Comprem uns C-390 ô pá!soultrain escreveu:Gaiteiro,
E quem faria as missões que só o C-130 faz?
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Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Imagem do mês de Fevereiro:
Versão 1024x768: http://www.emfa.pt/www/includes/janelaI ... 22009l.jpg[/quote]
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Força Aérea resgata pescador mordido por tubarão
Na sequência de solicitação do MRCC de Ponta Delgada, pelas 06H35 de hoje, 27 de Janeiro, descolaram da Base Aérea Nº 4 um helicóptero SA-330 PUMA e um C-212 AVIOCAR da Força Aérea para efectuar uma evacuação médica de um paciente do Navio Hospital JUAN DE LA COSTA. Este navio, de nacionalidade espanhola, presta auxílio médico a embarcações pesqueiras da Comunidade Europeia no Atlântico Norte e recolheu ontem, dia 26 de Janeiro, um tripulante da embarcação pesqueira NUEVO CEDES.
O paciente, um espanhol de 49 anos de idade, apresentava lesões no antebraço esquerdo, devido a ter sido mordido por um tubarão, carecendo de cuidados médicos imediatos.
A recuperação do tripulante teve lugar pelas 08H45, através do sistema de guincho do helicóptero, a cerca de 130 Milhas Náuticas (240km) a Sudoeste de Faial.
Após a recuperação do doente, o Puma dirigiu-se para a Base Aérea Nº 4, tendo a evacuação a partir daí sido assegurada pelo Aviocar até ao Aeroporto de Ponta Delgada, com vista a transferir o paciente para o Hospital do Divino Espírito Santo. A assistência médica a bordo das aeronaves foi garantida por uma equipa médica militar do Centro de Saúde da BA4.
Na sequência de solicitação do MRCC de Ponta Delgada, pelas 06H35 de hoje, 27 de Janeiro, descolaram da Base Aérea Nº 4 um helicóptero SA-330 PUMA e um C-212 AVIOCAR da Força Aérea para efectuar uma evacuação médica de um paciente do Navio Hospital JUAN DE LA COSTA. Este navio, de nacionalidade espanhola, presta auxílio médico a embarcações pesqueiras da Comunidade Europeia no Atlântico Norte e recolheu ontem, dia 26 de Janeiro, um tripulante da embarcação pesqueira NUEVO CEDES.
O paciente, um espanhol de 49 anos de idade, apresentava lesões no antebraço esquerdo, devido a ter sido mordido por um tubarão, carecendo de cuidados médicos imediatos.
A recuperação do tripulante teve lugar pelas 08H45, através do sistema de guincho do helicóptero, a cerca de 130 Milhas Náuticas (240km) a Sudoeste de Faial.
Após a recuperação do doente, o Puma dirigiu-se para a Base Aérea Nº 4, tendo a evacuação a partir daí sido assegurada pelo Aviocar até ao Aeroporto de Ponta Delgada, com vista a transferir o paciente para o Hospital do Divino Espírito Santo. A assistência médica a bordo das aeronaves foi garantida por uma equipa médica militar do Centro de Saúde da BA4.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Correio da Manhã 6Fev2009
Serra da Estrela vira Afeganistão
As montanhas geladas do Afeganistão foram ontem ‘recriadas’ na Serra da Estrela, em particular na zona de Seia, onde o Comando Operacional da Força Aérea (COFA) está a realizar o exercício ‘Real Thaw 09’ (Descongelamento Real 09), que envolve 25 aeronaves de vários tipos e categorias – e meio milhar de militares da Força Aérea, Exército e Marinha.
"Não estamos a criar um cenário de guerra, mas a replicar uma situação real, com um cenário permissivo, em que a nossa missão é a manutenção da paz", explicou o major Carlos Lourenço, comandante da esquadra 301 da Base Aérea de Monte Real, que opera os caça F16 equipados com MLU.
O Afeganistão foi usado como exemplo, por se tratar de um país onde os habitantes se opõem à intervenção de estrangeiros.
Os jornalistas puderam acompanhar ontem, como observadores, um exercício de resgate, num Alouette III, de um piloto numa zona onde havia registo de movimentos de rebeldes bem organizados, terroristas portanto. Foi necessária a intervenção de pára--quedistas do Exército para garantir a segurança da área de transferência do piloto, do helicóptero para um Aviocar, onde o esperava uma equipa médica.
