Fórum Defesa Brasil

P44 escreveu:e isto?

A DCNS (Atual NAVAL GROUP) vai ter sorte se não aparecer mais nada contra ela nas investigações do PROSUB, e pelo que se anda ouvindo por ai, as possibilidades de aparecer mais podres são muito grandes. Duvido que vamos comprar qualquer navio francês por um bom tempo. Alias, na quebradeira atual, duvido que vamos comprar qualquer coisa nova de quem quer que seja por um bom tempo.

Luís Henrique escreveu:Será que veremos KDX-2A na MB ???

A Marinha só deu transparência à visita, nada além disso.

Att.

Mais uma, dentre tantas, como outras feitas aqui e lá fora quase que o tempo todo.
Fato é que não temos recursos para nada. A MB está falida e mal paga.
Com muita sorte - para quem acredita nela - teremos algumas corvetas novas daqui uns 10 anos para chamar de esquadra. Do contrário, nem esquadra teremos.
Não existe solução mágica para a MB. É preciso decisão e uma direção para onde navegar. A MB tem que saber o que quer ser na próxima década. E para vamos ter que esperar para ver o que vai sair dessa crise quase que interminável, tanto política quanto econômica.
Se conseguirmos sair do fundo do poço que cavamos para nós mesmos, e tivermos a sorte - novamente ela - um presidente que realmente se importe com o país e seu povo, vamos levar pelo menos umas duas décadas para recompor tudo o que foi perdido nas duas últimas.
E nem esperem que a MB chegue a ter o que ela se pretende.
Ficaria já satisfeito se o programa de todos os tipos de navios de patrulha de que precisamos, das 200 as 2000 tons, saísse do papel até 2030.
Já seria um bom começo. Depois a gente pensa em fazer algo maior e melhor que isso.

abs.

FCarvalho escreveu:Mais uma, dentre tantas, como outras feitas aqui e lá fora quase que o tempo todo.
Fato é que não temos recursos para nada. A MB está falida e mal paga.
Com muita sorte - para quem acredita nela - teremos algumas corvetas novas daqui uns 10 anos para chamar de esquadra. Do contrário, nem esquadra teremos.
Não existe solução mágica para a MB. É preciso decisão e uma direção para onde navegar. A MB tem que saber o que quer ser na próxima década. E para vamos ter que esperar para ver o que vai sair dessa crise quase que interminável, tanto política quanto econômica.
Se conseguirmos sair do fundo do poço que cavamos para nós mesmos, e tivermos a sorte - novamente ela - um presidente que realmente se importe com o país e seu povo, vamos levar pelo menos umas duas décadas para recompor tudo o que foi perdido nas duas últimas.
E nem esperem que a MB chegue a ter o que ela se pretende.
Ficaria já satisfeito se o programa de todos os tipos de navios de patrulha de que precisamos, das 200 as 2000 tons, saísse do papel até 2030.
Já seria um bom começo. Depois a gente pensa em fazer algo maior e melhor que isso.

abs.

Infelizmente não existe solução magica. O Brasil de fato retrocedeu em muitos aspectos. O caminho de recuperação será longo. Em um país que a população e consequentemente seus representantes (de baixíssimo nível) estão com as costas viradas para o mar à construção de um Poder Naval compatível com a maritimidade de nosso país sempre enfrentara grandes obstáculos. Com esta premissa e que o almirantado com muita humildade e pragmatismo deveria pensar o futuro da MB.
Em minha opinião existem programas de construção que deveriam ser perseguidos com determinação pela MB, quase todos poderiam ser conduzidos no país com o apoio de nosso complexo industrial naval.

