Moscou exige investigar até ao fim o processo sobre comércio de órgãos humanos em Kosovo.
A Rússia vai insistir que o processo sobre o comércio de órgãos humanos no Kosovo seja investigado até ao fim, anunciou o ministro das Relações Exteriores da Rússia Serguei Lavrov na conferência de imprensa em Moscou. Ele lembrou que a investigação tinha sido iniciada pela ex-procuradora do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia Carla Del Ponte.
Anteriormente, a mídia informou que, conforme a versão dos investigadores do processo, os empregados da clínica Medicus, junto com os atuais altos funcionários do Kosovo, tinham atraído para a região sérvios, turcos, moldávios, cazacos, bielorrussos e russos, oferecendo comprar-lhes um rim no valor de 15000 euros, mas ninguém dos 30 sofridos tinha recebido o dinheiro prometido.
Kosovo
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Kosovo
Observadores internacionais vão deixar Kosovo até o final do ano.
A Missão Internacional de Observação em Kosovo vai concluir o seu trabalho até o final deste ano. Espera-se que após a missão, Kosovo se tornará um país europeu comum.
O Kosovo declarou independência da Sérvia há quatro anos, mas formalmente a região se encontrou sob administração internacional desde o fim da sangrenta guerra entre sérvios e albaneses em 1999. A independência de Pristina ainda não foi reconhecida por um número de países, inclusive a Sérvia e a Rússia.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/24/64547406.html
A Missão Internacional de Observação em Kosovo vai concluir o seu trabalho até o final deste ano. Espera-se que após a missão, Kosovo se tornará um país europeu comum.
O Kosovo declarou independência da Sérvia há quatro anos, mas formalmente a região se encontrou sob administração internacional desde o fim da sangrenta guerra entre sérvios e albaneses em 1999. A independência de Pristina ainda não foi reconhecida por um número de países, inclusive a Sérvia e a Rússia.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/24/64547406.html
Re: Kosovo
Plebiscito em Kosovo pode sair caro para Sérvia.
O referendo de não-reconhecimento das autoridades de Pristina em Kosovo, pode sair caro para a Sérvia em termos políticos, anunciou hoje o ministro de Kosovo e Metohija, Goran Bogdanovic, comentando a intenção dos sérvios do Kosovo de realizar o plebiscito em 14 ou 15 de fevereiro.
“O referendo põe em causa a credibilidade das autoridades de Belgrado e as suas possibilidades em negociações com a comunidade internacional sobre o problema do Kosovo, – sublinhou. – O desígnio do referendo serve aos interesses de curto prazo de certos políticos, e não trará algo de bom aos sérvios”.
"Do ponto de vista financeiro, o voto será barato, mas virá a custar-nos muito caro no sentido político", – assinalou Bogdanovic. A Sérvia teme que o plebiscito prejudique o processo de obtenção do estatuto de candidato à adesão à União Europeia, visto que muitos países ligam-no com a realização de progressos nas negociações entre Belgrado e Pristina.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/07/65521586.html
O referendo de não-reconhecimento das autoridades de Pristina em Kosovo, pode sair caro para a Sérvia em termos políticos, anunciou hoje o ministro de Kosovo e Metohija, Goran Bogdanovic, comentando a intenção dos sérvios do Kosovo de realizar o plebiscito em 14 ou 15 de fevereiro.
“O referendo põe em causa a credibilidade das autoridades de Belgrado e as suas possibilidades em negociações com a comunidade internacional sobre o problema do Kosovo, – sublinhou. – O desígnio do referendo serve aos interesses de curto prazo de certos políticos, e não trará algo de bom aos sérvios”.
"Do ponto de vista financeiro, o voto será barato, mas virá a custar-nos muito caro no sentido político", – assinalou Bogdanovic. A Sérvia teme que o plebiscito prejudique o processo de obtenção do estatuto de candidato à adesão à União Europeia, visto que muitos países ligam-no com a realização de progressos nas negociações entre Belgrado e Pristina.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/07/65521586.html
Re: Kosovo
Sérvios de Kosovo votam em referendo sobre governo central.
DA REUTERS, EM MITROVICA (KOSOVO).
A minoria étnica sérvia do Kosovo vota nesta terça-feira em referendo para decidir se vai reconhecer o governo central, com capital em Pristina.
O governo do Kosovo é ignorado pela minoria sérvia desde que a região, ex-província da Sérvia, se tornou independente em 2008.
A população do Kosovo é 90% formado pela etnia albanesa. Os sérvios são maioria em uma pequena faixa ao norte, na fronteira com a Sérvia, e se mantêm ligados à Sérvia. Eles resistiram até agora aos esforços do governo de Pristina em estender sua autoridade na região.
O resultado do referendo de dois dias é esperado para 19 de fevereiro. A decisão terá pouco impacto prático, mas pode alimentar ainda mais as tensões étnicas.
Autoridades sérvias alertaram os sérvios do Kosovo contra o referendo, dizendo que prejudicaria o diálogo com o governo central kosovar.
Autoridades do Kosovo se recusaram a comentar o referendo.
"Estamos defendendo nossos lares e o Estado da Sérvia no Kosovo", disse o prefeito da parte sérvia da cidade de Mitrovica, Krstimir Pantic.
"Nós não queremos ser assimilados, nós queremos permanecer como cidadãos da Sérvia", disse o estudante Lazar Ampovski, após registrar o seu voto.
A União Europeia adiou a decisão de garantir à Sérvia o status de candidato a membro do bloco em dezembro, citando preocupações com as frágeis relações com o Kosovo.
A Sérvia perdeu o controle sobre o Kosovo em 1999 quando a Otan interferiu militarmente para acabar com as mortes e a expulsão da etnia albanesa, em um conflito que durou dois anos. A Iugoslávia era presidida por Slobodan Milosevic.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1048 ... tral.shtml
DA REUTERS, EM MITROVICA (KOSOVO).
A minoria étnica sérvia do Kosovo vota nesta terça-feira em referendo para decidir se vai reconhecer o governo central, com capital em Pristina.
O governo do Kosovo é ignorado pela minoria sérvia desde que a região, ex-província da Sérvia, se tornou independente em 2008.
A população do Kosovo é 90% formado pela etnia albanesa. Os sérvios são maioria em uma pequena faixa ao norte, na fronteira com a Sérvia, e se mantêm ligados à Sérvia. Eles resistiram até agora aos esforços do governo de Pristina em estender sua autoridade na região.
O resultado do referendo de dois dias é esperado para 19 de fevereiro. A decisão terá pouco impacto prático, mas pode alimentar ainda mais as tensões étnicas.
Autoridades sérvias alertaram os sérvios do Kosovo contra o referendo, dizendo que prejudicaria o diálogo com o governo central kosovar.
