Fórum Defesa Brasil

Meus prezados:
Anac agora lembra do passageiro e discutirá o espaço nos aviões
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai levar adiante as reclamações do ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre o espaçamento das poltronas nos aviões das companhias aéreas brasileiras. Dentro de 15 dias, o órgão deve abrir uma consulta pública para debater o "espaço vital" das aeronaves, informou ontem o presidente da Anac, Milton Zuanazzi.
Como se trata de um assunto de direito econômico, explicou, é preciso que seja feita uma consulta pública, que deve durar 30 dias. O ministro, que comentou o seu desconforto com a distância das poltronas em audiência na CPI do Apagão Aéreo no Senado na quarta-feira (Jobim mede 1m90cm), disse que vai cobrar da Anac uma definição imediata sobre o assunto, acrescentando que espera ver o assunto resolvido este ano.
Na próxima segunda-feira, o ministro terá um encontro com a direção da agência onde pretende discutir questões práticas, como regras de pontualidade, manutenção dos aviões e o espaçamento entre as poltronas.
Segundo a Anac, as companhias nacionais cumprem a determinação da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), que prevê uma distância de 73,66 centímetros entre um passageiro e outro.
Ontem, o ministro também afirmou que, entre as providências que pretende adotar no curto prazo, vai conversar com as empresas na próxima semana para ajustar a malha aérea.
O ministro também abriu outras frentes pela melhora no atendimento ao passageiro. Ele quer reduzir as filas para checar as bagagens nas entradas das salas de embarque e também no setor internacional.
http://www.clicrbs.com.br/pdf/3185295.pdf
fonte: jornal "Zero Hora" 10 ago 2007
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Meus prezados:
Presidente da Anac irrita Jobim
terça-feira, 14 de agosto de 2007 - 07:50 - de O Globo
"O espaço entre as poltronas em aviões expôs ontem os desentendimentos entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi. Na semana passada, Jobim, que tem 1,90 m de altura, reclamou do desconforto das poltronas. Ontem, Zuanazzi minimizou o descontentamento dos passageiros com a distância entre as cadeiras. Segundo ele, estudos técnicos da agência comprovaram que apenas cerca de 5% dos passageiros reclamam da distância entre as poltronas.
— O estudo levou em conta o porte dos brasileiros, e 5% não estão confortáveis em nossas aeronaves — disse Zuanazzi, acrescentando que adaptações serão feitas, mas que terão conseqüências econômicas.
Jobim reagiu com irritação ao ser informado das declarações de Zuanazzi:
— Não sei o que ele disse ou deixou de dizer, isso não importa. O que importa é saber o seguinte: temos um desconforto verificado por toda a população, pelos altos e baixos."
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