. O templo estava repleto de fiéis e lá fora, uma chuva torrencial.
No Estado de São Paulo, em 16 de julho de 1992, pela Lei nº.7.957, assinada pelo Governador Luiz Antônio Fleury Filho, foi instituída oficialmente a "Semana Padre Roberto Landell de Moura", a ser comemorada todos os anos, de 05 a 11 de novembro.
Nas comemorações do 1º Centenário da bem sucedida experiência pública do Padre Roberto Landell de Moura, acontecida em 1893, foi inaugurado, em 07 de junho de 1993, às 16:30 horas, na cidade de Santa Maria-RS, em frente ao Santuário de Nossa Senhora Medianeira, um monumento em sua homenagem.
O Prefeito Municipal de Porto Alegre-RS, Sr. Raul Pont, em 11 de outubro de 1999, sancionou a Lei nº. 8.355, autorizando o Executivo Municipal a erigir um busto em homenagem ao Padre-cientista Roberto Landell de Moura, no Belvedere Deputado Rui Ramos, no bairro Santa Tereza.
Em 03 de novembro de 1999, o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Ilustríssimo Sr. Olivio Dutra, sancionou a Lei nº. 11.384, instituindo a "SEMANA PADRE LANDELL DE MOURA", a ser comemorada de 24 a 30 de setembro de cada ano. A Semana terá como motivo reverenciar a memória do Padre-cientista Roberto Landell de Moura.
A Lei nº. 8355 e a Lei nº. 11384 foram elaboradas atendendo a solicitação do pesquisador e radioamador Ivan Dorneles Rodrigues - PY3IDR.
Fonte: http://www.qtcbrasil.com.br/landell/default.asp
Tai, essa eu não conhecia. Mais um brazuca não reconhecido pela comunidade internacional. Falta também o Nélio Nicolai, esse era pra ficar milionário.
PS: As fontes continuam grandes, não sei porque.
- JT8D
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Dinivan escreveu:Bah, ni los americanos ni los brasileños. Los primeros en hacer volar un avión motorizado fueron los franceses. Los hermanos y Santos-Dumont tendrán su mérito, pero no el de ser pioneros.
Será mesmo? O vôo de Santos Dumont foi diante de testemunhas, foi fotografado e foi homologado como o primeiro pelo próprio aeroclube francês. Foram feitas réplicas exatas do 14Bis que voaram exatamente como o original. Alguém já viu uma réplica do avião de Bleriot voar? Porque será que até hoje não foi construída essa réplica?
- Edu Lopes
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JT8D escreveu:Edu, desculpe a ignorância mas quem é Nélio Nicolai?
Olá JT8D,
Nélio José Nicolai é o brasileiro, mineiro de Belo Horizonte, que em 1982 inventou um aparelho chamado BINA que fazia o que hoje se chama de identificador de chamadas, Caller Id, etc... Foi o primeiro aparelho que identificava o número do telefone que estava fazendo a chamada.
Esse homem, se americano fosse, deveria estar bilionário, mas não recebe um centavo por sua invenção.
Em 2001 ele postou um artigo interessante, que coloco a seguir:
O problema das patentes no Brasil
No Brasil existe um conceito totalmente equivocado sobre o que seja Direito Industrial, hoje de posse de muitas Cartas Patentes brasileiras entre elas a da incontestável BINA, me deparo não com qualquer problema em relação ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI, que cumpriu a sua função e após os trâmites legais deferiu, concedeu e expediu as Cartas Patentes. É neste momento que começam os problemas pois os infratores dos direitos de propriedade industrial – Patente, se sentindo que serão obrigados a respeitar a Lei 9.279/96, resolvem procurar a proteção no Poder Judiciário brasileiro, que não querendo entrar no mérito, acaba concedendo aos bandidos a proteção de uma medida liminar, até que se julgue a matéria. A partir daí o bandido está protegido se apossa de toda a receita e o inventor e ou titular da patente ainda tem que assumir os custos do processo sem ter nenhuma receita.
Exemplo:
A patente do BINA abrange direitos na industrialização do aparelho, na modificação das centrais telefônicas, e da programação para exploração do serviço tanto em telefonia fixa como celular.
Nenhum dos três respectivos exploradores de cada área de posse da liminar, pagam um centavo de royalties ou qualquer outra forma de pagamento. As demais empresas que cometem o mesmo crime se sentem protegidos por considerarem que o processo está sub judicie.
