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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Out 17, 2009 4:26 pm
por Hader
The Ancient Enemy escreveu:No fim vamos terminar sem canhões auto-propulsados e só com uma quantidade irrisória de Iglas, afinal, temos uma reputação a zelar. Imagina o que será do mundo se um dia o exército se lembrar deque a instituição tem a obrigação de montar uma defesa anti-aérea decente e que possui o orçamento pra isso?
????????
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Out 19, 2009 2:15 am
por knigh7
Brasileiro escreveu:Olouco, mas essa decisão dos sistemas AAe está uma loucura heim...
Ainda no ano passado se falava nos suecos, com seus RBS-23. Depois os suecos tomaram doril (pegaram gripe-ng) e a bola ficou com os russos, enfim, iriamos de Tor.
Depois apareceram os chineses com seus mísseis made in China.
Agora todo mundo some e a bola volta pra União Européia...
abraços]
Brasileiro,
as mudanças que ocorreram, foram:
O BAMSE voltou a ser cogitado (antes só estavam sendo cogitados o Tor M2 e o Ly-63).
Haverá um atraso na decisão de qual sistema AAAe desses acima a ser adquirido.
Aliás, fico conente do BAMSE ter voltado a ser cogitado, uma vez que considero o melhor desses 3: pode abater um alvo a até 15 km de altura enquanto que o TorM2 tem um teto de apenas 6km, insuficiente como um meio de AAAe de média altura). e Ly-63, embora possa atingir um alvo a 12 km de altutude, carece de credibilidade de eficácia.
atenciosamente
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Out 19, 2009 1:30 pm
por Alitson
Tudo está escondido devido ao rebu do FX-2, ao que parece compras feitas.
[]s
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Out 19, 2009 1:36 pm
por Adelphi
Olá Alitson,
Tem idéia de qual compramos?
Alitson escreveu:Tudo está escondido devido ao rebu do FX-2, ao que parece compras feitas.
[]s
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Out 19, 2009 1:44 pm
por Alitson
Olha, idéia e algumas infos de algumas pessoas que receberam estas infos de pessoas "importantes", mas prefiro não me queimar mais uma vez.

Mas as dicas estão ai, é só parar para ver as verdades, cursos de chinês e por ai...
[]s
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Out 19, 2009 2:04 pm
por Glauber Prestes
De qualquer maneira, enfim teremos um sistema para a defesa efetiva dos pontos chave do Brasil, faltando ainda a AAe da Cavalaria.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Out 19, 2009 2:51 pm
por Matheus
Seria interessante se nacionalizassem o Kashtan, usando as experiências adquiridas com o Fila, SABER, e a torre auto de 30 mm desenvolvida pelo EB, unindo a Mectron e Avibrás no projeto. Poderiam usar o sistema tanto para defesa de bases aéreas, quanto montado em um blindado para acompanhar a Cavalaria e ainda para ser usado em escoltas da MB como as Inhaúma/Barroso, novas escoltas ou no próprio A12. A defesa de pontos estratégicos poderia ser feito pelos BAMSE, que poderiam ficar em uma unidade apenas (por exemplo em Brasília), porém com alta mobilidade.Seria tb interessante a nacionalização do míssil para não ficar tão dependente.
Para complementar o sistema AA, IGLAS de ombro (tb com míssil nacionalizado), tanto no EB quanto no FN e nos grupos AA da FAB; e mais uma boa quantidade de boffors L70 novos para complemetar os atuais, substituir os L60 e os O-35, além da revitalização/produção dos FILA.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Out 19, 2009 3:12 pm
por Glauber Prestes
Se tem um tubo que eu espero ser totalmente nacionalizado, é o 40mm. Sou daqueles que prefere poder de explosão do que cadência. Já temos vasta experiência com esse calibre, com equipamentos das décadas de 30 (L/60), 60 (L/70 standard), 80 (L/70 Bofi), e 2000 (Trinity Mk3). Essa experiência demonstrou que o calibre é acertado para a nossa realidade, aliando economia de espaço, com altos índices de acertos. O 40mm tem ainda uma vantagem grande sobre o 30mm, que é o alcance, mais de 100% maior.