Nos próximos anos a MB deveria envidar esforços para:
1. Modernizar/estender a vida útil da corveta Barroso;
2. Modernizar/estender a vida útil dos SSK's das classe Tupi/Tikuna;
3. Concluir a construção dos NaPa 500 que estavam no EISA: Maracanã (60 %) , Mangatatiba (30%) e Miramar (20%);
4. Construir os NaPa 500 BR;
5. Construir os 5 NaPaOc previstos no PROSUPER;
6. Equacionar a questão da degradação da capacidade de guerra de minas, através da substituição dos varredores da classe Aratu;
7. Estudar a construção no país de um moderno navio-escola para substituição do Brasil;
8. Construir um navio tanque de Esquadra em reposição ao Marajó;
9. Implementar com os países parceiros a construção do NaPaFlu AM; e
10. Construir no exterior um navio polar para futura substituição do Ary Rongel.

A questão dos navios escolta dever ser conduzida com prioridade e determinação. Existem diversas linhas de ação que podem ser encaminhadas, entre elas:
a) construção das FFG’s classe Tamandaré conforme estão no momento concebidas;
b) construção das FFG’s classe Tamandaré com o projeto refinado pelo estaleiro construtor parceiro; e
c) adoção de um FFG’s de 2.700/3.000 ton de projeto existente e com unidades em operação com TOT’s para a MB. Estes TOT’s permitira no futuro a construção de navios escolta de maior tonelagem.

Nota: O total de FFG’s construídos nesta etapa deveria de ser pelo menos de 6 navios, que viriam a ser os substitutos da 4 classe Garcia e das 2 classe Greenhalgh ( Type 21 – Batch) retiradas de serviço nos últimos anos.

Em uma conta de padaria seria necessário para a realização destes projetos de pelo menos um investimento de USD 4 bilhões a serem realizados por um período de 12 anos. Poucos R$ na realidade quando comparados as perdas do país com a corrupção de políticos ou as emendas de orçamento com recursos para deputados ladrões que enchem seu bolsos com nosso dinheiro para sabe-se lá o que.


Sds

Lord Nauta

FCarvalho escreveu:Mais uma, dentre tantas, como outras feitas aqui e lá fora quase que o tempo todo.
Fato é que não temos recursos para nada. A MB está falida e mal paga.
Com muita sorte - para quem acredita nela - teremos algumas corvetas novas daqui uns 10 anos para chamar de esquadra. Do contrário, nem esquadra teremos.
Não existe solução mágica para a MB. É preciso decisão e uma direção para onde navegar. A MB tem que saber o que quer ser na próxima década. E para vamos ter que esperar para ver o que vai sair dessa crise quase que interminável, tanto política quanto econômica.
Se conseguirmos sair do fundo do poço que cavamos para nós mesmos, e tivermos a sorte - novamente ela - um presidente que realmente se importe com o país e seu povo, vamos levar pelo menos umas duas décadas para recompor tudo o que foi perdido nas duas últimas.
E nem esperem que a MB chegue a ter o que ela se pretende.
Ficaria já satisfeito se o programa de todos os tipos de navios de patrulha de que precisamos, das 200 as 2000 tons, saísse do papel até 2030.
Já seria um bom começo. Depois a gente pensa em fazer algo maior e melhor que isso.

abs.

Infelizmente não existe solução magica. O Brasil de fato retrocedeu em muitos aspectos. O caminho de recuperação será longo. Em um país que a população e consequentemente seus representantes (de baixíssimo nível) estão com as costas viradas para o mar à construção de um Poder Naval compatível com a maritimidade de nosso país sempre enfrentara grandes obstáculos. Com esta premissa e que o almirantado com muita humildade e pragmatismo deveria pensar o futuro da MB.
Em minha opinião existem programas de construção que deveriam ser perseguidos com determinação pela MB, quase todos poderiam ser conduzidos no país com o apoio de nosso complexo industrial naval.

