UE/Presidência: I Cimeira Europa/Brasil iniciou-se em Lisboa

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cabeça de martelo
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UE/Presidência: I Cimeira Europa/Brasil iniciou-se em Lisboa

#1 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 04, 2007 3:22 pm

UE/Presidência: I Cimeira Europa/Brasil iniciou-se hoje em Lisboa

Lisboa, 04 Jul (Lusa) - A primeira Cimeira entre UE/Brasil iniciou-se hoje, em Lisboa, às 17:30, com mais de uma hora de atraso, prevendo-se que lance uma Parceria Estratégica entre o bloco europeu dos 27 e o maior país da América Latina.

Participam na reunião o presidente em exercício da UE, o primeiro-ministro português, José Sócrates, o chefe de Estado do Brasil, Lula da Silva, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da União, Javier Solana.

O encontro marca o arranque de um diálogo político, económico e comercial mais elevado e regular entre a UE e o Brasil, país que ficará, face à Europa, como o mesmo estatuto de potências mundiais e de economias emergentes, como os EUA, Canadá, Rússia, China, Índia, entre outros.

A seguir à Cimeira, os líderes da UE e do Brasil seguem para um banquete, promovido pelo presidente da República, Cavaco Silva, em que participam outros chefes de Estado e de Governo dos 27, como o francês Nicolas Sarkozy, o espanhol José Luís Zapatero e o italiano Romano Prodi.

RM.

Lusa/Fim


http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/FEZ ... hmI4w.html




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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#2 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 04, 2007 3:25 pm

UE oferece cooperação ao Brasil na energia, clima e serviços aéreos

A primeira cimeira UE-Brasil tem como objectivo principal lançar uma parceria estratégica entre os 27 e este país lusófono da América Latina. O ponto de partida é a proposta que a Comissão Europeia apresentou no dia 30 de Maio e que sugere um reforço da cooperação em relação a desafios globais e a sectores que são considerados de interesse mútuo.

É o caso da luta contra a pobreza e o combate às desigualdades, da energia (o Brasil quer afirmar-se como produtor de biocombustíveis), das alterações climáticas (a UE gostaria de concertar com os brasileiros uma posição sobre as metas do pós-Quioto que poderão começar em Dezembro).

Na proposta de Bruxelas, que lembra que o Brasil é o mais importante mercado da UE na América Latina, sugere-se maior cooperação na área económica, financeira, dos transportes marítimos e aéreos, da ciência ou da navegação por satélite.

O documento refere, por exemplo, que o Brasil deve reconhecer a existência da UE nos seus acordos bilaterais de serviços aéreos e sugere a sua participação no programa Galileu (concorrente do GPS que a UE ainda não decidiu como financiar).

Fala-se ainda no reforço do multilateralismo numa ONU forte e refere-se que a UE seria favorável a uma posição mais pró-activa do Brasil. "É apenas uma linguagem que sinaliza as ambições do Brasil em ser membro permanente no Conselho de Segurança da ONU. Não haverá apoio formal. Até porque a Alemanha tem as mesmas ambições e a Espanha e a Itália são contra porque defendem um lugar para a UE no seu conjunto", disse ao DN fonte diplomática.|


http://dn.sapo.pt/2007/07/04/internacio ... ergia.html




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Wolfgang
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#3 Mensagem por Wolfgang » Qua Jul 04, 2007 3:32 pm


Petrobras assina termo para venda de biodiesel à Europa

Acordo, assinado com a Galp, forma sociedade para produção e exportação

Marcelo Teixeira, da Reuters

SÃO PAULO - A Petrobras e a portuguesa Galp Energia assinaram nesta quarta-feira, 4, um termo de compromisso para a produção de 600 mil toneladas por ano de óleos vegetais no Brasil e a comercialização e distribuição do biodiesel em Portugal e na Europa, informou a estatal brasileira.

Segundo a Petrobras, a assinatura do termo demonstra a viabilidade de estudos sobre biocombustíveis que começaram a ser feitos em conjunto pelas empresas em maio. O acordo estipula a formação de uma sociedade com participação de 50% de cada empresa.

A sociedade destinará 300 mil toneladas de óleo vegetal para refinarias da Galp e mais 300 mil para processamento pela Petrobras, que depois exportará o biodiesel resultante para Portugal ou outros países europeus.

