Considerada por vários órgãos como sendo uma das maiores chuvas de meteoros do ano. Sua taxa horária zenital está prevista entre 50 a 100 meteoros a cada uma hora, o que significa, aproximadamente, mais de um meteoro por minuto. O máximo dessa chuva irá ocorrer em 13 de agosto, tendo um declínio de 10 meteoros por hora em 15 de agosto, onde o fim de observação irá ocorrer em 24 de agosto. Sem dúvida será um espetáculo no céu, ainda mais sem a interferência da Lua.
Proveniente do cometa Swift-Tuttle que fora observado em 1862, sua órbita foi calculada para um período de 120 anos. A grande expectativa de observar esse cometa em 1982 acabou sendo frustrada e, somente, em setembro de 1992 que ele foi observado. O motivo da não observação de 1982 ocorreu pela falta de precisão dos cálculos da época. Em 1992, quando então ele passou deixou novos fragmentos e, assim, tivemos uma chuva com mais de 400 meteoros a cada uma hora.
A observação dessa chuva será melhor para quem estiver localizado mais ao norte do Brasil. Para os moradores da região sul a chuva estará localizada próxima da linha do horizonte o que poderá diminuir e até impedir a observação de vários meteoros. Essa queda da quantidade pode chegar até 10 meteoros por hora. O motivo está na localização do radiante da chuva. A constelação de Perseu é uma constelação boreal, sendo assim mais apreciada no Hemisfério Norte e, por esse motivo, os moradores da região norte do Brasil poderão apreciar melhor esse espetáculo.
Para localizar a constelação do Perseu, procure os pontos cardeais norte e nordeste por volta das 2 horas da manhã de 13 de agosto e acompanhe a trajetória aparente das estrelas dessa região. Observe a figura 11 que demonstra a região dessa chuva para São Paulo às 4:00 da manhã. Para as demais regiões ao sul de São Paulo a distância entre o radiante da chuva e a linha do horizonte diminui, prejudicando a observação e, para as regiões ao norte de São Paulo a distância entre o radiante e a linha do horizonte aumenta, favorecendo a observação.
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