Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Fev 08, 2009 10:26 am
Não tem a ver com a "amizade" entre presidentes por que isso é irrelevante, mas, sim, é uma relação entre Estados representando interesses diversos e conflitantes. É claro que a "amizade" entre presidentes pode aparecer bem para o grande público, mas as obrigações como chefe de Estado se sobrepõe a isso.orestespf escreveu:Olá Bourne,
até concordo com você, mas não consigo ser tão otimista como você, por exemplo, não esperava que o FHC fosse melar a escolha do Gripen, visto ser o FHC amigo íntimo do presidente norte-americano, mas... A história está aí pra contar... Vetar ou não é decisão do Lula sim, gostemos ou não, independente do resultado, mas acredito fortemente que isso não vai acontecer, não pelos motivos apontados por você.
Se me permite, erra quando diz quem tem mais força política são os norte-americanos, devemos pensar (e agir) partindo (do óbvio) pressuposto que, quem tem mais força política neste jogo somos nós, o Brasil. Os quesitos políticos, os "essenciais", nunca vêm a tona, logo não aposto nada, deixemos isso por conta do MRE e da turma palaciana.
Quanto a ter sido o primeiro a defender o F-18 SH pra FAB, verdade, pelo menos que me lembre, os créditos serão seu. Bem, já disse também que não o rotulo como "americanófilo", apesar do perfil ( ), nunca vi você sendo defensor apenas dos equipamentos americanos, já quanto ao ideal americano...
Quanto a KDX... Bem... Hoje, chances zero, amanhã, chances zero, mais adiante, não sei, mas se depender de "algo"... Zero!!!
Abração,
Orestes
A força política norte-americana não é um fenomeno sobrenatural por que tem se que materializar em propostas e vantagens reais. Isso não diz respeito a receber sucata, mas em melhores condições de pagamento, investimentos, parcerias em diversas áreas civis, etc... O que faz com que a aquisição de caças e produtos adjacentes mais que se pague.
Os Estados nacionais dos respectivos países de origem dos caças, estão e vão continuar dando suporte a proposta apresentada a FAB e ao Brasil. Assim, é natural que a proposta reflita a força da nação. Nesse pensamento é natural que os EUA desfrutem de grandes vantagens, seguido por França e, bem atrás, a Suécia. Daí resta saber, considerando que os produtos e propostas cumpram os requisitos básicos, o que a França e Suécia podem dar para neutralizar a vantagem norte-americana.
Além do mais, tanto os EUA quando a França tem condições de dar suporte político a escolha de suas propostas se forem consideradas as melhores. Daí vem a estória do poder de veto do presidente. Se o companheiro Lula vetar uma proposta superior do F-X, reconhecida pela FAB, vai criar pressões internas e externas que pode inviabilizar qualquer vencedor. Por isso que disse que se um dos três não pode levar, não deveria estar na Short List e ter a chance de apresentar uma proposta vencedora. Nesse caso é mais fácil anular tudo do que acabar com esse ônus.
A minha chegada ao Super Hornet teve um longo caminho de flertes e muitos testes, tanto que até parece a minha vida amorosa. O primeiro foi o Su-35, seguido pelo Gripen NG. Aí veio o sonho Rafale com os fantásticos Mirage2000 customizados para ataque estratégico. Logo desisti, e migrei para o Typhoon que durou uns três meses. Finalmente, cheguei ao Super Hornet por achar que o pacote será o mais interessante dentro das deteminantes atuais.
Aliás, percebam que nunca defendi diretamente nenhum outro caça norte-americano para a FAB que não fosse o Super Hornet, mesmo dentro das estórias que apareciam no DB. Quando veio o papo de F-15 aqui no fórum, o chamava discaradamente de "vovó senil" ou "velhinho senil" por que acho um ótimo caça, mas em fim de carreira e que existiam opções melhores. Na época do F-16BR, o chamava de "chupador-de-pedras" por que para mim era um mico, não servia mais para ser o caça principal da FAB. Sobre o F-35 mantenho uma visão cética, especulo sobre a possibilidade da FAB e MB vir a operá-lo, mas, ainda, prefiro esperar para ver o caminho desse projeto. Em parte isso se deve a percepção de que podem existir opções melhores de caças de quinta geração. Nesse quisito, cheguei a defender o PAK russo, e vejo com bons olhos aquele misterioso projeto de caça de quinta geração leve da Rússia, tal como aqueles estudos da França e outros. Contudo, essa estória de caça de quinta geração ainda está muito nebuloso.
Outra coisa, é que não acretido que os caças do F-X II e, no futuro, um possível caça de quinta geração vão ser suficientes para compor a aviação de caça da FAB. Me parece que a FAB vai precisar de alguma coisa intermediária, um caça leve e barato ou treinador avançado que possa ser produzido em grandes quantidades. Daí é que vem minhas elucubrações sobre os J-10 chines e Golden Eagle coreano.
Sobre as KDX, ainda estou flertando. Isso está muito nebuloso, não conheço que KDX será oferecida, a sua configuração e e o pacote oferecido, como também não conheço a das outras. Porém o meu feeling e fatos me dizem que os coreanos/norte-americanos podem oferecer uma proposta muito mais vantajosa que os demais. Aliás, um sinal disso, é a visita dos coreanos/norte-americanos a MB para apresentar seus projetos. Afinal, eles não se deslocariam até as terras do pindorama, se não tivessem a intenção de oferecer um produto e pacote para despertar os sonhos mais eróticos da MB e governo.