Autoridades do Kosovo se recusaram a comentar o referendo.
"Estamos defendendo nossos lares e o Estado da Sérvia no Kosovo", disse o prefeito da parte sérvia da cidade de Mitrovica, Krstimir Pantic.
"Nós não queremos ser assimilados, nós queremos permanecer como cidadãos da Sérvia", disse o estudante Lazar Ampovski, após registrar o seu voto.
A União Europeia adiou a decisão de garantir à Sérvia o status de candidato a membro do bloco em dezembro, citando preocupações com as frágeis relações com o Kosovo.
A Sérvia perdeu o controle sobre o Kosovo em 1999 quando a Otan interferiu militarmente para acabar com as mortes e a expulsão da etnia albanesa, em um conflito que durou dois anos. A Iugoslávia era presidida por Slobodan Milosevic.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1048 ... tral.shtml
Re: Kosovo
Está decorrendo referendo sobre a confiança no governo no Kosovo.
Os sérvios do Kosovo estão realizando um referendo sobre a confiança no governo albanês, que proclamaram a independência da Sérvia em 2008. Cerca de 40.000 pessoas terão que responder à pergunta, se apoiam o estabelecimento das instituições albaneses no norte do Kosovo e na Metohija.
Os dirigentes municipais que organizaram o plebescito acreditam que a realização bem sucedida do referendo permitirá legitimar a luta dos sérvios do Kosovo por seus direitos.
O governo sérvio condenou a votação. O presidente da república, Boris Tadic, criticou-a severamente, dizendo que o referendo vai impedir o diálogo com Pristina que já tem sido díficil.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/14/66019884.html
Os sérvios do Kosovo estão realizando um referendo sobre a confiança no governo albanês, que proclamaram a independência da Sérvia em 2008. Cerca de 40.000 pessoas terão que responder à pergunta, se apoiam o estabelecimento das instituições albaneses no norte do Kosovo e na Metohija.
Os dirigentes municipais que organizaram o plebescito acreditam que a realização bem sucedida do referendo permitirá legitimar a luta dos sérvios do Kosovo por seus direitos.
O governo sérvio condenou a votação. O presidente da república, Boris Tadic, criticou-a severamente, dizendo que o referendo vai impedir o diálogo com Pristina que já tem sido díficil.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/14/66019884.html
Re: Kosovo
Os sérvios de Kossovo entre três fogos.
Nos dias 14 e 15 de fevereiro em quatro municípios do norte do Kossovo realiza-se o referendo, mediante o qual os sérvios locais pretendem declarar que não reconhecem as autoridades albanesas de Prístina. Este ato pode agravar ainda mais a situação na região. O seu valor geopolítico consiste em que os sérvios de Kossovo tornam-se definitivamente um fator autônomo da política balcânica, o que representa um desafio direto não somente a Prístina, mas também à União Européia e, inclusive, a Belgrado, afirma o nosso comentarista Petr Iskenderov.
"O atual plebiscito está longe de ser a primeira tentativa dos sérvios de Kossovo de dar uma resposta legal aos separatistas albaneses de Kossovo. No outono de 2011 o desenvolvimento da situação foi perturbado por dois fatores. Em primeiro lugar, os sérvios de Kossovo impediram à força a realização dos acordos, firmados por Belgrado e Prístina com a mediação da União Européia, a respeito do controle conjunto sobre os postos de travessia da fronteira. Em segundo lugar, a Comissão Européia deu pela primeira vez um parecer positivo a respeito do requerimento da Servia sobre o ingresso na União Européia. Na cúpula da União Européia de dezembro a aprovação desta questão foi transferida para março, não deixando a Belgrado nenhuma opção. A Servia deve normalizar imediatamente as relações com as autoridades de Prístina ou renunciar definitivamente à integração na União Européia. A Alemanha, que se transformou no auge da crise na União Européia em líder informal da “Europa Unida” já exigiu da Sérvia não somente retirar as suas objeções contra a participação plenivalente de Kossovo na atividade dos foros internacionais, mas também ajudar a liquidar, ela própria, os órgãos do poder sérvios nos municípios do norte de Kossovo".
A julgar pelas informações que vem de Belgrado, as autoridades da Servia ainda não tomaram a decisão definitiva, se irão cumprir ou não o ultimato “de facto” que Bruxelas e Berlin apresentam. Na coalizão governante surgiu cisão e o presidente da Servia Boris Tadic aconselhou francamente à delegação de sérvios de Kossovo, que tinha visitado Belgrado, a não impedir a realização dos acordos entre Belgrado e Prístina. O perito do Instituto de Estudos Eslavos junto da Academia de Ciências da Rússia Aleksandr Karassev apontou na entrevista à Voz da Rússia que a maioria dos sérvios do Norte de Kossovo supõe que as autoridades de Belgrado são pouco ativos na defesa dos seus interesses.
"Certamente, a obstinação dos sérvios é resultado da ofensa moral que foi causada a esta nação. Os sérvios sentem isso muito dolorosamente. É esta a razão da confrontação tão rígida nesta questão. Quanto à própria Sérvia, hoje ela não pode dar-se ao luxo de um novo agravamento de relações com a União Européia. Muitas pessoas da direção sérvia reputam que somente o ingresso na União Européia permitirá ao país defender com mais eficiência os interesses dos sérvios de Kossovo. Mas a União Européia, que atravessa agora uma crise, não necessita absolutamente de um novo agravamento da situação em Kossovo. Portanto, o atual referendo irá apenas confirmar as posições já existentes e bem conhecidas das partes".
Na véspera do referendo, o general Erhard Drews, comandante das forças multinacionais KFOR em Kossovo, manifestou a opinião na entrevista à revista alemã Focus que o plebiscito “pode provocar os nacionalistas albaneses a atacar a minoria sérvia no sul”. Tem-se a impressão de que neste triangulo geopolítico, – Prístina, Belgrado, Bruxelas, – os sérvios de Kossovo podem contar apenas com as suas próprias forças.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/14/66052425.html
Nos dias 14 e 15 de fevereiro em quatro municípios do norte do Kossovo realiza-se o referendo, mediante o qual os sérvios locais pretendem declarar que não reconhecem as autoridades albanesas de Prístina. Este ato pode agravar ainda mais a situação na região. O seu valor geopolítico consiste em que os sérvios de Kossovo tornam-se definitivamente um fator autônomo da política balcânica, o que representa um desafio direto não somente a Prístina, mas também à União Européia e, inclusive, a Belgrado, afirma o nosso comentarista Petr Iskenderov.
