A-12

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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JL
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Re: A-12

#9811 Mensagem por JL » Qui Nov 24, 2011 1:15 pm

Vejo todas estas questões relativas ao nosso A 12 como sendo totalmente dependente dos eternos problemas de verbas. Pois não adianta ter pessoal capacitado do Almirante ao marinheiro, se não há dinheiro, para por em prática projetos a sequer comprar material de uso.
Ou o Brasil como nação decide ter um projeto de defesa digno de suas aspirações e então poderá sim, ter duas das principais vertentes do poder naval o Nae com as suas escoltas de ponta e o sub.nuclear ou a Marinha desiste de vez dos seus sonhos e se acostuma a viver com os minguados orçamentos que lhe são ofertados pelo nosso governo e passar a ser uma força que somente terá capacidades de operar nas nossas costas ao alcance das aeronaves baseadas em terra. Abdicando de qualquer pretensão a hegemonia do Atlântico Sul. Mas tendo meios no estado da arte para operar na nossa Zona de Exploração Exclusiva.

Agora do jeito que esta o programa do sub nuclear o Nae e sua Aviação vão se arrastando no tempo, sendo feitos de modo capenga com os parcos recursos fornecidos, junto com muito nervoso e esforço dos homens da marinha, que são escarnecidos pelos civis.

Sou contra esta exposição pública do São Paulo em Santos, para mim o navio não devia ter vindo a Santos nem atracado, devia ter feito os seus testes e exercícios e voltado ao Rio de Janeiro, sem nem dar as caras no porto. Por que, simplesmente que apesar do oba-oba das Autoridades visitando o navio etc. Somente serviu para um grande público civil comentar um porta-aviões que não tem aviões serve para quer?
E não adianta explicar que os Skyhawk estão na Embraer, dos Tracker ou dos Seahawk com Penguins que vão chegar. etc. O fato é que o navio estava pelado, um porta-aviões de convôo vazio é um rei nu. O navio somente deveria ser aberto a visitação quando estivesse com uma ala aérea a bordo.

Quanto ao sub nuclear, rainha do jogo de xadrez naval, vale a questão de perguntar quantos torpedos Mark 48 a MB tem. Tenho certeza que o número é totalmente insuficiente para armar todos os 5 subs. Por que não são sanados problemas como este. Por que não tem verba para fazer tudo.

O Brasil precisa definir os seus caminhos ou corre risco de um dia precisar de suas forças armadas, em um mundo cada vez mais perigoso e quando ela vier, talvez tenha somente projetos em andamento e uma força militar meia-bola.

Bem é a modesta opinião de um cara que nunca frequentou uma escola militar. Mas que não acredita em políticos nem em Autoridades Públicas Nacionais, que sempre passam um discurso positivo escondendo as mazelas de suas administrações.




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Re: A-12

#9812 Mensagem por ciclope » Qui Nov 24, 2011 1:55 pm

X2 JL!
Essa e a nossa dura realidade.




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Re: A-12

#9813 Mensagem por Knight » Qui Nov 24, 2011 2:12 pm

Entendo o comentário do JL, mas para as centenas de pessoas, leigas admiradoras da MB, a oportunidade foi válida!

Quantas pessoas ficaram mais de hora aguardando na fila ?

O A12 não está pronto, mas está com ótima aparência.
Que é o que as famílias que foram lá viram...

Com os aviôes, helis e outras novidades será OUTRA exposição.

Impressiona mesmo vazio, e marca presença mesmo pelo tamanho.

Mexe com "corações e mentes" e sentimento de "é nosso".

Quando se avalia sob a ótica de ações de governo se entende que dinheiro não é a solução, ajuda de forma determinante muitas vezes, mas não é a solução.

A MB está fazendo a parte dela e deixando claro onde o dinheiro seria empregado.
O GF concordando com a solução proposta pela MB e que é chegado o momento e a hora, o dinheiro aparece.

Abs.




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Re: A-12

#9814 Mensagem por Andre Correa » Qui Nov 24, 2011 2:44 pm

Eu acho que a MB está a fazer parcialmente o trabalho dela... Está a cumprir a parte que lhe cabe, com o que lhes dão, mas eu sempre repito que as FFAA's precisam de uma maior representação no DF, para conseguir garantir seus projectos à velocidade que deve ser, e não ser obrigada a contentar-se com projectos que levam decadas a ficar prontos... quem em qualquer outra "potência" é realizado em alguns pares de anos... Não é motivo de orgulho ver a MB a operar a meia capacidade, porque o GF acredita que não é necessário dar o $ necessário... e fazer o que fez esse ano, ao segurar o ano todo a verba que agora será liberada... depois do mal causado, não é motivo para ser aplaudido a correção de um erro criado pelo GF mesmo...




