P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3676 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 01, 2021 10:58 am

Conforme este site, https://aerocorner.com/aircraft/eads-casa-c-295m, o C-295 básico de transporte custava US 28 milhões, a preços de 2013. Hoje, levando em conta inflação e outros fatores influentes, ao preço atual deve ser bem mais caro. A versão de patrulha marítima, chamada Persuander, com certeza deve custar ainda mais.
A Irlanda recentemente comprou 2 unidades do C-295MP por 221 milhões de Euros, incluindo CLS e treinamento.
A FAB já tem experiência com a versão SAR do CASA, que é basicamente a versão de patrulha sem os sistemas internos para a ASW/ASupW. Então, temos ciência de quanto deve custar não só a compra, como manter o modelo de patrulha marítima do C-295.
Olhando o avião da Embraer, este desenho pessoalmente não me apetece para missões de patrulha. Seria mais a favor do modelo anterior mostrado em um primeiro momento. Mas isto ainda vai ser decidido, conforme o projeto avance.
A FAB tem problemas de custeio e limitação orçamentária para manter uma frota de patrulha marítima, dado que são aviões caríssimos, tanto de aquisição como manutenção, e exigem muitas horas de trabalho para manter sua operação. Hoje temos não mais que 8 P-3AM operacionais, com 5 a 6 se muito realmente disponíveis para voo todos os dias.
Considerando que tanto os P-3 como os P-95 dos 3 esquadrões do 7o GAv devessem ser substituídos por novos aviões, e supondo ao menos 6 unidades para cada um, a fim de termos uma disponibilidade mínima de 3/4 unidades, me parece ser bem complicado imaginar que no curto e médio prazo tenhamos condições de dispor de um novo vetor.
Se tomarmos como parâmetro de referência a título de exercício teórico aquele valor acima, apenas os aviões nos custariam cerca de US 504(672) milhões para 18(24) unidades. Este último valor no caso do 4o esquadrão ser reativado.
Como o C-295MP são bem mais caros do que aquele valor, então temos de estar preparados para custos acima de 1 bilhão de dólares para reorganizar e modernizar a aviação de patrulha.
Agora, a Embraer teria interesse em desenvolver uma versão do seu avião regional tendo em mente, a priori, apenas 18 a 24 unidades para a FAB? Ou talvez até menos que isso?
Vale a penas o custo do desenvolvimento?
A ver.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3677 Mensagem por gusmano » Qua Set 01, 2021 11:53 am

angelogalvao escreveu: Ter Ago 31, 2021 7:43 pm Perguntinha basica: Este vetor pode substituir os P-3 no futuro?

Imagem
De cabeça não lembro de nenhum avião que tenha esse tipo de propulsão na traseira. Interessante!

abs




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3678 Mensagem por knigh7 » Qui Set 02, 2021 5:13 pm

É provável que o contrato de extensão da vida útil dos P-3M da FAB abranja as demais unidades (até fins de 2022 será concluído o processo nas 3). A AKAER não iria comprar tecnologia da L3 para fazer o SLAP aqui apenas para modernizar 3 unidades da FAB...

Tudo indica que a Força Aérea operará os Orions pelo menos até 2035. Por esse prisma, discussão agora não faz sentido. Talvez posteriormente no caso das demais unidades não passarem pelo SLAP.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3679 Mensagem por Brasileiro » Sex Set 03, 2021 3:50 pm

Sobre o novo turboélice da Embraer poder se tornar um patrulheiro marítimo:

- O fato de ser turboélice o otimiza para missões em velocidade mais baixa, como é comum na patrulha e guerra anti-submarina ou mesmo busca.
- Ter asas baixas (diferentemente do C-295, ATR e mesmo KC-390) facilita bastante a integração e utilização de armas.
- TALVEZ tenha alcance ainda menor que o E-Jet equivalente. Quando falamos de E-Jet em função de patrulha, falamos sobre o E-195 ou mesmo Lineage, que carregam mais combustível e vão mais longe. Este novo turboélice deve te como base o E-170 ou 175, que é menor e tem menos alcance.