"O atual plebiscito está longe de ser a primeira tentativa dos sérvios de Kossovo de dar uma resposta legal aos separatistas albaneses de Kossovo. No outono de 2011 o desenvolvimento da situação foi perturbado por dois fatores. Em primeiro lugar, os sérvios de Kossovo impediram à força a realização dos acordos, firmados por Belgrado e Prístina com a mediação da União Européia, a respeito do controle conjunto sobre os postos de travessia da fronteira. Em segundo lugar, a Comissão Européia deu pela primeira vez um parecer positivo a respeito do requerimento da Servia sobre o ingresso na União Européia. Na cúpula da União Européia de dezembro a aprovação desta questão foi transferida para março, não deixando a Belgrado nenhuma opção. A Servia deve normalizar imediatamente as relações com as autoridades de Prístina ou renunciar definitivamente à integração na União Européia. A Alemanha, que se transformou no auge da crise na União Européia em líder informal da “Europa Unida” já exigiu da Sérvia não somente retirar as suas objeções contra a participação plenivalente de Kossovo na atividade dos foros internacionais, mas também ajudar a liquidar, ela própria, os órgãos do poder sérvios nos municípios do norte de Kossovo".
A julgar pelas informações que vem de Belgrado, as autoridades da Servia ainda não tomaram a decisão definitiva, se irão cumprir ou não o ultimato “de facto” que Bruxelas e Berlin apresentam. Na coalizão governante surgiu cisão e o presidente da Servia Boris Tadic aconselhou francamente à delegação de sérvios de Kossovo, que tinha visitado Belgrado, a não impedir a realização dos acordos entre Belgrado e Prístina. O perito do Instituto de Estudos Eslavos junto da Academia de Ciências da Rússia Aleksandr Karassev apontou na entrevista à Voz da Rússia que a maioria dos sérvios do Norte de Kossovo supõe que as autoridades de Belgrado são pouco ativos na defesa dos seus interesses.
"Certamente, a obstinação dos sérvios é resultado da ofensa moral que foi causada a esta nação. Os sérvios sentem isso muito dolorosamente. É esta a razão da confrontação tão rígida nesta questão. Quanto à própria Sérvia, hoje ela não pode dar-se ao luxo de um novo agravamento de relações com a União Européia. Muitas pessoas da direção sérvia reputam que somente o ingresso na União Européia permitirá ao país defender com mais eficiência os interesses dos sérvios de Kossovo. Mas a União Européia, que atravessa agora uma crise, não necessita absolutamente de um novo agravamento da situação em Kossovo. Portanto, o atual referendo irá apenas confirmar as posições já existentes e bem conhecidas das partes".
Na véspera do referendo, o general Erhard Drews, comandante das forças multinacionais KFOR em Kossovo, manifestou a opinião na entrevista à revista alemã Focus que o plebiscito “pode provocar os nacionalistas albaneses a atacar a minoria sérvia no sul”. Tem-se a impressão de que neste triangulo geopolítico, – Prístina, Belgrado, Bruxelas, – os sérvios de Kossovo podem contar apenas com as suas próprias forças.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/14/66052425.html
Re: Kosovo
No norte do Kosovo prossegue referendo sobre reconhecimento das autoridades de Prístina.
No norte do Kosovo, pelo segundo dia consecutivo, decorre o referendo sobre o reconhecimento das autoridades de Prístina. Na terça-feira, a afluência às urnas se estimava em 48%, devendo os primeiros resultados do escrutínio ser divulgados já hoje, enquanto que o balanço definitivo será feito a 19 de fevereiro. Ao todo, a região conta com 35 mil pessoas com direito de voto. Enquanto isso, os poderes locais qualificaram o plebiscito de uma ingerência grosseira nos assuntos internos da República do Kosovo que se pratica devido a um consenso silencioso de Belgrado.
O Presidente sérvio, Boris Tajic, também condenou esta iniciativa inspirada pelos municípios do norte, já que tal medida abala o potencial do Estado sem corresponder os interesses dos sérvios do Kosovo, disse a acrescentar que, deste modo, os kosovares sérvios se distanciam do Estado e da necessidade de defender os interesses legítimos da população sérvia do Kosovo e Metohija.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/15/66112937.html
No norte do Kosovo, pelo segundo dia consecutivo, decorre o referendo sobre o reconhecimento das autoridades de Prístina. Na terça-feira, a afluência às urnas se estimava em 48%, devendo os primeiros resultados do escrutínio ser divulgados já hoje, enquanto que o balanço definitivo será feito a 19 de fevereiro. Ao todo, a região conta com 35 mil pessoas com direito de voto. Enquanto isso, os poderes locais qualificaram o plebiscito de uma ingerência grosseira nos assuntos internos da República do Kosovo que se pratica devido a um consenso silencioso de Belgrado.
O Presidente sérvio, Boris Tajic, também condenou esta iniciativa inspirada pelos municípios do norte, já que tal medida abala o potencial do Estado sem corresponder os interesses dos sérvios do Kosovo, disse a acrescentar que, deste modo, os kosovares sérvios se distanciam do Estado e da necessidade de defender os interesses legítimos da população sérvia do Kosovo e Metohija.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/15/66112937.html
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Re: Kosovo
terra.com.br
Sérvios do norte do Kosovo rejeitam autoridade de Pristina
15 de fevereiro de 2012 • 21h56
KOSOVSKA MITROVICA, 15 Fev 2012 (AFP) -Segundo resultados definitivos, 99,74% dos sérvios do norte do Kosovo rejeitaram a autoridade do governo kosovar de maioria albanesa de Pristina, em uma consulta não vinculante que denunciou, ainda, as concessões feitas por Belgrado, pressionada pela União Europeia, ao Kosovo.
Os sérvios do norte do Kosovo deveriam responder se aceitavam "as instituições da chamada República de Kosovo, instalada em Pristina".
Apenas 69 eleitores responderam afirmativamente, segundo a comissão eleitoral.
Trinta e cinco mil eleitores do norte estavam inscritos e a participação foi de 75%.
O resultado desta consulta, celebrada sem incidentes, e cuja organização foi criticada tanto por Belgrado quanto pela União Europeia e por Pristina, não terá nenhuma consequência jurídica.
O referendo é uma reação às negociações - impulsionadas pela União Europeia - entre Sérvia e Kosovo, embora políticos locais concordem em afirmar que o governo sérvio não estabelecerá um diálogo com as autoridades kosovares e muito menos chegará a um acordo com elas.
O voto é considerado um desafio ao governo da Sérvia, mas não tem peso legal e foi minimizado, tanto pelo governo sérvio, quanto pelo kosovar e parte da comunidade internacional.
A sérvia e os sérvios que vivem no norte kosovar nunca aceitaram a declaração unilateral emitida pelo Kosovo em 2008. O Kosovo é reconhecido como país independente pelos Estados Unidos e a maioria dos Estados europeus (mas não pela Espanha).