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Re: A-12

#9815 Mensagem por xatoux » Qui Nov 24, 2011 3:04 pm

Só espero que da proxima vez que for aberto ao público, se tiver necessidade de usar geradores alugados, que os instale no convés de vôo, e não no hangar.
Quase dez anos esperando para ver o Nae, e saí de lá intoxicado! :x




.
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Re: A-12

#9816 Mensagem por Loki » Qui Nov 24, 2011 6:38 pm

Tipo assim, sem querer ser muito chato, mas tenho uma dúvida, uma boa parte da culpa do uso dos geradores não é porque o local, o pequeno porto de santos, não tem energia para alimentar o A 12?

Não está faltando um (ou vários) transformador(es) móvel (is) [15 KV -11 KV, 0,44 KV - 0,38 KV] ou estou pedindo demais?

Obrigado antecipadamente pela resposta

Grato




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Re: A-12

#9817 Mensagem por Marino » Dom Nov 27, 2011 11:58 am

Em algumas páginas atrás eu comentei sobre a questão.
Caldeiras são utilizadas quando o navio está no mar, operando, pois consomem muito combustível e exigem pessoal de serviço constante, em número razoável.
No porto, é comum os navios receberem energia de terra, e caso isso não aconteça ligar seus geradores de emergência com este fim.
Os geradores do SP estão em fase final de manutenção, então para ficarem em Santos a MB colocou geradores comuns no hangar para que as caldeiras fossem desligadas e o navio continuasse com energia.
Em próximas visitas isso não mais acontecerá.
Quanto as aeronaves, escrevi também que o navio está em CIASA, com suas equipes sendo adestradas, reaprendendo após 5 anos a operarem em EQUIPE mais uma vez, com um programa intensivo de preparo. Somente após a tripulação do navio estar pronta o mesmo operará com aviões.
Já foi feita a VSA para operar com helis, o que é MUITO mais simples que com asa fixa.
A MB não salta etapas. Tudo será feito com profissionalismo, com rigor.
Lembrem que esta expertise é que a China quer.




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Re: A-12

#9818 Mensagem por Andre Correa » Dom Nov 27, 2011 12:29 pm

Muito bem colocado Mestre.
As vezes a empolgação e a vontade de vê-lo a operar com os Falcões é tanta que esquecemos que esteve anos parado, perdeu muita gente, etc.
Agora, o que eu mais desejo é que sejam mesmo bem detalhistas em cada etapa, e quando menos perceber, estaremos a ver os Falcões a voltar ao "lar".

[009]




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Re: A-12

#9819 Mensagem por Loki » Dom Nov 27, 2011 10:58 pm

Marino escreveu:Em algumas páginas atrás eu comentei sobre a questão.
Caldeiras são utilizadas quando o navio está no mar, operando, pois consomem muito combustível e exigem pessoal de serviço constante, em número razoável.
No porto, é comum os navios receberem energia de terra, e caso isso não aconteça ligar seus geradores de emergência com este fim.
Os geradores do SP estão em fase final de manutenção, então para ficarem em Santos a MB colocou geradores comuns no hangar para que as caldeiras fossem desligadas e o navio continuasse com energia.
Em próximas visitas isso não mais acontecerá.
Quanto as aeronaves, escrevi também que o navio está em CIASA, com suas equipes sendo adestradas, reaprendendo após 5 anos a operarem em EQUIPE mais uma vez, com um programa intensivo de preparo. Somente após a tripulação do navio estar pronta o mesmo operará com aviões.
Já foi feita a VSA para operar com helis, o que é MUITO mais simples que com asa fixa.
A MB não salta etapas. Tudo será feito com profissionalismo, com rigor.
Lembrem que esta expertise é que a China quer.
Mas almirante o porto de Santos não devia ter condições de alimentar com energia elétrica um navio do porte do A 12?
Ou estou pedindo demais?




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Re: A-12

#9820 Mensagem por DELTA22 » Dom Nov 27, 2011 11:20 pm

Deve ser por que os geradores estão em manutenção... Esses geradores alugados devem suprir o navio em caso de emergência enquanto ele estivesse navegando e a MB acabou aproveitou para usá-los em Santos, sem precisar puxar uma linha trifásica, já que o tempo ia ser curto. Mas isso tudo eu acho... :)

[]'s.




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Re: A-12

#9821 Mensagem por jumentodonordeste » Seg Nov 28, 2011 6:18 am

Deve ter sido para evitar comentários da "imprençscxa" nacional.
Já até imaginei os comentários, navio se arrasta e precisa de forcinha em santos para ficar parado, e mais dessas pérolas nacionais.