Então tem tudo isso. Querendo ou não o P-3 tem um baita alcance e dá a FAB uma pernada meio "estratégica" por sobre o Oceano Atlântico, sobre o qual temos não apenas soberania sobre uma parte, mas responsabilidade sobre uma porção bem maior, geopoliticamente falando. Lembrar buscas pelo AF-447 e pelo ARA San Juan, sem entrar no mérito de detalhes de cada caso. E já não falo mais apenas sobre aviões.

Podemos chegar e concluir que está bem termos meios que malemá consigam dar conta da ZEE ou um pouco mais, em termos de alcance. Mas acredito que nosso país deve comprar o papel de conseguir chegar a qualquer lugar deste oceano, se não para guerrear, mas para resolver o que quer que seja.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3680 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 05, 2021 11:04 am

knigh7 escreveu: Qui Set 02, 2021 5:13 pm É provável que o contrato de extensão da vida útil dos P-3M da FAB abranja as demais unidades (até fins de 2022 será concluído o processo nas 3). A AKAER não iria comprar tecnologia da L3 para fazer o SLAP aqui apenas para modernizar 3 unidades da FAB...
Tudo indica que a Força Aérea operará os Orions pelo menos até 2035. Por esse prisma, discussão agora não faz sentido. Talvez posteriormente no caso das demais unidades não passarem pelo SLAP.
Segundo a Embraer, o projeto do novo turbohélice, se aprovado, virá à luz somente a partir de 2025. Daí para frente é esperar pelo processo de desenvolvimento e certificação. A ver se a FAB e/ou MB veem nele um potencial candidato a substituir os P-3, principalmente em relação ao fato de que ele possuirá menores custos de operação e aquisição, se comparado a uma eventual versão de patrulha dos E-Jet.

Como ficou o orçamento para os P-3 na PLOA de 2022? Dependendo do que esteja sendo solicitado, pode-se inferir o futuro no curto prazo deste aviões.

E se o ritmo atual de modernização das asas se mantiver como está, o restante das 5 aeronaves a passarem pelo processo irá até quase o final desta década. Este processo nas asas permitirá de 10 a 15 anos de sobrevida aos P-3. Então, 2035 é uma estimativa até otimista.

Talvez se o projeto do Paquistão de transformar o Linage 1000 em patrulheiro der algum resultado positivo, e a operação da aeronave se mostrar viável e, quiçá com boa relação custo x benefício, pode ser que a opção dos E-Jet de patrulha sejam olhados com mais carinho pela FAB mais para frente. A Embraer, que não é besta e nem nada, com certeza vai acompanhar de perto aquele projeto paquistanês.

A ver.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3681 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 05, 2021 11:42 am

Brasileiro escreveu: Sex Set 03, 2021 3:50 pm Sobre o novo turboélice da Embraer poder se tornar um patrulheiro marítimo:

- O fato de ser turboélice o otimiza para missões em velocidade mais baixa, como é comum na patrulha e guerra anti-submarina ou mesmo busca.
- Ter asas baixas (diferentemente do C-295, ATR e mesmo KC-390) facilita bastante a integração e utilização de armas.
- TALVEZ tenha alcance ainda menor que o E-Jet equivalente. Quando falamos de E-Jet em função de patrulha, falamos sobre o E-195 ou mesmo Lineage, que carregam mais combustível e vão mais longe. Este novo turboélice deve te como base o E-170 ou 175, que é menor e tem menos alcance.

Então tem tudo isso. Querendo ou não o P-3 tem um baita alcance e dá a FAB uma pernada meio "estratégica" por sobre o Oceano Atlântico, sobre o qual temos não apenas soberania sobre uma parte, mas responsabilidade sobre uma porção bem maior, geopoliticamente falando. Lembrar buscas pelo AF-447 e pelo ARA San Juan, sem entrar no mérito de detalhes de cada caso. E já não falo mais apenas sobre aviões.