"A assinatura deste termo atende às metas do Plano Estratégico da Petrobras no sentido de ampliar a participação da companhia no mercado nacional e internacional em biocombustíveis", informou a estatal em nota.

"Além disso, a associação com a Galp é promissora uma vez que no Brasil a produção de biodiesel prevista para 2008 gera disponibilidade para exportação quase que imediata", acrescentou a empresa.

Em Portugal, a legislação local estabelece a utilização de 10% de biocombustíveis a partir de 2010. O termo foi assinado em Lisboa, como parte da reunião de cúpula da União Européia com o Brasil.

ONU

O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, aproveitará apresentação na Conferência de Líderes do Pacto Global promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na quinta e sexta-feira, para falar dos biocombustíveis brasileiros. Biodiesel e etanol serão destacados por ele como formas de evoluir para uma matriz energética mas limpa.

O evento é o maior encontro de lideranças empresariais promovido pela ONU. Terá a partição de 700 dirigentes empresariais e será presidido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Participarão chefes de Estado de Alemanha, Índia e Suíça e ministros de diversos países.

A empresa vai também participar de debates sobre mudança climática, responsabilidade social, direitos humanos e investimento responsável. Ela informa que investiu mais de R$ 176 milhões, por meio do programa Petrobras Fome Zero, em 742 projetos de educação e qualificação profissional de jovens e adultos, geração de trabalho e renda e garantia dos direitos da criança e do adolescente.

A Petrobras diz, em nota, basear sua atuação social e ambiental nos princípios do Pacto Global da ONU e conta que é a única na América Latina e no setor de petróleo e gás a participar do Conselho Internacional do Pacto Global.




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Al Zarqawi
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#4 Mensagem por Al Zarqawi » Qua Jul 04, 2007 3:59 pm

Tudo bem,


Curioso,aqui li uma notícia de rodapé acerca de tudo isso,e isso no jornal de maior circulação do Rio,"O Globo".Uma das pretensões do Brasil,é o corte dos subsideos agricolas por parte da UE,afim de poder concorrer em pé de igualdade com a europa.Sinceramente,não creio que isso seja possivel,uma vez que a França é terminantemente contra tal principio.Estou na expetactiva,mas pouco crédulo do sucesso dessa iniciativa,muito meritória por Portugal,ter esse facto virar foco de agenda politica.Esperemos.

Abraços,




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#5 Mensagem por Bill » Qua Jul 04, 2007 4:19 pm

Alguém perguntou para que servia a CPLP. Serve para isto. O primeiro grande acto oficial da presidência portuguesa da EU foi contribuir para uma aproximação ainda maior do Brasil à Europa. Foi o conceder ao Brasil o estatuto de parceiro privilegiado.

Tudo isto apesar da oposição da Espanha a tal acto. A Espanha tentou que esse acordo fosse celebrado com o México e não com o Brasil.

Era o que mais faltava. :lol:

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Editado pela última vez por Bill em Qui Jul 05, 2007 5:52 am, em um total de 2 vezes.
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#6 Mensagem por Bill » Qua Jul 04, 2007 4:24 pm

Investimento de cerca de 350 milhões
Galp Energia e Petrobras unem-se para produzir 600 mil toneladas de biocombustíveis
A Galp Energia e a brasileira Petrobras assinaram hoje um acordo que visa a produção de 600 mil toneladas por ano de óleos vegetais no Brasil e a produção, comercialização e distribuição do biodiesel nos mercados português e/ou europeu.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A Galp Energia e a brasileira Petrobras assinaram hoje um acordo que visa a produção de 600 mil toneladas por ano de óleos vegetais no Brasil e a produção, comercialização e distribuição do biodiesel nos mercados português e/ou europeu.

A "joint-venture" entre a Galp Energia e a Petrobras para a produção e distribuição de biocombustíveis implica um investimento de cerca de 350 milhões de euros, revelou o presidente da empresa portuguesa, citado pela Lusa.

As duas empresas tinham celebrado um memorando de entendimento em Maio passado que agora foi formalizado.