Veja que ao adquirir um BINA deve ser solicitado a programação na empresa telefônica para o funcionamento do equipamento, este serviço é cobrado mensalmente pelas empresas telefônicas (em conta), este procedimento como dito acima faz parte do reivindicado na patente. Gostaríamos de registrar que nas poucas vezes que exercemos o direito de também impetrar um pedido de liminar tivemos o nosso pedido negado pois a justiça alega que o infrator tem o direito de defesa, de nada adiantando os nossos argumentos especificados na Lei 9.279/96 e a nossa alegação de direito de sobrevivência como pessoa física e jurídica.
Todo o problema que inocentemente está tendo origem no poder judiciário brasileiro, tem como conseqüência um retrato fiel, de um país sem expectativa em termos industriais de produtos brasileiros, o que é natural para um país sem uma política industrial, essencialmente, de produtos brasileiros, um pais comandado por economistas (país dos economistas) que a imagem e semelhança dos atuais técnicos de futebol, têm explicações e soluções teóricas / acadêmicas para tudo, e enquanto eles fazem laboratório usando o povo brasileiro como cobaia, tanto os times de futebol como a economia do país vão afundando.
Gostaria de acrescentar algumas informações para ilustrar o referido texto: vejam estas outras informações, ou seja, estamos apresentando dados confiáveis coletados na revista panorama da tecnologia - ano vii - n° 15 - maio 2000, emitida pelo instituto nacional da propriedade industrial órgão do ministério do desenvolvimento, da indústria e comércio exterior, para comprovar como nós temos o brasil da teoria dos artigos (maravilhoso) e o brasil da prática (......), vou citar apenas um ponto essencial e determinante:
Pag. 26- Comércio de Tecnologia:
BRASIL PAGOU: US$ 1.900.000.000,00
Ao longo de 1999, o BRASIL transferiu ao exterior cerca de US$ 1,9 bilhões para pagamento de importação de tecnologia, serviço de assistência técnica, exploração de patente e uso de marca....
BRASIL RECEBEU ROYALTY : "ZERO",
pois o Instituto Nacional da Propriedade Industrial órgão do MINISTÉRIO do DESENVOLVIMENTO, da INDÚSTRIA e COMÉRCIO EXTERIOR e o DIRTEC - Diretoria de Transferência de Tecnologia, NÃO INFORMAM e não fazem qualquer referência sobre o assunto: "QUANTO RECEBEMOS DE ROYALTY!".
SBPC: No período do 52° Encontro SPBC, realizado na UNB em BRASÍLIA, uma das grandes "REIVINDICAÇÕES DO 52° SBPC" que deve ter sido similar a todos os anteriores foi que: "a verba destinada ANUALMENTE a P&D brasileira de US$ 1 BILHÃO é MUITO POUCA e precisa ser ampliada para US$ 2 BILHÕES..."
P&D UNIVERSIDADES: Mesmo admitindo que desconheço qual o valor ANUAL que o Governo Brasileiro investe em P&D nas UNIVERSIDADES / ensino brasileiro, um fato bem caracterizado foi recentemente, divulgado pelo próprio Dr. JOSÉ GRAÇA ARANHA - PRESIDENTE do INSTITUTO NACIONAL da PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI). No BRASIL inteiro, a situação das patentes nas universidades brasileiras é "ALARMANTE": de 1988 a 1996 computando todas as UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, em aproximadamente 10 (dez) anos, da média de 12 mil patentes solicitadas por ano, apenas 28 (0,24) vem do meio acadêmico. Enquanto nos Estados Unidos, foram "CONCEDIDAS" 9.178 patentes acadêmicas entre 1995 a 1999, o numero de "PEDIDOS" no BRASIL não chegou a 193 e quantas foram "CONCEDIDAS" e qual o BENEFICIO por retorno financeiro (ROYALTY) / ECONÔMICO ( INDUSTRIA / COMÉRCIO) / SOCIAL (EMPREGOS / EDUCAÇÃO / SAÚDE) ninguém divulga ou se preocupa ou sabe.