Podemos chegar e concluir que está bem termos meios que malemá consigam dar conta da ZEE ou um pouco mais, em termos de alcance. Mas acredito que nosso país deve comprar o papel de conseguir chegar a qualquer lugar deste oceano, se não para guerrear, mas para resolver o que quer que seja.
Olá Brasileiro.

Um avião turbohélice para patrulha marítima faz muito mais sentido para a imensa maioria dos países que desejam, mas não tem tantas condições financeiras assim como a FAB, operar aeronaves deste tipo principalmente pelas vantagens principalmente econômicas que oferecem. A FAB, e a Embraer, devem estar levando isso em consideração no desenvolvimento do projeto, e principalmente, quando forem congelar o desenho final do avião. Afinal este avião está sendo projetado essencialmente para o mercado externo, como todos os outros aviões da Embraer.

A ver o desenho atual, e o anterior, a fuselagem é claramente inspirada nos E-Jet, mormente os E-175, que é o modelo mais adequado para o que está sendo proposto a este avião, que é transportar 50 a 90 pax aproximadamente. O E-175 E-2 possui um alcance de 2 mil mn (3.704 kms) enquanto o E-175 E-1 possuem alcance de 2200 mn (4.074kms) segundo o site da Embraer.

Quanto à capacidade de alcance deste eventual novo patrulheiro, isto vai depender como efetivamente FAB ou MB irão tratar a questão da nossa zona de entorno geoestratégico, que segundo a MB recentemente divulgou em seu documento central do poder marítimo brasileiro, engloba todo o Atlântico Sul, acrescidos agora do mar do caribe e toda a costa ocidental sul americana do pacífico. A FAB não vai tão longe assim, se resumindo à ZEE e a zona SAR no Atlântico Sul. Então, aqui fica a pergunta: quem vai operar de fato os novos vetores de marítima daqui 10/15 anos? São duas visões diferentes e dois conceitos geopolíticos diferentes de tratar o mar a nossa frente. Dependendo de quem vá ficar com a aviação de patrulha, e ainda tenho cá para mim que a MB extra oficialmente está trabalhando nisso, veremos quem será a operadora final dos substitutos dos P-3, e pari passo, o futuro vetor escolhido.

Neste aspecto, suponho que a MB tenha preferência pelos E-Jet, embora não se possa descartar de todo versões de esclarecimento marítimo dos novos turbohélice, que contribuiria para a complementar a frota de aviões de patrulha, que seriam de uso interessante para a vigilância e proteção de todas as nossas rotas de abastecimento marítimo que temos ao longo do Atlântico Sul e, se necessário, naqueles outros mares apontados acima. Marcar presença também é uma forma de diplomacia militar, e política também. Se viermos a ter uma, óbvio.

O E-Jet 190 E-1 e E-2 possuem alcance maior que os E-195 em ambas versões, respectivamente: 4 448 km (2 400 nm) e 5 186 km (2 800 nmi). Qual seria a mais indicada, depende dos requisitos a serem elencados pelos futuros clientes.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3682 Mensagem por Cassio » Dom Set 05, 2021 11:55 am

O que me intriga ainda foi a escolha do Paquistão pelo Lineage, e não pelo E190. Isso para mim não faz muito sentido se considerando que disseram que querem cerca de 10 aeronaves.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3683 Mensagem por knigh7 » Dom Set 05, 2021 12:11 pm

FCarvalho escreveu: Dom Set 05, 2021 11:04 am
Como ficou o orçamento para os P-3 na PLOA de 2022? Dependendo do que esteja sendo solicitado, pode-se inferir o futuro no curto prazo deste aviões.
Eu fiz o download mas ainda não li. Quando souber eu passo. A Revista ASAS deu um resumo dos principais pontos (coloquei no tópico Ministério da Defesa).