Nos próximos anos a MB deveria envidar esforços para:
1. Modernizar/estender a vida útil da corveta Barroso;
2. Modernizar/estender a vida útil dos SSK's das classe Tupi/Tikuna;
3. Concluir a construção dos NaPa 500 que estavam no EISA: Maracanã (60 %) , Mangatatiba (30%) e Miramar (20%);
4. Construir os NaPa 500 BR;
5. Construir os 5 NaPaOc previstos no PROSUPER;
6. Equacionar a questão da degradação da capacidade de guerra de minas, através da substituição dos varredores da classe Aratu;
7. Estudar a construção no país de um moderno navio-escola para substituição do Brasil;
8. Construir um navio tanque de Esquadra em reposição ao Marajó;
9. Implementar com os países parceiros a construção do NaPaFlu AM; e
10. Construir no exterior um navio polar para futura substituição do Ary Rongel.

A questão dos navios escolta dever ser conduzida com prioridade e determinação. Existem diversas linhas de ação que podem ser encaminhadas, entre elas:
a) construção das FFG’s classe Tamandaré conforme estão no momento concebidas;
b) construção das FFG’s classe Tamandaré com o projeto refinado pelo estaleiro construtor parceiro; e
c) adoção de um FFG’s de 2.700/3.000 ton de projeto existente e com unidades em operação com TOT’s para a MB. Estes TOT’s permitira no futuro a construção de navios escolta de maior tonelagem.

Nota: O total de FFG’s construídos nesta etapa deveria de ser pelo menos de 6 navios, que viriam a ser os substitutos da 4 classe Garcia e das 2 classe Greenhalgh ( Type 21 – Batch) retiradas de serviço nos últimos anos.

Em uma conta de padaria seria necessário para a realização destes projetos de pelo menos um investimento de USD 4 bilhões a serem realizados por um período de 12 anos. Poucos R$ na realidade quando comparados as perdas do país com a corrupção de políticos ou as emendas de orçamento com recursos para deputados ladrões que enchem seu bolsos com nosso dinheiro para sabe-se lá o que.


Sds

Lord Nauta

Assino em baixo Lord.

O planejamento da MB tem que levar em consideração que vivemos em um pais de costas para o mar. Sem essa consciência da sociedade e do Estado, é inútil tentarmos alcançar um status que jamais tivemos de marinha azul.

A maioria do projetos do CPN tem condições de nos dar as respostas de curto prazo de que precisamos, e no médio/longo, as parcerias encetadas podem contribuir para que possamos dar o passo seguinte com segurança.

Cansei de planos mirabolantes e de sonhos impossíveis com uma MB que jamais teremos. Não neste século.

Quando os almirantes se mancarem de que precisamos primeiro de uma boa marinha de águas marrons que funcione, e prioritariamente, de uma guarda costeira, se um dia ela quiser mesmo ser uma marinha de águas azuis então com certeza o que temos aí na industria naval e nossa capacidade de P&D poderá dar conta de nossas necessidades sem maiores percalços.

É parar de olhar para o horizonte e começar a enxergar o próprio umbigo.

abs

Lord Nauta escreveu:

FCarvalho escreveu:Mais uma, dentre tantas, como outras feitas aqui e lá fora quase que o tempo todo.
Fato é que não temos recursos para nada. A MB está falida e mal paga.
Com muita sorte - para quem acredita nela - teremos algumas corvetas novas daqui uns 10 anos para chamar de esquadra. Do contrário, nem esquadra teremos.
Não existe solução mágica para a MB. É preciso decisão e uma direção para onde navegar. A MB tem que saber o que quer ser na próxima década. E para vamos ter que esperar para ver o que vai sair dessa crise quase que interminável, tanto política quanto econômica.
Se conseguirmos sair do fundo do poço que cavamos para nós mesmos, e tivermos a sorte - novamente ela - um presidente que realmente se importe com o país e seu povo, vamos levar pelo menos umas duas décadas para recompor tudo o que foi perdido nas duas últimas.
E nem esperem que a MB chegue a ter o que ela se pretende.
Ficaria já satisfeito se o programa de todos os tipos de navios de patrulha de que precisamos, das 200 as 2000 tons, saísse do papel até 2030.
Já seria um bom começo. Depois a gente pensa em fazer algo maior e melhor que isso.

abs.

