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Enviado: Ter Jun 27, 2006 6:46 pm
por Miguel
Charlie Golf escreveu:Tsc, tsc Miguel. Ainda cortas mais do que o Ministro. Ah, e quem paga o terceiro submarino?
Em vez de vir 2 Fragatas de 2°Mao, eu preferia ter um TERCEIRO Submarino
Resumindo eu sou a favor de:
ARMADA:
3 Submarinos
3 Fragatas Meko
FAP:
36 F16 MLU bem equipados com pelo menos 20 AMRAAM etc...
EXERCITO:
Armas Ligeiras Novas
Viaturas tacticas Novas
Blindados Pandur e sucatar os M113....
Eu tenho uma visão equilibrada
posso estar enganado, estamos aqui para debater e trocar ideias?
Enviado: Ter Jun 27, 2006 7:51 pm
por Charlie Golf
É verdade, estamos aqui para debater ideias. Visão equilibrada 3 Meko 200 e 3 U209? Toma mais um trago de vodka que isso passa-te.
Enviado: Qua Jun 28, 2006 7:43 am
por P44
Charlie Golf escreveu:É verdade, estamos aqui para debater ideias.
Visão equilibrada 3 Meko 200 e 3 U209? Toma mais um trago de vodka que isso passa-te.
Equilibradisssimaaaaaaaa
Enviado: Qua Jun 28, 2006 7:54 am
por Rui Elias Maltez
Miguel:
É de esperar que em 2015 já tenhamos o LPD (que não incluiu na sua lista), e é muito provavel que até lá o
Bérrio seja substituido por outro AOR.
Não entendi a necessidade de 4 navios hidrográficos.
Quanto ao terceiro submarino, cada vez tenho mais dúvidas de que o Governo venha a accionar a cláusula de preferência.
Mas pode acontecer, se as condições financeiras mudarem, e se se ceritificar que uma 3º unidade é mesmo necessária.
Mas tenho muitas dúvidas.
Por mim preferia assim:
3 VdG
2 KD até 2008
2 U-209PN até 2011 e mais 1 até 2015
1 LPD até 2015
1 Ro-Ro até 2020
1 AOR até 2010
10 NPO's (incluindo os 2 para combate à poluição)
5 ou 7 LFC
Enviado: Qua Jun 28, 2006 7:56 am
por P44
Não entendi a necessidade de 4 navios hidrográficos
É para procurar Portugal quando este bater no fundo ....da fossa das Marianas
Enviado: Qua Jun 28, 2006 8:54 am
por luis F. Silva
citação:
Não entendi a necessidade de 4 navios hidrográficos.
Já os temos: 2 D. Carlos I, 2 Auriga.
Enviado: Qua Jun 28, 2006 10:42 am
por Rui Elias Maltez
Esqueci-me dos Auriga :oops:
Enviado: Qua Jun 28, 2006 5:51 pm
por Miguel
As novas Fragatas, para substituir as velhas Joao Belo
[img]
[img]http://img508.imageshack.us/img508/747/ffg129lz.th.jpg[/img][/img]
O governo não tem verbas para as KD, portanto vamos voltar para as OHP
Alem disso o Radar das OHP, pode nos dar um bom alcance cerca de 450 km...
e depois em 2020 podemos pensar em substituir as OHP e as Meko......
e guardamos os 40 F16
Enviado: Qui Jun 29, 2006 6:57 am
por P44
Miguel escreveu:As novas Fragatas, para substituir as velhas Joao Belo
[img]
[img]http://img508.imageshack.us/img508/747/ffg129lz.th.jpg[/img][/img]
O governo não tem verbas para as KD, portanto vamos voltar para as OHP
Alem disso o Radar das OHP, pode nos dar um bom alcance cerca de 450 km...
e depois em 2020 podemos pensar em substituir as OHP e as Meko......
EPA´!
Vcs agarrem-me que eu MATO este Gajo!!!!!
Agora que finalmente parece que estamos prontos a trocar a sucata da Catherine Deneuve por 2 NAVIOS DECENTES, ele vem com esta conversa????????
e guardamos os 40 F16
Guardados sim, sim...em lindos caixotes
AFFFFFF::::::::
Enviado: Qui Jun 29, 2006 7:29 am
por Rui Elias Maltez
Miguel:
Essa seria uma opção perfeitamente possível, e a outra que agora parece estar em cima da mesa tem mais de politico, que de militar e operacional.
Claro que eu preferia ver a marinha dotada de 2 fargatas AAW.
O que acontece é que as OHP são muito velhas, e não permaneceriam ao nosso serviço por mais que 10 anos (elas têm agora quase 30 anos
).