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3684 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 11:19 am

Cassio escreveu: Dom Set 05, 2021 11:55 am O que me intriga ainda foi a escolha do Paquistão pelo Lineage, e não pelo E190. Isso para mim não faz muito sentido se considerando que disseram que querem cerca de 10 aeronaves.
Um dos comentários sobre este projeto paquistanês é que os Linage viriam da China, o que não soaria tão estranho, pela conhecida parceria entre os países.
Como o Linage tem tanques a mais, talvez isso tenha atraído a atenção deles ao imaginar que assim teriam menos trabalho para transformar a aeronave em um patrulheiro.
Se é que eles vão conseguir fazer isso.
Aliás, o primeiro já foi recebido. Resta saber quem vai fazer este trabalho de transformação e quanto isto irá custar aos cofres do governo paquistanês.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3685 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 11:34 am

Imagino que o E-190 E-2 com seus quase 5200 km de alcance seria a versão ideal dos EJet para substituir os P-3. A maior distância entre nós e a África é de aproximadamente 6.500 km, enquanto a menor é de 3.000 km.
Se o nosso interesse (vontade), e necessidade, for de cobrir - vigiar, proteger, defender - de forma homogênea as nossas rotas marítimas no Atlântico Sul, uma aeronave com um alcance superlativo, boa carga paga de armamento, e uma ótima capacidade de endurance é mais aconselhável do que um turbohélice para os dias de hoje. Algo que talvez o novo projeto da Embraer não satisfaça completamente. Neste caso, um E-Jet apesar dos maiores custos pode ser a melhor solução para isso.
Um tanque adicional e/ou capacidade Revo em um P-190 E-2 pode nos oferecer estas condições. Resta saber se estamos dispostos a pagar por ela.
A preço de lista um E-190 E-2 está saindo por US$ 60,8 milhões*. A versão de patrulha com certeza não deve sair por menos do que o dobro deste valor, acredito.

* https://www.businessinsider.com/embraer ... %20million.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3686 Mensagem por Cassio » Seg Set 06, 2021 3:58 pm

FCarvalho escreveu: Seg Set 06, 2021 11:19 am
Cassio escreveu: Dom Set 05, 2021 11:55 am O que me intriga ainda foi a escolha do Paquistão pelo Lineage, e não pelo E190. Isso para mim não faz muito sentido se considerando que disseram que querem cerca de 10 aeronaves.
Um dos comentários sobre este projeto paquistanês é que os Linage viriam da China, o que não soaria tão estranho, pela conhecida parceria entre os países.
Como o Linage tem tanques a mais, talvez isso tenha atraído a atenção deles ao imaginar que assim teriam menos trabalho para transformar a aeronave em um patrulheiro.
Se é que eles vão conseguir fazer isso.
Aliás, o primeiro já foi recebido. Resta saber quem vai fazer este trabalho de transformação e quanto isto irá custar aos cofres do governo paquistanês.

Foram contratados até o momento 3 Lineage, sendo que o primeiro já chegou ao Paquistão e veio da China. A conversão já foi contratada também, junto a Leonardo.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3687 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 5:45 pm

Muito interessante saber isso. Então a coisa está indo para frente mesmo.
A ver como a Leonardo irá realizar esta transformação, já que apesar de não produzir o avião ela tem expertise neste campo com os ATR, além de ser fornecedora tanto da Boeing como Airbus.
Vai ser algo muito legal de acompanhar e mais importante ainda para a Embraer que mesmo a distância poderá colher subsídios a si sobre esta transformação.
Se der certo, é um caminho para os E-Jet no futuro dentro dos produtos militares da empresa.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3688 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 5:49 pm

Apenas para ilustrar o tamanho do desafio que é manter as nossas linhas de abastecimento marítimo no entorno geoestratégico traçado pela MB, e objeto de ação dos futuros aviões de patrulha marítima.

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http://rmeutemporal.blogspot.com/2016/0 ... ercio.html




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3689 Mensagem por knigh7 » Ter Nov 23, 2021 7:14 pm

Quem for fã do P-3 pode arrematar e levar pra casa. Lance inicial, R$14.400,00

Obs: mas não é nenhuma "M". Não se empolguem...

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https://forcaaerea.com.br/sucata-de-p-3 ... em-leilao/




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3690 Mensagem por Energys » Sáb Dez 04, 2021 7:18 pm

Impressionante a velocidade como estão se desfazendo da versão "M". Fica assim mais evidente o investimento mal feito neste modelo de avião.

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