Fórum Defesa Brasil

Não se preocupa Gabriel. O pessoal do alto comando do EB lê o DB assiduamente e está ciente das suas opiniões. Com certeza eles vão levar em consideração tudo o que dizes na gestão dos projetos. Jamais deixariam a Avibras fazer nada que não seja munição para o ASTROS.

De onde saiu essa história de que a Avibras vai desenvolver (ou quer desenvolver) um MMBT?

Fábio Machado escreveu: ↑Dom Jul 30, 2023 2:58 pm De onde saiu essa história de que a Avibras vai desenvolver (ou quer desenvolver) um MMBT?

Ironia.

matéria na íntegra em:
https://tecnodefesa.com.br/chegam-as-vi ... o-guarani/

Uma unidade por OM e nada dá na mesma. É uma compra de oportunidade e que ainda está mal explicada a meu ver, já que temos no país diversas empresas fabricantes que possuem modelos veículos de socorro e seu correspondente apoio logístico e suporte pós venda. Algo que estes caminhões comprados obviamente não possuem, uma vez que esta empresa sequer dispõe de representantes aqui ou vende seus modelos no mercado brasileiro.

O RO\RTLI Viatura Socorro emitido em 2018 continua vigente e não foi cancelado ou atualizado.

Aparentemente o EB comprou estes veículos apenas para "manter doutrina".

Vc deve estar confundindo com a viatura oficina, que de fato será com base no chassis do Guarani. Os requisitos da viatura socorro foram delineados em 2018. Inicialmente optou-se pelo HEMMT 984 da Oshkosh. Houve algumas alterações, diminuindo a capacidade de carga, o que permitiu que o EB poudesse adquirir a mesma viatura socorro das Brigadas Strykers-e que são mais baratas.

knigh7 escreveu: ↑Qua Ago 09, 2023 12:43 pm Vc deve estar confundindo com a viatura oficina, que de fato será com base no chassis do Guarani. Os requisitos da viatura socorro foram delineados em 2018. Inicialmente optou-se pelo HEMMT 984 da Oshkosh. Houve algumas alterações, diminuindo a capacidade de carga, o que permitiu que o EB poudesse adquirir a mesma viatura socorro das Brigadas Strykers-e que são mais baratas.

O modelo da viatura oficina do Guarani foi defenestrada, e não faz mais parte dos planos do EB há tempos. Estavam usando caminhões da Iveco segundo o @eligioep mencionou certa vez, e que se deram bem.
O que pega nesta escolha é que é um modelo cujo fabricante simplesmente não possui absolutamente nada no país, sequer um representante ou puxadinho em qualquer lugar. Imagine-se suporte pós venda.
Não sei se ser mais barato foi o que definiu esta compra, porque do jeito que é agora, fico pensando em como vão fazer a manutenção deles se não existe pessoal especializado e nem onde ou com quem comprar peças aqui.
Vamos ficar importando tudo a cada vez que precisarmos mexer neles?
Vão ter que fazer a formação de pessoal do exército só para este tipo de veículo, o que é também contraditório ao que se vem pregando em todos os processos de modernização de material até agora, e que vai justamente na direção oposta em termos de logística integrada.
Sei lá. Acho que foi um tiro no pé esta compra. Simplesmente não condiz com nada com que o EB tem pregado até agora em termos de logística.
Mas ainda tem espaço para muito mais. Tanto que o RO\RTLI ainda para a viatura socorro ainda está valendo.
Acho que isso aí foi uma compra de oportunidade na falta de conseguir comprar algo dentro do que eles mesmos definiram nos requisitos. Um veículo deste não é necessariamente barato. Mas ter uma oficina credenciada no pais já é um diferencial e tanto.
Não é o caso destes caminhões comprados pelo exército.

