Fórum Defesa Brasil

lynx escreveu:

knigh7 escreveu: Que bom que a MB, ao que tudo indica, vai de Aster para os escoltas de 6.000t.

O que me deixou de certa forma controvertido foi a informação de colocar um canhão de 30mm sobre o hangar, no lugar do 76mm...
O canhão Super Rapid 76mm da Oto Melara seria de boa valia para auxiliar na destruição de mísseis que apresentariam uma boa resistência a projéteis de 40mm.

Gostaria de saber qual foi o argumento da MB para colocar esse canhão de 30mm ali...

Eu não entendi que a colocação do 30mm vá eliminar o 76mm. Uma indicação a mais é o fato de ser colocado sobre o hangar, o que é impossível de se fazer com o 76mm, porque este exige um compartimento abaixo dele para servir de praça de munição ( o "carregador" do canhão). Canhões, ou melhor, metralhadoras de 30mm tem alimentação local, como nos NaPa Amazônas.
Já essa dupla de 30 e 40mm não faz muito sentido para mim... se a informação realmente proceder.

Olá, Lynx.

Eu fiz mais esse comentário com base em projetos de escoltas que eu acho que são os favoritos no PROSUPER. Vou pegar como exemplo a FREMM italiana. O canhão de 76mm não fica exatamente em cima do angar:





Pela notícia, o suposto fato de ter o canhão de 30mm em cima do angar realmente não exclui o canhão de 76mm. Há um tempo atrás eu vi um desenho da Type 26 nas possibilidades de configuração, com um canhão de 30mm na mesma localização deste mostrado na FREMM e um canhão de calibre maior ao lado daquele, central, numa elevação. Não especifica o calibre desse, mas o classifica como médio. Como eu estava comentando com base no que está na matéria, ficou claro, pelo menos para mim, que se a MB tivesse a intenção de colocar um canhão de 76mm ou de calibre próximo na parte posterior do navio, o autor teria explicitado. Daí eu ter lamentado.

Será que existe diferença significativa na RCS da Fremm francesa e a Fremm italiana???

Pergunto isto, pois foi noticiado recentemente que a Fremm francesa conseguiu uma RCS infeior à classe La Fayette.

E já foi divulgado aqui neste fórum, pelo Pepê, que a Classe La Fayette surpreendeu MUITO em um exercício (não lembro qual), porque parece que podiam vê-la (estava muito próxima), mas não aparecia NADA no radar. Realmente, se a fremm ficou com RCS ainda menor, creio que seja realmente uma grande VANTAGEM em combate.

Como acredito que a italiana continua sendo a favorita, espero que ela seja tão boa ou quem sabe melhor que a fremm francesa.

Num exercício da Marina Nationale com a do Japão, ficou destacado que estes tiveram dificuldades em detectar via radar a Lafayette. E a FREMM francesa tem uma furtividade até maior...

Luís Henrique escreveu:Será que existe diferença significativa na RCS da Fremm francesa e a Fremm italiana???

Bom, pelo menos dá para perceber, pelas linhas, que os franceses deram uma atenção bem maior que os italianos neste quesito.



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Mas por mim, dou-me como satisfeito caso seja escolhida a versão italiana. Mas seria melhor que viesse com o radar da versão francesa, por ter um alcance maior. E também não acarretaria grandes problemas de integração com a troca do EMPAR, já que o sistema de combate não seria o italiano, mas sim o SICONTA.

O ministro italiano de Desenvolvimento Econômico no governo de Silvio Berlusconi, Claudio Scajola, está sendo investigado pelo suposto recebimento de comissões ilegais na mediação da venda de 11 navios militares ao governo brasileiro, informou nesta quarta-feira (24/10) o jornal Corriere della Sera. O pagamento de propina teria sido feito também por representantes dos governos da Índia, Panamá, Indonésia e Rússia. No caso do Brasil, o jornal italiano cita o ex-ministro de Defesa Nelson Jobim.

As revelações foram feitas por Lorenzo Borgogni, ex-diretor de Relações Institucionais da empresa Finmecanica, que é controlada pelo Estado italiano, aos juízes de instrução Vincenzo Piscitelli e Henry John Woodcock. Segundo Borgogni, “o canal entre a Itália e o Brasil era o próprio ministro Scajola, já que este, apesar de não ser titular da pasta de Indústria, tinha uma boa relação com o então ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim”.

“Se fechasse a venda dos 11 barcos (cinco fragatas, cinco escoltas e um navio de apoio), por um total de uns 5 bilhões euros, aproximadamente 11% deste valor seria destinado a Scajola e a Jobim, entre outros”, publicou o Corriere della Sera.

O ex-presidente da Finmeccanica Pierfrancesco Guarguaglini, que renunciou ao seu cargo em dezembro de 2011 após a publicação de alguns escândalos vinculados a sua gestão, “estava disposto a pagar uma percentagem máxima de 3% do valor da venda”.

“Esta percentagem seria paga através de um contrato estipulado com uma agência no Brasil e pago a uma pessoa indicada pelo ministro Jobim”, revelou Paolo Pozzessere, outro depoente ouvido no inquérito conduzido pelos juízes. Segundo o jornal, a venda dos navios não foi concluída.