Trata-se de um exercício "único na Europa e o mais importante a nível nacional, que acompanha as missões reais", disse o major Armando Leitão, comandante do exercício, explicando que "antes só havia envolvimento de aviões, sem ambições, mas agora há movimento no chão, envolvendo aviões, viaturas e pessoas".
O exercício, que começou no dia 19 de Janeiro e só termina na quinta-feira da próxima semana, conta com a presença de controladores aéreos tácticos dos EUA, oito aeronaves F16 da Força Aérea da Dinamarca e de Espanha e um avião Radar (E3A) da NATO.
TESTADO NOVO EQUIPAMENTO
Neste exercício está a ser testado o ‘Targeting Po’, um equipamento moderno constituído por câmaras normais e infravermelhos, que está instalado nos F16 MLU e permite observar e designar alvos aéreos e no chão. Com recurso a um feixe de laser, os alvos são fixados e destruídos. "A grande novidade deste exercício é o ‘Targeting Pod’, que está a ser testado num cenário real e numa operação que envolve outras forças", salientou o tenente-coronel João Pereira, comandante do Grupo Operacional da Base Aérea de Monte Real.
DETALHES
MAXIMIZAR TREINO
O exercício procura maximizar o treino dos militares, que aplicam o emprego táctico do poder aéreo, providenciando uma multiplicidade de cenários que retratam os conflitos e ameaças mais actuais.
OPERAÇÃO COMBINADA
O ‘Real Thaw’ é uma operação combinada e conjunta, organizada pelo Comando Operacional da Força Aérea e executada pela Base Aérea de Monte Real.
MEIOS ENVOLVIDOS
O exercício envolve quatro bases aéreas nacionais, 25 aeronaves de vários tipos e categorias, que operam os helicópteros Alouette III, os aviões Aviocar C-212-100 e os caça F16.
Serra da Estrela vira Afeganistão
As montanhas geladas do Afeganistão foram ontem ‘recriadas’ na Serra da Estrela, em particular na zona de Seia, onde o Comando Operacional da Força Aérea (COFA) está a realizar o exercício ‘Real Thaw 09’ (Descongelamento Real 09), que envolve 25 aeronaves de vários tipos e categorias – e meio milhar de militares da Força Aérea, Exército e Marinha.
"Não estamos a criar um cenário de guerra, mas a replicar uma situação real, com um cenário permissivo, em que a nossa missão é a manutenção da paz", explicou o major Carlos Lourenço, comandante da esquadra 301 da Base Aérea de Monte Real, que opera os caça F16 equipados com MLU.
O Afeganistão foi usado como exemplo, por se tratar de um país onde os habitantes se opõem à intervenção de estrangeiros.
Os jornalistas puderam acompanhar ontem, como observadores, um exercício de resgate, num Alouette III, de um piloto numa zona onde havia registo de movimentos de rebeldes bem organizados, terroristas portanto. Foi necessária a intervenção de pára--quedistas do Exército para garantir a segurança da área de transferência do piloto, do helicóptero para um Aviocar, onde o esperava uma equipa médica.
Trata-se de um exercício "único na Europa e o mais importante a nível nacional, que acompanha as missões reais", disse o major Armando Leitão, comandante do exercício, explicando que "antes só havia envolvimento de aviões, sem ambições, mas agora há movimento no chão, envolvendo aviões, viaturas e pessoas".
O exercício, que começou no dia 19 de Janeiro e só termina na quinta-feira da próxima semana, conta com a presença de controladores aéreos tácticos dos EUA, oito aeronaves F16 da Força Aérea da Dinamarca e de Espanha e um avião Radar (E3A) da NATO.
TESTADO NOVO EQUIPAMENTO
Neste exercício está a ser testado o ‘Targeting Po’, um equipamento moderno constituído por câmaras normais e infravermelhos, que está instalado nos F16 MLU e permite observar e designar alvos aéreos e no chão. Com recurso a um feixe de laser, os alvos são fixados e destruídos. "A grande novidade deste exercício é o ‘Targeting Pod’, que está a ser testado num cenário real e numa operação que envolve outras forças", salientou o tenente-coronel João Pereira, comandante do Grupo Operacional da Base Aérea de Monte Real.
