Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
FAL fazendo bonito nas mãos de quem sabe fazer!
Se a Imbel soube aperceiçoar a arma, então ainda há muito espaço para o 7.62 no EB. Como, eu não sei, mas o advento do 5.56 complica um pouco sim a matemática do EB, se a idéia for mesmo operar dois calibres.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Aqui, o IA-2 portando dois carregadores e, curiosamente, 3 (três) sistemas de mira acoplados em série:
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- Clermont
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu acho que efeito melhor teria se, por algum milagre, o Brasil tivesse condições tecnológicas e financeiras de descartar o 5,56 mm e partir para uma munição própria, aí pela casa dos 7 mm. Aliás, como já é estudado na Europa desde antes de 1914, e quase se tornou a dotação oficial da Grã-Bretanha, não fosse a pressão americana.Guerra escreveu:É isso que eu venho falando a muito tempo aqui no forum. O calibre 5,56 para surtir o efeito desejado num GC tem que vim acompanhado de outras armas.moura escreveu:A solução para anular a superioridade de fogos do Talibã, foi armar as tropas com mísseis Javelin, canhões sem recuo, e ironicamente reintroduzir o eficaz modelo americano da guerra do Vietnã, com metralhadoras 7,62mm, fuzis 7,62mm e espingardas cal 12 (combate casa a casa) para complementar os fuzis e carabinas 5,56mm.
Sem esquecer que este calibre, 7 mm, já foi de dotação oficial do Exército venezuelano, em sua versão própria dos fuzis FAL-FN, até que o governo, ou por "carneirismo" ou por pura necessidade logística, descartou seu cartucho proprietário e adotou o calibre da OTAN, para "juntar-se às fileiras do Mundo Livre".
A Rússia tem seu calibre próprio; a China também, por quê não o Brasil? (dinheiro e tecnologia à parte.)
Re: Novo Fuzil para o EB
Apesar de trabalhar com 5.56 (G36), por força do terreno, sou fã de carteirinha do 7.62 e não vejo a hora de chegar os 417 para pegar o meu.
O 7.62 ´´e que nem Bombril, tem mil e uma utilidades. Serve para 5m ou 500m sem problema.
O 7.62 ´´e que nem Bombril, tem mil e uma utilidades. Serve para 5m ou 500m sem problema.
Guerra escreveu:É isso que eu venho falando a muito tempo aqui no forum. O calibre 5,56 para surtir o efeito desejado num GC tem que vim acompanhado de outras armas.moura escreveu:A solução para anular a superioridade de fogos do Talibã, foi armar as tropas com mísseis Javelin, canhões sem recuo, e ironicamente reintroduzir o eficaz modelo americano da guerra do Vietnã, com metralhadoras 7,62mm, fuzis 7,62mm e espingardas cal 12 (combate casa a casa) para complementar os fuzis e carabinas 5,56mm.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acredito que não se trata de falta de tecnologia, nem de dinheiro, que o Brasil não passe a adotar um calibre próprio, já que a CBC em parceria com a CTEX teriam condições de fazer isso sem maiores dificuldades. Creio que o problema é mais logístico. Se até hoje o EB não trocou o 7.62mm pelo 5.56mm imagine passar a possuir um calibre próprio. Vejo o EB como uma instituição muito conservadora, que tem muita resistência a incorporar novos paradigmas.Clermont escreveu:Eu acho que efeito melhor teria se, por algum milagre, o Brasil tivesse condições tecnológicas e financeiras de descartar o 5,56 mm e partir para uma munição própria, aí pela casa dos 7 mm. Aliás, como já é estudado na Europa desde antes de 1914, e quase se tornou a dotação oficial da Grã-Bretanha, não fosse a pressão americana.Guerra escreveu: É isso que eu venho falando a muito tempo aqui no forum. O calibre 5,56 para surtir o efeito desejado num GC tem que vim acompanhado de outras armas.
Sem esquecer que este calibre, 7 mm, já foi de dotação oficial do Exército venezuelano, em sua versão própria dos fuzis FAL-FN, até que o governo, ou por "carneirismo" ou por pura necessidade logística, descartou seu cartucho proprietário e adotou o calibre da OTAN, para "juntar-se às fileiras do Mundo Livre".
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Re: Novo Fuzil para o EB
Somos dois. Aliás, procurar direitinho e aparece mais...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não deixa de ser curioso relembrar que o Brasil já utilizou o cartucho 7 mm, só que a versão de grande potência (7 x 57mm Mauser) pelo menos até a década de 1960. O interessante é que, na época de sua adoção, aí pelos começos do século XX, nenhuma grande potência fazia uso dele (parece que a Espanha era a principal usuária, já que o cartucho se chamava, entre outras coisas, de 7 mm Spanish, mas, com todo o respeito aos espanhóis, seu país não podia ser classificado de "grande potência").
Então, qual teria sido a capacidade total de fabricação deste cartucho, no Brasil? Em caso de guerra, de onde viriam importações de munição? Pelo menos, que eu me lembre, a Argentina parece ter sido usuária também. Mas, não eram os argentinos os principais alvos potenciais das "azeitonas" 7 mm brasileiras?
