Fórum Defesa Brasil

felipexion escreveu:

Bourne escreveu:
Se é para ter um mix Hi-low. O Hi é o caça do F-X e o futuro caça de quinta geração. Por que ambos são caros, sofisticados e mais capazes, não importa se são de gerações diferentes.

Por outro lado, o caça Low tem que ser um monomotor que seja barato de aquirir, operar e que possa complementar, utilizar a maioria dos armamentos e trabalhar junto com os caças Hi. Porém, como as suas missões não são tão sofisticadas, pode ser até mesmo um treinador avançado como o Gold Eagle coreano ou os caças J-10 chineses, ambos com recheio abrasileirado e com grande comubilidade com os caças Hi. Assim, podem ser produzidos as centenas, algo como 300 - 400 unidades.

Caça low?
monomotor, barato e com versão naval? Tejas!

O caminho das notícias da Índia: LCA, MCA e MMRCA


Os últimos dias têm sido pródigos em notícias dos jornais e sites indianos sobre os futuros meios da Força Aérea do país. Sobre o LCA - Light Combat Aircraft / Aeronave Leve de Combate, também conhecido HAL Tejas e que já frequentou diversas vezes o Blog do Poder Aéreo e o Blog Naval, o jornal The Hindu noticiou que a EADS deverá realmente auxiliar no esforço por diminuir o peso do trem de pouso da aeronave. O programa está atrasado, e um dos motivos é a necessidade de refazer o projeto dos freios, do próprio trem de pouso, além reavaliar as especificações das rodas e pneus para reduzir o desgaste. Assim, além de prestar serviços relativos ao programa de testes da aeronave, acelerando as fases de liberação inicial e final do modelo para operação, o conglomerado europeu prestaria assistência por 48 meses nos esforços para a redução do excesso de peso da aeronave, estimado em 1,5 toneladas segundo o The Hindu, sendo que apenas o trem de pouso da versão naval já estaria com 400 quilos a mais do que o desejável.

Já o jornal Deccan Herald afirmou que o futuro do motor Kaveri, que vem sendo desenvolvido para equipar o LCA, tem sido alvo de discórdias entre a Força Aérea Indiana e o GTRE (Gas Turbine Research Establishment - estabelecimento de desenvolvimento de turbina gás). Na opinião da primeira, o empuxo da turbina está aquém do necessário e as propostas de desenvolvimento conjunto, junto a empresas estrangeiras, de componentes das “partes quentes” do motor não ofereceriam vantagens significativas em desenvolvimento de tecnologia. Isso porque a proposta estrangeira em questão, da Snecma francesa, residiria em adaptar à turbina indiana o “‘núcleo” do motor M-82, cujo desenvolvimento já está completo e não proporcionaria ganhos tecnológicos à indústria local, e implicaria no pagamento de pesados royalties. Por outro lado, o GTRE vem se esforçando para que a parceria com a Snecma vingue, como meio de garantir o futuro desenvolvimento do motor, que já consumiu muitos anos de trabalho e recursos. A Força Aérea Indiana já estaria prestes a mandar o RFP (Request for Proposal) para os fabricantes de dois motores que poderão equipar a versão “MkII” do Tejas: o GE 414 (que equipa o F-18 Super Hornet norte-americano) e o Eurojet EJ 2000 (que equipa o Eurofighter Typhoon). Os primeiros dois esquadrões da aeronave ainda estariam equipados com a motorização atual, o GE 404, para liberação inicial para operações.

kaveri-aero-india-2007

Mas também há notícias de avanços no desenvolvimento do LCA. Segundo o Times of India, após 26 anos de desenvolvimento o Tejas chegou à sua milésima surtida, ultrapassando 530 horas de voo. Com dois demonstradores de tecnologia, três protótipos e duas aeronaves de pré-produção participando do desenvolvimento, e um protótipo biposto já montado, o projeto estaria ganhando “momentum” e maturidade, e o ministro da defesa A K Antony teria prometido que a Força Aérea Indiana receberá seus primeiros Tejas por volta de 2011, inicalmente em um esquadrão de 20 aeronaves, com a meta de chegar a pelo menos sete esquadrões. O “glass cockpit” da aeronave já teria sido extensivamente testado em suas interações com o capacete tipo DASH e o pod laser de designação de alvos. O disparo de mísseis ar-ar R-73 vem sendo realizado e a integração do radar multi-modo deverá estar finalizada nos próximos meses. Segundo o jornal The Hindu, o Tejas pela primeira vez lançou bombas de exercicio no seu programa de testes de armas nesta semana, com sucesso. O objetivo dos testes não é apenas comprovar a precisão do sistema de tiro, mas a capacidade do sistema fly-by-wire da aeronave em ajustar o voo da Tejas (naturalmente instável para ganhos de manobrabilidade) às diferenças de centro de gravidade resultantes do lançamento de armas.