O nosso canhão de 30mm não tem a cadência de um Vulcan, ou um Kashtan por exemplo. Ele seria muito mais interessante nas arenas solo-solo, e ar-ar por exemplo.
[]´s
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Out 20, 2009 12:56 am
por knigh7
Alitson escreveu:Tudo está escondido devido ao rebu do FX-2, ao que parece compras feitas.
[]s
Não. Pelo menos da parte da FAB, se já tivessem sido comprados, eu saberia.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Out 27, 2009 11:30 am
por Emilio Machado
O ideal seria ter FILA, IGLA-S, THOR, BUK-M1 e S-300
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Out 27, 2009 8:47 pm
por Carlos Mathias
Olha, o Banse pode estar de volta no páreo e tal, mas arma antiaérea rebocada nos dias de hoje prá mim é alvo.
Mobilidade é a chave para escapar das armas de precisão atuais, mormente os MAR. Até desmontar aquela trozoba toda, engatar a carrocinha no caminhão e sair, quando acabar isso tudo, terá dado tempo de um míssil atingir o alvo?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Out 27, 2009 9:26 pm
por FCarvalho
Carlos Mathias escreveu:Olha, o Banse pode estar de volta no páreo e tal, mas arma antiaérea rebocada nos dias de hoje prá mim é alvo.
Mobilidade é a chave para escapar das armas de precisão atuais, mormente os MAR. Até desmontar aquela trozoba toda, engatar a carrocinha no caminhão e sair, quando acabar isso tudo, terá dado tempo de um míssil atingir o alvo?
Desde sempre defendi o Bamse em complemento aos Bofors 40mm como o sistema mais adequado às nossas necessidades. Mas, uma coisa mudou e, não foi a artilharia aae. Mudou a infantaria. Será toda mecanizada ou blda. Até aí tudo bem. A partir disso, precisamos de sistemas que possam, e vamos ser realistas, pela atual politica do MD, tem de se encaixar nos sistemas/veiculos que hora estão na prancheta para equipar nossas unidades de inf mec. Isto é um ponto.
D'outra forma há a clara necessidade de um veiculo que possa servir às unidades de inf blda e cav blda e mec. O Urutu III poderá evoluir para ser tal base? Ele possui as caracteristicas objetivas ou capacidade de adaptar-se para suportar tal missão e aos diversos sistemas que há ou estrão no mercado, ou vamos desenvover/importar um?
Posto estas questões, devemos vislumbrar o seguinte: temos dois tipos de alvos militares a defender: tropas de combate móveis, e portanto se deslocando constantemente no terreno e tropas de apoio ao combate e logisticas, que não necessariamente operam na mesma dimensão e nivel de deslocamento daquelas. Então carecemos de dois tipos de sistemas: um passivel de ser utilizado acompanhando e cobrindo os deslocamentos das tropas em combate, e portanto, preferencialmente baseado nos mesmos veiculos e sistemas que apoia e defende, e outro, que possa ser utilizado como defesa de ponto para aquele segundo tipo de força, que geralmente "assiste ao combate de longe" e que carece normalmente de uma mobilidade refratária. Os Bamse podem fazer esse segundo papel e até mesmo indiretamente apoiar aquelas primeiras, junto com os Bofors. Além, não nos esqueçamos, de também defender pontos estratégicos civis.
Assim, creio pelo que tenho lido e pesquisado, que muito provalvelmente ainda veremos daqui a alguns poucos anos, algum possível sistema tupiniquim de art aae sobre os urutu III e os grps de aae sobreviventes como hora estão organizados, equipados com Bamse e 40mm.
Os MSA portateis são valiosos para tropa leves, e para defesa orgânica do cmmdo das om's a que se subordinam. Inclusive para as om's de aae. Talvez vejamos no curro prazo a evolução de uma unidade permanete de defesa aae em cada om do EB, e quiça nas demais forças. Claro, respeitadas as suas especificidades.
Mas por hora, recomendo um texo que acho que foi o Guerra que colocou aqui da EAOf sobre a organização e a evolução da aae no EB. É bastante ilustrativo e representa o pensmento hora reinante na força. E também bastante esclarecedor sobre o que poder´vir a ser as novas unidades de defesa aae do EB. Vale a pena imaginar.