"Para a condução deste projecto será criada uma sociedade detida em 50% por cada uma das empresas", explica o comunicado da Galp publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A sociedade vai produzir 300 mil toneladas de óleos vegetais para produção de biodiesel de segunda geração nas refinarias da Galp Energia, a restante produção de óleos vegetais, 300 mil toneladas, será destinada à produção de biodiesel para exportação para Portugal e/ou outros países europeus.

O plano de negócios que vai ser detalhado tem que ser ratificado pelas das administrações das duas empresas.

"Com este acordo, a Galp Energia dá um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e contribui para o posicionamento de Portugal na liderança na produção de biocombustíveis de segunda geração", conclui o comunicado.




Editado pela última vez por Bill em Qui Jul 05, 2007 5:52 am, em um total de 1 vez.
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#7 Mensagem por soultrain » Qua Jul 04, 2007 7:49 pm

UE/Presidência: Lula esperançado em concluir Ronda de Doha

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, mostrou-se hoje esperançado que a Ronda de Doha termine com êxito e deixou um aviso aos governos de que vão arrepender-se mais tarde se não ajudarem agora os países pobres.
«Nem sempre os acordos são fáceis e esta é a única hipótese que os países mais pobres vão ter», disse Luiz Inácio Lula da Silva na sessão de encerramento da Cimeira Empresarial UE/Brasil, que decorreu hoje na FIL, Parque das Nações.

O presidente brasileiro referiu-se ainda à inflexibilidade dos países mais ricos em cederem, nomeadamente a nível dos subsídios agrícolas, considerados pelas nações em desenvolvimento como concorrência desleal.

«Se comprador e vendedor saírem de um negócio com a convicção de que ambos receberam o que era justo, então o acordo é bom. Mas se uns tiverem de fazer mais cedências do que outros, então teremos dificuldade em fazer um acordo», disse Lula da Silva.

O chefe de Estado brasileiro acrescentou que não pretende deixar o poder sem que seja concluída a Ronda de Doha.

«Em determinados momentos temos de escolher com que cara queremos ficar para a História. E essa decisão é iminentemente política», disse.

Por seu lado, o presidente em exercício da UE, José Sócrates, afirmou que a Ronda de Doha «é o maior desafio com que o mundo está confrontado».

«O que devemos é procurar mais justiça e mais equilíbrio na globalização», disse Sócrates, considerando, no entanto, que esse equilíbrio é «difícil de alcançar».

Diário Digital / Lusa

04-07-2007 18:13:00




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#8 Mensagem por BrasileiroBR » Qui Jul 05, 2007 12:58 am

Bill escreveu:Tudo isto apesar da oposição da Espanha a tal acto. A Espanha tentou que esse acordo fosse celebrado com o México e não com o Brasil.

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:shock:

tem alguma fonte disso ?




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#9 Mensagem por Einsamkeit » Qui Jul 05, 2007 2:47 am

É uma reuniao marinha, Cherne + Molusco apedeuta

:lol: :lol: :lol: :lol:

e o preferido do P-44 obviamente

8-]




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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cabeça de martelo
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#10 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jul 05, 2007 4:51 am

A primeira cimeira falada em português

Os três líderes que ontem participaram na conferência de imprensa final da cimeira União Europeia-Brasil falaram todos em português. Foi algo nunca antes visto em cimeiras envolvendo a UE e constitui o primeiro verdadeiro triunfo da presidência portuguesa da UE. "Coincidência ou não, precisou Portugal de tomar o poder na UE para que esta cimeira se realizasse", brincou o Presidente Lula, cujo "Silva é português". Houve risos na sala, mas o dirigente brasileiro não estava apenas a brincar. A UE era pela primeira vez representada por dois portugueses, que sorriam a seu lado: o presidente do Conselho Europeu, José Sócrates, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

Se no plano simbólico, a primeira cimeira UE-Brasil mereceu a classificação de "histórica" (palavra usada por Sócrates), no plano político, o resultado será mais difícil de avaliar. A UE apresentou aos brasileiros um documento de proposta de parceria onde em 20 páginas não existe um parágrafo sobre "agricultura", que é o tema mais difícil para os europeus e mais urgente para os brasileiros.

O Brasil terá de apresentar as suas próprias propostas, talvez em Outubro. Mas está desde já lançado um processo de reuniões regulares que poderá culminar, possivelmente no próximo ano, sob presidência francesa da UE, com a elaboração de um plano de acção europeu. Isto significa relação política com objectivos concretos e calendário preciso.