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Re: A-12

#9822 Mensagem por Roberto Portella Bertazzo » Seg Nov 28, 2011 8:44 am

[quote="talharim"]DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Processo n.º: 63007.002174/2011-28 - TJIL N.º 06/2011;[b] Objeto:
Aquisição e entrega no porto do Rio de Janeiro de 174 itens oriundos
do ex-PA Clemenceau da Marinha Nacional Francesa (MNF), todos
devidamente identificados e acondicionados e embalados, a fim de
servirem como material a ser utilizado em reparos e manutenções no
NAe "São Paulo". Valor: £ 1.150.000,00 (R$ 3.216.780,00); [/b]Enquadramento:
Art. 25, inciso I, da Lei nº 8.666/1993. Processo Autorizado
por DAS-102-2 HERALDO MESSEDER DE SOUZA, Ordenador
de Despesa; Ratificação: C Alte (EN) FRANCISCO ROBERTO
PORTELLA DEIANA em 21/11/2011, nos termos do art. 26
da Lei nº 8.666/1993.[/quote]


O preço está em libras esterlinas. Provavelmente este material esta sendo comprado na Inglaterra, onde foi feito o desmanche do Clemenceau.




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Re: A-12

#9823 Mensagem por Loki » Seg Nov 28, 2011 8:56 am

DELTA22 escreveu:Deve ser por que os geradores estão em manutenção... Esses geradores alugados devem suprir o navio em caso de emergência enquanto ele estivesse navegando e a MB acabou aproveitou para usá-los em Santos, sem precisar puxar uma linha trifásica, já que o tempo ia ser curto. Mas isso tudo eu acho... :)

[]'s.
Mas Delta veio, o porto de Santos do tamanho e importância que possui, não tem como alimentar a energia do A12?

Não estou questionando a MB, ela fez o que devia, não tem energia temos geradores e pronto.

Um navio frigorifico carregando vai usar seus geradores enquanto estiver no porto?

Na minha cabeça dura, não consigo aceitar que não haja um sistema de alimentação elétrica onshore tipo "plug in" disponível, nem que seja reservando com antecedência, no maior porto do Brasil.

Cade os ECOCHATOS quando qualquer navio pode queimar óleo pesado para gerar energia elétrica enquanto está no cais em Santos?
Uma observação importante, esse caso acima não é o caso do A12, os geradores são a Diesel, mas uma grande quantidade de navios, principalmente os antigos utilizam óleo pesado para suas máquinas e geradores.

abraço

Loki




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Re: A-12

#9824 Mensagem por GustavoB » Seg Nov 28, 2011 9:18 am

Luís Henrique escreveu:
joao fernando escreveu:Tem como operar um F4 hoje em dia? Sei que Israel os usa ainda, ou usava até a pouco. E é um baita caça... :twisted:

Ps - Só sacanagem, sei que nunca iriamos usar...mas no terreno do "E se..."...
A Inglaterra possui 74 harrier.
Eles também querem se livrar de um PA classe Queen Elisabeth.

O Brasil pretende adquirir 2 PA em poucos anos.

Proposta:
Entramos como sócios no projeto do PA.
Adquirimos 1 exemplar dos ingleses, construimos o segundo no Brasil com tots.
e de brinde os ingleses nos fornecem os 74 Harrier.

Colocamos 24 Harrier para operar junto com os 12 A-4M no A-12
E colocamos 48 Harrier para operar no novo PA até a chegada dos caças nacionais de 5ª geração.

Aproveitamos e pegamos aqueles 3 OPV na faixa.
também poderiamos pensar em 3-4 Type 23, 3-4 Type 42....... que dariam um caldo até a chegada em QUANTIDADE do novo navio do prosuper....
Ministério de Defesa do Reino Unido confirma venda
de 72 aeronaves Harrier para os Fuzileiros Navais dos EUA


Published by Fernando Valduga in Militar on novembro 27th, 2011
Via Cavok


http://cavok.com.br/blog/wp-contents/uploads/2011/11/5277878262_2a0ecd5210_b.jpg
As 16 aeronaves Harrier GR9 que realizaram uma formação diamante no dia que o jato deixou de operar na RAF, após 41 anos de operação. (Foto: Cpl Al Crowe / Crown / MoD UK)

O Ministério da Defesa britânico (MoD UK) confirmou que 72 dos 74 Harriers recém retirados de operação da Royal Air Force e da Royal Navy foram vendidos para o U.S. Marines Corps, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. O negócio está avaliado em US$ 180 milhões (cerca de £ 110 milhões), e segundo o Ministério da Defesa, apenas duas das 74 aeronaves serão retidos para “ser oferecidas a museus, a fim de preservar o patrimônio militar da Royal Navy”, acrescenta o MoD.