O norte de Kosovo, fronteiriço com a Sérvia, representa 11% do território kosovar.
Dos 120.000 sérvios que vivem no Kosovo, que tem 2 milhões de habitantes, 40.000 residem no norte. Os do sul, que vivem em enclaves cercados por uma maioria albanesa, não participaram da consulta.
Sérvios do norte do Kosovo rejeitam autoridade de Pristina
15 de fevereiro de 2012 • 21h56
KOSOVSKA MITROVICA, 15 Fev 2012 (AFP) -Segundo resultados definitivos, 99,74% dos sérvios do norte do Kosovo rejeitaram a autoridade do governo kosovar de maioria albanesa de Pristina, em uma consulta não vinculante que denunciou, ainda, as concessões feitas por Belgrado, pressionada pela União Europeia, ao Kosovo.
Os sérvios do norte do Kosovo deveriam responder se aceitavam "as instituições da chamada República de Kosovo, instalada em Pristina".
Apenas 69 eleitores responderam afirmativamente, segundo a comissão eleitoral.
Trinta e cinco mil eleitores do norte estavam inscritos e a participação foi de 75%.
O resultado desta consulta, celebrada sem incidentes, e cuja organização foi criticada tanto por Belgrado quanto pela União Europeia e por Pristina, não terá nenhuma consequência jurídica.
O referendo é uma reação às negociações - impulsionadas pela União Europeia - entre Sérvia e Kosovo, embora políticos locais concordem em afirmar que o governo sérvio não estabelecerá um diálogo com as autoridades kosovares e muito menos chegará a um acordo com elas.
O voto é considerado um desafio ao governo da Sérvia, mas não tem peso legal e foi minimizado, tanto pelo governo sérvio, quanto pelo kosovar e parte da comunidade internacional.
A sérvia e os sérvios que vivem no norte kosovar nunca aceitaram a declaração unilateral emitida pelo Kosovo em 2008. O Kosovo é reconhecido como país independente pelos Estados Unidos e a maioria dos Estados europeus (mas não pela Espanha).
O norte de Kosovo, fronteiriço com a Sérvia, representa 11% do território kosovar.
Dos 120.000 sérvios que vivem no Kosovo, que tem 2 milhões de habitantes, 40.000 residem no norte. Os do sul, que vivem em enclaves cercados por uma maioria albanesa, não participaram da consulta.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Kosovo
Independência do Kosovo e desafios para a Europa.
Há quatro anos, a 17 de fevereiro de 2008, a Assembleia do Kosovo aprovou uma declaração proclamando aquela região sérvia como “Estado independente, democrático e soberano”. Desde então, o desenvolvimento da situação em torno do Kosovo é atentamente acompanhado por representantes de movimentos separatistas em diferentes regiões do globo terrestre, inclusive na própria União Europeia – no Chipre, na Bélgica, na Itália, na Espanha, na França, na Escócia e no País de Gales, fazem lembrar os peritos. A solução do problema do Kosovo é criticamente importante para manter a estabilidade na região.
Em quatro anos, as autoridades de Pristina conseguiram obter certos êxitos quanto ao reconhecimento internacional. Mais de 80 países reconheceram até hoje a independência do Kosovo. Por outro lado, as autoridades kosovares ainda não foram admitidas na ONU. Hoje, o Kosovo continua a ser um Estado autoproclamado, cuja existência é garantida por doadores internacionais e militares da OTAN.
O reconhecimento da independência da região por parte da Sérvia e da Rússia poderia ajudar os planos da direção do Kosovo de entrar na ONU. Há quatro anos, Pristina expressava otimismo moderado a este respeito. Mas estes prognósticos não se justificaram.
Na véspera de mais um aniversário da proclamação da independência do Kosovo, os sérvios kosovares organizaram um referendo sobre o não reconhecimento das autoridades de Pristina. O seu resultado era previsível – segundo os dados preliminares, mais de 99% dos participantes do plebiscito manifestaram-se pela manutenção da jurisdição da Sérvia.
Deste modo, a solução do problema do Kosovo deparou com um impasse, disse à Voz da Rússia Aleksandr Karrasiov, perito do Instituto de Estudos Eslavos da Academia de Ciências da Rússia:
"A Sérvia continua a não reconhecer o Kosovo. As autoridades kosovares, por seu lado, envidam esforços para obrigar a minoria sérvia a reconhecer esta independência. É evidente que a saída do impasse deve ser buscada através da normalização gradual das relações entre a Sérvia e as autoridades da região do Kosovo. Deste ponto de vista, é compreensível a lógica da direção da União Europeia, que supervisiona as conversações entre Belgrado e Pristina. Contudo, a direção da União Europeia poderia propor aos dois lados muito mais do que uma simples mediação na solução de problemas técnicos como o reconhecimento recíproco de diplomas universitários ou a troca de livros de cadastro, isto é admitir simultaneamente a Sérvia e o Kosovo mesmo sem um estatuto formalmente expresso da região do Kosovo. Há ainda uma outra ameaça de caráter geopolítico. O desenvolvimento da situação em torno do Kosovo é atentamente acompanhado por representantes de movimentos separatistas em diferentes regiões do mundo, inclusive na própria União Europeia. No triângulo Hungria – Eslováquia – Roménia existe um nó complexo de relações interétnicas. A estabilidade nas suas próprias fileiras depende da possibilidade da União Europeia encontrar uma solução mutuamente aceitável para o prolema do Kosovo "
Segundo as últimas sondagens de opinião realizadas na Sérvia, o número de cidadãos que não apoia a entrada do país na União Europeia superou pela primeira vez nos últimos anos o número de partidários da integração europeia. A não solução do problema do Kosovo e a posição pró-albanesa de Bruxelas são as causas principais desta situação.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_17/66306090/
Há quatro anos, a 17 de fevereiro de 2008, a Assembleia do Kosovo aprovou uma declaração proclamando aquela região sérvia como “Estado independente, democrático e soberano”. Desde então, o desenvolvimento da situação em torno do Kosovo é atentamente acompanhado por representantes de movimentos separatistas em diferentes regiões do globo terrestre, inclusive na própria União Europeia – no Chipre, na Bélgica, na Itália, na Espanha, na França, na Escócia e no País de Gales, fazem lembrar os peritos. A solução do problema do Kosovo é criticamente importante para manter a estabilidade na região.
Em quatro anos, as autoridades de Pristina conseguiram obter certos êxitos quanto ao reconhecimento internacional. Mais de 80 países reconheceram até hoje a independência do Kosovo. Por outro lado, as autoridades kosovares ainda não foram admitidas na ONU. Hoje, o Kosovo continua a ser um Estado autoproclamado, cuja existência é garantida por doadores internacionais e militares da OTAN.