O encontro de ontem, entre brasileiros e europeus, tinha na mente duas questões: o acordo de comércio internacional, a ronda de Doha, no âmbito da Organização Mundial de Comércio, OMC, e a questão da energia e das alterações climáticas. Nas declarações finais, os líderes esforçaram-se por passar a ideia de que tudo estava bem, mas foi clara a distância entre os dois, pelo menos no sensível dossier do acordo comercial. "É possível salvar Doha", garantiu Barroso.

"Nesta cimeira, não se negociou", disse por seu turno o primeiro-ministro português, embora na frase seguinte acrescentasse uma frase quase contraditória: "Esta cimeira relançou as negociações" de Doha. Foi preciso mais uma pergunta para Sócrates ter a oportunidade de esclarecer que a cimeira permitira "trocar pontos de vista e perceber melhor as posições do Brasil".

Os dois blocos estão em barricadas opostas na ronda de liberalização do comércio. Os brasileiros querem acesso aos mercados europeus dos seus produtos agrícolas e exigem a redução dos subsídios. Os europeus desejam aceder ao mercado brasileiro em produtos industriais (redução de tarifas), mas acrescentam que já fizeram as suas concessões definitivas.

Como explicava ao DN a comissária responsável pelas relações externas da UE, Benita Ferrero-Waldner, "os europeus já mudaram a Política Agrícola comum (PAC) e fizemos as concessões". Na opinião da comissária, a ronda de Doha terá de ser concluída a curto prazo, pois o "tempo está a acabar". O presidente americano tem pouca margem para concluir um acordo na OMC e os europeus estarão envolvidos na ratificação do futuro tratado e nas eleições de 2009.

O Brasil parece não ter a mesma sensação de urgência, pois defende os interesses das economias emergentes e, nas palavras de Lula, os que "precisam de ganhar mais" na negociação "são os países mais pobres". O chefe do Estado brasileiro também referiu, e foi o único a fazê-lo, que foi discutida a reforma da ONU, onde o Brasil tem ambições de obter um lugar permanente no Conselho de Segurança.


http://dn.sapo.pt/2007/07/05/internacio ... ugues.html




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#11 Mensagem por Dinivan » Qui Jul 05, 2007 7:03 am

Curioso,aqui li uma notícia de rodapé acerca de tudo isso,e isso no jornal de maior circulação do Rio,"O Globo".Uma das pretensões do Brasil,é o corte dos subsideos agricolas por parte da UE,afim de poder concorrer em pé de igualdade com a europa.Sinceramente,não creio que isso seja possivel,uma vez que a França é terminantemente contra tal principio.Estou na expetactiva,mas pouco crédulo do sucesso dessa iniciativa,muito meritória por Portugal,ter esse facto virar foco de agenda politica.Esperemos.

Según me contó un diputado del Consejo de Europa de la delegación Española, la ronda de Doha está siendo bloqueada no por la UE, sino por EE.UU. y el grupo CAIRNS (del cual Brasil también forma parte) porque estos países solo quieren rebajar las tarifas en los sectores de la gran agricultura (como la carne o la leche).

Tudo isto apesar da oposição da Espanha a tal acto. A Espanha tentou que esse acordo fosse celebrado com o México e não com o Brasil.

¿Fuentes?

Por lo demás espero que la presidencia Portuguesa salga bien, aunque sin ánimos de ofender, creo que Merkel lo estaba haciendo maravillosamente y dudo que sean capaces de superarla en cuanto a beneficios para la UE... (tal vez para Portugal si, pero ese no es el objetivo de la presidencia)




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#12 Mensagem por Bill » Qui Jul 05, 2007 2:21 pm

BrasileiroBR escreveu:
Bill escreveu:Tudo isto apesar da oposição da Espanha a tal acto. A Espanha tentou que esse acordo fosse celebrado com o México e não com o Brasil.

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:shock:

tem alguma fonte disso ?


Entrevista ao MNE português há duas ou três semanas na Rádio Renascença.




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#13 Mensagem por BrasileiroBR » Qui Jul 05, 2007 10:29 pm

UE: Brasil es una "potencia global"

La Unión Europea (UE) se ha referido tradicionalmente a México y Brasil como los dos grandes actores políticos en América Latina.