DETALHES
MAXIMIZAR TREINO
O exercício procura maximizar o treino dos militares, que aplicam o emprego táctico do poder aéreo, providenciando uma multiplicidade de cenários que retratam os conflitos e ameaças mais actuais.
OPERAÇÃO COMBINADA
O ‘Real Thaw’ é uma operação combinada e conjunta, organizada pelo Comando Operacional da Força Aérea e executada pela Base Aérea de Monte Real.
MEIOS ENVOLVIDOS
O exercício envolve quatro bases aéreas nacionais, 25 aeronaves de vários tipos e categorias, que operam os helicópteros Alouette III, os aviões Aviocar C-212-100 e os caça F16.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Simulação da Força Aérea
A Força Aérea Portuguesa está a fazer um exercício táctico que simula um cenário semelhante ao do Afeganistão em território nacional, envolvendo cerca de 400 militares e a participação de todos os ramos das forças armadas
video: http://videos.sapo.pt/IHFPYc51073JTmEoOYR1
A Força Aérea Portuguesa está a fazer um exercício táctico que simula um cenário semelhante ao do Afeganistão em território nacional, envolvendo cerca de 400 militares e a participação de todos os ramos das forças armadas
video: http://videos.sapo.pt/IHFPYc51073JTmEoOYR1
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
A Força Aérea Portuguesa está a fazer um exercício táctico "Real Thaw 09" que simula um cenário semelhante ao do Afeganistão em território nacional, envolvendo cerca de 400 militares e a participação de todos os ramos das forças armadas, na Base Aérea Nº 5, em Monte Real, 06 de Fevereiro de 2009. PAULO CUNHA/LUSA
Descoberta do lancero do FD.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
O que mais gostei:
F-16 equipado com MLU e ‘Targeting Po’
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F-16 equipado com MLU e ‘Targeting Po’
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
eu gostei mais foi dos Alouette dos tempos das invasões napoleónicas, pintados com aquelas cores berrantes
seriam um sucesso entre os Taliban
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Triste sina ter nascido português
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
P44 escreveu:eu gostei mais foi dos Alouette dos tempos das invasões napoleónicas, pintados com aquelas cores berrantes
seriam um sucesso entre os Taliban
Isso são os helis dos "Rotores de Portugal", os Alouette são antigos mas enquanto o estado não comprar os seus substitutos...têm que continuar a voar.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
DN Online - Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009
Nacional
Força Aérea faz exercício militar inédito na Europa
MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Operações envolveram forças estrangeiras e terminam na quinta-feira. A Força Aérea conclui na quinta-feira um exercício militar inédito na Europa e que, em vez do tradicional treino de combate entre aviões de caça, privilegiou o emprego dos F-16 no apoio às forças terrestres e navais.
Centrado na base aérea de Monte Real, o exercício conjunto (com meios da Armada e do Exército) e combinado (envolvendo forças estrangeiras) Real Thaw 09 iniciou-se no passado dia 19 de Janeiro e tem permitido treinar diversas missões: escolta de helicópteros (meios lentos) e de colunas de viaturas terrestres que prestam ajuda humanitária e apoio aéreo a militares envolvidos em operações em zonas urbanas. As chamadas "operações compostas" de ataque aéreo (emprego simultâneo de diferentes tipos de aviões numa missão específica), o resgate de militares e civis em território inimigo, o apoio aéreo a forças de operações especiais, lançamento de pára-quedistas e de carga aérea, busca e salvamento, assalto e protecção de aeródromos, operações aéreas em ambiente marítimo e trabalho com controladores aéreos tácticos têm sido outras missões treina- das no exercício.
Segundo fontes da Força Aérea, a opção de treinar o apoio às forças terrestres e navais - em detrimento dos habituais combates ar-ar e ataques ao solo com bombas - permitiu testar o emprego dos aviões "em cenários realistas e actuais". Não especificando quais os tipos de missões reais envolvidas no planeamento do exercício, a informação disponibilizada pela Força Aérea permite admitir que as guerras no Afeganistão ou em Gaza foram tidas em conta nos cenários testados.