O reconhecimento da independência da região por parte da Sérvia e da Rússia poderia ajudar os planos da direção do Kosovo de entrar na ONU. Há quatro anos, Pristina expressava otimismo moderado a este respeito. Mas estes prognósticos não se justificaram.
Na véspera de mais um aniversário da proclamação da independência do Kosovo, os sérvios kosovares organizaram um referendo sobre o não reconhecimento das autoridades de Pristina. O seu resultado era previsível – segundo os dados preliminares, mais de 99% dos participantes do plebiscito manifestaram-se pela manutenção da jurisdição da Sérvia.
Deste modo, a solução do problema do Kosovo deparou com um impasse, disse à Voz da Rússia Aleksandr Karrasiov, perito do Instituto de Estudos Eslavos da Academia de Ciências da Rússia:
"A Sérvia continua a não reconhecer o Kosovo. As autoridades kosovares, por seu lado, envidam esforços para obrigar a minoria sérvia a reconhecer esta independência. É evidente que a saída do impasse deve ser buscada através da normalização gradual das relações entre a Sérvia e as autoridades da região do Kosovo. Deste ponto de vista, é compreensível a lógica da direção da União Europeia, que supervisiona as conversações entre Belgrado e Pristina. Contudo, a direção da União Europeia poderia propor aos dois lados muito mais do que uma simples mediação na solução de problemas técnicos como o reconhecimento recíproco de diplomas universitários ou a troca de livros de cadastro, isto é admitir simultaneamente a Sérvia e o Kosovo mesmo sem um estatuto formalmente expresso da região do Kosovo. Há ainda uma outra ameaça de caráter geopolítico. O desenvolvimento da situação em torno do Kosovo é atentamente acompanhado por representantes de movimentos separatistas em diferentes regiões do mundo, inclusive na própria União Europeia. No triângulo Hungria – Eslováquia – Roménia existe um nó complexo de relações interétnicas. A estabilidade nas suas próprias fileiras depende da possibilidade da União Europeia encontrar uma solução mutuamente aceitável para o prolema do Kosovo "
Segundo as últimas sondagens de opinião realizadas na Sérvia, o número de cidadãos que não apoia a entrada do país na União Europeia superou pela primeira vez nos últimos anos o número de partidários da integração europeia. A não solução do problema do Kosovo e a posição pró-albanesa de Bruxelas são as causas principais desta situação.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_17/66306090/
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Re: Kosovo
terra.com.br
Sérvia sela acordo com Kosovo e impulsiona candidatura à UE
24 de fevereiro de 2012 • 13h17 • atualizado às 13h24
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Sérvia e Kosovo chegaram nesta sexta-feira a um acordo de cooperação regional no âmbito do diálogo, com o que esperam melhorar suas complicadas relações e o que dá a Belgrado mais possibilidades de se tornar candidato à União Européia.
"Saudamos os acordos obtidos hoje sobre a cooperação regional e a gestão acertada dos postos fronteiriços", comunicou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, destacando a importância dos mesmos para a estabilidade de região.
Após o acordo, a Sérvia aumentou suas chances de virar como candidata a aderir à União Européia.
Os países da União Européia devem decidir na próxima terça-feira se finalmente darão à Sérvia o estatuto de candidato, uma decisão que deve ser confirmada em breve pelos dirigentes europeus na cúpula dos dias 1 e 2 de março.
O acordo permitirá que o Kosovo, ex-província sérvia, participe e tenha sua voz nas conferências sobre os Bálcãs, indicou uma fonte diplomática. Isso não significa, no entanto, que Belgrado reconheça a independência de sua ex-província. Também houve uma conciliação em relação à gestão de sua fronteira comum.
O negociador sérvio Borko Stefanovic garante que o país está muito satisfeito com o resultado dos quase três dias de reuniões em Bruxelas, mas lembra as dificuldades das negociações.
O norte do Kosovo é cenário de muitas tensões. Entre a população de cerca de dois milhões de pessoas, vivem em torno de 120 mil sérvios, 40 mil no norte, na fronteira com a Sérvia.
Os sérvios nunca aceitaram a declaração de independência do Kosovo em 2008, nação reconhecida como independente pelos Estados Unidos e pela maioria dos países europeus - com exceção de cinco países, entre eles a Espanha.
Sérvia sela acordo com Kosovo e impulsiona candidatura à UE
24 de fevereiro de 2012 • 13h17 • atualizado às 13h24
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Sérvia e Kosovo chegaram nesta sexta-feira a um acordo de cooperação regional no âmbito do diálogo, com o que esperam melhorar suas complicadas relações e o que dá a Belgrado mais possibilidades de se tornar candidato à União Européia.
"Saudamos os acordos obtidos hoje sobre a cooperação regional e a gestão acertada dos postos fronteiriços", comunicou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, destacando a importância dos mesmos para a estabilidade de região.
Após o acordo, a Sérvia aumentou suas chances de virar como candidata a aderir à União Européia.
Os países da União Européia devem decidir na próxima terça-feira se finalmente darão à Sérvia o estatuto de candidato, uma decisão que deve ser confirmada em breve pelos dirigentes europeus na cúpula dos dias 1 e 2 de março.
O acordo permitirá que o Kosovo, ex-província sérvia, participe e tenha sua voz nas conferências sobre os Bálcãs, indicou uma fonte diplomática. Isso não significa, no entanto, que Belgrado reconheça a independência de sua ex-província. Também houve uma conciliação em relação à gestão de sua fronteira comum.
O negociador sérvio Borko Stefanovic garante que o país está muito satisfeito com o resultado dos quase três dias de reuniões em Bruxelas, mas lembra as dificuldades das negociações.
O norte do Kosovo é cenário de muitas tensões. Entre a população de cerca de dois milhões de pessoas, vivem em torno de 120 mil sérvios, 40 mil no norte, na fronteira com a Sérvia.
Os sérvios nunca aceitaram a declaração de independência do Kosovo em 2008, nação reconhecida como independente pelos Estados Unidos e pela maioria dos países europeus - com exceção de cinco países, entre eles a Espanha.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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hades767676
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Re: Kosovo
Rússia apela à ONU que aprove resolução sobre venda de órgãos no Kosovo
A Rússia lançou um apelo ao Conselho de Segurança da ONU para aprovar uma resolução a fim de investigar a implicação de kosovares no suposto tráfico de órgãos humanos de presos sérvios, ocorrido durante a guerra do Kosovo, entre 1998 e 1999.
"Defendemos a aprovação de uma resolução a esse respeito do Conselho de Segurança. É necessário para que a investigação seja imparcial e global", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, depois de uma reunião com o homólogo sérvio, Vuk Jeremic.
Lavrov espera que os países ocidentais apoiem o apelo de Moscovo e participem na investigação desses crimes supostamente relacionados com o desaparecimento de quase 1.800 pessoas durante a guerra do Kosovo.