Paradoxalmente, a recessão mundial também poderá ajudar no desenvolvimento do LCA, segundo a a versão indiana do zeenews.com. Isso porque a constante saída de técnicos altamente qualificados do programa, que pode ser considerada um dos motivos para os atrasos no projeto, tende a diminuir, já que as tentadoras ofertas do mercado de trabalho em Tecnologia da Informação também diminuiram com a crise. Diversos técnicos que já trabalharam no projeto teriam mostrado disposição em voltar.


>>> Pelo visto, apesar de alguns avanços, devido aos grandes atrasos e problemas técnicos, os indianos estão apelando para várias "gambiarras" nas distintas versões do Tejas e no Kaveri...

Fonte: http://www.aereo.jor.br/

(minhas desculpas se já foi postado)


Air Force Begins Analysis of Offers for Project F-X2


(Source: Brazilian Ministry of Defence; issued Feb. 02, 2009)


(Issued in Portuguese only; unofficial translation by defense-aerospace.com)



The Air Force Command announces that, as set out in the schedule for the selection of new multi-mission fighters for the Força Aérea Brasileira (FAB), it received on February 2 offers submitted by the three participating companies that have been short-listed, namely (in alphabetical order) Boeing (F-18E/F Super Hornet), Dassault (Rafale) and Saab (Gripen NG).

Last October GPF-X2, the program management office of the F-X2 project, issued Requests for Proposals to the three short-listed manufacturers, with which the bidders are required to detail their proposals on the basis of the requirements set out by the Air Force Command.

Following that milestone, the GPF-X2 carries out a detailed technical analysis of the commercial, technical, operational, logistic, offset-related, industrial and technology transfer aspects of each bid, on the basis of the information provided by the competitors in their response to the RFP. (ends)



Gripen NG Tender for Brazil


(Source: Gripen International; issued February 02, 2009)



Today Saab handed over a tender for 36 Gripen Next Generation to the Brazilian Air Force Air Command. The tender is an answer to the formal Request for Proposal that was issued in the autumn 2008.

Gripen NG is the next generation Gripen, an enhanced version of the well established net centric warfare multirole fighter which has proven low acquisition, operation and support costs. The Gripen NG programme covers development of avionics and all major sensors including data communication, self-protection systems, weapons integration, as well as airframe and propulsion enhancements. The aircraft will have increased thrust, increased payload, and extended range.

“The Gripen NG offer is fully compliant and will be a complete solution for Brazil,” says Gripen Campaign Director for Brazil, Bengt Janér.

Generate transfer of key technology

Not only will Gripen NG provide an unbeatable industrial co-operation package, with lasting consequences for the national defence industry, such as the direct involvement in the development, production and maintenance of the platform but it will also generate transfer of key technology including access to Gripen source codes. These industrial packages will include contractually binding obligations.

The transfer of the Technology programme will also allow full involvement in future capability development supplying Brazil strategic long term national security and technology superiority.

A long term partnership

“Gripen NG will provide a long term partnership between Brazil and Sweden in a well established fighter programme that continues to develop. Gripen will maintain its position at the cutting edge of technology for the next 30-40 years”, says Saab CEO Mr. Åke Svensson.

Gripen is in service with the Swedish, Czech Republic, Hungarian and South African Air Forces. It has also been ordered by the Royal Thai Air Force. The UK Empire Test Pilots’ School (ETPS) is operating Gripen as its advanced fast jet platform for test pilots worldwide. Saab is also delivering successful industrial cooperation programs in Czech Republic, Hungary and South Africa.

-ends-

cb_lima escreveu:Bons tempos ... e foi a FAB quem melou esse contrato do Gazelle.

[]s
CB_Lima

Parece que o F-5E foi escolhido em relacao a uma nova aquisicao de Mirage III, G-91Y e Phantom (!).
A oferta da Northrop contemplava a construcao local se o contrato chegasse as 80 unidades do requerimento original.
No final, adquiriu-se 36 unidades. E ficamos nisso ate a decada de 90 e recentemente com mais unidades usadas.

[]s

Estava zapeando há pouco e não me contive.
Isso é fruto de uma especialista criativa ou procede?