Abraços
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Out 27, 2009 10:25 pm
por Carlos Mathias
Carvalho, o que pede a mobilidade do sistema AAAer não é o alvo a ser defendido, mas o fato da AAAer SER o alvo em si, primário, primeiro a ser batido.
Hoje, um sistema fixo, ancorado no solo, rebocado, é apenas mais um alvo que poderá ser batido por saturação, por exemplo.
Cinco bombas GPS por diretora por exemplo. Extrapolemos para dez bombas por diretor. Após destruída a defesa AAer, basta uma bomba burra no alvo a ser atingido "de verdade". E bombas inteligentes são relativamente baratas.
Um sistema altamente móvel não oferece ponto fixo, dificulta sobre maneira mesmo para as armas que possam acompanhar alvos móv3is, pois que podem se esconder por detrás de árvores e mesmo sítios de camuflagem/abrigo.
Quer montar sobre o Urutú III? Pantsyr nele. Bate alvos em variadas distâncias com canhão e míssil.
Não gosta de material russo? Trinity nele com algum MSA.
Ou se for possível (acho que não é) coloca o BAMSE em cima dos carros. Mas alvo fixo não dá mais contra forças que tenham, armas de precisão, que já são lugar comum até aqui na vizinhança.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Out 27, 2009 11:23 pm
por FCarvalho
Carlos Mathias escreveu:Carvalho, o que pede a mobilidade do sistema AAAer não é o alvo a ser defendido, mas o fato da AAAer SER o alvo em si, primário, primeiro a ser batido.
Carlos, a art aae é mais um dentre os diversos alvos primários que há em um TO; se será a primeira a ser atendida pela aviação, depende do objetivo do provável oponente do pais. Nem sempre forças militares são as primeiras a receber tratamento vip. Há outros alvos "civis e militares" compensadores, e que não necessariamente podem ou devem ser defendidos por sistemas movéis.
Hoje, um sistema fixo, ancorado no solo, rebocado, é apenas mais um alvo que poderá ser batido por saturação, por exemplo.
Cinco bombas GPS por diretora por exemplo. Extrapolemos para dez bombas por diretor. Após destruída a defesa AAer, basta uma bomba burra no alvo a ser atingido "de verdade". E bombas inteligentes são relativamente baratas.
Não se esqueça que uma bateria de Bamse ou outro sistema equivalente não opera só, mas dentro de um sistema integrado. Essa conversa de netwarfare, está cehgando oa Brasil devargarzinho, mas está...
Um sistema altamente móvel não oferece ponto fixo, dificulta sobre maneira mesmo para as armas que possam acompanhar alvos móv3is, pois que podem se esconder por detrás de árvores e mesmo sítios de camuflagem/abrigo.
Concordo, mas como disse, a mobilidade da aae deve estar atrelada as caracteristicas das unidades que deve defender. Ou como fariamos para cobrir uma bgda blda com S-300? Ele é bastante movel não?
Quer montar sobre o Urutú III? Pantsyr nele. Bate alvos em variadas distâncias com canhão e míssil.
Infelizmente o Pantsiyr não "cabe" no urutu III. Provavelmente, se assim o EB entender, ele será equipado com sistemas misto de canhão 30mm e misseis de curto alcance da classe dos MANPADS nacional. Ou somente com estes últimos. O que na minha opinião tornaria-o menos efetivo.
Não gosta de material russo? Trinity nele com algum MSA.
Esta é uma hoje uma solução totalmente plausível e viável, tecnológica e industrialmente. Poderíamos realmente adotar este modelo. MSA classe Manpads
PS: gosto muito do material russo, com as devidas adaptações as nossas necessidades.
Ou se for possível (acho que não é) coloca o BAMSE em cima dos carros. Mas alvo fixo não dá mais contra forças que tenham, armas de precisão, que já são lugar comum até aqui na vizinhança.
Na minha opinião, se fosse tecnicamente possivel, eu gostaria de ver adaptado aos Astros II ou III misseis russos do sistema S-400. E um bldo aae baseado no Pantsyr, e outro no Urutu, com os sistemas que já citei.
abraços
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 28, 2009 9:34 am
por WalterGaudério
Se o BAMSE está na parada, deve estar bem colocado. Pois não é a primeira vez que a FAB?EB olham com carinho para ele.