"Estamos conscientes do orgulho que sentem os países ocidentais sobre a sua postura em matéria de defesa dos direitos humanos. Espero que, neste caso, não haja padrões duplos", frisou o chefe da diplomacia russa, citado pela agência Interfax.
O ministro russo sublinhou que não se trata de uma violação dos direitos humanos, mas "de espezinhamento total de todas as normas da moralidade humana".
Carla del Ponte, antiga investigadora-chefe do Tribunal Internacional para a antiga Jugoslávia e atual procuradora-geral da Suíça, foi a primeira a denunciar em 2008 a venda ilegal de órgãos humanos no Kosovo.
A procuradora publicou o livro "A Caça" em que recolheu numerosas provas de que os albaneses do Kosovo traficaram órgãos humanos de sérvios sequestrados durante e depois da guerra do Kosovo.
Carla del Ponte apontou nomeadamente o dedo a Hashim Thaçi, primeiro-ministro kosovar e antigo dirigente do Exército de Libertação do Kosovo.
Mais tarde, denunciou fortes pressões de que foi alvo durante a investigação do caso para impedir que esse fosse levado perante os juízes do TPI.
http://online.jornaldamadeira.pt/artigo ... -no-kosovo
A Rússia lançou um apelo ao Conselho de Segurança da ONU para aprovar uma resolução a fim de investigar a implicação de kosovares no suposto tráfico de órgãos humanos de presos sérvios, ocorrido durante a guerra do Kosovo, entre 1998 e 1999.
"Defendemos a aprovação de uma resolução a esse respeito do Conselho de Segurança. É necessário para que a investigação seja imparcial e global", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, depois de uma reunião com o homólogo sérvio, Vuk Jeremic.
Lavrov espera que os países ocidentais apoiem o apelo de Moscovo e participem na investigação desses crimes supostamente relacionados com o desaparecimento de quase 1.800 pessoas durante a guerra do Kosovo.
"Estamos conscientes do orgulho que sentem os países ocidentais sobre a sua postura em matéria de defesa dos direitos humanos. Espero que, neste caso, não haja padrões duplos", frisou o chefe da diplomacia russa, citado pela agência Interfax.
O ministro russo sublinhou que não se trata de uma violação dos direitos humanos, mas "de espezinhamento total de todas as normas da moralidade humana".
Carla del Ponte, antiga investigadora-chefe do Tribunal Internacional para a antiga Jugoslávia e atual procuradora-geral da Suíça, foi a primeira a denunciar em 2008 a venda ilegal de órgãos humanos no Kosovo.
A procuradora publicou o livro "A Caça" em que recolheu numerosas provas de que os albaneses do Kosovo traficaram órgãos humanos de sérvios sequestrados durante e depois da guerra do Kosovo.
Carla del Ponte apontou nomeadamente o dedo a Hashim Thaçi, primeiro-ministro kosovar e antigo dirigente do Exército de Libertação do Kosovo.
Mais tarde, denunciou fortes pressões de que foi alvo durante a investigação do caso para impedir que esse fosse levado perante os juízes do TPI.
http://online.jornaldamadeira.pt/artigo ... -no-kosovo
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Re: Kosovo
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Kosovo acusa a Sérvia de sequestrar policiais na fronteira
31 de março de 2012 • 20h50
Kosovo acusou a Sérvia neste sábado de sequestrar dois policiais kosovo-albaneses que patrulhavam sua fronteira comum e exigiu que a União Europeia intervenha, no mais recente sinal de tensão antes das eleições sérvias que acontecerão em maio. O Ministério do Interior da Sérvia disse que havia detido dois homens em território controlado por forças sérvias e divulgou fotos deles algemados e deitados numa área arborizada. Armas e rádios estavam espalhados no chão e integrantes mascarados da guarda sérvia estavam sobre eles.
O território, de maioria albanesa, declarou sua independência da Sérvia em 2008, mas Belgrado não reconhece a separação e mantém controle parcial sobre uma pequena parte no norte do território, onde moram cerca de 50 mil sérvios. Depois de pequenos sinais de progresso nas relações entre os dois neste ano, a tensão está aumentando novamente por causa da intenção da Sérvia de realizar eleições locais, em algumas áreas habitadas por sérvios em Kosovo, em 6 de maio, quando a Sérvia também fará uma eleição parlamentar.
A UE, que em março oficializou a Sérvia como candidata oficial à adesão à UE, pressionou Belgrado para que não faça a eleição local e Kosovo ameaçou impedir a votação. O Ministério do Interior do Kosovo disse que os dois oficiais haviam sido "raptados" dentro de seu território.
"O governo da República do Kosovo pede a todos os países envolvidos, especialmente à UE e aos EUA que tomem as medidas necessárias para influenciar Belgrado para que pare com essas ações arbitrárias e ilegais," disse o governo numa declaração que pedia a libertação imediata dos policiais. A polícia do Kosovo prendeu quatro sérvios na última semana com listas de votação e material eleitoral para as eleições de maio.
Kosovo se tornou um país protegido pelas Nações Unidas e há quatro anos declarou sua independência, que já foi reconhecida por 89 países, incluindo EUA e 22 dos 27 membros da UE. Ao todo, 90% da população de 1,7 milhão de habitantes do Kosovo são albaneses.
A UE tem uma missão de policiamento e justiça no território e a OTAN mantém uma força de paz de quase 6 mil soldados devido às tensões contínuas entre a maioria albanesa e a minoria sérvia.
Kosovo acusa a Sérvia de sequestrar policiais na fronteira
31 de março de 2012 • 20h50
Kosovo acusou a Sérvia neste sábado de sequestrar dois policiais kosovo-albaneses que patrulhavam sua fronteira comum e exigiu que a União Europeia intervenha, no mais recente sinal de tensão antes das eleições sérvias que acontecerão em maio. O Ministério do Interior da Sérvia disse que havia detido dois homens em território controlado por forças sérvias e divulgou fotos deles algemados e deitados numa área arborizada. Armas e rádios estavam espalhados no chão e integrantes mascarados da guarda sérvia estavam sobre eles.
O território, de maioria albanesa, declarou sua independência da Sérvia em 2008, mas Belgrado não reconhece a separação e mantém controle parcial sobre uma pequena parte no norte do território, onde moram cerca de 50 mil sérvios. Depois de pequenos sinais de progresso nas relações entre os dois neste ano, a tensão está aumentando novamente por causa da intenção da Sérvia de realizar eleições locais, em algumas áreas habitadas por sérvios em Kosovo, em 6 de maio, quando a Sérvia também fará uma eleição parlamentar.