Detalhes da proposta de venda foram originalmente confirmadas por uma reportagem na edição online da Marinha dos EUA, o Navy Times, em 13 de novembro. A reportagem afirmou que o contra-almirante Mark Heinrich F, Comandante de Suprimento do Comando de Sistemas Navais e Chefe de Suprimento do Corpo de Fuzileiros Navais, havia revelado que as negociações estavam em andamento quando fez seu pronunciamente no Forum de Defesa Global do Bank of America e Merrill Lynch, em Nova York, no dia 10 de novembro. Heinrich disse que a venda seria um acordo entre duas partes com o Ministério da Defesa do Reino Unido e a Agência de Eliminação de Ativos. Ele está pessoalmente negociando um planejado contrato de US$ 50 milhões para todo o inventário de peças de reposição de jatos Harrier, enquanto o contra-almirante Donald Gaddis, Diretor do Programa de Aeronaves Táticas, está encarregado de concluir as discussões sobre a compra das aeronaves e motores, agora confirmado e avaliado em US$ 180 milhões.

Após sua aposentadoria em dezembro de 2010, as aeronaves permaneceram estocadas na Base da RAF de Cottesmore, em Rutland. Elas foram submetidos a manutenção mínima da frota para mantê-las numa condição de venda. Heinrich observou que eles vão oferecer ao USMC uma maneira relativamente econômica de adquirir peças de reposição para manter sua própria frota de jatos AV-8B em pleno funcionamento até a eliminação progressiva prevista para ocorrer até 2025. Prevê-se que alguns dos Harriers serão mantidos em vôo e utilizados para substituir os antigos caças F/A-18D Hornets do USMC, que provavelmente os atrasos do programa F-35B Lightning II para os fuzileiros navais também levou o interesse nas aeronaves britânicas.

Todos os Harriers em Cottesmore devem obrigatoriamente ser movidos de lugar antes da base ser entrega formalmente para o Exército britânico no dia 1ª de abril de 2012, e espera-se que eles sejam transportados por via rodoviária até o porto de Southampton onde serão carregados em navios porta-containers para o translado até os EUA. Estão sendo projetadas caixas especiais para minimizar a desmontagem das aeronaves, sendo necessário somente a retiradas das asas.

O USMC opera atualmente 131 jatos AV-8B(R)+ Harriers e 17 na versão biplace TAV-8B na função de treinamento, que foram entregues a partir de setembro de 1985. Todos os TAV-8BS foram submetidos ao Programa de Atualização do Treinador AV-8 (T-UP), que incluiu nova fiação, nova bateria de reserva, capacidades de visão noturna melhorada, melhores aviônicos e substituição do motor F406 pelo F408 com mais potência. Espera-se que os jatos T12 Harrier da RAF sejam de particular interesse para o USMC pois poderiam reforçar a pequena frota de treinadores Harrier do USMC.

O Ministro de Aquisição de Defesa adicionou que a aposentadoria dos caças Harrier da RAF geram uma economia de cerca de 1 bilhão de libras por ano ao Ministério de Defesa. Isso permitirá o investimento numa frota mais moderna e capaz de jatos, incluindo um caça de ataque estado da arte, o F-35, e gerando empregos para os britânicos.




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Re: A-12

#9825 Mensagem por DELTA22 » Seg Nov 28, 2011 11:29 am

Loki escreveu:
DELTA22 escreveu:Deve ser por que os geradores estão em manutenção... Esses geradores alugados devem suprir o navio em caso de emergência enquanto ele estivesse navegando e a MB acabou aproveitou para usá-los em Santos, sem precisar puxar uma linha trifásica, já que o tempo ia ser curto. Mas isso tudo eu acho... :)

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Cade os ECOCHATOS quando qualquer navio pode queimar óleo pesado para gerar energia elétrica enquanto está no cais em Santos?
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abraço

Loki
Acredito que o porto deve possuir uma fonte externa (se não possuir... :x ), mas creio que foi escolha da MB não alimentá-lo com a rede externa... Não sei...

Talvez por que suas ligações externas (que ligariam a rede ao navio) já estivessem "ocupadas" com os geradores que estavam instalados para o deslocamento Rio-Santos. Como já estavam instalados, deixaram esses mesmo rodando e não quiseram fazer e desfazer ligações... Mas só o pessoal da MB vai saber o que houve.

Mestre, não invoque os Ecochatos! Deixem eles quietos lá no canto! :twisted: :lol:
Mas o problema do uso do óleo pesado realmente é real e preocupante. :?

Grande abraço!




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