Meus prezados:
Reaberta a pista auxiliar de Congonhas
Depois de 70 dias de obras, a Infraero reabriu a pista auxiliar do aeroporto de Congonhas às 6h de ontem. Foi realizado recapeamento, tratamento das juntas de concreto, reforma na sinalização e acerto do declive da pista.
fonte: jornal "Zero Hora" 9 mai 2007
Um abraço e até mais...
Reaberta a pista auxiliar de Congonhas
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Meus prezados:
Já a Folha de São Paulo ( Rogério Pagnan ) dá a mesma notícia, com mais detalhes:
Congonhas recebe pista auxiliar incompleta
Intervenções ainda são necessárias para tornar escoamento de água mais eficiente.
Reforma da pista principal deve começar na segunda-feira; parte dos vôos irá para Guarulhos ou será cancelada pelas empresas.
Depois de cerca de dois meses, a Infraero concluiu ontem as obras da pista auxiliar do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e a liberou para pouso e decolagem. Na segunda-feira começam, entretanto, as intervenções na pista principal, que devem durar outros 45 dias.
Congonhas é o aeroporto mais movimentado no país, com 37 operações por hora, o que representa cerca de 15 mil passageiros ao dia.
A liberação da pista auxiliar ocorreu, porém, sem a implantação do "grooving", como são chamadas as ranhuras horizontais que auxiliam no escoamento da água nas chuvas fortes.
Sem esse dispositivo de segurança, a pista precisará ser interditada se houver tempestade -como ocorre hoje com a pista principal, um dos motivos que obrigam sua reforma.
De acordo com a Infraero, a falta do "grooving" não coloca em risco as operações. A implantação do sistema será feita a partir desta semana e deve durar 40 dias. O trabalho deverá ocorrer durante a madrugada, sem atrapalhar a "operacionalidade do aeroporto".
Com a realização de obras na pista principal, o número de operações (pouso e decolagem) será reduzido ainda mais. Hoje são 37 por hora, número que será reduzido para entre 28 e 33. Em situação normal, a média é de 48 operações por hora.
Essa redução provocará a transferência de parte de vôos para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e o cancelamentos de alguns vôos por parte das empresas. O número total de remanejamentos e de cancelamentos será anunciado hoje.
A TAM informou que irá transferir para Guarulhos 38 vôos domésticos e suspenderá temporariamente outros quatro vôos. A BRA e a Gol não informaram suas alterações.
Risco
As obras da pista principal serão feitas com um contrato emergencial, estimado em R$ 17 milhões, forma que a própria Infraero considerava de risco.
Em março, o presidente da estatal, José Carlos Pereira, disse que não queria reforma por meio de um contrato emergencial porque temia questionamentos na Justiça. Isso porque as melhorias estavam sendo discutidas havia muito tempo, o que poderia descaracterizar a emergência da obra.
Pereira disse na ocasião que tentaria fazer um aditivo no contrato principal de reforma do aeroporto. Especialistas ouvidos pela Folha dizem que isso é irregular e poderia provocar a anulação do contrato.
O superintendente regional da Infraero, Edgar Brandão Júnior, disse que essa escolha ocorreu após consulta jurídica e dadas as circunstâncias atuais, em que há fechamento da pista pela chuva. "A Infraero está agindo em favor da segurança do usuário", afirmou ele.
Um abraço e até mais...
Já a Folha de São Paulo ( Rogério Pagnan ) dá a mesma notícia, com mais detalhes:
Congonhas recebe pista auxiliar incompleta
Intervenções ainda são necessárias para tornar escoamento de água mais eficiente.
Reforma da pista principal deve começar na segunda-feira; parte dos vôos irá para Guarulhos ou será cancelada pelas empresas.
Depois de cerca de dois meses, a Infraero concluiu ontem as obras da pista auxiliar do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e a liberou para pouso e decolagem. Na segunda-feira começam, entretanto, as intervenções na pista principal, que devem durar outros 45 dias.
Congonhas é o aeroporto mais movimentado no país, com 37 operações por hora, o que representa cerca de 15 mil passageiros ao dia.
A liberação da pista auxiliar ocorreu, porém, sem a implantação do "grooving", como são chamadas as ranhuras horizontais que auxiliam no escoamento da água nas chuvas fortes.
Sem esse dispositivo de segurança, a pista precisará ser interditada se houver tempestade -como ocorre hoje com a pista principal, um dos motivos que obrigam sua reforma.
