Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9856 Mensagem por Luís Henrique » Dom Nov 18, 2012 11:29 pm

Nós acabamos de comprar 3 navios patrulhas de quem???




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9857 Mensagem por J.Ricardo » Seg Nov 19, 2012 12:05 pm

Navios patrulhas são bem diferentes de escoltas de 6.000t...

Outro problema é que a MB quer navios que ja sejam realidade, por enquanto a opção da inglesa e apenas um projeto...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9858 Mensagem por Luís Henrique » Seg Nov 19, 2012 3:13 pm

Este sim é um ponto desfavorável aos britânicos.

O problema das malvinas talvez seja, mas já que estamos comprando patrulha deles, não acho que influencie tanto.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9859 Mensagem por Brasileiro » Seg Nov 19, 2012 3:22 pm

Que se danem os argentinos!


Se nem eles mesmos estão fazendo a sua parte, a tarefa de casa, que seria manter sua marinha funcionando adequadamente, porque nós nos vamos comprometer nossa escolha à política deles?



abraços]




----------------
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9860 Mensagem por GustavoB » Ter Nov 20, 2012 5:09 pm

Palavras e ação não são a mesma coisa.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9861 Mensagem por J.Ricardo » Qui Nov 22, 2012 11:27 am

Brasileiro escreveu:
lynx escreveu: Obrigado pela info.
Passarinhos cinzentos dizem que o Almirantado já aprovou as 5 novas Barroso. Agora é ver como será operacionalizado o projeto. Porém, muito poucas alterações deverão ser feitas em relação ao projeto original. Basicamente substituir o que está descontinuado e o que pode ser nacionalizado. Vamos ver se é fato...
Acho que está meio desatualizado isto...

O que foi confirmado é que serão 4 corvetas mesmo, e não cinco. E a decisão, já há muito tempo não está mais nas mãos do almirantado, e sim no ministério da defesa, fazenda e planejamento e estes, ao que consta no noticiário, também já teriam aprovado.

Para licitar o projeto ainda em 2013 para começar a construção em 2014, acredito que a Marinha tem até no máximo setembro para ter o projeto atualizado pronto. Como a mão de obra ela já tem (não acho que ela terceirizará o reprojeto) e faltariam basicamente os recursos, é possível que haja tempo habil para se fazer alterações significativas no navio, tanto aquelas mencionadas pela ALIDE (fechamento das 'janelas' da popa, regularização da seção reta radar em meia nau...) quanto pela atualização dos sensores e armamentos.



abraços]
Pode ser besteria minha, mas acho que teria sido muito melhor para a MB um projeto revisado das Niteroi do que das Inhauma...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9862 Mensagem por alex » Qui Nov 22, 2012 11:50 am

Não, não é besteira sua....é da MB.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9863 Mensagem por LeandroGCard » Qui Nov 22, 2012 12:31 pm

J.Ricardo escreveu:Pode ser besteria minha, mas acho que teria sido muito melhor para a MB um projeto revisado das Niteroi do que das Inhauma...
O problema ao que me parece é que não estão disponíveis os projetos detalhados das Niterói (afinal era um projeto da Vosper inglesa, e devemos ter recebido apenas os desenhos finais em cópia heliográfica praticamente descartável).

Já as Inhaúma e a Barroso foram projetos feitos aqui, e estão disponíveis as listas de componentes e todos os desenhos e informações necessários, mesmo que seja apenas em papel vegetal. Além disso existem equipamentos nas Inhaúma/Barroso, como as turbinas, que devemos ter muito mais facilidade em adquirir, instalar e manter (pois a LM2500 é usada em geradores elétricos de plataformas da petrobrás e em outras aplicações e tem peças produzidas no Brasil), do que os equivalentes das Niterói. Assim, construir novas Barroso modificadas exigiria apenas alterações rápidas de um projeto já disponível, ao passo que novas Niterói exigiriam um grande trabalho lento, caro e arriscado de engenharia reversa.

