Novo Fuzil para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Novo Fuzil para o EB

#9691 Mensagem por Brasileiro » Dom Abr 22, 2012 1:43 am



FAL fazendo bonito nas mãos de quem sabe fazer!

Se a Imbel soube aperceiçoar a arma, então ainda há muito espaço para o 7.62 no EB. Como, eu não sei, mas o advento do 5.56 complica um pouco sim a matemática do EB, se a idéia for mesmo operar dois calibres.



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Re: Novo Fuzil para o EB

#9692 Mensagem por Brasileiro » Dom Abr 22, 2012 1:51 am

Aqui, o IA-2 portando dois carregadores e, curiosamente, 3 (três) sistemas de mira acoplados em série:

http://2.bp.blogspot.com/-lb74RlkcqPw/TdK7Vr_L-MI/AAAAAAAAC-I/uJojK5jxYBk/s1600/IA2.jpg

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Re: Novo Fuzil para o EB

#9693 Mensagem por Clermont » Dom Abr 22, 2012 7:55 am

Guerra escreveu:
moura escreveu:A solução para anular a superioridade de fogos do Talibã, foi armar as tropas com mísseis Javelin, canhões sem recuo, e ironicamente reintroduzir o eficaz modelo americano da guerra do Vietnã, com metralhadoras 7,62mm, fuzis 7,62mm e espingardas cal 12 (combate casa a casa) para complementar os fuzis e carabinas 5,56mm.
É isso que eu venho falando a muito tempo aqui no forum. O calibre 5,56 para surtir o efeito desejado num GC tem que vim acompanhado de outras armas.
Eu acho que efeito melhor teria se, por algum milagre, o Brasil tivesse condições tecnológicas e financeiras de descartar o 5,56 mm e partir para uma munição própria, aí pela casa dos 7 mm. Aliás, como já é estudado na Europa desde antes de 1914, e quase se tornou a dotação oficial da Grã-Bretanha, não fosse a pressão americana.

Sem esquecer que este calibre, 7 mm, já foi de dotação oficial do Exército venezuelano, em sua versão própria dos fuzis FAL-FN, até que o governo, ou por "carneirismo" ou por pura necessidade logística, descartou seu cartucho proprietário e adotou o calibre da OTAN, para "juntar-se às fileiras do Mundo Livre".

A Rússia tem seu calibre próprio; a China também, por quê não o Brasil? (dinheiro e tecnologia à parte.)




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9694 Mensagem por moura » Dom Abr 22, 2012 9:25 am

Apesar de trabalhar com 5.56 (G36), por força do terreno, sou fã de carteirinha do 7.62 e não vejo a hora de chegar os 417 para pegar o meu.
O 7.62 ´´e que nem Bombril, tem mil e uma utilidades. Serve para 5m ou 500m sem problema.
8-]
Guerra escreveu:
moura escreveu:A solução para anular a superioridade de fogos do Talibã, foi armar as tropas com mísseis Javelin, canhões sem recuo, e ironicamente reintroduzir o eficaz modelo americano da guerra do Vietnã, com metralhadoras 7,62mm, fuzis 7,62mm e espingardas cal 12 (combate casa a casa) para complementar os fuzis e carabinas 5,56mm.
É isso que eu venho falando a muito tempo aqui no forum. O calibre 5,56 para surtir o efeito desejado num GC tem que vim acompanhado de outras armas.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9695 Mensagem por henriquejr » Dom Abr 22, 2012 2:05 pm

Clermont escreveu:
Guerra escreveu: É isso que eu venho falando a muito tempo aqui no forum. O calibre 5,56 para surtir o efeito desejado num GC tem que vim acompanhado de outras armas.
Eu acho que efeito melhor teria se, por algum milagre, o Brasil tivesse condições tecnológicas e financeiras de descartar o 5,56 mm e partir para uma munição própria, aí pela casa dos 7 mm. Aliás, como já é estudado na Europa desde antes de 1914, e quase se tornou a dotação oficial da Grã-Bretanha, não fosse a pressão americana.

Sem esquecer que este calibre, 7 mm, já foi de dotação oficial do Exército venezuelano, em sua versão própria dos fuzis FAL-FN, até que o governo, ou por "carneirismo" ou por pura necessidade logística, descartou seu cartucho proprietário e adotou o calibre da OTAN, para "juntar-se às fileiras do Mundo Livre".

A Rússia tem seu calibre próprio; a China também, por quê não o Brasil? (dinheiro e tecnologia à parte.)
Acredito que não se trata de falta de tecnologia, nem de dinheiro, que o Brasil não passe a adotar um calibre próprio, já que a CBC em parceria com a CTEX teriam condições de fazer isso sem maiores dificuldades. Creio que o problema é mais logístico. Se até hoje o EB não trocou o 7.62mm pelo 5.56mm imagine passar a possuir um calibre próprio. Vejo o EB como uma instituição muito conservadora, que tem muita resistência a incorporar novos paradigmas.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9696 Mensagem por Túlio » Dom Abr 22, 2012 2:27 pm

Somos dois. Aliás, procurar direitinho e aparece mais... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9697 Mensagem por Clermont » Dom Abr 22, 2012 4:54 pm

Não deixa de ser curioso relembrar que o Brasil já utilizou o cartucho 7 mm, só que a versão de grande potência (7 x 57mm Mauser) pelo menos até a década de 1960. O interessante é que, na época de sua adoção, aí pelos começos do século XX, nenhuma grande potência fazia uso dele (parece que a Espanha era a principal usuária, já que o cartucho se chamava, entre outras coisas, de 7 mm Spanish, mas, com todo o respeito aos espanhóis, seu país não podia ser classificado de "grande potência").