FCarvalho escreveu: ↑Qua Ago 09, 2023 1:11 pm O modelo da viatura oficina do Guarani foi defenestrada, e não faz mais parte dos planos do EB há tempos. Estavam usando caminhões da Iveco segundo o @eligioep mencionou certa vez, e que se deram bem.
O que pega nesta escolha é que é um modelo cujo fabricante simplesmente não possui absolutamente nada no país, sequer um representante ou puxadinho em qualquer lugar. Imagine-se suporte pós venda.
Não sei se ser mais barato foi o que definiu esta compra, porque do jeito que é agora, fico pensando em como vão fazer a manutenção deles se não existe pessoal especializado e nem onde ou com quem comprar peças aqui.
Vamos ficar importando tudo a cada vez que precisarmos mexer neles?
Vão ter que fazer a formação de pessoal do exército só para este tipo de veículo, o que é também contraditório ao que se vem pregando em todos os processos de modernização de material até agora, e que vai justamente na direção oposta em termos de logística integrada.
Sei lá. Acho que foi um tiro no pé esta compra. Simplesmente não condiz com nada com que o EB tem pregado até agora em termos de logística.
Mas ainda tem espaço para muito mais. Tanto que o RO\RTLI ainda para a viatura socorro ainda está valendo.
Acho que isso aí foi uma compra de oportunidade na falta de conseguir comprar algo dentro do que eles mesmos definiram nos requisitos. Um veículo deste não é necessariamente barato. Mas ter uma oficina credenciada no pais já é um diferencial e tanto.
Não é o caso destes caminhões comprados pelo exército.

Carvalho,
essa é uma Vtr Especial Socorro-Sobre Rodas VESoc SR, para o resgate de GUARANI danificado, próximo às linhas de frente.
Por isso, a sua cabina blindada.
Poderia também ser desenvolvida um GUARANI RECOVERY, mas seria demorado, e com resultado duvidoso, pois o GUARANI não possui capacidades de carga e reboque compatíveis com o resgate de outro GUARANI. Pode até rebocar uma VB rodando, mas não suspender ou resgatar se estiver danificada.

O EB já possuía viaturas similares, porém não blindadas: M543.

Ou blindados socorro sobre lagartas: M578, M88, Bergpanzer.....

Já caminhões civis similares, com guincho, não possuem tração 6x6, cabina blindada e capacidades de reboque em condições de off road como é exigido.

É aquela velha historia...

Não tem escala para ser feito/comprado aqui, ao menos tempo que não é feito/comprado aqui pq não tem escala.

abs

eligioep escreveu: ↑Qua Ago 09, 2023 1:38 pm Carvalho,
essa é uma Vtr Especial Socorro-Sobre Rodas VESoc SR, para o resgate de GUARANI danificado, próximo às linhas de frente.
Por isso, a sua cabina blindada.
Poderia também ser desenvolvida um GUARANI RECOVERY, mas seria demorado, e com resultado duvidoso, pois o GUARANI não possui capacidades de carga e reboque compatíveis com o resgate de outro GUARANI. Pode até rebocar uma VB rodando, mas não suspender ou resgatar se estiver danificada.
O EB já possuía viaturas similares, porém não blindadas: M543.
Ou blindados socorro sobre lagartas: M578, M88, Bergpanzer.....
Já caminhões civis similares, com guincho, não possuem tração 6x6, cabina blindada e capacidades de reboque em condições de off road como é exigido.

Olá @eligioep

Não questiono a função do veículo em si, que entendo e corroboro a necessidade, mas a escolha de um modelo de veículo cujo fornecedor não possui sequer representantes no Brasil. E muito menos vendem seus produtos por aqui. O mais perto que vamos chegar de algo parecido com um oficina desses caminhões é na Colombia. Talvez. Ainda estou tentando saber sobre isso. Então, vamos mandar os veículo para lá ou importar peças e mão de obra deles sempre que houver necessidade? Porque aqui no Brasil não existe em lugar algum. Nem no exército, que até onde sei, não possui ainda formação para a manutenção e operação destes veículos. Sem considerar que uma frota de apenas vinte caminhões vai nos custar o olho da cara em termos de manutenção e operação. Como já dizia o dito popular, quem tem um, não tem nenhum...