Estados Unidos
O Real Thaw 09 é um exercício que tem como modelo o Green Flag norte-americano - o único do género no Ocidente, envolvendo cerca de 2600 efectivos no chão - e onde os aviões de combate treinam operações de apoio aéreo próximo e resolução de problemas em terra. A uma escala muito menor, o Real Thaw 09 surge como o primeiro exercício daquele género na Europa, assinalaram fontes da Força Aérea ligadas ao evento. As condições climatéricas e de utilização do espaço aéreo em Portugal, mais favoráveis do que no resto do Velho Continente, favorecem a realização desse tipo de treino com a participação de várias Forças Aéreas europeias - além de evitar os custos da participação no Green Flag norte-americano, adiantaram as referidas fontes.
http://dn.sapo.pt/2009/02/10/nacional/f ... nedit.html
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
link: http://www.defesanet.com.br/nato/pt_upf.htm#NATO: Unidade de Protecção de Força (UPF) testa capacidades em exercício
Por Pedro Manuel Monteiro
(http://pedromonteiro-photography.blogspot.com)
Um avião de transporte tácito C-212 Aviocar aterra, em escassas centenas de metros, na pista do aeródromo de Seia. Como pano de fundo, a Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal. A rampa traseira abre-se e uma equipa de militares armados monta um perímetro de segurança em redor da mesma. Protegida, avança uma equipa médica que se aproxima de um helicóptero Alouette III, transportando um piloto abatido em combate e que, entretanto, aterrara na pista. Numa questão de minutos, o piloto é embarcado e o avião descola. Defesa Net assistiu a este teste às capacidades da Unidade de Protecção de Força (UPF) e dá a conhecer esta pouco conhecida, mas já experiente, unidade da Força Aérea Portuguesa (FAP).
Proteger aeronaves no exterior
A demonstração a que Defesa Net assistiu integra o exercício “Real Thaw”, organizado pelo Comando Operacional da Força Aérea (COFA), e que, durante quatro semanas, envolveu 400 militares portugueses, dinamarqueses e espanhóis em operações de combate no ar, no solo e sobre o mar. Uma oportunidade para a UPF testar as suas capacidades.
A acompanhar os preparativos da demonstração está o Coronel Jorge Gonçalves, responsável pela área de formação desta força. Em declarações a Defesa Net, este oficial superior descreve a missão da força: “quando a Força Aérea destaca aeronaves para o exterior, e é previsível a sua operação em pistas e áreas inseguras onde não beneficiam da protecção de outras forças, a UPF é enviada para garantir a protecção física da aeronave e tripulantes”. Por exemplo, nas operações de apoio logístico, em que um avião de transporte C-130 tenha que aterrar num aeródromo numa zona desprotegida, vulnerável a qualquer ataque, a UPF está lá para dissuadir ameaças e responder a qualquer ameaça. Trata-se de uma força, “idêntica ao que muitas outras forças aéreas possuem”, esclarece o Coronel Jorge Gonçalves, apontando, em seguida, os exemplos de Espanha, França e Bélgica.
Membros Unidade de Protecção de Força (UPF). As faces estão encobertas por motívos de segurança. Ambos usam a HK G-36, Em cima o modelo
G-36E com lança-granadas acoplado. Abaixo o modelo mais compacto a HK G-36C.
Esta unidade, criada há dois anos, resulta da necessidade sentida pela FAP que, cada vez mais, tem destacado aeronaves para missões no exterior. Os destacamentos de C-130H têm sido um dos principais contributos do governo português nestas missões, e levaram já a UPF a participaram em duas missões reais: Chade e Afeganistão. No Afeganistão, o nível de ameaça era elevado, com o C-130H português a operar em cenários extremos, como uma pista que não era mais que a rua principal da povoação afegã e que tornava os tripulantes do avião de transporte táctico num alvo fácil para qualquer atirador furtivo escondido numa das casas a escassos metros daquela pista rudimentar. Uma missão onde tudo correu bem, apesar de situações mais tensas, como “um ataque de morteiros”, conta o oficial da Polícia Aérea.