A virem OHP's, seria preferivel Portugal negociar com os EUA a cedência de 2 mais novas que as FFG 12 e 14.
Mas também acho que enquanto não tivernmos os LPD e um novo AOR, não será prioritário ter fragatas de defesa aérea já meio velhas.
E pode acontecer que a partir de 2015, Portugal esteja em condiçoes para adquirir nessa alura duas ou três fragatas AAW mais modernas, mesmo que usadas.
Mas uma coisa eu não compreendo, Miguel:
Você sempre foi contra a vinda das OHP, preferindo manter a nossa Marinha apenas com 3 VdG (embora modernizadas).
Agora já é a favor das OHP em vez das M holandesas?
Para mim, pessoalmente é importante que umas ou outras venham para que a nossa Marinha mantenha um patamar mínimo de configuração do dispositivo para 5 unidades de combate oceânico de superfície, embora para mim, o ideal fossem 6 unidades.
Enviado: Sex Jul 07, 2006 7:01 pm
por soultrain
Excedentes nas Forças Armadas
Há 460 oficiais a mais em relação ao previsto na lei
As Forças Armadas têm mais 460 oficiais do que o previsto na lei. De acordo com o Correio da Manhã, os excedentes custam ao Estado cerca de 250 milhões de euros, quase 15 por cento do orçamento da Defesa para 2006.
SIC
Um decreto-lei de 1993, aprovado pelo segundo Governo de Cavaco Silva, fixa os quadros de pessoal de cada um dos ramos das Forças Armadas, mas, avança o jornal, esses limites não são cumpridos.
De acordo com o Correio da Manhã, há 460 oficiais a mais, nos diferentes ramos das Forças Armadas, entre almirantes, generais, tenentes, coronéis e capitães. Segundo números avançados pelo jornal, existirão em excesso 236 oficiais no Exército, 145 na Força Aérea e 79 na Marinha.
Os excedentes custam cerca de 250 milhões de euros ao Estado, entre despesas com vencimentos, Segurança Social, saúde e transportes.
Bom, grande novidade... Só me parece que o valor é exagerado.
Lemro-me do meu pai desabafar que quando pedia mais tecnicos para trabalhar, só lhe mandavam oficiais que nada faziam e pelo contrario atrapalhavam com burocracia, para mostrar trabalho. Isto provocava ainda menos produçao dos técnicos já existentes.
[[]]'s
Enviado: Dom Jul 09, 2006 6:09 am
por P44
os excedentes custam ao Estado cerca de 250 milhões de euros
= 2 FRAGATAS KAREL DOORMAN!!!!!
Enviado: Seg Jul 10, 2006 8:01 am
por Rui Elias Maltez
De acordo com o Correio da Manhã, há 460 oficiais a mais, nos diferentes ramos das Forças Armadas, entre almirantes, generais, tenentes, coronéis e capitães. Segundo números avançados pelo jornal, existirão em excesso 236 oficiais no Exército, 145 na Força Aérea e 79 na Marinha.
145 oficiais a mais na FAP, e falta de pilotos par aassegurarem a operação de 2 esquadras de F-16 constituidas por 20 aparelho cada.
Pobre país, que tão mal gere os recursos humanos de uma instituição como as FA's.
Enviado: Ter Jul 11, 2006 1:21 pm
por Rui Elias Maltez
Foto da F-477
NRP Gen. Pereira d'Eça, (corveta da classe
João Coutinho) ao lado da
NRP Hermenegildo Capelo, em 1975 em Lunada, aquando do embarque de forças militares pouco antes do 11 de Novembro:
Enviado: Qua Jul 12, 2006 2:26 pm
por soultrain
A Lei de Programação Militar
A Lei de Programação Militar (LPM) foi recentemente aprovada na generalidade pela Assembleia da República (AR). Contempla importantes investimentos, com incidência no período de 2006 a 2011, que permitirão, no que respeita à Marinha, manter um conjunto equilibrado de capacidades, essenciais para o seu empenhamento na defesa, na segurança e no desenvolvimento do País.
A LPM tem por objecto a programação do investimento público das Forças Armadas, relativo a forças, equipamento, armamento e infra-estruturas. Nela são inscritas as medidas necessárias à consecução dos objectivos de força nacionais aprovados no âmbito do ciclo bienal de planeamento de forças (CBPF), e destinadas a concretizar o sistema de forças nacional (SFN) e o dispositivo aprovados na decorrência do Conceito Estratégico Militar e das Missões das Forças Armadas.
Tem um período de vigência de três sexénios, excepção feita no que respeita a compromissos assumidos pelo Estado que excedam aquele período. É objecto de revisão a cada dois anos, em articulação com o CBPF.