ACORDOS INTERNACIONAIS DE COOPERAÇÃO CIENTIFICA: Mesmo admitindo que desconheço qual o valor ANUAL que o Governo Brasileiro investe em ACORDOS INTERNACIONAIS DE COOPERAÇÃO CIENTIFICA, que são constantemente anunciados em cada visita dos nosso(s) PRESIDENTE (s) a outros países ou em visitas recebidas em nosso país pelo nosso(s) PRESIDENTE(s), ficamos seriamente preocupados por desconhecer de como são feitos os acordos para os benefícios (PROPRIEDADE INDUSTRIAL) dos DESENVOLVIMENTOS e novas patentes decorrentes destes acordos. Como não existe nenhuma referência de quanto o BRASIL arrecada anualmente com Royalty, podemos deduzir que nada (patente) é registrado em nome do BRASIL.
POR QUE o GOVERNO BRASILEIRO e a MIDIA BRASILEIRA, NÃO LUTAM PELAS PATENTES BRASILEIRAS, ONDE ESTÃO O RETORNO DOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS EM P&D ?
(SBPC / UNIVERSIDADES / ACORDOS CIENTIFICOS / etc.)
Vejam que por muito menos, caso da VACA LOUCA, os governos do ESTADOS UNIDOS, CANADÁ e MEXICO entraram na briga defendendo os empresários de seus países.
O povo brasileiro poderia concluir que o BRASIL não tem patentes, UM GRANDE ENGANO!, mas o problema é que os MINISTÉRIOS BRASILEIROS, se negam ou se omitem no RECONHECIMENTO DOS DIREITOS INDUSTRIAIS BRASILEIROS.
Cito como exemplo a INQUESTIONÁVEL patente brasileira do BINA, que poderia influir definitivamente no CONCEITO TECNOLÓGICO brasileiro perante a comunidade cientifica mundial, porém o INVENTOR BRASILEIRO (NÉLIO NICOLAI) não está lutando na justiça americana / francesa / japonesa / etc., mas sim, na justiça brasileira, praticamente, contra a ANATEL (brasileira???), pois os técnicos da ANATEL, querem INDUZIR que o INVENTOR BRASILEIRO (NÉLIO NICOLAI) é que está tentando roubar de um inventor americano esta grande INVENÇÃO AMERICANA e até que "BINA" é uma sigla americana.
Vejam que a ANATEL, praticamente, proibiu (só pode ser a ANATEL) até que as empresas operadoras usem o nome "BINA", vejam que podem chamar de qualquer apelido (Caller Id, Identificador de Chamadas, Quem Liga?, Detecta, etc.) ou seja, o MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES se omite e a ANATEL atua em total prejuízo do BRASIL até na exploração comercial de MARCAS como a da MARCA BINA, lembrando que o usuário só chama de BINA.
O que é interessante registrar, é que enquanto o produto BINA, não era totalmente conhecido e inclusive amplamente COMBATIDO pelo Sistema TELEBRÁS (fui até despedido do emprego na TELEBRASILIA), o nome comercial era BINA, conforme podemos comprovar pela conta telefônica da TELEBRASILIA (anexa) de que até "julho de 1998":
- MENSALIDADE BINA- R$ 3,51- histórico-9008044272.
Lembram quando se implantou o BINA no telefone celular (2G- segunda geração-1997) todos, inclusive os fabricantes, chamavam de "BINA", bastou o produto começar a ser reconhecido MUNDIALMENTE e movimentar BILHÕES DE DOLÁRES - MENSALMENTE, para a ANATEL agir imediatamente em defesa dos interesses nacionais (????) e providenciar a mudança do nome, e a partir de AGOSTO de 1998, as contas telefônicas até de telefonia fixa passaram a ser como: -IDENTIFICADOR DE CHAMADAS - R$ 3,51- histórico-9008044272.
Enquanto isto o BRASIL, perde em ROYALTY, milhões ou mesmo BILHÕES de dólares MENSAIS, tanto com o produto (industrialização e comercialização) como com a MARCA. E ninguém ACORDA!
EU PROVO!
E eu continuo e vou continuar lutando, mesmo que SOZINHO, pois eu ainda acredito no nosso BRASIL e pretendo continuar, simbolicamente, a me "enrolar" na Bandeira Brasileira, aqui mesmo no nosso BRASIL independente de todas estas desonestidades e perseguições que fui e continuo sendo, mas conscientemente lutando pelos nossos irmãos brasileiros.
Basta que adotemos o "ACORDA BRASIL!", derivado ou complemento do "ACORDEM TRES PODERES BRASILEIROS!"