Novos caças podem chegar em 2011

O Globo
dia 5?

Aeronáutica vai reduzir gastos de custeio em 30%
Leila Suwwan

BRASÍLIA. No mesmo ano em que finaliza um dos maiores contratos militares já feitos no país, para a compra de novos caças, a Aeronáutica planeja reduzir em 30% suas despesas com custeio para fazer frente aos cortes decorrentes da crise internacional. A redução representa cerca de R$386 milhões do orçamento aprovado de R$11,9 bilhões para a FAB neste ano, sendo que R$8,6 bilhões são gastos com a folha de pagamento. Segundo o comandante Juniti Saito, a redução não vai afetar os gastos com a manutenção e modernização do sistema de controle aéreo do país.
Saito estima que R$900 milhões serão destinados à segurança aérea (manutenção e melhoria nos equipamentos de tráfego aéreo). Essa verba é acumulada ao longo do ano com pagamentos de taxas de serviço aéreo no Fundo Aeronáutico. A destinação é garantida, mas já ocorreu contingenciamento no passado.
- Já estamos tomando providências para a diminuição dos gastos de custeio, em cerca de 30% - disse Saito.
O comandante não detalhou onde deverá fazer os cortes. Apenas comentou que poderá diminuir despesas básicas, como telefones e outros itens de consumo da Força que podem ser reduzidos.

Aviões antigos devem ser descartados
Juniti Saito indicou ainda que a FAB pode se desfazer dos aviões muito velhos, como o Boeing 737, apelidado de Sucatinha. Em outras frentes de investimento, ainda pode ocorrer mudança. O contingenciamento, de acordo com o comandante, não está definido para o decorrer do ano e, por enquanto, apenas 50% da verba de investimento estão liberados para uso da FAB.
- Por enquanto, a modernização dos AMX não está afetada - disse Saito, em referência às melhorias necessárias para evitar que os caças se tornem obsoletos.
O comandante da FAB afirmou que o programa FX-2 para compra de novos caças também não será afetado. Isso porque o primeiro desembolso só deve ocorrer no ano que vem. Juniti Saito estima ser necessário um desembolso de 15% do contrato em 2010. A FAB não fala em valores, mas a compra é orçada em cerca de US$2 bilhões, o que pode significar uma entrada aproximada de US$300 milhões (cerca de R$700 milhões).

Novos caças podem chegar em 2011
Anteontem, a comissão do projeto FX-2 iniciou a fase de análise das propostas dos três caças finalistas: Rafale (Dassault), Grippen NG (Saab) e o F-15 SuperHornet (Boeing). O grupo ficará reunido por três semanas em São José dos Campos, São Paulo.
Extraoficialmente, a FAB espera fazer sua escolha no segundo semestre e firmar contrato em outubro.
- O programa FX-2 começa no ano que vem, quando será necessário um desembolso alto inicial, de 15% do contrato, o que é um montante razoável. Em 2011, esperamos receber as primeiras aeronaves - disse Saito.

Não sabia que o F15-SUPER HORNET existia

GustavoB escreveu:Estava zapeando há pouco e não me contive.
Isso é fruto de uma especialista criativa ou procede?

Novos caças podem chegar em 2011

O Globo
dia 5?

Aeronáutica vai reduzir gastos de custeio em 30%
Leila Suwwan

BRASÍLIA. ..........

Novos caças podem chegar em 2011
Anteontem, a comissão do projeto FX-2 iniciou a fase de análise das propostas dos três caças finalistas: Rafale (Dassault), Grippen NG (Saab) e o F-15 SuperHornet (Boeing). O grupo ficará reunido por três semanas em São José dos Campos, São Paulo.
Extraoficialmente, a FAB espera fazer sua escolha no segundo semestre e firmar contrato em outubro.
- O programa FX-2 começa no ano que vem, quando será necessário um desembolso alto inicial, de 15% do contrato, o que é um montante razoável. Em 2011, esperamos receber as primeiras aeronaves - disse Saito.

Se podemos confiar em notícias que falam do F-15 Super Hornet, que deve ser a versão naval dos F-15, ....

Se a data foi antecipada para 2011, o Gripen NG está fora do FX-2. E existe uma coincidência interessante. A data é bem na medida para o Rafale F-3+, nesta data ele deve estar já plenamente operacional. Devendo ter terminado seu desenvolvimento no ano de 2010.