A UPF conta hoje com um efectivo de 32 militares, comandados por um oficial de patente capitão, e está baseada no Campo de Tiro de Alcochete, no estuário do rio Tejo. Os militares beneficiam da experiência de graduados, entre oficiais e sargentos, provenientes da extinta RESCOM, um pequeno destacamento de militares para missões de resgate em combate (CSAR, Combat Search and Rescue). Os contactos com forças estrangeiras advém da experiência desses graduados mas, também, das recentes missões no estrangeiro.
Normalmente, a unidade opera em equipas de seis homens, comandados por um sargento. O seu armamento é diverso incluindo, por exemplo, várias versões da HK G-36 de calibre 5,56mm, metralhadoras MG3 e MG4, a HK MP5 e a espingarda de precisão MSG90. Em Portugal, a unidade teve já um papel discreto em diversos encontros internacionais, como a Cimeira Europa-África que decorreu durante a Presidência portuguesa da União Europeia. Uma das valências da UPF é a qualificação dos seus atiradores de elite para operarem a partir de helicópteros.
Todos os militares da UPF são recrutados entre elementos da Polícia Aérea, uma força com cerca de 500 a 700 efectivos que garante a protecção das bases aéreas e instalações da FAP, explica o Coronel Jorge Gonçalves. O curso dura cerca de um ano, realizando-se duas a três vezes em cada ano, e inclui áreas como “defesa pessoal, protecção NBQ e armamento ligeiro”, exemplifica. O ano passado, prossegue, o número de candidatos chegou aos 150 militares, embora a exigência da selecção e formação levem a que muitos sejam eliminados ou desistam. Mas “os militares da UPF não são super-homens”, sublinha.
O oficial superior prefere antes descrever a mesma como uma unidade com uma função específica e importante no quadro de missões que Portugal vem levando a cabo. Uma definição que o seu currículo operacional tem confirmado.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
DN Online - Sábado, 28 de Fevereiro de 2009
Nacional
Força Aérea dá curso de sobrevivência a espiões
MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Agentes secretos do SIED estudam métodos de fuga e evasão. Duas dezenas de agentes do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) fizeram recentemente o curso de fuga e evasão da Força Aérea Portuguesa (FAP), soube o DN.
Esse curso da FAP, uma matéria reservada pela sua própria natureza, destina-se a treinar procedimentos de actuação e a aprender técnicas de sobrevivência (orientação, alimentação, disfarce, protecção, primeiros socorros) em teatros de operações como o Afeganistão ou o Kosovo (onde Portugal tem agora forças destacadas). A FAP, que não respondeu ao DN até ao fecho da edição, realiza esse curso de sobrevivência na serra da Malcata, montando um cenário em que os 'recrutas', depois de largados num determinado ponto A, procuram atingir o ponto B num certo intervalo de tempo, tentando não ser capturados.
Funcionando a área do exercício como um espaço controlado, e à luz da escassa experiência obtida num curso da FAP para jornalistas em teatros de guerra, torna-se impossível escapar ao "inimigo". Este escolhe quando, onde e como capturar os formandos - momento a partir do qual se perde a noção de estar num treino face ao realismo da situação imposto pela forma como os militares - pertencentes ao Centro de Treino de Sobrevivência da FAP - que actuam como interrogadores desempenham o seu papel.
Nesta fase do curso aprendem-se técnicas de resistência aos interrogatórios, tendo como prioridade proteger informações ligadas à missão e a própria vida. No caso dos pilotos e membros das tripulações militares da FAP, o curso é obrigatório para se participar em determinado tipo de operações e rege-se por padrões NATO, uma vez que um aviador português abatido num determinado teatro de guerra pode ter de ser recuperado por elementos de outras nacionalidades. A chamada extracção é feita com helicópteros e por membros da Unidade de Protecção da Força da FAP, com protecção de caças de defesa aérea e acompanhamento de aviões--radar e de guerra electrónica. Recorde-se que a FAP tem helicópteros EH101 equipados especificamente para operar nas missões de busca e salvamento em combate.
http://dn.sapo.pt/2009/02/28/nacional/f ... _a_es.html
Gráfico animado no semanário Expresso sobre as missões da FAP e as horas de voo efectuadas em 2008.
http://clix.expresso.pt/grafico_animado ... ea=f499948