Eu sigo discordando da lógica financeira que trouxe esses veículos para cá. Se é que foi a que decidiu esta compra de fato. Existem no mercado vários modelos dentro dos padrões estabelecidos no RO\RTLI da VESoc SR, inclusive produzidos no Brasil, ou que poderiam ser importados, mas contando com fábrica, suporte pós venda e rede de serviço em qualquer lugar. Não é o caso dos veículos norte americanos. Vamos literalmente depender de suporte importado para tudo neles. Qual a razoabilidade disso?

Nós tínhamos aqui a possibilidade até de dispor de uma viatura socorro com base nos caminhões do ASTROS. Todos vimos as imagens e fotos postadas aqui há tempos por ti e a enxurrada de comentários gerados. Mas fato é que esta viatura hoje continua apenas nos power point da Avibras, e nunca passou nem perto de ser adotada para aquele sistema, aliás, hoje a empresa oferece este veículo como suporte orgânico das baterias ASTROS 2020, apesar de contar com características pertinentes aos requisitos do EB, mesmo se tratando de um produto para outro país. Os implementos podem ser conseguidos de qualquer empresa especializada neste tipo de sistemas, é só questão de escolher a que melhor se encaixa no que precisamos e colocar no caminhão que quiser. Com ou sem blindagem.

Vamos ser honestos. Nós não temos nenhuma explicação razoável para comprar, ou importar, um vetor militar que não possui suporte no país e nos torna completamente dependentes de soluções exógenas para a sua operação e manutenção. Mesmo tendo aqui no país empresas capazes de oferecer a mesma solução com nível de qualidade equiparável ou até melhor. E que atenderiam satisfatoriamente, para dizer o mínimo, o apoio dos Guarani.

Só para citar um exemplo, o EB recentemente comprou alguns caminhões da TATRA, e que servem nos btl eng blda. Hora, todos sabemos que a empresa checa não possui fábrica e nem rede de serviço no Brasil. Mas o que explica o EB ter comprado então os TATRA? A razão é simples. Tem uma fábrica da TATRA e todo uma rede de negócios sendo construída por aquela empresa no país, e que irá possibilitar no futuro a médio e longo prazo se estabelecer todo o apoio logístico dos caminhões da empresa por aqui mesmo. Alguém viu os norte americanos se mexendo para fazer igual? Eu não vi.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... erno.ghtml
Novo PAC somará R$ 1,68 trilhão em investimentos, diz governo; veja valores por área

Defesa: R$ 53 bilhões
Para os militares, a previsão é de R$ 27,8 bilhões entre 2023 e 2026 (durante o governo Lula) e mais R$ 25 bilhões depois disso.
Investimentos para equipar Exército, Marinha e Aeronáutica

A maior parte do montante será direcionado à Marinha, cerca de R$ 20,6 bilhões, para seis projetos; a Aeronáutica terá R$ 17,4 bilhões, com quatro projetos; o Exército, R$ 12,4 bilhões, também com quatro projetos. O Estado Maior terá dois projetos, em um total de R$ 2,4 bilhões.


Confira a lista completa de projetos:
Aeronave Aeromédica e Reabastecimento – Conversão de 2 aeronaves A330 (Aeronáutica);
Projeto F-39 – GRIPEN – Aquisição e produção de 34 caças (Aeronáutica);
Projeto KC-390 – Aquisição de 9 aeronaves cargueiro (Aeronáutica);
Projeto KC-X – Desenvolvimento versão reabastecedor (Aeronáutica);
Construção do Estaleiro e da Base Naval – Submarino Nuclear (Marinha);
Fragatas Tamandaré Emgepron – Construção de 4 Fragatas (Marinha);
Programa de Navios-Patrulha – Construção de 11 Navios (Marinha);
Programa Nuclear da Marinha – Combustível para submarino nuclear e outras aplicações (Marinha);
Submarino Nuclear – Construção de um submarino (Marinha);
Submarinos Convencionais – Construção de 3 submarinos diesel elétricos (Marinha);
Forças Blindadas – Desenvolvimento e aquisição de 714 Viaturas Blindadas Sobre Rodas e Sobre Lagartas (Exército);
Projeto Astros – Pesquisa, desenvolvimento e implantação de uma unidade de mísseis táticos de cruzeiro de longo alcance (Exército);
Projeto Aviação do Exército – Modernização de 6 helicópteros PANTERA e aquisição de 10 helicópteros de emprego Geral e 9 Veículos Aéreos Não Tripulados (Exército);
Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras – Sisfron – Implantação e integração dos meios destinados ao monitoramento e controle da faixa de fronteira terrestre (Exército);
Helicópteros de Médio Porte (HX-BR) – Aquisição de 5 helicópteros (Estado Maior);
Helicópteros Leves TH-X – Aquisição de 27 helicópteros P&D e equipamentos (Estado Maior);