Infelizmente não existe solução magica. O Brasil de fato retrocedeu em muitos aspectos. O caminho de recuperação será longo. Em um país que a população e consequentemente seus representantes (de baixíssimo nível) estão com as costas viradas para o mar à construção de um Poder Naval compatível com a maritimidade de nosso país sempre enfrentara grandes obstáculos. Com esta premissa e que o almirantado com muita humildade e pragmatismo deveria pensar o futuro da MB.
Em minha opinião existem programas de construção que deveriam ser perseguidos com determinação pela MB, quase todos poderiam ser conduzidos no país com o apoio de nosso complexo industrial naval.

Nos próximos anos a MB deveria envidar esforços para:
1. Modernizar/estender a vida útil da corveta Barroso;
2. Modernizar/estender a vida útil dos SSK's das classe Tupi/Tikuna;
3. Concluir a construção dos NaPa 500 que estavam no EISA: Maracanã (60 %) , Mangatatiba (30%) e Miramar (20%);
4. Construir os NaPa 500 BR;
5. Construir os 5 NaPaOc previstos no PROSUPER;
6. Equacionar a questão da degradação da capacidade de guerra de minas, através da substituição dos varredores da classe Aratu;
7. Estudar a construção no país de um moderno navio-escola para substituição do Brasil;
8. Construir um navio tanque de Esquadra em reposição ao Marajó;
9. Implementar com os países parceiros a construção do NaPaFlu AM; e
10. Construir no exterior um navio polar para futura substituição do Ary Rongel.

A questão dos navios escolta dever ser conduzida com prioridade e determinação. Existem diversas linhas de ação que podem ser encaminhadas, entre elas:
a) construção das FFG’s classe Tamandaré conforme estão no momento concebidas;
b) construção das FFG’s classe Tamandaré com o projeto refinado pelo estaleiro construtor parceiro; e
c) adoção de um FFG’s de 2.700/3.000 ton de projeto existente e com unidades em operação com TOT’s para a MB. Estes TOT’s permitira no futuro a construção de navios escolta de maior tonelagem.

Nota: O total de FFG’s construídos nesta etapa deveria de ser pelo menos de 6 navios, que viriam a ser os substitutos da 4 classe Garcia e das 2 classe Greenhalgh ( Type 21 – Batch) retiradas de serviço nos últimos anos.

Em uma conta de padaria seria necessário para a realização destes projetos de pelo menos um investimento de USD 4 bilhões a serem realizados por um período de 12 anos. Poucos R$ na realidade quando comparados as perdas do país com a corrupção de políticos ou as emendas de orçamento com recursos para deputados ladrões que enchem seu bolsos com nosso dinheiro para sabe-se lá o que.


Sds

Lord Nauta

Foi feito um estudo, se não me engano, pela ONU, que constataram que o Brasil perde aproximadamente R$ 200 BILHÕES POR ANO PARA CORRUPÇÃO.

O orçamento federal para Educação está em torno de R$ 110 bi.
E um valor semelhante para Saúde.

Com o valor DESVIADO daria para praticamente DOBRAR os investimentos em Educação e Saúde.

Ou, pelo menos, aumentar em 50% e deixar uma FORTUNA para investir em Defesa, Segurança Pública, Infra-estrutura e muito mais coisas.

Por isso que as prioridades do próximo governo devem ser:

1) tornar o crime de Corrupção um crime HEDIONDO
2) Acabar com a redução de pena para todos os tipos de crimes HEDIONDOS.
3) Aumentar a fiscalização, com ampliação do número de homens e recursos para esse fim. Com criação de mais unidades especializadas e fiscalizar todos os mais de 5 mil municípios, principalmente os Prefeitos, Vereadores e todos os demais cargos públicos que possuem algum poder para ASSINAR alguma coisa.

Energys escreveu:

Luís Henrique escreveu:Será que veremos KDX-2A na MB ???

A Marinha só deu transparência à visita, nada além disso.

Att.

Estava lendo que a Coreia do Sul está planejando construir mais KDX-2, mas uma nova versão denominada KDX-2A.

