Carlos Mathias escreveu:Olha, o Banse pode estar de volta no páreo e tal, mas arma antiaérea rebocada nos dias de hoje prá mim é alvo.
Mobilidade é a chave para escapar das armas de precisão atuais, mormente os MAR. Até desmontar aquela trozoba toda, engatar a carrocinha no caminhão e sair, quando acabar isso tudo, terá dado tempo de um míssil atingir o alvo?
Desde sempre defendi o Bamse em complemento aos Bofors 40mm como o sistema mais adequado às nossas necessidades. Mas, uma coisa mudou e, não foi a artilharia aae. Mudou a infantaria. Será toda mecanizada ou blda. Até aí tudo bem. A partir disso, precisamos de sistemas que possam, e vamos ser realistas, pela atual politica do MD, tem de se encaixar nos sistemas/veiculos que hora estão na prancheta para equipar nossas unidades de inf mec. Isto é um ponto.
D'outra forma há a clara necessidade de um veiculo que possa servir às unidades de inf blda e cav blda e mec. O Urutu III poderá evoluir para ser tal base? Ele possui as caracteristicas objetivas ou capacidade de adaptar-se para suportar tal missão e aos diversos sistemas que há ou estrão no mercado, ou vamos desenvover/importar um?
Posto estas questões, devemos vislumbrar o seguinte: temos dois tipos de alvos militares a defender: tropas de combate móveis, e portanto se deslocando constantemente no terreno e tropas de apoio ao combate e logisticas, que não necessariamente operam na mesma dimensão e nivel de deslocamento daquelas. Então carecemos de dois tipos de sistemas: um passivel de ser utilizado acompanhando e cobrindo os deslocamentos das tropas em combate, e portanto, preferencialmente baseado nos mesmos veiculos e sistemas que apoia e defende, e outro, que possa ser utilizado como defesa de ponto para aquele segundo tipo de força, que geralmente "assiste ao combate de longe" e que carece normalmente de uma mobilidade refratária. Os Bamse podem fazer esse segundo papel e até mesmo indiretamente apoiar aquelas primeiras, junto com os Bofors. Além, não nos esqueçamos, de também defender pontos estratégicos civis.
Assim, creio pelo que tenho lido e pesquisado, que muito provalvelmente ainda veremos daqui a alguns poucos anos, algum possível sistema tupiniquim de art aae sobre os urutu III e os grps de aae sobreviventes como hora estão organizados, equipados com Bamse e 40mm.
Os MSA portateis são valiosos para tropa leves, e para defesa orgânica do cmmdo das om's a que se subordinam. Inclusive para as om's de aae. Talvez vejamos no curro prazo a evolução de uma unidade permanete de defesa aae em cada om do EB, e quiça nas demais forças. Claro, respeitadas as suas especificidades.
Mas por hora, recomendo um texo que acho que foi o Guerra que colocou aqui da EAOf sobre a organização e a evolução da aae no EB. É bastante ilustrativo e representa o pensmento hora reinante na força. E também bastante esclarecedor sobre o que poder´vir a ser as novas unidades de defesa aae do EB. Vale a pena imaginar.
Abraços