O investimento numa marinha assenta em dois requisitos específicos e fundamentais.
Por um lado, o planeamento criterioso dos aumentos e abates de meios navais, para que se evitem deficiências graves no sistema de forças, que afectem o cumprimento das missões.
Por outro lado, o montante considerável do investimento, em virtude da dimensão, especificidade e complexidade dos meios navais necessários ao cumprimento das missões.
Daqui resulta evidente a importância do carácter plurianual dos investimentos previstos na LPM, por forma a garantir a edificação do sistema de força naval para os níveis fixados pelo Governo na documentação estratégica nacional.
A proposta de lei de revisão da LPM foi objecto de discussão e aprovação, na generalidade, pela AR.
Em termos estruturais e pelo seu carácter inovador, refira-se que encerra a particularidade de identificar capacidades conjuntas, que foram transferidas para os Órgãos e Serviços Centrais do Ministério da Defesa Nacional, levando à criação de programas comuns aos ramos.
Desta forma, permite uma abordagem integrada à edificação do SFN, com reflexos potenciais no incremento da interoperabilidade técnica e na obtenção de economias de escala.
No essencial, e no que à Marinha respeita, a proposta de revisão da LPM permitirá edificar a componente naval do SFN, dando prioridade ao carácter expedicionário da força naval, à componente de vigilância e fiscalização e aos sistemas e estruturas de comando e controlo. Estas prioridades são essenciais para garantir o duplo uso da Marinha, na realização de missões de defesa militar e apoio à política externa, e de segurança e autoridade do Estado no mar. Numa abordagem necessariamente sintética, evidenciam-se de seguida as medidas que assumem acrescida relevância na lógica de edificação acima enunciada.
Na vertente expedicionária realça-se a aquisição do navio polivalente logístico, a continuação do reequipamento dos Fuzileiros e a aquisição das viaturas blindadas ligeiras anfíbias. Estes programas assegurarão a autonomia da mobilidade estratégica nacional, nomeadamente de forças de Fuzileiros e do Exército, bem como a capacidade operacional e a mobilidade táctica dos Fuzileiros. A modernização de meia-vida das fragatas “Vasco da Gama”, a aquisição de duas fragatas para substituição das “João Belo” e a aquisição de um helicóptero, manterão a valia militar e ampliarão a capacidade oceânica da força naval, essencial às funções de escolta, e à integração e comando de forças navais multinacionais. No seguimento da LPM anterior prosseguirá a construção de dois novos submarinos, que assegurarão o elemento de dissuasão estratégica e de apoio ao emprego coerente da força naval. Também incrementarão a recolha discreta de informações e a condução de acções de operações especiais. A edificação de um destacamento de guerra de minas e o reequipamento dos Mergulhadores criará uma capacidade orgânica, se bem que limitada, de contra-medidas de minas, contribuindo para a protecção própria da força naval, bem como de outros navios em portos nacionais. O apetrechamento do navio oceanográfico “Almirante Gago Coutinho” e do centro de dados do Instituto Hidrográfico, permitirão o incremento das actividades de apoio ambiental às operações navais, e terão utilidade na investigação do mar para finalidades de desenvolvimento do País.
Na vertente de vigilância e fiscalização refira-se a aquisição de navios patrulha oceânicos, cuja parte substantiva do financiamento é garantida pelo PIDDAC, permitindo a gradual substituição de corvetas e patrulhas, e a optimização do Dispositivo Naval Padrão, com reforço de empenhamento de meios nos Açores e na Madeira. O reequipamento da Polícia Marítima permitirá aumentar a capacidade e eficácia da acção de policiamento desenvolvida por aquele corpo no litoral.
Na vertente de comando e controlo menciona-se a continuação do processo de modernização e automatização das estações rádio-navais, a aquisição de novos transreceptores de HF para as unidades navais e a modernização de sistemas de informação e de comunicações. Estes programas permitirão o continuado e gradual esforço de acompanhamento tecnológico que tem mantido a Marinha numa posição de referência na área das tecnologias de informação e comunicação, essencial para que os meios navais possam operar onde e quando o País necessitar.
A nova LPM é um claro e inequívoco sinal do esforço de investimento do Estado no reequipamento militar. É credível, porque financeiramente sustentada, e realista, porque enquadrada no panorama económico-financeiro em que o País vive.
Permite que a Marinha continue a desempenhar as funções basilares de defesa militar e de apoio à política externa, de salvaguarda da segurança e de exercício da autoridade de Estado, e de desenvolvimento económico, científico e cultural, essenciais para que Portugal continue a usar o mar na justa medida dos seus interesses.
http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html