A UE, que em março oficializou a Sérvia como candidata oficial à adesão à UE, pressionou Belgrado para que não faça a eleição local e Kosovo ameaçou impedir a votação. O Ministério do Interior do Kosovo disse que os dois oficiais haviam sido "raptados" dentro de seu território.
"O governo da República do Kosovo pede a todos os países envolvidos, especialmente à UE e aos EUA que tomem as medidas necessárias para influenciar Belgrado para que pare com essas ações arbitrárias e ilegais," disse o governo numa declaração que pedia a libertação imediata dos policiais. A polícia do Kosovo prendeu quatro sérvios na última semana com listas de votação e material eleitoral para as eleições de maio.
Kosovo se tornou um país protegido pelas Nações Unidas e há quatro anos declarou sua independência, que já foi reconhecida por 89 países, incluindo EUA e 22 dos 27 membros da UE. Ao todo, 90% da população de 1,7 milhão de habitantes do Kosovo são albaneses.
A UE tem uma missão de policiamento e justiça no território e a OTAN mantém uma força de paz de quase 6 mil soldados devido às tensões contínuas entre a maioria albanesa e a minoria sérvia.
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Re: Kosovo
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Explosão no norte de Kosovo mata um e fere cinco
08 de abril de 2012 • 09h25
KOSOVSKA MITROVICA, 8 Abr 2012 (AFP) -Um albanês kosovar morreu e sua esposa e seus quatro filhos ficaram feridos em uma explosão registrada na noite passada na cidade etnicamente dividida de Kosovska Mitrovica, no norte de Kosovo, anunciou a polícia kosovar neste domingo.
Homens não identificados colocaram um explosivo plástico na janela da residência da vítima, que morava na parte norte de Kosovska Mitrovica, de maioria sérvia, acrescentou a fonte.
A explosão aconteceu à 01H20 locais (20H20 de Brasília), acrescentou a polícia, que não excluiu em um primeiro momento que o crime tenha sido inspirado por motivos étnicos.
O norte de Kosovo, povoado quase exclusivamente por sérvios que rejeitam a autoridade de Pristina e querem depender unicamente de Belgrado, é frequentemente cenário de fortes tensões entre as duas comunidades.
Belgrado, que continua considerando o Kosovo como sua província meridional, anima os sérvios que moram ali para boicotar as instituições de Pristina.
Kosovo proclamou sua independência da Sérvia em 2008, sendo reconhecida por 89 dos 193 países-membros da ONU, inclusive os Estados Unidos, e 25 dos 27 países da União Europeia.
Explosão no norte de Kosovo mata um e fere cinco
08 de abril de 2012 • 09h25
KOSOVSKA MITROVICA, 8 Abr 2012 (AFP) -Um albanês kosovar morreu e sua esposa e seus quatro filhos ficaram feridos em uma explosão registrada na noite passada na cidade etnicamente dividida de Kosovska Mitrovica, no norte de Kosovo, anunciou a polícia kosovar neste domingo.
Homens não identificados colocaram um explosivo plástico na janela da residência da vítima, que morava na parte norte de Kosovska Mitrovica, de maioria sérvia, acrescentou a fonte.
A explosão aconteceu à 01H20 locais (20H20 de Brasília), acrescentou a polícia, que não excluiu em um primeiro momento que o crime tenha sido inspirado por motivos étnicos.
O norte de Kosovo, povoado quase exclusivamente por sérvios que rejeitam a autoridade de Pristina e querem depender unicamente de Belgrado, é frequentemente cenário de fortes tensões entre as duas comunidades.
Belgrado, que continua considerando o Kosovo como sua província meridional, anima os sérvios que moram ali para boicotar as instituições de Pristina.
Kosovo proclamou sua independência da Sérvia em 2008, sendo reconhecida por 89 dos 193 países-membros da ONU, inclusive os Estados Unidos, e 25 dos 27 países da União Europeia.
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Re: Kosovo
Procurando encrenca....
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Rússia suspeita que oposição síria receba treinamento no Kosovo
14 de maio de 2012 • 19h47 • atualizado às 20h04
A Rússia suspeita que a oposição armada síria seja treinada no território do Kosovo, informou nesta segunda-feira o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin. Durante debate no Conselho de Segurança sobre o Kosovo, o representante russo fez alusão a "inquietantes informações da imprensa que dão conta de que as autoridades do Kosovo têm contatos com representantes da oposição síria para treinar insurgentes" sírios em seu território.
Fontes diplomáticas e meios de informação reportaram que pelo menos três ativistas sírios exilados estiveram recentemente no Kosovo com ex-rebeldes kosovares que lutaram na guerra separatista contra a Sérvia (1998-99). Tal iniciativa "se oporia aos esforços" do mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, e "faria de Kosovo um centro internacional de treinamento para diferentes insurgentes e grupos armados, o que seria um grave fator de desestabilização, que vai além dos Bálcãs", disse.
O ministro kosovar das Relações Exteriores, Enveer Hoxhaj, disse à imprensa que de fato tem havido "alguns contatos diplomáticos" com a oposição síria. "Apoiamos muito a sua causa", assegurou, embora quando perguntado sobre a possibilidade de que os rebeldes sírios fossem treinados em território kosovar, respondeu: "De forma alguma".
Churkin pediu que "as instâncias internacionais que operam no Kosovo se oponham a tal deriva", em alusão a União Europeia e ONU. A Rússia, alidada histórica de Belgrado, denuncia sistematicamente a independência do Kosovo, reconhecida por 90 países, entre eles 22 dos 27 membros da União Europeia, e considera esta província parte integrante da Sérvia.
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Rússia suspeita que oposição síria receba treinamento no Kosovo
14 de maio de 2012 • 19h47 • atualizado às 20h04
A Rússia suspeita que a oposição armada síria seja treinada no território do Kosovo, informou nesta segunda-feira o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin. Durante debate no Conselho de Segurança sobre o Kosovo, o representante russo fez alusão a "inquietantes informações da imprensa que dão conta de que as autoridades do Kosovo têm contatos com representantes da oposição síria para treinar insurgentes" sírios em seu território.
Fontes diplomáticas e meios de informação reportaram que pelo menos três ativistas sírios exilados estiveram recentemente no Kosovo com ex-rebeldes kosovares que lutaram na guerra separatista contra a Sérvia (1998-99). Tal iniciativa "se oporia aos esforços" do mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, e "faria de Kosovo um centro internacional de treinamento para diferentes insurgentes e grupos armados, o que seria um grave fator de desestabilização, que vai além dos Bálcãs", disse.
O ministro kosovar das Relações Exteriores, Enveer Hoxhaj, disse à imprensa que de fato tem havido "alguns contatos diplomáticos" com a oposição síria. "Apoiamos muito a sua causa", assegurou, embora quando perguntado sobre a possibilidade de que os rebeldes sírios fossem treinados em território kosovar, respondeu: "De forma alguma".