Então, qual teria sido a capacidade total de fabricação deste cartucho, no Brasil? Em caso de guerra, de onde viriam importações de munição? Pelo menos, que eu me lembre, a Argentina parece ter sido usuária também. Mas, não eram os argentinos os principais alvos potenciais das "azeitonas" 7 mm brasileiras?
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Re: Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Um livro que tenho diz que os usuários por aqui foram o Brasil, México, Chile e Uruguai.Túlio escreveu:Os Mauseres deles não eram em 7,65 x 54?
http://www.armas.es/articulos/rifles/31 ... bados.html
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu pensava que era 7 x 57mm. Mas pelo artigo, não eram.Túlio escreveu:Os Mauseres deles não eram em 7,65 x 54?
Isto signfica então, que não poderíamos ter saqueado os depósitos de munições capturados, depois que tivessemos vencido os argentinos na 2ª Batalha do Passo de Rosário, A Revanche.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Me consta que os usuários desta munição para Mauser 98 na AL foram México, Brasil, Chile, Colômbia e Uruguay...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Porra, eu desisto!! O EB não adotou o 5,56 porque não conhece outro fuzil e para fazer ordem unida. E não porque é burrice um exército pobre adotar um calibre que pede uma tranformação que o pais não quer bancar.henriquejr escreveu:Se até hoje o EB não trocou o 7.62mm pelo 5.56mm imagine passar a possuir um calibre próprio. Vejo o EB como uma instituição muito conservadora, que tem muita resistência a incorporar novos paradigmas.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu vi aqueleprograma "o maior de todos guerreiros" (acho que isso) deixando a viagem na maionese do programade ficar comparando taticas, eu vi eles comparando duas metralhadoras.Uma chinesa usada no Camboja e outra russa usada no iraque. O que pesou em todos os testes foi smepre a capacidade do carregador. É claro que ali era uma comparação individual, que num GC vale mais a arma empregada de forma coletiva. Mas fica a lição, um carregador com garnde capacidade pdoe fazer a difernça em certos casos.
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Re: Novo Fuzil para o EB
É o que dizem os Marines sobre o Fz Mtr M-27, não adianta muito ter uma arma com aquele potencial e usando meros STANAGs, pedem C-MAG ou equivalente...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bom, me preocupa a possibilidade de o EB vir a utilizar dois calibres distintos...
Algumas hipóteses são possíveis quando da substituição do FAL.
1) Forças de Ação Rápida com IA-2 5,56. Elas receberiam todo o "kit" de modernização, novas armas de apoio, ALAC, acessórios, etc.
As outras unidades ficariam com PARA-FAL modernizado e IA-2 7,62 novos. GC com a mesma constituição. Nada muda.
2) Haver espaço numa mesma tropa tanto para o fuzil 5.56 quanto o 7.62.
Na primeira hipótese os riscos são grandes. Não se faz guerra sozinho ou isoladamente, pára-quedistas de um lado, a artilharia de outro, a antiaérea pra lá e cavalaria do outro lado. NÃO.
Em algum (todo) momento a infantaria pára-quedista, em um conflito na Amazônia por exemplo, pode ter de interagir com os de selva e este com as forças especiais.
Por acaso pode haver alguma obstrução ou dificuldade quanto ao abastecimento da tropa e de repente precisam dos FEsp e estes estão com estoque baixo, pedem para os de selva, mas estes só utilizam 7.62. E AÍ?
Soldados de selva precisam de reforço, mas os que estão mais próximos são FN ou Aeromóvel, que usam 5.56.. E AÍ?
Para mim, 2 calibres é um fator complicador e tanto, além de arriscado.
Mesmo a adoção de um novo calibre, cativo brasileiro, é problemática, pois é considerável a chance de estarmos em alguma coalizão em alguma parte do mundo, ou mesmo precisar ou oferecer apoio a algum país sul-americano.
abraços]
Algumas hipóteses são possíveis quando da substituição do FAL.
1) Forças de Ação Rápida com IA-2 5,56. Elas receberiam todo o "kit" de modernização, novas armas de apoio, ALAC, acessórios, etc.
As outras unidades ficariam com PARA-FAL modernizado e IA-2 7,62 novos. GC com a mesma constituição. Nada muda.
2) Haver espaço numa mesma tropa tanto para o fuzil 5.56 quanto o 7.62.
Na primeira hipótese os riscos são grandes. Não se faz guerra sozinho ou isoladamente, pára-quedistas de um lado, a artilharia de outro, a antiaérea pra lá e cavalaria do outro lado. NÃO.
Em algum (todo) momento a infantaria pára-quedista, em um conflito na Amazônia por exemplo, pode ter de interagir com os de selva e este com as forças especiais.
Por acaso pode haver alguma obstrução ou dificuldade quanto ao abastecimento da tropa e de repente precisam dos FEsp e estes estão com estoque baixo, pedem para os de selva, mas estes só utilizam 7.62. E AÍ?
Soldados de selva precisam de reforço, mas os que estão mais próximos são FN ou Aeromóvel, que usam 5.56.. E AÍ?
Para mim, 2 calibres é um fator complicador e tanto, além de arriscado.
Mesmo a adoção de um novo calibre, cativo brasileiro, é problemática, pois é considerável a chance de estarmos em alguma coalizão em alguma parte do mundo, ou mesmo precisar ou oferecer apoio a algum país sul-americano.
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