FCarvalho escreveu:
knigh7 escreveu:
Ziba,no tocante a média altura a gente tem capacidade de fazer um sistema nacional. Não é a toa que a proposta da Dihel, para ter um posicionamento melhor que os competidores e vender o Iris-t SLM(e com possibilidade de ter sistema de radar de vigilância dela) uma proposta dela consta o SABER M60, o SABER M200 e o Centro de Controle de Artilharia AAe do EB.
Mas na minha opinião,nós deveríamos ter o A-Darter com booster e assim um sistema totalmente nacional. Nós já temos tecnologia para isso.
Antes disso temos que mudar alguns conceitos nas ffaa's quanto a questão doutrinária da AAe, como o pessoal tem insistido por aqui, no que compete, por exemplo, definir sistemas pela altura e não alcance.
Carvalho na verdade este problema não existe: antes da alteração para do ROC para encaixar o Pantsir (escolha prévia política, assim como ocorreu com o EC 725, com o Rafale, com o Mi35) o ROC dava grande atenção ao alcance horizontal: 30km. Míssil com alcance chegam aos 15km ou mais (16km)de altura. Mas há vários mísseis que atingem 15km de altura não chegam a 30km. E as FFAA quiseram esse alcance horizontal de 30km.
Indo para baixa altura, veja que o EB está tornando padrão a dotação das bias de mísseis dos GAAAes com RBS 70 com 5km de altitude (e a classificação para baixa altura é de até 3km) substituindo os Iglas.
Então veja que eles não se fiam apenas na altura.
FCarvalho escreveu:
Sem uma definição clara e objetiva quanto a organização, funcionalidade e especificidades da AAe dentro das 3 ffaa's, vai continuar sendo esse samba do crioulo doido que vemos aí.
Mas as FFAA têm. Carvalho, vc que costuma comprar revistas como eu, veja se vc tem as ediçõs 64 e 72 da RFA. Aqui tem a capa para facilitar:
http://www.forcaaerea.com.br/anterior.asp?EP=103
São 10 páginas, onde o coronel Julio César Caldas da Arma de Artilharia Antiaérea do EB detalha como é e as atribuições do sistema de defesa antiaérea brasileiro.
FCarvalho escreveu:
Não dá para pensar em AAe de média altura quando o EB pensa que misseis Manpads são armas de artilharia... ou pode?
Ué. Fica numa divisão da arma de artilharia, com escolas especializadas. Não vejo problema. Está vendo problema nisso?
FCarvalho escreveu:
Meio complicado isso. Já dei vários exemplos por aqui de como uma parceria com os sul-africanos poderia nos ser benéficas, inclusive em função das nossas capacidades atuais, no sentido de prover não um ou outro sistema, mas toda uma família de mísseis que cobrissem todos os aspectos da AAe.
Mas nós não fazemos aqui nem um simples manpad, vamos fazer míssil de média altura?
O Python V, Derby mísseis míssil ar-ar foram adaptados com um booster. E mais nada de diferente. Já o Iris-T SAM o que tem de diferente do ar-ar é uma propulsão mais potente (o cilindro traseiro tem mais diâmetro) e uma carenagem um pouco mais pontuda para vencer melhor a resistência do ar. E mais nada.
Já no sistema MicaVL, por ser um míssil projetado de médio alcance, não tem nenhuma diferença do ar-ar. A Rafael colocou um boster no Derby para prover um alcance horizontal de 50km.
Chaparral, NASSAMS são outros exemplos de sistemas de média altura e alcance que usam os mísseis ar-ar sidewinder e AIM 120 respectivamente. Sem nenhuma alteração.
FCarvalho escreveu:Não é melhor começar pelo básico, com aquilo que podemos e/ou temos a mão? O que nos custa fazer uma engenharia reversa no Igla? Os poloneses teriam até oferecido parceria para o desenvolvimento de novas versões do Gromm, que basicamente é um derivado do Igla.
Acrescentando ao que já escrevi acima, que é possivel, simples e algo comum fazer um míssil SAM de media altura a partir de um míssil ar-ar, nós havíamos conseguido fazer uma parceria para o desenvolvimento de um míssil ar-ar WVR com uma empresa grande expertise na área.
O EB tinha o projeto do MSA-1, que era um MANPAD e não foi pra frente. Talvez se tivesse encontrado um parceiro estrangeiro, como a FAB com o A-Dater, é possível que aquele projeto tivesse vingado.
Abraços