E que o valor do navio será provavelmente entre U$ 500 e U$ 700 mi.

É um custo atraente levando em conta as capacidades militares pretendidas para o Destroyer e levando em conta os valores divulgados de outras opções europeias.

O problema da MB foi gestao e nao falta de dinheiro.

alex escreveu:O problema da MB foi gestao e nao falta de dinheiro.

Concordo que da para melhorar em gestão.

Mas não concordo com a frase.

Você acha que o orçamento da Marinha está bom ?

É um orçamento ridículo.
Quase 50% do orçamento é destinado para 'aposentados e pensionistas'.
Depois mais de 20% para pessoal da ativa.
Depois no que sobra, vem os contingenciamentos.
Não sobra QUASE nada.

Luís Henrique escreveu:

alex escreveu:O problema da MB foi gestao e nao falta de dinheiro.

Concordo que da para melhorar em gestão.

Mas não concordo com a frase.

Você acha que o orçamento da Marinha está bom ?

É um orçamento ridículo.
Quase 50% do orçamento é destinado para 'aposentados e pensionistas'.
Depois mais de 20% para pessoal da ativa.
Depois no que sobra, vem os contingenciamentos.
Não sobra QUASE nada.

Lhe faço uma pergunta, qual seria sua sugestão então com os aposentados que dedicaram anos as forças armadas?
Ficarem sem dinheiro e morrerem de fome? Sendo que muitos dos militares que recebem aposentadoria, ou as viuvas que recebem pensão, recebem por que contribuíram por anos com os impostos além de contribuição mensal descontada na folha de pagamento.

Estamos vivendo no momento pós-ressaca onde a realidade bate em nossa cara para nos acordar dos sonhos. Vamos dar uma olhada na idade dos navios de patrulha navais e fluviais batendo fácil 35 anos. Vamos acreditar que:
Com todos os problemas econômicos não foi possível fazer uma programação de construção de navios que não chegavam a 1.000 toneladas? Que a industria brasileira não teria sido capaz de produzir um a cada dois anos, durante os últimos 20 anos? Que navios construídos anos atrás não teriam influência nos gastos de manutenção atuais? Que o dinheiro que iria para criar esta frota foi aplicada em projetos dourados como PA's e sub nucleares que não podem ser mantidos por exigir, além de dinheiro, pesquisas que não foram feitos?

Acho que seria alienação demais supor que só foi um problema de falta de dinheiro.

EDIT MOD - Túlio

Vamos com calma, há um artigo no Regulamento, o 7.1.9, a ser observado. Podemos aceitar um post propagandístico em especial deferência à T&D, velha e heróica (e pioneira) publicação de Defesa no Brasil, que tantas alegrias nos deu a todos mas um post basta, não um por Seção. A quem interessar, está abaixo o link:

viewtopic.php?p=5500756#p5500756

Infelizmente não existe solução magica. O Brasil de fato retrocedeu em muitos aspectos. O caminho de recuperação será longo. Em um país que a população e consequentemente seus representantes (de baixíssimo nível) estão com as costas viradas para o mar à construção de um Poder Naval compatível com a maritimidade de nosso país sempre enfrentara grandes obstáculos. Com esta premissa e que o almirantado com muita humildade e pragmatismo deveria pensar o futuro da MB.
Em minha opinião existem programas de construção que deveriam ser perseguidos com determinação pela MB, quase todos poderiam ser conduzidos no país com o apoio de nosso complexo industrial naval.

Nos próximos anos a MB deveria envidar esforços para:
1. Modernizar/estender a vida útil da corveta Barroso;
2. Modernizar/estender a vida útil dos SSK's das classe Tupi/Tikuna;
3. Concluir a construção dos NaPa 500 que estavam no EISA: Maracanã (60 %) , Mangatatiba (30%) e Miramar (20%);
4. Construir os NaPa 500 BR;
5. Construir os 5 NaPaOc previstos no PROSUPER;
6. Equacionar a questão da degradação da capacidade de guerra de minas, através da substituição dos varredores da classe Aratu;
7. Estudar a construção no país de um moderno navio-escola para substituição do Brasil;
8. Construir um navio tanque de Esquadra em reposição ao Marajó;
9. Implementar com os países parceiros a construção do NaPaFlu AM; e
10. Construir no exterior um navio polar para futura substituição do Ary Rongel.