De acordo com a Infraero, a falta do "grooving" não coloca em risco as operações. A implantação do sistema será feita a partir desta semana e deve durar 40 dias. O trabalho deverá ocorrer durante a madrugada, sem atrapalhar a "operacionalidade do aeroporto".
Com a realização de obras na pista principal, o número de operações (pouso e decolagem) será reduzido ainda mais. Hoje são 37 por hora, número que será reduzido para entre 28 e 33. Em situação normal, a média é de 48 operações por hora.
Essa redução provocará a transferência de parte de vôos para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e o cancelamentos de alguns vôos por parte das empresas. O número total de remanejamentos e de cancelamentos será anunciado hoje.
A TAM informou que irá transferir para Guarulhos 38 vôos domésticos e suspenderá temporariamente outros quatro vôos. A BRA e a Gol não informaram suas alterações.
Risco
As obras da pista principal serão feitas com um contrato emergencial, estimado em R$ 17 milhões, forma que a própria Infraero considerava de risco.
Em março, o presidente da estatal, José Carlos Pereira, disse que não queria reforma por meio de um contrato emergencial porque temia questionamentos na Justiça. Isso porque as melhorias estavam sendo discutidas havia muito tempo, o que poderia descaracterizar a emergência da obra.
Pereira disse na ocasião que tentaria fazer um aditivo no contrato principal de reforma do aeroporto. Especialistas ouvidos pela Folha dizem que isso é irregular e poderia provocar a anulação do contrato.
O superintendente regional da Infraero, Edgar Brandão Júnior, disse que essa escolha ocorreu após consulta jurídica e dadas as circunstâncias atuais, em que há fechamento da pista pela chuva. "A Infraero está agindo em favor da segurança do usuário", afirmou ele.
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alcmartin escreveu:Segundo o povo da Infernoaereo,cof!cof!(by Carlos),digo, INFRAERO, a pista auxiliar de Congonhas tem nível internacional e os pilotos que se recusam a pousar lá, só não o fazem porque não querem...
É verdade...a pista tem nível internacional. Só faltam uns metros...uns 500!!
Mais aí ela deixa de ser auxíliar POWS!
Para o fim a que se destina ela é de nível internacional sim!
Abraços!
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Sniper escreveu:alcmartin escreveu:Segundo o povo da Infernoaereo,cof!cof!(by Carlos),digo, INFRAERO, a pista auxiliar de Congonhas tem nível internacional e os pilotos que se recusam a pousar lá, só não o fazem porque não querem...
É verdade...a pista tem nível internacional. Só faltam uns metros...uns 500!!
Mais aí ela deixa de ser auxíliar POWS!
Para o fim a que se destina ela é de nível internacional sim!
Abraços!
As coisas não são tão simples assim, Sniper...
Se voce se refere a operação de aeronaves pequenas, tudo bem. Mas em relação a aeronaves de maior porte...
Oficialmente falando, qual é o fim que se destina a referida pista "auxiliar"?
Não existe o termo auxiliar, oficialmente falando. Existem são as pistas tais e tais. No caso de Congonhas, 17R, 17L, 35R, 35L. Respeitadas as limitações de peso operacional em relação ao tipo de piso da pista (ACN/PCN) e as caraterísticas de perfomance, ela seria aberta a todas aeronaves. Estando "apta" a receber o tráfego, as autoridades lavam as mãos...
Só que essa perfomance das aeronaves nessa pista deixa uma margem muito pequena. Qualquer variação deixa a operação complicada (visibilidade, variação de vento). Isso obriga aos pilotos "apelar" para manter a segurança e critérios normais de operação (como 2X2 no VASIS, PAPI, toque na marca de 1000ft) são as vezes abandonados, p/se parar logo.
Tanto é que as cias tem seus próprios regulamentos internos e são bem restritos ali. A GOL e a TAM proíbem a operação de copilotos. E em caso de deterioração das condições, os cmtes. tem plena autonomia p/alternar, se julgarem necessario. Se costuma voar pela ponte, verá que pouso "manteiga" ali é difícil...é só catrapo!!
Fizeram obra, mas só alargaram...
Então, por que operam, me perguntaria...aí vai aquela questão levantada pelo controlador lá na CPI: porque no meio de tenta confusão c/controladores, c/pista que não pode ver chuva em Congonhas, a INFRAERO ainda está abrindo mais "slots"??
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$...e política, logicamente. Quem gostaria de ser responsável por não prever aumento de demanda, de apagão aéreo??!!
PS-editado por erro de português...
abs!!