Sin embargo, Bruselas se dispone a romper con ese equilibrio histórico, otorgándole a Brasil el título de "potencia global", una clasificación que hasta la fecha sólo ha concedido a Estados Unidos, Canadá, Rusia, China, India y Japón.

"Estamos reconociendo la cualidad de Brasil como actor esencial para entrar en el restringido club de nuestros socios estratégicos", destacó el presidente de la Comisión Europea, José Manuel Barroso.

El banderazo de salida de este proceso político tiene lugar este miércoles 4 de julio en la cumbre de Lisboa, la primera en su tipo que celebra la UE con Brasil, en la que participa Barroso, el presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silvia, y el primer ministro portugués en calidad de titular la presidencia comunitaria, José Sócrates.

La presidenta de la delegación del Parlamento Europeo para las relaciones con México, la eurodiputada Erika Mann, advierte que la oferta extendida a Brasil podría dañar el equilibrio regional.

Aunque Benita Ferrero, comisionada Europea de Exteriores, rechazó las acusaciones.

"La comunicación de la Comisión relativa a las relaciones con Brasil se refiere únicamente a las relaciones con dicho país y no quiere en ninguna medida aludir a un cambio de nuestra actitud hacia otros países y hacia México en particular", aseguró Ferrero.

Dinamismo y pasividad

Nicolás Pascual de la Parte, jefe de Gabinete del Alto Representante de la UE, Javier Solana, afirma que México cuenta con algo que no tiene Brasil, el Acuerdo de Asociación Global, en vigor desde octubre del 2000 y que contempla un diálogo político institucionalizado, un marco de cooperación y una zona de libre comercio.

"Lo que ocurre es que muchas potencialidades de ese acuerdo no han sido exploradas ni aplicadas", dijo el también asesor del Consejo Europeo para América Latina.

"(Por el contrario) Brasil viene empujando fuerte en las relaciones porque desde hace algunos años tomó la decisión estratégica de convertirse en un actor internacional en igualdad con las grandes naciones del mundo", precisó.

El esfuerzo político brasileño también se ve reflejado en un aprovechamiento de las relaciones con Europa en todos los rubros.

Sin contar con una zona de libre cambio, Brasil es el principal socio comercial de la UE en América Latina y el undécimo en el listado mundial, mientras México figura en la posición 21.

En materia de cooperación con la UE, Brasil sumó US$245 millones durante el periodo 2002-2006, en tanto que México sólo alcanzó US$76 millones.

Brasil además mantiene una intensa cooperación en el rubro científico y comenzar a negociar acuerdos sobre medio ambiente, transporte marítimo, sociedad de la información, biocombustibles y comunicación satelital a través de Galileo.

A México le ha costado siete años arrancar el diálogo científico.

Lecciones

Los países centroamericanos y andinos presionan desde hace años a la UE para suscribir un Acuerdo de Asociación como el que actualmente gozan México y Chile.

Pero como ilustra la experiencia de México y Brasil, los acuerdos no conducen automáticamente a más comercio y cooperación.

El 1º de febrero del 2003 la UE activó la zona de libre comercio con Chile, y en 2005 entró en vigor el diálogo político y la cooperación.

El país latinoamericano es el socio comercial 36 para la Unión, mientras que los europeos son para Chile el principal socio comercial.

A diferencia del acuerdo con México, el acuerdo con Chile es más ambicioso en comercio de bienes, servicios y contratación pública.

http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/latin_ ... 267126.stm




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#14 Mensagem por dron_pizdec » Qui Jul 05, 2007 11:38 pm

Eu falava muitas vezes com a Sra. Maria Celina de Azevedo Rodrigues, a embaixadora do Brasil junto as comunidades Europeias, e a presidencia de Portugal pode abrir muitas oportunidades para o Brasil no mercado da Europa. Vamos esprerar! ;)




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Wolfgang
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#15 Mensagem por Wolfgang » Qui Jul 05, 2007 11:39 pm

dron_pizdec escreveu:Eu falava com a Sra. Maria Celina de Azevedo Rodrigues, a embaixadora do Brasil junto as comunidades Europeias, e a presidencia de Portugal pode abrir muitas oportunidades para o Brasil no mercado da Europa. Vamos esprerar! ;)


Você trabalha no Itamaraty? :shock:




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