Churkin pediu que "as instâncias internacionais que operam no Kosovo se oponham a tal deriva", em alusão a União Europeia e ONU. A Rússia, alidada histórica de Belgrado, denuncia sistematicamente a independência do Kosovo, reconhecida por 90 países, entre eles 22 dos 27 membros da União Europeia, e considera esta província parte integrante da Sérvia.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Kosovo
Kosovo enfrenta os problemas da independência.
As autoridades do Kosovo receberão todo o poder em suas mãos em setembro deste ano. O Grupo internacional de vigilância Kosovo irá entregar as rédeas do poder às autoridades locais.
O governo e o parlamento do Kosovo têm dois meses para fazer as mudanças necessárias na legislação. É mais ou menos o tempo de vida relativamente segura que resta aos sérvios do Kosovo.
Há um grande progresso no Kosovo em termos de reformas democráticas, bem como na reconciliação das populações albanesa e sérvia. É esta a conclusão dos representantes de 23 países da UE, da Turquia e dos Estados Unidos, que exercem o controle da independência da república separatista. O chefe da Organização Civil Internacional em Pristina, o diplomata holandês Pieter Feith, anunciou que o plano de Ahtisaari para a independência de Kosovo foi “de fato, realizado”. Embora ainda haja muito que fazer, já se pode transferir todo o poder para as autoridades do Kosovo.
O plano do ex-presidente finlandês Martti Ahtisaari foi elaborado em 2007. Ahtisaari propôs dotar o Kosovo de muitos dos atributos de um Estado. Mas até que fosse criado um sistema confiável de auto-governo local, e para proteger os interesses da comunidade sérvia do Kosovo, o controle das ações de Pristina foi confiado a estruturas internacionais.
As autoridades albanesas concordaram com esta independência supervisionada, e em fevereiro de 2008 declararam a separação do Kosovo da Sérvia. No entanto, nem os sérvios do norte de Kosovo, nem a Sérvia, nem membros do Conselho de Segurança da ONU – Rússia e China – aceitaram o plano de Ahtisaari, reconheceram a soberania do Kosovo ou consideram legítimas as autoridades de Pristina.
Agora, o grupo internacional de administração do Kosovo considera sua missão cumprida e promete soberania completa a Pristina. No entanto, a retirada do pessoal internacional do Kosovo poderá prejudicar a posição da minoria sérvia, acredita o presidente da organização internacional Diáspora Sérvia Unida da Eurásia, Dragan Stanojevic.
"Todas essas instituições internacionais que têm trabalhado no Kosovo não cumpriram seus deveres e obrigações. Na verdade, eles ajudaram a criar um quase-estado e, de fato, um estado criminoso. Não é nenhum segredo que o Kosovo atual é grande ponto de transbordo de drogas. Mas a presença dessas organizações internacionais lá constituia, pelo menos, algum impedimento para o extremismo albanês e kosovar. Partindo, eles vão permitir que as autoridades e extremistas albaneses aumentem a pressão sobre o resto dos sérvios."
A imposição à força pelas autoridades albanesas de suas regras aos sérvios residentes no norte do Kosovo vai explodir a situação na região e envolver no conflito a Sérvia vizinha, onde com a chegada ao poder do novo presidente, Tomislav Nikolic, aumentou acentuadamente o apoio aos sérvios do Kosovo. Recentemente, ele já disse que pretende no futuro próximo retomar as negociações sobre a normalização das relações com Pristina. Ao mesmo tempo, ele notou que “Belgrado jamais reconhecerá a independência do Kosovo”.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_06/ko ... pendencia/
As autoridades do Kosovo receberão todo o poder em suas mãos em setembro deste ano. O Grupo internacional de vigilância Kosovo irá entregar as rédeas do poder às autoridades locais.
O governo e o parlamento do Kosovo têm dois meses para fazer as mudanças necessárias na legislação. É mais ou menos o tempo de vida relativamente segura que resta aos sérvios do Kosovo.
Há um grande progresso no Kosovo em termos de reformas democráticas, bem como na reconciliação das populações albanesa e sérvia. É esta a conclusão dos representantes de 23 países da UE, da Turquia e dos Estados Unidos, que exercem o controle da independência da república separatista. O chefe da Organização Civil Internacional em Pristina, o diplomata holandês Pieter Feith, anunciou que o plano de Ahtisaari para a independência de Kosovo foi “de fato, realizado”. Embora ainda haja muito que fazer, já se pode transferir todo o poder para as autoridades do Kosovo.
O plano do ex-presidente finlandês Martti Ahtisaari foi elaborado em 2007. Ahtisaari propôs dotar o Kosovo de muitos dos atributos de um Estado. Mas até que fosse criado um sistema confiável de auto-governo local, e para proteger os interesses da comunidade sérvia do Kosovo, o controle das ações de Pristina foi confiado a estruturas internacionais.
As autoridades albanesas concordaram com esta independência supervisionada, e em fevereiro de 2008 declararam a separação do Kosovo da Sérvia. No entanto, nem os sérvios do norte de Kosovo, nem a Sérvia, nem membros do Conselho de Segurança da ONU – Rússia e China – aceitaram o plano de Ahtisaari, reconheceram a soberania do Kosovo ou consideram legítimas as autoridades de Pristina.
Agora, o grupo internacional de administração do Kosovo considera sua missão cumprida e promete soberania completa a Pristina. No entanto, a retirada do pessoal internacional do Kosovo poderá prejudicar a posição da minoria sérvia, acredita o presidente da organização internacional Diáspora Sérvia Unida da Eurásia, Dragan Stanojevic.
"Todas essas instituições internacionais que têm trabalhado no Kosovo não cumpriram seus deveres e obrigações. Na verdade, eles ajudaram a criar um quase-estado e, de fato, um estado criminoso. Não é nenhum segredo que o Kosovo atual é grande ponto de transbordo de drogas. Mas a presença dessas organizações internacionais lá constituia, pelo menos, algum impedimento para o extremismo albanês e kosovar. Partindo, eles vão permitir que as autoridades e extremistas albaneses aumentem a pressão sobre o resto dos sérvios."
A imposição à força pelas autoridades albanesas de suas regras aos sérvios residentes no norte do Kosovo vai explodir a situação na região e envolver no conflito a Sérvia vizinha, onde com a chegada ao poder do novo presidente, Tomislav Nikolic, aumentou acentuadamente o apoio aos sérvios do Kosovo. Recentemente, ele já disse que pretende no futuro próximo retomar as negociações sobre a normalização das relações com Pristina. Ao mesmo tempo, ele notou que “Belgrado jamais reconhecerá a independência do Kosovo”.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_06/ko ... pendencia/