Fórum Defesa Brasil

dalton romao escreveu:Jungle Green: Borneo (1964), documentário muito interessante sobre a confrontação entre indonésios e inglêses em bornéu. floresta igual a nossa amazônica e acompanha-se patrulhas e uma base de selva. naquele tempo os ingleses usavam o LIA1 (FAL). saiam em patrulha usando ele e mais uma MAG. ração enlatada, não tinham uma rede de selva, deviam passar sufoco.

a metralhadora que aparece no documentário não é a MAG, mas sim a Bren

Bruno Costa escreveu:

dalton romao escreveu:Jungle Green: Borneo (1964), documentário muito interessante sobre a confrontação entre indonésios e inglêses em bornéu. floresta igual a nossa amazônica e acompanha-se patrulhas e uma base de selva. naquele tempo os ingleses usavam o LIA1 (FAL). saiam em patrulha usando ele e mais uma MAG. ração enlatada, não tinham uma rede de selva, deviam passar sufoco.

a metralhadora que aparece no documentário não é a MAG, mas sim a Bren

ops. erro meu, aparece sim a Mag. sorry.

Jungle Green: Borneo (1964)

a Bren é mais leve e usa carregador de aço em vez de fita. na selva é melhor. menos peso e carregador com fita naquela umidade sofre mais. mesmo assim ainda acho muito peso pra uma patrulha. acredito que um FAP IA2 seja melhor, mesmo com a capacidade de só 20 tiros em um carregador. poderia ser a versão fuzil de assalto com cano mais pesado e bipé incorporado na empunhadura frontal, que já existe.

Para mim, como já enjoei de dizer, um GC precisaria de um FUZIL-METRALHADOR no calibre geral da tropa, seja 7,62, seja 5,56. Deveria usar apenas carregador, podendo ser o mesmo dos fuzis com um dedicado como opção para maior capacidade, na linha do C-MAG - nada de fita, que em certos ambientes é inútil e só complica o mecanismo, dando ensejo a falhas e quebras, caso da MINIMI que, por usar os dois sistemas, ao ser disparada usando um deles, o outro funciona junto mas "a seco", causando desgaste prematuro - e ter cano de desmontagem rápida, além do bipé. Mecanismo reforçado, ou seja, melhor uma arma dedicada do que uma adaptação, como o FAP "bang-bang-jam"...

O meu avô andou com uma Bren nas mãos em 46 e por cá usava-se acima de tudo fita e não o carregador.

engraçado, túlio, realmente a inglaterra, a bélgica e outrso que usavam o FAL não usaram o FAP. os australianos e canadenses se queixavam desses bugs mas no meu tempo de quartel, isso não escutei. sei que vai dizer, poucos tiros e fuzis novos mas você conhece relatos desse na nossa tropa?

Túlio escreveu:Para mim, como já enjoei de dizer, um GC precisaria de um FUZIL-METRALHADOR no calibre geral da tropa, seja 7,62, seja 5,56. Deveria usar apenas carregador, podendo ser o mesmo dos fuzis com um dedicado como opção para maior capacidade, na linha do C-MAG (...) Mecanismo reforçado, ou seja, melhor uma arma dedicada do que uma adaptação, como o FAP "bang-bang-jam"...

Legal mesmo era o sistema Stoner: uma carabina, um fuzil, um fuzil automático pesado, uma metralhadora leve, uma metralhadora média. Um desenho básico, com alterações no modo de alimentação. Os fuzis e carabinas com carregador convencional; o FAP (foto acima) com carregador de topo, de 30 cartuchos e as metralhadoras alimentadas por fita.

Dizem que uma coisa boa com carregadores de topo é que podem ser de 30 ou mais cartuchos, sem prejudicarem o tiro da posição deitado. Será que isso não seria viável, nos dias de hoje?

Salvo erro não era muito fiável, tanto que os SEAL só usavam-na como ML, como espingarda-automática usavam várias incluindo a G-3.