FONTE: Revista Consultor Jurídico, 24 de outubro de 2012

Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz2AIlyZM8t

Em relação à medida preventiva emitida pelo Juiz das Investigações Preliminares do Tribunal de Nápoles ao senhor Paolo Pozzessere, o GrupoFinmeccanica esclarece que:

A Finmeccanica e suas empresas não pagaram forma alguma de compensação por mediação ligada aos contratos mencionados;
Em Setembro de 2011, o Sr. Pozzessere deixou seu cargo como Diretor Comercial do Grupo Finmeccanica e, até o momento, nunca havia recebido nenhuma notificação de investigação. Desde então, o Sr. Pozzessere assumiu um papel nas operações da Finmeccanica na Rússia, como parte das atividades industriais relacionadas a parcerias nos setores regionais de aviação e defesa daquele país.

DIVULGAÇÃO: Hill+Knowlton Strategies

Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz2AInM4Xwf

Alcantara escreveu:

MILEO escreveu: Falei besteira, ta escrito bem ali:" quer seja fornecendo armas novas, peças sobressalentes e conjuntos de conversão Cano de Troca Rapida (CTR)."

Abraços

Miléo.

Pô, MILEO...está escrito alí, logo na primeira frase... "A metralhadora .50 M2 CTR IMBEL foi desenvolvida (...)"...

Hahahahaha, pois é Alcantara, isso é mania de ler as coisas com pressa, ai acontece essas bobeadas.


Abraços


Mileo

Tem previsão de sair os seis novos Macaé este ano?

alex escreveu:Tem previsão de sair os seis novos Macaé este ano?

Já deveria ter saído a licitação de mais seis navios da classe. Entretanto o ano esta no fim e o processo parece que agarrou.
Vamos aguardar mais um pouco.

Sds

Lord Nauta

Navio-Tanque “Marajó” é transferido para o Setor Operativo e inicia Inspeção

No dia 28 de setembro, o Navio-Tanque “Marajó” (G27) foi transferido para o Setor Operativo, depois de concluir o Período de Manutenção (PM) e Revitalização, iniciado em outubro de 2009, sob a coordenação pioneira da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e o controle da Diretoria-Geral de Material da Marinha.
Com vistas ao retorno à plena capacidade de operação com os meios da Esquadra, o G27 realizou, no período de 01 a 05 de outubro, exercícios e manobras, em cumprimento aos eventos previstos pela Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIAsA) para a Verificação Inicial (VI) de sua Inspeção Operativa e aos eventos previstos para a Vistoria de Segurança de Aviação, movimentando-se na área marítima do Rio de Janeiro (RJ).
Os exercícios programados foram conduzidos pelo Comandante do 1º Esquadrão de Apoio, Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Eduardo de Moura Ramalho. Ao final dos eventos, o navio ingressou na Fase II de Adestramento e está apto para operar com aeronaves.
Os adestramentos no mar em Fase II estão previstos, visando a realização da Verificação de Eficiência de sua Inspeção Operativa. Sua tarefa principal é reabastecer no mar os navios da Esquadra.

Lord Nauta escreveu:Navio-Tanque “Marajó” é transferido para o Setor Operativo e inicia Inspeção

No dia 28 de setembro, o Navio-Tanque “Marajó” (G27) foi transferido para o Setor Operativo, depois de concluir o Período de Manutenção (PM) e Revitalização, iniciado em outubro de 2009, sob a coordenação pioneira da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e o controle da Diretoria-Geral de Material da Marinha.
Com vistas ao retorno à plena capacidade de operação com os meios da Esquadra, o G27 realizou, no período de 01 a 05 de outubro, exercícios e manobras, em cumprimento aos eventos previstos pela Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIAsA) para a Verificação Inicial (VI) de sua Inspeção Operativa e aos eventos previstos para a Vistoria de Segurança de Aviação, movimentando-se na área marítima do Rio de Janeiro (RJ).
Os exercícios programados foram conduzidos pelo Comandante do 1º Esquadrão de Apoio, Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Eduardo de Moura Ramalho. Ao final dos eventos, o navio ingressou na Fase II de Adestramento e está apto para operar com aeronaves.
Os adestramentos no mar em Fase II estão previstos, visando a realização da Verificação de Eficiência de sua Inspeção Operativa. Sua tarefa principal é reabastecer no mar os navios da Esquadra.

Tá aí um tipo de navio que precisamos e os nossos meios são tão velhinhos que não acho que seria ma má idéia fazer uma 'compra de oportunidade'...

Não gosto dessa expressão... ... mas...

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:Tá aí um tipo de navio que precisamos e os nossos meios são tão velhinhos que não acho que seria ma má idéia fazer uma 'compra de oportunidade'...

Não gosto dessa expressão... ... mas...

[]s
CB_Lima

Podemos substituí-la por "saldão de ofertas", "queima de estoque", "promoção do dia", "queima total", "deu a louca no dono da loja"... que tal?

editado.

há já ia esquecendo... "loucura, loucura, loucura..."

abs.

[]s
CB_Lima

Em 2013 saberemos qual será. Até lá, temos que cavar.

Padilha quer dizer que em 2013 teremos a compra de um NT e um NDD tomara que o NDD não seja claase Austin.