[]´s

Edu Lopes escreveu:Notinha do site do Cláudio Humberto hoje:

Ninguém tasca

Os cortes no orçamento da Aeronáutica (R$ 386 milhões em R$ 11,9 bilhões), este ano, não afetaram a compra de novos caças franceses.


Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

Oh cara já bateu o martelo para o vencedor do FX-2???......ClaudioHumbertoSaito ... cada uma!!!

Pois é, a jornalista tirou a Saab da jogada!
Mas... convenhamos, 2014 não é demais? Mesmo a Saab conseguiria entregar os primeiros exemplares antes disso.

abraços,

Adriano

Cada especialista que aparece por aí

O F-15 Super Hornet deve ser um caça sinistro

Porém se for para começar as entregas em 2011, o Gripen NG já era. Daí ficam no pário o Super Hornet e, em menor escala, o Rafale.

Bourne escreveu:Cada especialista que aparece por aí

O F-15 Super Hornet deve ser um caça sinistro

Porém se for para começar as entregas em 2011, o Gripen NG já era. Daí ficam no pário o Super Hornet e, em menor escala, o Rafale.

Em menos escala? A linha de montagem está ociosa, é só pedir que vem.

[]'s

projeto escreveu:

Bourne escreveu:Cada especialista que aparece por aí

O F-15 Super Hornet deve ser um caça sinistro

Porém se for para começar as entregas em 2011, o Gripen NG já era. Daí ficam no pário o Super Hornet e, em menor escala, o Rafale.

Em menos escala? A linha de montagem está ociosa, é só pedir que vem.

[]'s

Eu diria, a escala é perfeita, 2011 é o ideal para começar a ser fabricado os Rafales BR´s. Outra estranha coincidência, mas vou para por aqui, antes que a hamburguerlândia tenha outro ataque de Ronald McDonnald´s!

[]´s

Não se preocupem com o "F-15 Super Hornet", foi um lapso de anotação. O importante é a data de entrega, 2011. Isto implica em produção do caça no país de origem, sugerindo que seja "repasse" de entregas de outros compradores (o F-18 pode ser o mesmo da Austrália e o Rafale pode ser o mesmo da força aérea francesa).

A data pode ser reveladora, ou seja, o Gripen NG parece que dançou mesmo e o F-18 parece ser realmente o "preferido" da FAB. Ainda existe espaço para o Rafale, mas pra mim a coisa já está definida, só falta compreender o jogo político, visto que "acontecimentos recentes" podem melar as coisas.


Sds,

Orestes

orestespf escreveu:Não se preocupem com o "F-15 Super Hornet", foi um lapso de anotação. O importante é a data de entrega, 2011. Isto implica em produção do caça no país de origem, sugerindo que seja "repasse" de entregas de outros compradores (o F-18 pode ser o mesmo da Austrália e o Rafale pode ser o mesmo da força aérea francesa).

A data pode ser reveladora, ou seja, o Gripen NG parece que dançou mesmo e o F-18 parece ser realmente o "preferido" da FAB. Ainda existe espaço para o Rafale, mas pra mim a coisa já está definida, só falta compreender o jogo político, visto que "acontecimentos recentes" podem melar as coisas.


Sds,

Orestes

Dúvido muito que os nossos F-18E seriam iguais aos australianos, mesmo porque, são todos biplace. A data me parece que serve como uma luva para os Rafales, porque o nosso modelo seria quase idêntico ao da AdLA, com apenas modificações de rádio e datalink. E no final desse ano já poderemos ter os primeiros F-3+ voando. Em 2010 com produção plena, depois da conversão de todos os F-2 em F-3.

[]´s

Santiago escreveu:

cb_lima escreveu:Bons tempos ... e foi a FAB quem melou esse contrato do Gazelle.

[]s
CB_Lima

Parece que o F-5E foi escolhido em relacao a uma nova aquisicao de Mirage III, G-91Y e Phantom (!).
A oferta da Northrop contemplava a construcao local se o contrato chegasse as 80 unidades do requerimento original.
No final, adquiriu-se 36 unidades. E ficamos nisso ate a decada de 90 e recentemente com mais unidades usadas.

[]s

Ola

Em todo o caso, nao construimos o F-5 todo, mas varias partes dele foram feitas aqui at'e o fim da producao e mesmo depois dela. Ja li a um bom tempo atras que tem muito F-5 de outros paises com pedacos "Made in Brazil".

O Interessante 'e que mesmo com o Embargo no fim da decada de 70 a producao continuou acontecendo.

[]s
CB_Lima