Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Qua Jan 28, 2009 11:31 am
Comprem uns C-390 ô pá!soultrain escreveu:Gaiteiro,
E quem faria as missões que só o C-130 faz?
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Comprem uns C-390 ô pá!soultrain escreveu:Gaiteiro,
E quem faria as missões que só o C-130 faz?
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P44 escreveu:eu gostei mais foi dos Alouette dos tempos das invasões napoleónicas, pintados com aquelas cores berrantes
seriam um sucesso entre os Taliban
DN Online - Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009
Nacional
Força Aérea faz exercício militar inédito na Europa
MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Operações envolveram forças estrangeiras e terminam na quinta-feira. A Força Aérea conclui na quinta-feira um exercício militar inédito na Europa e que, em vez do tradicional treino de combate entre aviões de caça, privilegiou o emprego dos F-16 no apoio às forças terrestres e navais.
Centrado na base aérea de Monte Real, o exercício conjunto (com meios da Armada e do Exército) e combinado (envolvendo forças estrangeiras) Real Thaw 09 iniciou-se no passado dia 19 de Janeiro e tem permitido treinar diversas missões: escolta de helicópteros (meios lentos) e de colunas de viaturas terrestres que prestam ajuda humanitária e apoio aéreo a militares envolvidos em operações em zonas urbanas. As chamadas "operações compostas" de ataque aéreo (emprego simultâneo de diferentes tipos de aviões numa missão específica), o resgate de militares e civis em território inimigo, o apoio aéreo a forças de operações especiais, lançamento de pára-quedistas e de carga aérea, busca e salvamento, assalto e protecção de aeródromos, operações aéreas em ambiente marítimo e trabalho com controladores aéreos tácticos têm sido outras missões treina- das no exercício.
Segundo fontes da Força Aérea, a opção de treinar o apoio às forças terrestres e navais - em detrimento dos habituais combates ar-ar e ataques ao solo com bombas - permitiu testar o emprego dos aviões "em cenários realistas e actuais". Não especificando quais os tipos de missões reais envolvidas no planeamento do exercício, a informação disponibilizada pela Força Aérea permite admitir que as guerras no Afeganistão ou em Gaza foram tidas em conta nos cenários testados.
Estados Unidos
O Real Thaw 09 é um exercício que tem como modelo o Green Flag norte-americano - o único do género no Ocidente, envolvendo cerca de 2600 efectivos no chão - e onde os aviões de combate treinam operações de apoio aéreo próximo e resolução de problemas em terra. A uma escala muito menor, o Real Thaw 09 surge como o primeiro exercício daquele género na Europa, assinalaram fontes da Força Aérea ligadas ao evento. As condições climatéricas e de utilização do espaço aéreo em Portugal, mais favoráveis do que no resto do Velho Continente, favorecem a realização desse tipo de treino com a participação de várias Forças Aéreas europeias - além de evitar os custos da participação no Green Flag norte-americano, adiantaram as referidas fontes.
http://dn.sapo.pt/2009/02/10/nacional/f ... nedit.html
link: http://www.defesanet.com.br/nato/pt_upf.htm#NATO: Unidade de Protecção de Força (UPF) testa capacidades em exercício
Por Pedro Manuel Monteiro
(http://pedromonteiro-photography.blogspot.com)
Um avião de transporte tácito C-212 Aviocar aterra, em escassas centenas de metros, na pista do aeródromo de Seia. Como pano de fundo, a Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal. A rampa traseira abre-se e uma equipa de militares armados monta um perímetro de segurança em redor da mesma. Protegida, avança uma equipa médica que se aproxima de um helicóptero Alouette III, transportando um piloto abatido em combate e que, entretanto, aterrara na pista. Numa questão de minutos, o piloto é embarcado e o avião descola. Defesa Net assistiu a este teste às capacidades da Unidade de Protecção de Força (UPF) e dá a conhecer esta pouco conhecida, mas já experiente, unidade da Força Aérea Portuguesa (FAP).
Proteger aeronaves no exterior
A demonstração a que Defesa Net assistiu integra o exercício “Real Thaw”, organizado pelo Comando Operacional da Força Aérea (COFA), e que, durante quatro semanas, envolveu 400 militares portugueses, dinamarqueses e espanhóis em operações de combate no ar, no solo e sobre o mar. Uma oportunidade para a UPF testar as suas capacidades.
A acompanhar os preparativos da demonstração está o Coronel Jorge Gonçalves, responsável pela área de formação desta força. Em declarações a Defesa Net, este oficial superior descreve a missão da força: “quando a Força Aérea destaca aeronaves para o exterior, e é previsível a sua operação em pistas e áreas inseguras onde não beneficiam da protecção de outras forças, a UPF é enviada para garantir a protecção física da aeronave e tripulantes”. Por exemplo, nas operações de apoio logístico, em que um avião de transporte C-130 tenha que aterrar num aeródromo numa zona desprotegida, vulnerável a qualquer ataque, a UPF está lá para dissuadir ameaças e responder a qualquer ameaça. Trata-se de uma força, “idêntica ao que muitas outras forças aéreas possuem”, esclarece o Coronel Jorge Gonçalves, apontando, em seguida, os exemplos de Espanha, França e Bélgica.