NÉLIO JOSÉ NICOLAI- INVENTOR Brasileiro reconhecido pela WIPO.
Atenciosamente
Respeitosamente.
NÉLIO JOSÉ NICOLAI
Brasília, 11 de julho de 2001
________________________________________
Nélio José Nicolai
INVENTOR BRASILEIRO
TELEFAX- (061) 3283130
Site: http://www.nelio.hpg.com.br
Fonte: http://www.riototal.com.br/coojornal/coojornal022.htm
Se quiserem saber mais sobre ele: http://www.nelio.hpg.com.br/index.html
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SGT GUERRA escreveu:Isso é bom, falta o Padre Landell de Moura e Marconi fazerem as pazes
Bom dia, Sgt!!
Faltou o Nikola Tesla aí nessa sua equação,hehe!!
É sempre a mesma historia:nem sempre o pioneiro é que leva a fama, mas o "mais esperto"...
O Nikola Tesla, sérvio, se não me engano, também era um "fera", sendo o criador da corrente alternada (que permitiu a transmissão da energia das hidreeletricas), pesquisas c/radio, tv, transmissão de energia gratuita via ATMOSFERA(!!), bem como raios p/fins militares...
Abs!!
— Who Invented Radio? —
With his newly created Tesla coils, the inventor soon discovered that he could transmit and receive powerful radio signals when they were tuned to resonate at the same frequency. When a coil is tuned to a signal of a particular frequency, it literally magnifies the incoming electrical energy through resonant action. By early 1895, Tesla was ready to transmit a signal 50 miles to West Point, New York... But in that same year, disaster struck. A building fire consumed Tesla's lab, destroying his work.
The timing could not have been worse. In England, a young Italian experimenter named Guglielmo Marconi had been hard at work building a device for wireless telegraphy. The young Marconi had taken out the first wireless telegraphy patent in England in 1896. His device had only a two-circuit system, which some said could not transmit "across a pond." Later Marconi set up long-distance demonstrations, using a Tesla oscillator to transmit the signals across the English Channel.
Tesla filed his own basic radio patent applications in 1897. They were granted in 1900. Marconi's first patent application in America, filed on November 10, 1900, was turned down. Marconi's revised applications over the next three years were repeatedly rejected because of the priority of Tesla and other inventors.
The Patent Office made the following comment in 1903:
Many of the claims are not patentable over Tesla patent numbers 645,576 and 649,621, of record, the amendment to overcome said references as well as Marconi's pretended ignorance of the nature of a "Tesla oscillator" being little short of absurd... the term "Tesla oscillator" has become a household word on both continents [Europe and North America].
But no patent is truly safe, as Tesla's career demonstrates. In 1900, the Marconi Wireless Telegraph Company, Ltd. began thriving in the stock markets—due primarily to Marconi's family connections with English aristocracy. British Marconi stock soared from $3 to $22 per share and the glamorous young Italian nobleman was internationally acclaimed. Both Edison and Andrew Carnegie invested in Marconi and Edison became a consulting engineer of American Marconi. Then, on December 12, 1901, Marconi for the first time transmitted and received signals across the Atlantic Ocean.
Otis Pond, an engineer then working for Tesla, said, "Looks as if Marconi got the jump on you." Tesla replied, "Marconi is a good fellow. Let him continue. He is using seventeen of my patents."
But Tesla's calm confidence was shattered in 1904, when the U.S. Patent Office suddenly and surprisingly reversed its previous decisions and gave Marconi a patent for the invention of radio. The reasons for this have never been fully explained, but the powerful financial backing for Marconi in the United States suggests one possible explanation.
Tesla was embroiled in other problems at the time, but when Marconi won the Nobel Prize in 1911, Tesla was furious. He sued the Marconi Company for infringement in 1915, but was in no financial condition to litigate a case against a major corporation. It wasn't until 1943—a few months after Tesla's death— that the U.S. Supreme Court upheld Tesla's radio patent number 645,576. The Court had a selfish reason for doing so. The Marconi Company was suing the United States Government for use of its patents in World War I. The Court simply avoided the action by restoring the priority of Tesla's patent over Marconi.
http://www.pbs.org/tesla/ll/ll_whoradio.html
http://www.umanovaera.com/conspiracoes/Tesla.htm
http://www.exatas.com/fisica/tesla.html
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