A questão dos navios escolta dever ser conduzida com prioridade e determinação. Existem diversas linhas de ação que podem ser encaminhadas, entre elas:
a) construção das FFG’s classe Tamandaré conforme estão no momento concebidas;
b) construção das FFG’s classe Tamandaré com o projeto refinado pelo estaleiro construtor parceiro; e
c) adoção de um FFG’s de 2.700/3.000 ton de projeto existente e com unidades em operação com TOT’s para a MB. Estes TOT’s permitira no futuro a construção de navios escolta de maior tonelagem.

Nota: O total de FFG’s construídos nesta etapa deveria de ser pelo menos de 6 navios, que viriam a ser os substitutos da 4 classe Garcia e das 2 classe Greenhalgh ( Type 21 – Batch) retiradas de serviço nos últimos anos.

Em uma conta de padaria seria necessário para a realização destes projetos de pelo menos um investimento de USD 4 bilhões a serem realizados por um período de 12 anos. Poucos R$ na realidade quando comparados as perdas do país com a corrupção de políticos ou as emendas de orçamento com recursos para deputados ladrões que enchem seu bolsos com nosso dinheiro para sabe-se lá o que.


Sds

Lord Nauta[/quote]


Foi feito um estudo, se não me engano, pela ONU, que constataram que o Brasil perde aproximadamente R$ 200 BILHÕES POR ANO PARA CORRUPÇÃO.

O orçamento federal para Educação está em torno de R$ 110 bi.
E um valor semelhante para Saúde.

Com o valor DESVIADO daria para praticamente DOBRAR os investimentos em Educação e Saúde.

Ou, pelo menos, aumentar em 50% e deixar uma FORTUNA para investir em Defesa, Segurança Pública, Infra-estrutura e muito mais coisas.

Por isso que as prioridades do próximo governo devem ser:

1) tornar o crime de Corrupção um crime HEDIONDO
2) Acabar com a redução de pena para todos os tipos de crimes HEDIONDOS.
3) Aumentar a fiscalização, com ampliação do número de homens e recursos para esse fim. Com criação de mais unidades especializadas e fiscalizar todos os mais de 5 mil municípios, principalmente os Prefeitos, Vereadores e todos os demais cargos públicos que possuem algum poder para ASSINAR alguma coisa.[/quote]


X 1.000

alex escreveu:Estamos vivendo no momento pós-ressaca onde a realidade bate em nossa cara para nos acordar dos sonhos. Vamos dar uma olhada na idade dos navios de patrulha navais e fluviais batendo fácil 35 anos. Vamos acreditar que:
Com todos os problemas econômicos não foi possível fazer uma programação de construção de navios que não chegavam a 1.000 toneladas? Que a industria brasileira não teria sido capaz de produzir um a cada dois anos, durante os últimos 20 anos? Que navios construídos anos atrás não teriam influência nos gastos de manutenção atuais? Que o dinheiro que iria para criar esta frota foi aplicada em projetos dourados como PA's e sub nucleares que não podem ser mantidos por exigir, além de dinheiro, pesquisas que não foram feitos?

Acho que seria alienação demais supor que só foi um problema de falta de dinheiro.

Concordo plenamente com este texto. Poderiam sim teriam sido construídos NaPa, NaPafu, um navio tanque novo, navios auxiliares entre outros meios de menor custo. Talvez em vez de ficar modernizando sucata poderia ter sido construído um NDD novo. Muito pouco se fez e hoje temos uma Marinha que praticamente caminha para sua auto-extinção. Em 2022 no ano de seu bi-centenário tudo indica não termos nada a comemorar.