O grande absurdo na verdade foi termos perdido a capacidade/coragem de realizar novos projetos de navios militares modernos (e na verdade navios de qualquer tipo, até mesmo simples patrulheiros), por não termos dado continuidade ao programa de projetos/construções após as Inhaúma/Barroso. Agora temos que correr grandes riscos ou encontrar quem concorde em nos ensinar tudo de novo.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9864 Mensagem por alex » Qui Nov 22, 2012 1:38 pm

A Barroso é um aperfeiçoamento das Inhauma eliminando problemas desta.
As novas Barroso terão que ganho em relação a original?
Dizem que os equipamentos serão mais novos o que é lógico mas o mesmo pode ser obtido no upgrade da Barroso original.
Me desculpem, mas fabricar mais 4 Barroso depois de 16 anos sem estar disposto a um aumento de tonelagem e consequentemente reprojeto é acomodação e preguiça.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9865 Mensagem por LeandroGCard » Qui Nov 22, 2012 2:04 pm

alex escreveu:A Barroso é um aperfeiçoamento das Inhauma eliminando problemas desta.
As novas Barroso terão que ganho em relação a original?
Dizem que os equipamentos serão mais novos o que é lógico mas o mesmo pode ser obtido no upgrade da Barroso original.
Me desculpem, mas fabricar mais 4 Barroso depois de 16 anos sem estar disposto a um aumento de tonelagem e consequentemente reprojeto é acomodação e preguiça.
Acho que você está avaliando o projeto pelo ângulo errado.

As Inhaúma/Barroso não são navios de escolta de águas azuis, e sim patrulhas de águas marrons com capacidade militar real, ao contrário de OPV's. Elas precisam levar equipamentos de guerra AS e ASu, e ter capacidade razoável de autodefesa, e isso é tudo, não podem ser comparadas com escoltas dedicadas. Seriam navios muito úteis para uma função importante, para a qual os escoltas de 6.000 ton estariam evidentemente super-dimensionados.

A construção de mais algumas unidades deste porte modernas, que permitiria inclusive aposentar as Inhaúma mais antigas um pouco antes da previsão original, criaria demanda para estaleiros nacionais se dedicarem à construção de navios militares enquanto os novos escoltas não são contratados, e pode sim ser uma excelente ação para a MB desde que fique claro que estes navios em nenhuma hipótese serviriam para substituir as escoltas atuais existentes, como se prevê para os novos navios de 6.000 ton.

Olhando desta forma as próprias limitações de um projeto de apenas 2.000 ton são uma vantagem, impedindo que sua simples existência seja usada como argumento contra a eventual aquisição dos navios maiores, o que poderia acontecer se a plataforma destes navios tivesse maior tonelagem e capacidade de armamento.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9866 Mensagem por marcusv » Qui Nov 22, 2012 2:46 pm

Alguem tem noticias da julio de noronha? Ja nao devia ter terminado o PMG-mod?




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9867 Mensagem por J.Ricardo » Qui Nov 22, 2012 5:24 pm

LeandroGCard escreveu:
J.Ricardo escreveu:Pode ser besteria minha, mas acho que teria sido muito melhor para a MB um projeto revisado das Niteroi do que das Inhauma...
O problema ao que me parece é que não estão disponíveis os projetos detalhados das Niterói (afinal era um projeto da Vosper inglesa, e devemos ter recebido apenas os desenhos finais em cópia heliográfica praticamente descartável).


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Mas Leandro, nós construimos duas unidades, a Independência e a União, não é possível construir duas unidades a patir do 0 com informações parciais e mal feitas, tanto é que construímos o Navio Escola Brasil usando como base o projeto Mk.10. A MB deve ter até hoje os projetos, os gráficos, muito bem guardados...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9868 Mensagem por LeandroGCard » Sex Nov 23, 2012 11:58 am

J.Ricardo escreveu:
LeandroGCard escreveu:O problema ao que me parece é que não estão disponíveis os projetos detalhados das Niterói (afinal era um projeto da Vosper inglesa, e devemos ter recebido apenas os desenhos finais em cópia heliográfica praticamente descartável).


Leandro G. Card
Mas Leandro, nós construimos duas unidades, a Independência e a União, não é possível construir duas unidades a patir do 0 com informações parciais e mal feitas, tanto é que construímos o Navio Escola Brasil usando como base o projeto Mk.10. A MB deve ter até hoje os projetos, os gráficos, muito bem guardados...
Se os dados de projeto não estavam em alguma mídia segura podem ter sido sim perdidos, e podem até ter sido devolvidos para a Vosper por força de contrato. E construir novas unidades sem o projeto detalhado só seria possível com um amplo trabalho de engenharia reversa, o que é algo muito mais difícil do que se imagina (e falo por experiência própria). Além disso, muito provavelmente mesmo se os dados estiverem disponíveis não escaparíamos de ter que pedir permissão à Vosper e pagar royalties pelo projeto, que afinal é deles.