Membros Unidade de Protecção de Força (UPF). As faces estão encobertas por motívos de segurança. Ambos usam a HK G-36, Em cima o modelo
G-36E com lança-granadas acoplado. Abaixo o modelo mais compacto a HK G-36C.
Esta unidade, criada há dois anos, resulta da necessidade sentida pela FAP que, cada vez mais, tem destacado aeronaves para missões no exterior. Os destacamentos de C-130H têm sido um dos principais contributos do governo português nestas missões, e levaram já a UPF a participaram em duas missões reais: Chade e Afeganistão. No Afeganistão, o nível de ameaça era elevado, com o C-130H português a operar em cenários extremos, como uma pista que não era mais que a rua principal da povoação afegã e que tornava os tripulantes do avião de transporte táctico num alvo fácil para qualquer atirador furtivo escondido numa das casas a escassos metros daquela pista rudimentar. Uma missão onde tudo correu bem, apesar de situações mais tensas, como “um ataque de morteiros”, conta o oficial da Polícia Aérea.
A UPF conta hoje com um efectivo de 32 militares, comandados por um oficial de patente capitão, e está baseada no Campo de Tiro de Alcochete, no estuário do rio Tejo. Os militares beneficiam da experiência de graduados, entre oficiais e sargentos, provenientes da extinta RESCOM, um pequeno destacamento de militares para missões de resgate em combate (CSAR, Combat Search and Rescue). Os contactos com forças estrangeiras advém da experiência desses graduados mas, também, das recentes missões no estrangeiro.
Normalmente, a unidade opera em equipas de seis homens, comandados por um sargento. O seu armamento é diverso incluindo, por exemplo, várias versões da HK G-36 de calibre 5,56mm, metralhadoras MG3 e MG4, a HK MP5 e a espingarda de precisão MSG90. Em Portugal, a unidade teve já um papel discreto em diversos encontros internacionais, como a Cimeira Europa-África que decorreu durante a Presidência portuguesa da União Europeia. Uma das valências da UPF é a qualificação dos seus atiradores de elite para operarem a partir de helicópteros.
Todos os militares da UPF são recrutados entre elementos da Polícia Aérea, uma força com cerca de 500 a 700 efectivos que garante a protecção das bases aéreas e instalações da FAP, explica o Coronel Jorge Gonçalves. O curso dura cerca de um ano, realizando-se duas a três vezes em cada ano, e inclui áreas como “defesa pessoal, protecção NBQ e armamento ligeiro”, exemplifica. O ano passado, prossegue, o número de candidatos chegou aos 150 militares, embora a exigência da selecção e formação levem a que muitos sejam eliminados ou desistam. Mas “os militares da UPF não são super-homens”, sublinha.
O oficial superior prefere antes descrever a mesma como uma unidade com uma função específica e importante no quadro de missões que Portugal vem levando a cabo. Uma definição que o seu currículo operacional tem confirmado.
DN Online - Sábado, 28 de Fevereiro de 2009
Nacional
Força Aérea dá curso de sobrevivência a espiões
MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Agentes secretos do SIED estudam métodos de fuga e evasão. Duas dezenas de agentes do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) fizeram recentemente o curso de fuga e evasão da Força Aérea Portuguesa (FAP), soube o DN.
Esse curso da FAP, uma matéria reservada pela sua própria natureza, destina-se a treinar procedimentos de actuação e a aprender técnicas de sobrevivência (orientação, alimentação, disfarce, protecção, primeiros socorros) em teatros de operações como o Afeganistão ou o Kosovo (onde Portugal tem agora forças destacadas). A FAP, que não respondeu ao DN até ao fecho da edição, realiza esse curso de sobrevivência na serra da Malcata, montando um cenário em que os 'recrutas', depois de largados num determinado ponto A, procuram atingir o ponto B num certo intervalo de tempo, tentando não ser capturados.
Funcionando a área do exercício como um espaço controlado, e à luz da escassa experiência obtida num curso da FAP para jornalistas em teatros de guerra, torna-se impossível escapar ao "inimigo". Este escolhe quando, onde e como capturar os formandos - momento a partir do qual se perde a noção de estar num treino face ao realismo da situação imposto pela forma como os militares - pertencentes ao Centro de Treino de Sobrevivência da FAP - que actuam como interrogadores desempenham o seu papel.
Nesta fase do curso aprendem-se técnicas de resistência aos interrogatórios, tendo como prioridade proteger informações ligadas à missão e a própria vida. No caso dos pilotos e membros das tripulações militares da FAP, o curso é obrigatório para se participar em determinado tipo de operações e rege-se por padrões NATO, uma vez que um aviador português abatido num determinado teatro de guerra pode ter de ser recuperado por elementos de outras nacionalidades. A chamada extracção é feita com helicópteros e por membros da Unidade de Protecção da Força da FAP, com protecção de caças de defesa aérea e acompanhamento de aviões--radar e de guerra electrónica. Recorde-se que a FAP tem helicópteros EH101 equipados especificamente para operar nas missões de busca e salvamento em combate.
http://dn.sapo.pt/2009/02/28/nacional/f ... _a_es.html