Bruno Costa escreveu:

Bruno Costa escreveu: a metralhadora que aparece no documentário não é a MAG, mas sim a Bren

ops. erro meu, aparece sim a Mag. sorry.

A Bren é resultado de um projeto anglo-checoslovaco (Brno-Enfield = Bren).



Early Mark I Bren LMG, photo from a Canadian factory

Type: Light machine gun
Place of origin:
United Kingdom - Czechoslovakia
Service history
In service 1938–1966
Used by See Users
Wars World War II
Malayan Emergency
Korean War
Chinese Civil War
Suez Crisis
Congo Crisis
Rhodesian Bush War
Falklands War,
Anti-guerrilla operations in Indonesia, Gulf war, Northern Ireland, Mau Mau Uprising,
1948 Arab-Israeli War, Sino-Indian War, Indo-Pakistan Wars

Production history
Designed 1935
Manufacturer Royal Small Arms Factory
Enfield
John Inglis and Company
Long Branch Factory
Ishapore
Lithgow Small Arms Factory.
Produced 1935–1971
Variants Mk I, II, III, IV L4

Specifications
Weight 22.83 lb (10.35 kg) (Mk1 and Mk2) (25lb-11.25 kg loaded); 8.68 kg (Mk3 and Mk4) (21.6lb-9.75 kg loaded)
Length 42.9 in (1,156 mm), Mk IV
Barrel length 25 in (635 mm)
Crew 2, firer and magazine/barrel changer

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Cartridge .303 British
7.92x57mm Mauser (for Republic of China in World War II)
7.62×51mm NATO (after WW2)
Action Gas-operated, tilting bolt
Rate of fire 500–520 rounds/min
Muzzle velocity 2440 ft/s (743.7 m/s)
Effective range 600 yd (550 m)
Maximum range 1850 yd
Feed system 20 round L1A1 SLR magazine
30-round detachable box magazine
100-round detachable pan magazine
Sights Iron
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Wingate

Que eu saiba, a BREN é xerox da Tcheca CZ-26, não tendo sido de modo algum projeto CONJUNTO...

dalton romao escreveu:engraçado, túlio, realmente a inglaterra, a bélgica e outrso que usavam o FAL não usaram o FAP. os australianos e canadenses se queixavam desses bugs mas no meu tempo de quartel, isso não escutei. sei que vai dizer, poucos tiros e fuzis novos mas você conhece relatos desse na nossa tropa?

Não. O apelido que postei (bang-bang-jam) foi dado pelos Aussies, era uns disparos e emperrava...

Túlio escreveu:Que eu saiba, a BREN é xerox da Tcheca CZ-26, não tendo sido de modo algum projeto CONJUNTO...

Valeu a correção, Túlio! O interessante é que os britânicos, tendo lá a Vickers e outros fabricantes tradicionais de armas nacionais terem buscado essa solução fora.

Grato,

Wingate

Agiram certo. Para quê reinventar a roda, tipo IA2? Curiosidade: aqui no Brasil compramos - sim, importamos - a ZB-30 em 7 x 57 Mauser e a chamamos FMZB (Fuzil-Metralhadora ZB), a BM Gaúcha usa até hoje, não sei nos outros Estados da Federação...

Túlio escreveu:Agiram certo. Para quê reinventar a roda, tipo IA2? Curiosidade: aqui no Brasil compramos - sim, importamos - a ZB-30 em 7 x 57 Mauser e a chamamos FMZB (Fuzil-Metralhadora ZB), a BM Gaúcha usa até hoje, não sei nos outros Estados da Federação...

Certo...Em outro tópico, no da Metralhadora para o EB, eu havia me referido à Rep. Tcheca como uma possível alternativa em se adotar um projeto pronto e fabricar esse produto no Brasil (como fizeram os britânicos com a BREN, naquela época). Só divagando...


Wingate