Mas o ponto mais importante é que aí sim estaria sendo colocado em risco o programa das escoltas de 6000 ton, pois seria muito difícil justificar perante o poder político a aquisição destes navios para substituir as escoltas atuais se unidades novas e atualizadas destas mesmas escoltas pudessem ser produzidas. Já as Inhaúma/Barroso na verdade não são escoltas e sim patrulhas, com limitações sérias para a função de escolta (menor autonomia, impossibilidade da instalação de sistemas AAe de maior alcance, menor capacidade de sensores, etc...). Assim uma classe não compete com a outra, e a MB pode adquirir novas plataformas melhores que as corvetas atuais sem comprometer os planos do Prosuper.

Acho esta uma estratégia mais segura, mas na verdade tudo isto só fará mesmo alguma diferença se houver uma mudança de paradigma e o projeto e construção local de navios miitares no Brasil passar a ser uma atividade corriqueira e contínua, e não mais uma excessão que acontece apenas a cada 30 ou 40 anos. Caso contrário o mais correto seria adquirir logo os navios prontos lá fora mesmo (novos e usados) e negociar o máximo desconto possível nos contatos de aquisição e manutenção, de forma a economizar os recursos para o Prosub e outros programas mais prioritários.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9869 Mensagem por P44 » Sex Nov 23, 2012 3:46 pm

OH FABIO!!!!!!!!!!!!!!!!! FABIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!
En una ceremonia en Ferrol
La Armada dará de baja el portaviones Príncipe de Asturias a comienzos de 2013

Imagem
22/11/2012

(Infodefensa.com) Madrid – La Armada española dará de baja el portaviones “Príncipe de Asturias” a principios del año que viene, 2013, durante una ceremonia en el Arsenal Militar de Ferrol, informó el nuevo almirante jefe del Estado Mayor de la Armada (AJEMA), Jaime Muñoz-Delgado, durante una visita a la instalación.

“Posiblemente a primeros de año venga a Ferrol, tenemos que pensar si hay algún acto de despedida oficial, y comenzará su proceso de baja definitiva en la Armada”, afirmó Múñoz-Delegado, según publica el diario La Voz de Galicia que aseguró que el Ministerio de Defensa adelantó la decisión de dar de baja el buque por su coste mantenimiento, cifrado en unos treinta millones de euros al año.

El AJEMA señaló que dar de baja un buque de esa importancia es un proceso “largo y complicado” y también costoso, donde “hay que hacer un inventario del buque y eso necesita bastante gente y tiempo y un Arsenal que lo apoye con fuerza, y el Arsenal de Ferrol yo creo que es, en este momento, el que está más preparado, entre otras cosas porque aquí fue donde se construyó”.

El portaviones “Príncipe de Asturias” se encuentra actualmente en la base naval de Rota en situación de baja disponibilidad, sin navegar y con la dotación al mínimo ocupándose del mantenimiento de los equipos principales. Se estima que alarga su vida útil costaría cerca de 400 millones de euros.

El portaviones fue botado en los astilleros de la antigua Bazán y entregado a la Armada española el 30 de mayo de 1988.

El recambio

Mientras tanto, el buque de proyección estratégica “Juan Carlos I” continúa incrementando su actividad y adiestramiento, puesto que, entre otras funciones, tendrá que ejercer como portaviones de la Flota.

El pasado mes de mayo realizó su crucero de resistencia. Durante ella, embarcaron ya tres helicópteros y un avión Harrier AV-8B Plus.

Durante la visita, el AJEMA se entrevistó con el jefe del Arsenal ferrolano, Manuel Garat, y el Comandante del Grupo de Acción Naval 1, el contralmirante Antonio Pintos, además de recorrer y supervisar las instalaciones de la Armada en esta ciudad, que ocupan buena parte de la ribera de la ría ferrolana.

Además, conoció la F-105 "Cristóbal Colón", la última de las cinco fragatas construidas por Navantia para la Marina española y uno de los buques más modernos de toda la flota, equipado con la mejor tecnología de factura nacional.
http://www.infodefensa.com/cache_notici ... -2013.html




Triste sina ter nascido português 👎
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saullo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9870 Mensagem por saullo » Sex Nov 23, 2012 4:35 pm

O Príncipe de Astúrias foi comissionado em 1988, só tem 24 anos, e esse tipo de navio opera mais de 40 sem susto, e já que a construção naval de nossos meios não avança no ritmo dos planos, ele não seria útil para a MB como nosso primeiro porta-helicópteros de assalto ?
Sei que ele não tem doca, mas o Ocean da RN também não tem.
Poderia ser uma compra interessante.

Abraços




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