Então, qual teria sido a capacidade total de fabricação deste cartucho, no Brasil? Em caso de guerra, de onde viriam importações de munição? Pelo menos, que eu me lembre, a Argentina parece ter sido usuária também. Mas, não eram os argentinos os principais alvos potenciais das "azeitonas" 7 mm brasileiras?




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9698 Mensagem por Túlio » Dom Abr 22, 2012 5:05 pm

Os Mauseres deles não eram em 7,65 x 54?


http://www.armas.es/articulos/rifles/31 ... bados.html




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9699 Mensagem por delmar » Dom Abr 22, 2012 5:47 pm

Túlio escreveu:Os Mauseres deles não eram em 7,65 x 54?


http://www.armas.es/articulos/rifles/31 ... bados.html
Um livro que tenho diz que os usuários por aqui foram o Brasil, México, Chile e Uruguai.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Novo Fuzil para o EB

#9700 Mensagem por Clermont » Dom Abr 22, 2012 5:57 pm

Túlio escreveu:Os Mauseres deles não eram em 7,65 x 54?
Eu pensava que era 7 x 57mm. Mas pelo artigo, não eram.

Isto signfica então, que não poderíamos ter saqueado os depósitos de munições capturados, depois que tivessemos vencido os argentinos na 2ª Batalha do Passo de Rosário, A Revanche.

:mrgreen:




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9701 Mensagem por Túlio » Dom Abr 22, 2012 6:50 pm

Me consta que os usuários desta munição para Mauser 98 na AL foram México, Brasil, Chile, Colômbia e Uruguay...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9702 Mensagem por Guerra » Dom Abr 22, 2012 7:16 pm

henriquejr escreveu:Se até hoje o EB não trocou o 7.62mm pelo 5.56mm imagine passar a possuir um calibre próprio. Vejo o EB como uma instituição muito conservadora, que tem muita resistência a incorporar novos paradigmas.
Porra, eu desisto!! O EB não adotou o 5,56 porque não conhece outro fuzil e para fazer ordem unida. E não porque é burrice um exército pobre adotar um calibre que pede uma tranformação que o pais não quer bancar.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9703 Mensagem por Guerra » Dom Abr 22, 2012 7:23 pm

Eu vi aqueleprograma "o maior de todos guerreiros" (acho que isso) deixando a viagem na maionese do programade ficar comparando taticas, eu vi eles comparando duas metralhadoras.Uma chinesa usada no Camboja e outra russa usada no iraque. O que pesou em todos os testes foi smepre a capacidade do carregador. É claro que ali era uma comparação individual, que num GC vale mais a arma empregada de forma coletiva. Mas fica a lição, um carregador com garnde capacidade pdoe fazer a difernça em certos casos.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9704 Mensagem por Túlio » Dom Abr 22, 2012 7:57 pm

É o que dizem os Marines sobre o Fz Mtr M-27, não adianta muito ter uma arma com aquele potencial e usando meros STANAGs, pedem C-MAG ou equivalente...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#9705 Mensagem por Brasileiro » Dom Abr 22, 2012 8:04 pm

Bom, me preocupa a possibilidade de o EB vir a utilizar dois calibres distintos...

Algumas hipóteses são possíveis quando da substituição do FAL.
1) Forças de Ação Rápida com IA-2 5,56. Elas receberiam todo o "kit" de modernização, novas armas de apoio, ALAC, acessórios, etc.
As outras unidades ficariam com PARA-FAL modernizado e IA-2 7,62 novos. GC com a mesma constituição. Nada muda.
2) Haver espaço numa mesma tropa tanto para o fuzil 5.56 quanto o 7.62.

Na primeira hipótese os riscos são grandes. Não se faz guerra sozinho ou isoladamente, pára-quedistas de um lado, a artilharia de outro, a antiaérea pra lá e cavalaria do outro lado. NÃO.

Em algum (todo) momento a infantaria pára-quedista, em um conflito na Amazônia por exemplo, pode ter de interagir com os de selva e este com as forças especiais.
Por acaso pode haver alguma obstrução ou dificuldade quanto ao abastecimento da tropa e de repente precisam dos FEsp e estes estão com estoque baixo, pedem para os de selva, mas estes só utilizam 7.62. E AÍ?
Soldados de selva precisam de reforço, mas os que estão mais próximos são FN ou Aeromóvel, que usam 5.56.. E AÍ?

Para mim, 2 calibres é um fator complicador e tanto, além de arriscado.

Mesmo a adoção de um novo calibre, cativo brasileiro, é problemática, pois é considerável a chance de estarmos em alguma coalizão em alguma parte do mundo, ou mesmo precisar ou oferecer apoio a algum país sul-americano.



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