.

Com novo PAC, Defesa investirá R$ 53 bilhões em tecnologias estratégicas que garantem a soberania nacional



Por Isabela Nóbrega

Brasília, 11/08/2023 - Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Durante o evento, que contou com a participação do Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, o Governo Federal detalhou a iniciativa, que prevê investimentos de R$ 53 bilhões no eixo Defesa, um dos nove contemplados no programa. Por meio da iniciativa, serão investidos, ao todo, R$ 1,7 trilhão em todos os estados.

Os recursos destinados à Defesa serão utilizados para equipar o país com tecnologias de ponta e aumentar a capacidade de defesa nacional, além de fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID), gerando mais empregos e renda. Atualmente, o setor representa cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos, diretos e indiretos. O eixo Defesa do PAC abrange projetos estratégicos para as Forças Armadas, como equipamentos navais, terrestres, aéreos e sistemas integradores.

Confira abaixo os programas estratégicos contemplados no eixo Defesa do novo PAC:

Exército:

Programa Estratégico Força Blindada - Obter viaturas blindadas sobre rodas e sobre lagartas, além dos seus subsistemas componentes, como os sistemas de armas e comunicações, contribuindo na transformação da Infantaria Motorizada em Mecanizada (Inf Mec), na modernização da Cavalaria Mecanizada (Cav Mec) e da Infantaria e Cavalaria Blindadas (Bld).

Programa Estratégico ASTROS - Contribuir para a organização da artilharia de mísseis e foguetes do Exército Brasileiro (EB), possibilitando o aparelhamento da Força Terrestre com um sistema de apoio de fogo estratégico de longo alcance e de elevada precisão, capaz de empregar foguetes guiados e mísseis táticos de cruzeiro a um alcance de 300 Km, o que contribuirá para o fortalecimento da capacidade dissuasória do Brasil.

Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) - Equipar o Exército com meios necessários para o monitoramento e o controle da faixa de fronteira terrestre brasileira, com o apoio de sensores, processadores e atuadores, entre outros meios tecnológicos.

Programa Aviação do Exército - Manter a aviação do Exército atualizada, face aos modernos meios e formas de combate existentes, contribuindo para a dissuasão extrarregional; para a ampliação da projeção do EB no cenário internacional; para o desenvolvimento sustentável e para a paz social.



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -r-53.html

abs.

arcanjo

Dúvida, os 34 gripe s e os 3 submarinos são compras novas?

marcusv escreveu: ↑Sex Ago 11, 2023 10:39 pm Dúvida, os 34 gripe s e os 3 submarinos são compras novas?

Os Gripens devem ser os 34 que restam ser entregues, a contar com a aquisição das 4 aeronaves que já haviam sido cogitadas e que fechariam 40 no total, pois até agora temos 6 aeronaves entregues, e mais uma que deve chegar ainda esse ano.

Já os subs eu não sei, mas deve ser a finalização do pagamento dos 4 já contratados.


Um abraço e t+

Eu posso estar errado, mas os Classe Riachuelos já haviam sido pagos, não? Os gastos, até então, era quanto a base de Itajaí e o SubNuc, além de gastos esporádicos na construção dos outros, como peças para repor por atrito de estoque, entre outros. Se bem que esse programa está repleto de desvio de verba, então não sei, pois foram gastos quase R$ 50 bilhões nele até agora.

Mas se forem novos, espero que a MB considere equipar os 3 com AIP.